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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Governo Bolsonaro usa dados de gestão do PT de redução do desmatamento para se defender de críticas da França

Desmatamento na Amazônia (Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT)

Nota ainda insinua que, sem acordo UE-Mercosul, problema ambiental na Amazônia pode piorar; para deputado, atitude mostra que narrativa contada internamente ignora “os fatos e a verdade”

Para se defender de uma acusação da França, o governo Bolsonaro precisou usar dados da redução do desmatamento na Amazônia obtida nas administrações do PT, de 2004 a 2012. O argumento foi utilizado em nota conjunta dos ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e das Relações Exteriores.

No documento, os ministérios escrevem: “De 2004 a 2012, o desmatamento da região chamada de Amazônia Legal caiu 83%, enquanto que a produção agrícola subiu 61%”. O intervalo de tempo compreende parte dos governos Lula (2004-2010) e Dilma (2011-2012).

“Nesse mesmo período, o rebanho bovino cresceu em mais de 8 milhões de cabeças, chegando a 212 milhões em 2012”, segue o governo brasileiro.

“Só revela a manipulação de um governo que constrói uma narrativa para seu público ignorando a ciência, os fatos e a verdade”, disse o deputado federal Paulo Pimenta (PT-MG). “Por isso não pode reconhecer aqui o que usam como argumento no exterior”, completou.

Acordo Mercosul-UE

O documento buscava responder a relatório do governo francês divulgado na semana passada. Este mostrava que a implementação do acordo Mercosul-UE poderia provocar aumento de desmatamento, para que fossem elevadas as produções agropecuárias no país.

Os dados de desmatamento sob a gestão Bolsonaro foram totalmente omitidos do documento. Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que, entre 1º de agosto de 2018 e 31 de julho de 2019, a Amazônia teve o maior desmatamento para um período de dez anos na região. O registro foi de derrubada de 9.762 km² de vegetação nativa, alta de 29,5% sobre igual período de 2017 a 2018.

Por outro lado, o governo do militar reformado insinuou que, sem o acordo com a União Europeia, os problemas ambientais na Amazônia podem piorar. Com essa espécie de chantagem, os ministérios encerram a nota. Ali, escrevem que, se o acordo não entrar em vigor, seria “claro desincentivo aos esforços do país para fortalecer ainda mais sua legislação ambiental”. Prosseguem, enfatizando que a não aprovação do acordo traria consequências negativas do ponto de vista social e econômico, “que poderiam agravar ainda mais os problemas ambientais da região”.

*Com informações do UOL

Fonte: Revista Forum 


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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Após discurso de Bolsonaro na ONU, termo “Mil Dólares” vira meme nas redes

Cada família teria de ter recebido em média R$ 5.420 do governo para se ter o valor que Bolsonaro afirmou ter concedido

Logo após o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) afirmar no discurso que fez na abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (22), que “concedeu auxílio emergencial em parcelas que somam aproximadamente 1.000 dólares para 65 milhões de pessoas”, o termo “mil dólares” virou meme e passou a ser repetido nas redes.

blog do Rovai lembra em artigo desta terça-feira que “o valor de hoje do dólar é de R$ 5,42. Ou seja, cada família teria de ter recebido em média R$ 5.420 do governo para se ter o valor que Bolsonaro afirmou ter concedido. De maneira marota, o presidente do Brasil não disse se esse valor era mensal ou total. Mesmo sendo um valor total do auxílio, até o momento foram pagas 4 parcelas de 600 ou 1.200. Mesmo que todos os beneficiários tivessem recebido os R$ 1.200 (e só aproximadamente 20% receberam isso) o valor total seria de R$ 4.800. A verdade é que a média total dos pagamentos não chega sequer a 500 dólares”.

Além das piadas com o discurso de Bolsonaro, internautas subiram também a hashtag #Mentiroso, com referência ao discurso.

Veja abaixo algumas reações aos mil dólares de Bolsonaro:


 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Fórum 


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