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terça-feira, 14 de setembro de 2021

Frota: facada foi armada e tem Carlos Bolsonaro por trás de tudo


Deputado diz que, após assistir ao documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que desmonta a farsa sobre a "facada de Juiz de Fora", do jornalista Joaquim de Carvalho, não tem dúvidas de que Carlos Bolsonaro “está por trás de tudo”


Alexandre Frota, Bolsonaro levando facada e Carlos Bolsonaro (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Eduardo Barreto/CMRJ | Reprodução)

 
247 - O deputado Alexandre Frota declarou em suas redes sociais nesta terça-feira (14) que, após assistir ao documentário documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que desmonta a farsa sobre a "facada de Juiz de Fora", do jornalista Joaquim de Carvalho, não tem dúvidas de que Carlos Bolsonaro “está por trás de tudo” .

"Sim, isso foi armado e tem o Carlos Bolsonaro por trás de tudo . Assistam ao documentário. Minha parte foi feita, mas não vou ficar ligando para deputado (a) pedindo assinatura. O caminho está aberto se quiserem caminhar vamos juntos”, disse Frota. 



 Frota se refere ao pedido de abertura de CPI que ele protocolou nesta segunda-feira, para investigar a ligação do clã com a facada. 

Carlos Bolsonaro, que é um dos investigados no inquérito sobre fake news conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, reagiu ao documentário. 

“Teremos inquéritos ou algo na linha que qualquer um tem visto?”, questionou em seu twitter, insinuando que o documentário do repórter investigativo Joaquim de Carvalho contenha fake news.


TV 247

Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil

O episódio em Juiz de Fora que decidiu a eleição em 2018 ainda tem muitas lacunas, mentiras e uma versão oficial que só interessa a Bolsonaro, não ao país. Carlos Bolsonaro precisa ser investigado. É o que o repórter investigativo Joaquim de Carvalho conta neste documentário.

Assista ao VÍDEO


Veja mais detalhes no Twitter


 

 

 

sábado, 11 de setembro de 2021

Marcelo Adnet zoa áudio de Bolsonaro para caminhoneiros


Primeiro presidente da História do Brasil que tem pronunciamento confundido com fake news por seus próprios apoiadores, Jair Bolsonaro virou uma piada pronta que Marcelo Adnet não deixou passar.


Foto: Instagram/Marcelo Adnet / Pipoca Moderna

Vale lembrar que, podendo usar as redes de TV e rádio para um pronunciamento oficial, Bolsonaro preferiu gravar um áudio de Whatsapp na noite de quarta (8/9) para pedir aos caminhoneiros que, após interditarem estradas do país em nome dele, encerrassem o movimento. Ironia suprema, o foragido conhecido como Zé Trovão duvidou da veracidade do pedido. Num vídeo curioso, ele pediu que o presidente ouvido no "zap" fizesse um pronunciamento oficial, sugerindo que o meio de comunicação favorito do grande líder é o aplicativo número um das fake news.

Divertindo-se com a situação, o humorista Marcelo Adnet, conhecido por suas imitações, publicou em suas redes sociais um áudio simulando a voz de Jair Bolsonaro, afirmando que o primeiro áudio era fake. O pedido real era para os caminhoneiros que estão bloqueando as estradas deixarem a "boleia" e começarem a "dançar Macarena".

"Gostaria até de pedir aí que encaminhe esse áudio aí a todos os caminhoneiros que estão aí com a gente nessa questão. O que eu tenho a dizer aí que o áudio que circulou ai é falso, tá ok? Esse sim que é o verdadeiro, e para vocês permanecerem aí, e começarem a dançar maracarena, agora, 3h15 da manhã, e não pararem mais. Quero ver ninguém na boleia! Todos pra fora dançando macarena até aquele outro lá pedir pra sair', disse Adnet, imitando voz e arrotos de Bolsonaro.

O áudio, claro, viralizou.

Ouça abaixo.



Fonte: Terra


 BRASIL TENHA ESPERANÇA

 Marcelo Adnet postou no Twitter um áudio de Bolsonaro e pede que os caminhoneiros “dancem macarena”.

Assista ao VÍDEO


terça-feira, 7 de setembro de 2021

Site bolsonarista usa foto de 2016 para ilustrar ruas 'lotadas' nos atos do 7 de setembro


O site bolsonarista Terça Livre usou em uma nota online publicada na manhã desta terça-feira uma foto de 2016, de um ato na avenida Paulista, em São Paulo, para mostrar que "milhares de brasileiros lotam Brasília para o 7 de setembro".



A constatação é do Sleeping Giants Brasil, que mostrou que a foto original foi feita em um ato contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em março de 2016.

LeiaDenunciado no caso das rachadinhas, Queiroz vai a ato a favor de Bolsonaro

"São pessoas de todos os lugares do Brasil" afirma o texto do Terça Livre, que disse ter enviado uma equipe para a Esplanada para acompanhar a movimentação.



