O site bolsonarista Terça Livre usou em uma nota online
publicada na manhã desta terça-feira uma foto de 2016, de um ato na avenida
Paulista, em São Paulo, para mostrar que "milhares de brasileiros lotam
Brasília para o 7 de setembro".
A constatação é do Sleeping Giants Brasil, que mostrou que a
foto original foi feita em um ato contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em
março de 2016.
"São pessoas de todos os lugares do Brasil" afirma
o texto do Terça Livre, que disse ter enviado uma equipe para a Esplanada para acompanhar
a movimentação.
📢Terça Livre usa foto de 6 anos atrás em matéria dizendo que as ruas estão cheias no 7 de setembro pic.twitter.com/rrbPzehFb6
O site bolsonarista Terça Livre usou em uma nota online
publicada na manhã desta terça-feira uma foto de 2016, de um ato na avenida
Paulista, em São Paulo, para mostrar que "milhares de brasileiros lotam
Brasília para o 7 de setembro".
Além da falta de máscara, inclusive pelo presidente Jair
Bolsonaro (sem partido), na motociata em apoio ao mandatário houve um acidente
envolvendo duas motos, que acabou derrubando outras pessoas. O acidente
aconteceu por volta das 11h na rodovia dos Bandeirantes.
Uma pessoa ficou deitada no asfalto aguardando atendimento
enquanto a motociata era retomada. O acidente foi flagrado ao vivo pelo BandNews TV, que
mostrou uma das motos perdendo o equilíbrio. Por consequência da queda de
um, outros motociclistas que estavam próximos acabaram atingidos também.
Segundo informações da concessionária CCR AutoBan, o
acidente aconteceu na altura do quilômetro 30 da rodovia. Cerca de 3 pessoas ficaram
feridas, mas duas vítimas assinaram termo recusa de atendimento. A terceira tem
ferimentos e passa por atendimento, segundo a concessionária.
Neste sábado, por volta das 10h, motoqueiros e ciclistas com
bandeiras do Brasil amarradas aos veículos, além de manifestantes a pé, se
aglomeraram na avenida Santos Dumont para recepcionar Bolsonaro. Iniciado na
região do Sambódromo, na zona norte, o encerramento está previsto para
acontecer no parque do Ibirapuera, na zona sul, após percorrer 129km pela capital
paulista.
Uma moto perdeu o equilíbrio durante a motociata em apoio ao
presidente Jair Bolsonaro e derrubou outras pessoas. O acidente aconteceu por
volta das 11h na rodovia dos Bandeirantes.
Uma pessoa ficou deitada no asfalto aguardando atendimento
enquanto os outros motoqueiros retomaram a motociata.
Motociclista perde o equilíbrio e cai durante a Motociata em apoio ao Bolsonaro
O acidente aconteceu por volta das 11h na rodovia dos Bandeirantes. Uma pessoa ficou deitada no asfalto aguardando atendimento. O acidente foi flagrado ao vivo pelo BandNews TV. pic.twitter.com/gPzVcYJfdk
A Secretaria da Segurança Pública de São
Paulo informou que foram gastos mais de R$ 1,2 milhão com o
reforço no policiamento para a motociata com o presidente Jair Bolsonaro realizada
neste sábado, 12, na capital paulista e região de Jundiaí.
Policiais das três forças de segurança estaduais foram convocados para garantir
a segurança do presidente e a fluidez no trânsito.
Dos mais de 6,3 mil policiais escalados, 1.433 atuaram
exclusivamente nas medidas relacionadas ao deslocamento dos manifestantes ao
longo dos 129 km do trajeto. Foram empregados policiais de batalhões territoriais
e especializados, como Baep, Choque, Trânsito, Rodoviária e Comando de Aviação
da PM, Canil, além de equipes do Corpo de Bombeiros e do Resgate.
A operação contou ainda com dedicação exclusiva de 5 aeronaves, 10 drones e aproximadamente 600 viaturas, entre motos, carros, bases comunitárias móveis e unidades especiais. Todo ato foi monitorado pelo sistema Olho de Águia, por meio de câmeras fixas, móveis, motolink e bodycams.