Por:  Flávia Martin

Fonte: O GLOBO


ParsasDay Cast

O site bolsonarista Terça Livre usou em uma nota online publicada na manhã desta terça-feira uma foto de 2016, de um ato na avenida Paulista, em São Paulo, para mostrar que "milhares de brasileiros lotam Brasília para o 7 de setembro".

Assista ao VÍDEO


segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Robôs de Bolsonaro aumentam ações no Twitter antes do 7 de setembro


Bots são usados para disseminar notícias e fake news nas redes sociais



Os “Robôs de Bolsonaro” voltam ao centro das atenções na véspera dos atos antidemocráticos de 7 de setembro a favor do presidente. As manifestações em defesa de Jair Bolsonaro foram impulsionadas por perfis com alta chance de serem “bots”.

Para afirmar a possibilidade dos bots estarem auxiliando Bolsonaro, dois relatórios produzidos pelo Pegabot, projeto desenvolvido pelo ITS Rio (Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio), indicam o uso contínuo dessa ferramenta para impulsionar os protestos antidemocráticos, o que vai contra as regras do Twitter.

Há também informações que revelam o número de bots publicando hashtags em apoio às manifestações com crescimento exponencial de 14% conforme a data dos protestos se aproximava.

Perfis automatizados defenderam as manifestações do dia 7 publicando 81 mil posts sobre esse tema, o que representa 23% de todo o conteúdo analisado pelo Pegabot nesse período. Isso dá cerca de um a cada quatro tweets. Foi identificado também que, em 78,3% dos casos, o tuíte era um compartilhamento, conhecido como RT no Twitter, feito por outra pessoa ou bot.

Os bots estão compartilhando tanto notícias quanto fake news, instigando os bolsonaristas a darem RT sem distinção do que é realidade e do que falso.

“A existência de contas automatizadas não significa que não exista um movimento orgânico de apoio a essa hashtag. Mas as contas automatizadas, pelo movimento coordenado de postar repetidamente milhares de mensagens, fazem com que a rede seja mergulhada nesse tema, incentivando o movimento orgânico”, explica Thayane Guimarães, pesquisadora em Democracia e Tecnologia do ITS Rio.

“Os bots dão a fagulha e mantêm a energia para a roda girar.”

Assuntos mais comentados no Twiter na véspera do atos de 7 de setembro

Estão entre os assuntos mais comentados no Twitter cinco temas em prol do bolsonarismo neste momento:

Em quarto lugar está #quemmandoumatarbolsonaro com número total de tweets oculto

Em nono está #CarecaFDP em referência ao ministro do STF, Alexandre de Moraes com mais de 21 mil tweets

Em 10° está #Dia07vaiserGIGANTESCO, em convocação aos atos antidemocráticos, com mais de 38 mil tweets

Em 15° está Alexandre de Moraes com mais de 60 mil tweets, sendo os mais recentes com críticas e xingamentos ao ministro

24° está Gestapo, comparando o STF a polícia secreta do nazismo

Metodologia de estudo

Os relatórios do Pegabot analisaram mais de 508 mil posts publicados no Twitter que mencionaram ao menos uma das seguintes hashtags:

#Dia07VaiSerGigante

#Dia7VaiSerGigante

#Dia07VaiSerMaior

#Dia7VaiSerMaior

Foram verificados 29 mil perfis no primeiro levantamento e 48,5 mil, no segundo. 

Essas informações servem como base para que o Pegabot classifique as contas usando quatro critérios:

 Temporal, usuário, rede e sentimento. Tais elementos indicam a probabilidade de comportamento automatizado de uma conta, dentro de uma pontuação de 0 a 100.

Em nota, o Twitter fez um pronunciamento sobre o tema: “não teve acesso ao levantamento e tampouco teve tempo de investigar o assunto de forma apropriada”, e, portanto, não iria comentar. “Ainda assim, nosso time está analisando as conversas em torno das hashtags e, caso encontremos alguma conta em violação às regras, tomaremos as medidas cabíveis”.

Fonte: Revista Fórum


No Twitter


 

 

sábado, 28 de agosto de 2021

Apoiadores de Bolsonaro viralizam na web após subir tag no Twitter com nome dele errado


Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) viralizaram ao errar o nome do chefe do executivo em uma tag levantada no Twitter nesta sexta-feira (27). A #TôContigoBoldonado tornou-se meme e alvo de críticas de internautas, que citam robôs, fakenews e disparo de correntes virtuais em grupos.



O erro no nome de Jair foi ironizado por muitos internautas. “Os eleitores do Bolsonaro são tão idiotas que nem conferem uma tag”, escreveu um usuário do Twitter. Uma segunda pessoa aproveitou a ocasião para cutucar o segundo filho do presidente, Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro. “O Carluxo programou o boot errado?”, questionou.

As críticas sobre o possível uso de robôs são baseadas na hipótese de que o governo Bolsonaro utilizaria esse mecanismo para disparo de notícias falsas contra opositores e de valorização da atual gestão.

Confira algumas reações:


 

 

 

Fonte: ISTOÉ


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Emissoras interrompem transmissão de discurso de Trump sobre “fraude eleitoral”



Canais de TV aberta dos EUA cortaram o sinal e desmentiram o presidente; assista

O discurso de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição pelo Partido Republicano, feito durante coletiva de imprensa realizada na noite desta quinta-feira (5) foi tirado do ar por canais de televisão aberta dos EUA antes de ser encerrado. Nessa fala, o candidato propagou teses falsas de que houve fraude nas eleições daquele país e proclamou sua suposta vitória.

“Tivemos que interromper o presidente porque ele fez uma série de falsas acusações que davam a entender que houve uma fraude nas eleições e não há nenhuma evidência disso”, disse Lester Holt, âncora do NBC Nightly News logo após a emissora cortar a fala do presidente.

A CBS e a ABC também cortaram a transmissão e desmentiram informações apresentadas pelo presidente logo após o discurso. “Simplesmente não há nenhuma evidência apresentada em qualquer um desses estados de que haja votos ilegais”, afirmou o jornalista Jonathan Karl, correspondente da ABC na Casa Branca.

Durante o discurso, o mandatário voltou a autoproclamar sua suposta vitória eleitoral e disse que os democratas estariam tentando roubar sua vitória. “Na contagem dos votos legais, a minha vitória é clara. Nos votos ilegais, eles podem tentar roubar a eleição”, declarou”.


 

 

 

Fonte: Revista Fórum 


HUMOR


terça-feira, 20 de outubro de 2020

Bolsonaro é chamado de “charlatão” após anunciar vermífugo contra covid-19 com gráfico fake



Nesta segunda (19), o governo Bolsonaro anunciou um novo vermífugo contra a Covid-19, a nitazoxanida.

Dizendo que o remédio é remédio “comprovado cientificamente”, e “eficaz” na “redução da carga viral na fase precoce da doença”, o governo usou um gráfico fake, retirado do shutterstock, um banco de imagens.

Após o fiasco, o presidente é chamado de “charlatão” por internautas.

A hashtag #BolsonaroCharlatao é um dos assuntos mais comentados do Twitter.

Confira: 

 

 

 

 

 

 Fonte: DCM

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Trump deixou de pagar imposto de renda por dez anos, diz NYT

Revelações acirram preparação para debate com Biden; republicano chamou acusações de ‘fake news’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi acusado no domingo 27 pelo jornal New York Times de pagar apenas 750 dólares em impostos federais em 2016, ano em que ganhou as eleições presidenciais, uma informação que aumenta a polêmica sobre suas declarações fiscais antes do primeiro debate contra o democrata Joe Biden, na terça-feira.


 Leia também:



A investigação do NYT publicada no domingo inclui dados de mais de 20 anos de declarações fiscais do presidente.

“Ele não pagou qualquer imposto sobre a renda em dez dos quinze anos anteriores, em grande parte porque declarou mais perdas do que receitas”, escreveu o jornal americano.

Trump classificou as informações divulgadas pelo NYT de “fake news, totalmente inventadas”.

“Paguei muito, e também paguei muitos impostos de renda a nível estadual, o estado de Nova York cobra muitos impostos”, declarou em uma entrevista coletiva na Casa Branca.

As declarações de imposto de renda do ex-magnata imobiliário estão no centro de uma batalha jurídica, já que Trump sempre se negou a publicá-las, indo contra a tradição criada por seus antecessores na presidência dos Estados Unidos.

“O New York Times obteve informações fiscais dos últimos 20 anos do senhor Trump e das centenas de empresas que compõe seu grupo, incluindo informações detalhadas sobre seus primeiros dois anos no cargo. Isto não inclui suas declarações de imposto de renda pessoais de 2018 e 2019”, explicou o jornal, que promete novas revelações nos próximos dias.

Ao contrário de todos os antecessores na presidência desde a década de 1970, Trump, cujo conglomerado familiar não tem ações na Bolsa e que fez da fortuna um argumento de campanha, se nega a publicar as declarações de imposto de renda, travando há anos uma batalha judicial para que estas não sejam divulgadas.

Esta falta de transparência dá margem para especulações sobre o verdadeiro volume de sua riqueza e possíveis conflitos de interesses.

Algumas horas antes da revelação do NYT, Trump voltou a criticar a agilidade mental de seu adversário democrata na disputa pela Casa Branca, Joe Biden, exigindo que o ex-vice-presidente de Barack Obama faça um teste de drogas antes ou depois do primeiro debate entre ambos na terça-feira.

“Pedirei insistentemente um teste de drogas para Joe ‘o Dorminhoco’ antes ou depois do debate de terça-feira à noite”, escreveu o presidente no Twitter. “Naturalmente aceitarei fazer um também”.

O debate de terça-feira em Cleveland – o primeiro de três de 90 minutos de duração – representa a primeira vez que eleitores terão a chance de ver os candidatos se enfrentando diretamente, a pouco mais de um mês das eleições de 3 de novembro, que prometem ser tensas e acirradas.