A manifestação custou ainda R$ 75,2 mil à Prefeitura de São Paulo, que contratou a empresa SPTuris para arcar com custos de organização do evento. O recurso foi desembolsado a pedido do secretário de Esportes, Thiago Milhim, que ocupa cota do Podemos no governo montado no começo do ano pela gestão Covas. Planilha de custos obtida pelo Estadão mostra que os recursos públicos pagaram a instalação de banheiros químicos, gradis para separação de público, geradores elétricos e som, além de seguranças.
O governo paulista autuou o presidente Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o deputado Coronel Tadeu e o ministro Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, por não terem usado máscara na manifestação.
A multa de R$ 552,71 que, acertadamente, o Centro de
Vigilância Sanitária de São Paulo deu a Jair Bolsonaro, neste sábado (12), por
ignorar o uso de máscara, foi um ato civilizatório. Mas o arrecadado com a
infração não faz nem cócegas considerando os R$ 1,2 milhão que os contribuintes
do estado tiveram que desembolsar para garantir policiamento extra para que o
presidente da República pudesse fazer seu passeio de moto com milhares de
apoiadores.
Boneco inflável usado para criticar Bolsonaro foi produzido
pelo Movimento Acredito, que teve que realizar o ato em outro local após
negativa da PM, mesmo com autorização de órgãos competentes
Fotos:
Divulgação/Movimento Acredito
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que quase
semanalmente permite manifestações em apoio a Jair Bolsonaro em Brasília,
tentou impedir nesta terça-feira (25) um ato contra o presidente na Esplanada
dos Ministérios.
O
ato, organizado pelo Movimento Acredito, contava com um boneco inflável
representando Bolsonaro, batizado de “Capitão Cloroquino”. A PM, no entanto,
não deixou os manifestantes encherem o boneco sob a alegação de que eles não
teriam autorização para fazê-lo.
O Movimento Acredito, no entanto, ressalta que obteve, nos
dias anteriores, autorizações do governo do Distrito Federal e da Secretaria de
Segurança Pública para realizar a manifestação. “Apesar disso, quando o grupo
chegou à região da Esplanada dos Ministérios na frente do Congresso Nacional, a
Polícia Militar do Distrito Federal barrou a manifestação, argumentando que o
boneco inflável, Capitão Cloroquino, seria um balão e que balões não poderiam
ser soltos naquele local por conta da segurança nacional. O grupo então
realizou o ato em outro ponto da cidade”, dizem os organizadores do ato.
Grupo de manifestantes é impedido de erguer boneco inflável
em protesto contra Bolsonaro
Membros do Movimento Acredito foram a Esplanada dos
Ministérios, em Brasília, hoje, para protestar contra o presidente Bolsonaro,
mas acabaram impedidos pela Polícia Militar do Distrito Federal. Eles traziam
consigo um boneco inflável do presidente de cerca de 10 metros que seria
enchido de ar no local.
A farmacêutica informou que os estudos continuam, mas com os dados disponíveis no momento o medicamento não possui eficácia contra o coronavírus
O medicamento já foi recomendado como eficaz para o
tratamento do coronavírus pelo Ministro da Saúde e pelo presidente Jair
Bolsonaro (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A empresa farmacêutica Merck, responsável pela produção
da Ivermectina, divulgou nesta quinta-feira (4/2), um comunicado em
seu site afirmando
que o medicamento não funciona para o tratamento da COVID-19.
No texto, a farmacêutica informa que os cientistas da
empresa continuam examinando cuidadosamente as descobertas de todos os estudos
disponíveis de ivermectina para o tratamento de COVID-19, buscando evidências
de eficácia e segurança. Mas ressalta que, até o momento, a análise feita por
eles identificou:
- Nenhuma base científica para um efeito terapêutico
potencial contra COVID-19 de estudos pré-clínicos;
- Nenhuma evidência significativa para atividade clínica ou
eficácia clínica em pacientes com doença COVID-19, e;
- A preocupante falta de dados de segurança na maioria dos
estudos.