Biden chegará ao debate com uma ligeira vantagem nas pesquisas, mas com uma famosa propensão a cometer gafes e uma falta de agilidade nas palavras que o fez reconhecer no sábado que o embate com Trump será “difícil”.

No centro do choque televisionado estará a gestão da crise da covid-19, responsável por mais de 204.000 mortos nos Estados Unidos e pela alta do desemprego no país, que atingiu duramente as minorias afro-americana e latina.

O político democrata, que devido à pandemia realiza uma campanha discreta, com poucos eventos e exposição, estará sob forte pressão.

Este primeiro debate será moderado pelo jornalista Chris Wallace, da emissora conservadora Fox News.

Trump não para de criticar seu adversário de 77 anos, afirmando que Biden sofre de algum tipo de deterioração cognitiva por conta da idade.

“Suas atuações nos debates foram DESIGUAIS a níveis recordes, para dizê-lo suavemente. Somente as drogas poderiam causar esta discrepância???”, escreveu nas redes sociais o presidente, sem dar qualquer tipo de prova ou exemplo.

Trump também afirma que Biden, um político de longa trajetória na ala moderada do Partido Democrata, é uma “marionete” da esquerda radical.

Fonte: Carta Capital


Band Jornalismo

Trump não pagou imposto de renda por 10 anos, afirma "The New York Times".

Assista ao Vídeo



No Twitter:


 

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Após discurso de Bolsonaro na ONU, termo “Mil Dólares” vira meme nas redes

Cada família teria de ter recebido em média R$ 5.420 do governo para se ter o valor que Bolsonaro afirmou ter concedido

Logo após o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) afirmar no discurso que fez na abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (22), que “concedeu auxílio emergencial em parcelas que somam aproximadamente 1.000 dólares para 65 milhões de pessoas”, o termo “mil dólares” virou meme e passou a ser repetido nas redes.

blog do Rovai lembra em artigo desta terça-feira que “o valor de hoje do dólar é de R$ 5,42. Ou seja, cada família teria de ter recebido em média R$ 5.420 do governo para se ter o valor que Bolsonaro afirmou ter concedido. De maneira marota, o presidente do Brasil não disse se esse valor era mensal ou total. Mesmo sendo um valor total do auxílio, até o momento foram pagas 4 parcelas de 600 ou 1.200. Mesmo que todos os beneficiários tivessem recebido os R$ 1.200 (e só aproximadamente 20% receberam isso) o valor total seria de R$ 4.800. A verdade é que a média total dos pagamentos não chega sequer a 500 dólares”.

Além das piadas com o discurso de Bolsonaro, internautas subiram também a hashtag #Mentiroso, com referência ao discurso.

Veja abaixo algumas reações aos mil dólares de Bolsonaro:


 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Fórum 


quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Ex-funcionária cita Brasil em denuncia de omissão do Facebook sobre perfis falsos em eleições


 Uma cientista de dados fez uma série de acusações contra o Facebook, onde trabalhava, apontando que a empresa de Mark Zuckerberg ignorou ou demorou a agir diante de evidências de que processos eleitorais em vários países estavam sendo influenciados por perfis falsos.

Em um relatório que teve trechos divulgados pelo site Buzzfeed News, Sophie Zhang cita vários exemplos de como contas falsas, robôs e campanhas coordenadas foram utilizados na maior rede social do mundo para interferir em resultados políticos.

“Nos três anos que passei no Facebook, descobri várias tentativas flagrantes de governos estrangeiros de abusar de nossa plataforma em grande escala para enganar seus próprios cidadãos”, afirma a ex-funcionária.

O Brasil está entre os mencionados no documento. Segundo Zhang, ela e seus colegas removeram 10,5 milhões de reações falsas e perfis de seguidores de políticos de destaque no Brasil e nos Estados Unidos nas eleições de 2018.

Naquele ano, os americanos escolheram congressistas, e o Brasil elegeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A cientista afirma que as operações de influência e manipulação na rede envolveram “políticos importantes de todas as convicções no Brasil”.

Embora o Facebook tenha criado uma “sala de guerra” com o objetivo declarado de identificar essas operações nas eleições de 2018, Zhang diz que nem todos os detalhes chegaram ao conhecimento público.

Fonte: DCMFolha de S.Paulo.

 

TV 247

(10.7.20) - Perfis bolsonaristas banidos pelo Facebook atuavam desde 2018


segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Após mentir sobre covid, Zambelli diz que caso pegue a doença irá se tratar com cloroquina




Após mentir que teve Covid-19 e foi curada usando cloroquina, Carla Zambelli comentou o ocorrido em uma post nas redes sociais neste domingo (30).

‘Mas é óbvio que eu apaguei o post na qual digo q fui curada da COVID! Mas fiquem tranquilos, jornalistas de fofoca, se e qdo eu pegar COVID, me tratarei NOVAMENTE de forma PRECOCE e com Cloroquina. E em sobrevivendo (sei q muitos torcem contra), postarei novamente a mesma foto!’, escreveu Zambelli.

A deputada alega que tratou-se de “falso positivo”. 


Fonte: DCM 


 Henry Bugalho

Carla Zambelli mentiu sobre ter contraído coronavírus? Entenda!


domingo, 23 de agosto de 2020

Brasil soma 3,58 milhões de casos e 114,25 mil mortes por COVID-19



O número de mortes por COVID-19 registrou um aumento de 892 óbitos nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pelo novo coronavírus no Brasil subiu para 114.250.

Segundo o boletim diário do Ministério da Saúde, dos 3.582.362 casos já confirmados – número que inclui 50.032 casos registrados entre sexta-feira (21) e sábado (22) – 2.709.638 se recuperaram.

  • De acordo com o ministério, a taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) está em 3,2%, e a de mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) em 54,4. Já a incidência dos casos de COVID-19 por 100 mil habitantes está em 1.704,7.

Os estados que registraram mais mortes são: São Paulo (28.392), Rio de Janeiro (15.267), Ceará (8.268), Pernambuco (7.364) e Pará (6.047). Já Tocantis lidera entre as unidades da federação com menos óbitos, com 573 mortes. Em seguida vem Roraima (579), Acre (598), Amapá (630) e Mato Grosso do Sul (722).

São Paulo também lidera entre os estados com mais casos confirmados de COVID-19, com 749.244. Depois vem Bahia (234.204), Rio de Janeiro (210.464), Ceará (204.587) e Pará (188.644). Já os estados com menor número de casos são: Acre (23.665), Mato Grosso do Sul (41.888), Tocantins (42.839), Amapá (41.031) e Roraima (41.527).

Fonte: Sputnik Brasil



O número de mortes causadas pela covid-19 está sendo questionados através de notícias falsas na internet. Posts circulam afirmando que óbitos decorrentes de pneumonia e insuficiência respiratória estariam sendo registrados como coronavírus. Outro, destaca que governadores baixaram decretos solicitando que todas as mortes fossem atribuídas a covid-19. Uma pesquisa publicada nos Estados Unidos colocou o Brasil como um dos seis países com mais casos de fakenews.



No Twitter

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Carla Zambelli manda recado para ela mesma: “força e muita força! Você é nossa representante”



A deputada, que está com Covid-19, se esqueceu de trocar o perfil e mandou recado de solidariedade para ela mesma


A deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) se esqueceu de sair de sua conta e mandou recado solidário para ela mesma, nesta sexta-feira (21), pelo Twitter.

Zambelli, que está com a Covid-19, escreveu para Zambelli: ‘Força e muita força! Você é nossa representante’.




No Twitter



 Social Democracia Brasileira

BAIXARIA TOTAL! "Bolsonarou me perguntou se você era prostituta" Joice Hasselmann VS Carla Zambelli


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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Steve Bannon, guru da extrema-direita e do bolsonarismo, é preso nos Estados Unidos


Steave Bannon, Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | PR)

Ideólogo da extrema-direita, Steve Bannon foi preso sob a acusação de fraudes eleitorais. Bannon se tornou um dos personagens de maior influência sobre o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro no Brasil


247 - Steve Bannon, o principal guru da extrema-direita no mundo e também do clã Bolsonaro, foi preso na manhã desta sexta-feira, após uma investigação sobre fraudes em arrecadação de recursos eleitorais, segundo anunciou o Departamento de Justiça.

A campanha, "Nós Construímos o Muro", teria arrecadado mais de US$ 25 milhões ao todo e depois desviado recursos. "Como alegado, os réus fraudaram centenas de milhares de doadores", disse a procuradora dos Estados Unidos Audrey Strauss.

Bannon se tornou um dos personagens de maior influência sobre o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro no Brasil.



 Boletim 247: Bannon preso!



Glenn fala sobre Steve Bannon e sua relação com Bolsonaro: 18 de set. de 2019

Jornalista Juan Manuel Dominguez entrevista o jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept. Confira o trecho em que ele fala sobre Steve Bannon



https://henrique-brito-universe.tumblr.com/post/626970456630738944

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domingo, 16 de agosto de 2020

Recebeu ou leu alguma mentira, boato ou fake news sobre o PT ? Envie sua denúncia!




DENUNCIE #VERDADENAREDE

A Verdade na Rede é uma iniciativa de combate à desinformação voltada para a denúncia, monitoramento e desconstrução de mentiras, ou fake news, que envolvem o Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente Lula.




O que andam falando por aí sobre determinado assunto? Em que estados uma mentira pode estar circulando com mais força? Desde quando? E com que intensidade? O Google Trends, site gratuito, apresenta as últimas tendências de pesquisa no Google e pode ajudar você a caçar fake news.




Recebeu alguma foto suspeita, que parece ter sido tirada de contexto ou manipulada? O Google tem um recurso que pode ajudar você a desmentir fake news. O Google Images permite que você faça uma espécie de pesquisa reversa: em vez de digitar algo para encontrar imagens, você pode jogar uma imagem e encontrar páginas em que ela ou imagens semelhantes apareçam.

Siga a gente nas redes (@verdadenarede) e acompanhe a Verdade na Rede para mais dicas sobre como checar informações! Verdade Na Rede



No Twitter






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    sábado, 15 de agosto de 2020

    BOLSONARO ENTREGA R$ 7,5 MILHÕES PARA GOOGLE DISTRIBUIR – INCLUSIVE A SITES DE FAKE NEWS



    Ajustes do sistema de anúncios online permitem irrigar sites bolsonaristas sem despertar a atenção dos órgãos de controle.


    O GOVERNO Jair Bolsonaro entregou mais de R$ 11 milhões ao Google, entre maio de 2019 e julho de 2020, para que o gigante da internet distribua anúncios do governo de extrema direita pela internet. Parte considerável desse dinheiro – até 68%, segundo o próprio Google – vai parar no bolso dos editores dos sites que os veiculam pelo sistema AdSense.

    Esse tipo de anúncio é um dos principais meios de financiamento de sites de fake news de extrema direita que proliferaram e ganharam musculatura na internet após a eleição de Bolsonaro. A CPMI das fake news já identificou dois milhões de anúncios publicitários do governo que foram parar em site de “conteúdo inadequado” por meio do AdSense. Dezenas de sites de fake news foram beneficiados com esse dinheiro.

    Mesmo antes de chegar a essa conclusão, a comissão já havia convidado, em 2019, executivos do Google a prestar esclarecimentos – o que ainda não ocorreu, porque os trabalhos estão parados por causa da pandemia de coronavírus.

    Agora, fica claro que o bolsonarismo foi ainda mais generoso. Numa conta simplista, o Planalto colocou R$ 7,5 milhões (já excluída do montante a fatia abocanhada pelo próprio Google) à disposição de todo tipo de site, inclusive propagadores de mentiras como o Jornal da Cidade Online e o Conexão Política, primeiros alvos do movimento Sleeping Giants Brasil.

    Os dados foram compilados pelo Intercept a partir de um pacote de contratos, termos aditivos e relatórios de despesas com publicidade oficial enviado pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, em resposta a requerimento feito pelo deputado federal David Miranda, do Psol fluminense.

    Com os mais de R$ 11 milhões que recebeu, o Google só fica atrás de dois outros veículos de comunicação, a Record e o SBT, aliados de primeira hora do bolsonarismo, e de uma empresa que fornece mídia out of home, jargão do mercado publicitário para todo tipo de anúncio em ambiente externo, de painéis eletrônicos em grandes avenidas a anúncios em pontos de ônibus.

    A rede de televisão da Igreja Universal do Reino de Deus embolsou mais de R$ 17,3 milhões para propagandear o governo Bolsonaro. O canal de Sílvio Santos, segundo colocado, outros R$ 15,4 milhões. Em seguida, está uma fornecedora de mídia outdoor a quem o bolsonarismo entregou quase R$ 11,2 milhões, R$ 70 mil a mais do que recebeu o Google.

    Fabio Wajngarten, responsável pela comunicação do governo Bolsonaro: ele prometeu ajudar sites de fakes news a manterem anúncios e está na mira do Ministério Público Federal. Foto: Anderson Riedel/PR


    Driblando a lei

    Em maio, o Sleeping Giants Brasil alertou que o Banco do Brasil era um dos anunciantes que usava o Google AdSense para patrocinar sites de fake news. “É realmente triste assistir o aparelho governamental interferir e fazer uso do dinheiro do povo para empregá-lo em discursos odiosos e na disseminação de notícia falsas”, disse à revista Veja o criador do movimento, que prefere permanecer anônimo por temer represálias.

    O relatório de despesas de publicidade oficial permite ver quanto dinheiro o bolsonarismo colocou à disposição dos sites de fake news. Os R$ 11 milhões pagos ao Google representam 6,5% do total gasto no período coberto pelo relatório – R$ 168,5 milhões, pulverizados entre mais de 1.600 fornecedores de todo tipo, de grandes emissoras de televisão e redes sociais a jornais e emissoras de rádio dos rincões do país.

    Mas o Google alega sigilo comercial para não revelar os destinatários finais do dinheiro. Num leilão, a empresa distribui os anúncios com base no público que acessa os sites. A remuneração é por cliques: se o usuário clicar no anúncio, o Google e o site dividem a grana. A audiência é uma das variáveis que torna sites mais lucrativos, assim como a afinidade do público com os anúncios.

    O Google não revela quais são os anunciantes de sites específicos. Mas nós já mostramos que, desde 2016, a extrema direita criou uma rede de sites lucrativa para receber esse dinheiro, e recebeu inclusive treinamento do próprio Google para bombar a audiência e lucrar mais com anúncios.



    É uma corrida, portanto: quem atrair mais gente ganha mais dinheiro. E, para atrair a audiência da extrema direita, vale mentir e inventar – e falar bem de Bolsonaro, claro. Afinal, é bastante provável que um fã do presidente que chegou a um site de fake news atrás de matérias que confirmem sua fé no presidente clique num anúncio que fala bem de seu governo. É uma relação em que todos saem ganhando – a não ser os fatos e a democracia.

    Concentrando parte considerável de sua verba publicitária nesse sistema, o governo escapa das críticas (e possíveis processos por improbidade) de que seria alvo se escolhesse entregar diretamente dinheiro público a sites que defendem o presidente, a cura da covid-19 pela cloroquina (descartada pela ciência), culpam adversários de Bolsonaro pelas mortes causadas pelo coronavírus ou simplesmente negam que ele seja a causa.

    Em português claro, Bolsonaro encontrou no sistema de anúncios do Google uma maneira de entregar dinheiro público a seu exército de difusores de mentiras e teorias da conspiração sem ser alvo dos órgãos que controlam os gastos do governo. Já admitiu isso publicamente e passou recibo quando sua tropa de choque esperneou em reação ao surgimento do Sleeping Giants Brasil.

    O movimento, que conseguiu retirar os anúncios do Google de dois dos principais sites de fake news, foi alvo de ataques do secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten, e dos filhos 02 e 03 do presidente, Carlos e Eduardo Bolsonaro.

    Wajngarten falou, inclusive, que iria “contornar a situação”. Em seguida, o Banco do Brasil, um dos grandes anunciantes do governo, retomou a veiculação de propaganda via Google AdSense em um dos sites de fake news – até ser proibido de fazê-lo por decisão do Tribunal de Contas da União.

    Para se defender, o governo tenta jogar a culpa no Google. “Não há, nem é possível, qualquer direcionamento para sites ou blogs impróprios porque a Secom não compra, não investe. Não existe nem blacklist nem whitelist”, tentou se esquivar o secretário de Publicidade de Bolsonaro, Glen Valente, numa entrevista à imprensa concedida em junho.

    Só que não é assim. O sistema de anúncios do Google permite que o cliente (no caso, o próprio governo, representado pelas agências de publicidade que contrata) direcione seus anúncios a partir de um cardápio de 180 filtros disponíveis diretamente no sistema. Por eles, o anunciante pode escolher o perfil do público (incluir ou não crianças, aparecer ou não em sites que veiculam conteúdos violentos), segundo uma fonte que conhece profundamente o sistema e que conversou com o Intercept sob sigilo.

    Além dessas opções, ainda há inúmeras possibilidades de ajustes finos, a partir do que se chama, no jargão do mercado, de listas de positivação e de exclusão – em que se pode incluir de endereços de sites a palavras-chave. Por exemplo: é possível pedir ao sistema para não exibir os anúncios em sites em que apareça a expressão “direito ao aborto” e privilegiar os que falam em “proteção à família tradicional” e “defesa da vida”. “Isso sinaliza ao algoritmo que estou disposto a pagar mais para veicular meu anúncio nesse tipo de site”, disse a fonte.

    Em português claro, quem sabe usar esses ajustes pode multiplicar as chances de um anúncio do governo Bolsonaro ser exibido num site de fake news e eliminar as de que ele vá parar no de um jornal que critica o presidente de extrema direita. Tudo isso, claro, deixa rastros, ou logs, nome de registros de históricos de alterações feitas em sistemas de tecnologia da informação. O próprio Google confirma a existência dessas opções.

    “Nossas plataformas oferecem aos anunciantes e agências controles robustos que permitem o bloqueio de categorias, palavras-chave e sites específicos, além de gerarem relatórios em tempo real sobre onde os anúncios foram exibidos. Isso é importante, pois entendemos que os anunciantes podem não desejar seus anúncios atrelados a determinados conteúdos, mesmo quando estes não violam nossas políticas”, disse, em nota enviada como resposta a perguntas sobre os destinatários finais da verba de publicidade e o controle exercido pelos anunciantes.

    Esses logs podem ser pedidos ao comprador dos anúncios – o governo – pela CPMI e pelos órgãos de controle – o Tribunal de Contas da União ou o Ministério Público Federal, por exemplo.

    O MPF já está na história. Em maio, foi aberto inquérito para investigar Fabio Wajngarten pela suspeita de direcionar verba do governo a sites de fake news que apoiam o governo Bolsonaro. Os procuradores veem “impacto na liberdade de expressão e de imprensa de uma forma geral, pela potencialidade de inibição de reportagens investigativas e críticas sobre a atual administração, o que significa censura, ainda que por outros métodos”.


    Correção: 14 de agosto, 11h20

    Uma versão anterior desse texto afirmava que executivos do Google haviam sido convidados a prestar esclarecimentos para a CPMI das fake news após a descoberta de que R$ 2 milhões de propaganda oficial foram parar em sites de “conteúdo inadequado”. Na verdade, o convite já havia sido feito antes disso. O texto foi corrigido. 






    Programa Fantástico faz um raio X de como funciona a Rede Fake News de Jair Bolsonaro.



    segunda-feira, 3 de agosto de 2020

    Fake News: Postagem mostra imagens de outras estradas para mentir que Exército arrumou a Transamazônica


    Lalo de Almeida/Folhapress

    É falsa uma publicação que circula no Facebook afirmando que a rodovia Transamazônica (BR-230) está em boas condições de tráfego, após 40 anos, graças a obras do Exército. O post, publicado pelo perfil Brasil Unido e verificado pelo Comprova, diz que “segundo os governos anteriores, era impossível arrumar a rodovia TransAmazônica”, e é acompanhado por um vídeo, no qual constam imagens de estradas em situação precária, seguidas de gravações do Exército trabalhando em obras rodoviárias e, por último, de pistas em bom estado.

    Em primeiro lugar, parte dos trechos das gravações utilizadas no vídeo verificado não é da BR-230, de acordo com um dos autores das imagens e o Exército. Além disso, o próprio Exército disse não ter concluído nenhuma obra na Transamazônica durante o governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

    Procurado, o autor da postagem no perfil Brasil Unido, Fernando da Silva Ferreira, disse que apenas compartilhou o vídeo. “Não fui ao local averiguar se é correto ou não, mas vi muita gente comentando que realmente fizeram obra lá e que melhorou bastante.”

    Além de afirmar erroneamente que o atual governo estaria, com a participação do Exército, concluindo obras na Transamazônica, a postagem mente ao dizer que governos anteriores não trabalharam por melhorias na via –que tem, no total, 4.260 quilômetros. Questionado sobre obras na BR-230 em gestões passadas, o Exército enviou, por e-mail, uma lista com os feitos para o Comprova. Em 1955, por exemplo, a instituição implantou um trecho de 24 quilômetros na rodovia na Paraíba. Durante o governo militar e nos governos Lula e Dilma (PT), também realizou obras de pavimentação e implantação em diversos trechos da rodovia. Segundo o Exército informou, atualmente, ele está executando obras de adequação da BR-230 em um trecho de 8 quilômetros na região da cidade de Cabedelo, na Paraíba.

    Além de obras realizadas pelo Exército no passado, é importante ressaltar que a Transamazônica teve trechos implantados ou pavimentados por empresas particulares, que atuaram por meio de licitações de governos anteriores. Uma reportagem do G1, de 2009, por exemplo, mostra que o então presidente Lula discursou durante a inauguração de obras de duplicação da BR-230, em Campina Grande, na Paraíba.

    Sobre o vídeo, o Exército afirmou que “verifica-se que se trata de uma edição em que foram inseridos trechos de diversos vídeos, configurando uma montagem não profissional” e que “a qualidade afeta a identificação de símbolos que aparecem no vídeo, mas existem trechos em que é possível verificar o símbolo do Exército”. Algumas das gravações identificadas pelo órgão foram feitas na BR-163, no trecho entre Novo Progresso e Igarapé do Lauro, no Pará. O Exército informou ainda: “Além de não se tratar da Transamazônica, o período provável das filmagens deve ser de agosto de 2017 a dezembro de 2019” – ou seja, começando no governo de Michel Temer (MDB).


    A RODOVIA EM SITUAÇÃO PRECÁRIA

    Algumas das imagens que mostram estradas em condições difíceis de tráfego no vídeo verificado trazem as marcas d’água dos canais do YouTube de Lebrão e do Narrador Champz.

    Segundo o caminhoneiro Marcio de Almeida, dono do perfil Lebrão 001 G.N.A no YouTube, as gravações que contêm a sua inscrição no vídeo verificado “são de 2018, começo de 2019 ou mais antigas”. Ele disse ser o autor de todas as filmagens que posta e que algumas passagens também “não são nem da Transamazônica“.

    Já o responsável pelo canal Narrador Champz, Diego da Silva, afirmou que os vídeos com a sua marca d’água são mesmo da Transamazônica, e foram feitos em 2014 e 2015 –as filmagens originais já foram deletadas de seu canal. Silva ressaltou que os vídeos não são de sua autoria, mas que ele recebe de outras pessoas e monta os compilados que publica no YouTube.


    VERIFICAÇÃO

    Atualmente em sua terceira fase, o Projeto Comprova verifica conteúdos que dizem respeito a políticas públicas do governo federal e à pandemia da Covid-19. As verificações são feitas em conteúdos que viralizam de forma significativa, caso do vídeo investigado aqui. A postagem falsa teve 75 mil interações no Facebook, além de 8,8 mil comentários, e o vídeo foi visualizado mais de 1,6 milhão de vezes até o dia 31 de julho.

    Falso, para o Comprova, é todo conteúdo inventado ou que tenha sofrido edições para mudar o seu significado original e divulgado de modo deliberado para espalhar uma mentira.

    O Comprova fez esta verificação baseado em dados oficiais disponíveis até o dia 31 de julho de 2020.




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