Ainda segundo o comunicado, a farmacêutica não acredita que
“os dados disponíveis suportem a segurança e eficácia da ivermectina além das
doses e populações indicadas nas informações de prescrição aprovadas pela
agência reguladora.”
Ivermectina não é eficaz contra a Covid-19, garante
fabricante
A Merck, farmacêutica que produz a ivermectina, informou que
o medicamento não é eficaz para o tratamento da Covid-19. A empresa disse que
seus estudos não encontraram base científica para um efeito contra a doença.
Confira!
"Essa galera babaca é muito sem noção e com uma nação
indo para o buraco por causa deles. E espera que vem pior, se não tirarem
ele", escreveu a apresentadora em suas redes sociais
Xuxa e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | PR)
247 - Ao comentar o vídeo publicado pelo humorista Fábio
Porchat, no Instagram, a apresentadora Xuxa Meneghel endossoun as críticas a
Jair Bolsonaro e seus apoiadores nas redes sociais.
No vídeo publicado por Porchat ele cita as falas polêmicas
de Bolsonaro e faz comparações com ex-presidentes.
“Pois é, Fábio, e ainda tem babacas, BABACAS, sim, que riem
dele e o chamam de mito. Eu que nunca gostei do PT sou tachada de comunista e
petista por pensar igual a você”, escreveu Xuxa.
Segundo ela, os apoiadores bolsonaristas usam as redes
sociais para fazer ataques. “E, quando não tem mais nada para falar de mim, me
chamam de pedófila”, disse.
Xuxa ainda defendeu o impeachment de Bolsonaro. “Essa galera
babaca é muito sem noção e com uma nação indo para o buraco por causa deles. E
espera que vem pior, se não tirarem ele. PS: Não vou esperar os babacas de
plantão se pronunciarem. Bando de machistas, homofóbicos, preconceituosos”,
finalizou.
Com base no Painel de Compras, do Ministério da Economia, o
Metrópoles estimou gastos de mais de R$ 1,8 bilhão no carrinho de compras do
governo, um aumento de 20%.
Com base no Painel de Compras, do Ministério da Economia, o
Metrópoles estimou gastos de mais de R$ 1,8 bilhão no carrinho de compras do
governo, um aumento de 20%.
Até a apresentadora de programa culinário, Rita Lobo, entrou
na brincadeira. De acordo com ela, “Se você tivesse mais de 2 milhões de latas
de leite condensado por ano faria pudim com ou sem furinhos? Temos as duas
receitas!”.
Veja abaixo alguns memes e comentários das redes:
Pode deixar! Se você tivesse mais de 2 milhões de latas de leite condensado por ano faria pudim com ou sem furinhos? Temos as duas receitas! https://t.co/ia9BJ5HAxNhttps://t.co/WY1FXX0aqz
Quando eu era bem pequeno, tomei uma resolução: quando crescesse, só me alimentaria de leite condensado, nada dessas coisas que minha mãe me obrigava a comer. Aí cresci, criei juízo e esqueci o plano. Que merda! Tivesse me mantido infantil, hj podia ser presidente da República
CPI da Mamata: Pimenta quer investigação dos R$ 15 milhões gastos pelo governo com leite condensado
Esta edição do programa Fórum Onze e Meia recebe o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) que fala sobre o pedido de investigação dos gastos em compra de supermercado do Executivo Federal em 2020. De acordo com levantamento do site Métropoles, o governo Bolsonaro gastou 15 milhões de reais só em leite condensado. Esta e outras notícias do dia com comentários de Renato Rovai. Apresentação de Dri Delorenzo.
Jair Bolsonaro em evento em Minas Gerais (Foto Marcos
Corrêa/PR)
Apenas 24% aprovam a atual administração e 26% a consideram
regular
Uma pesquisa de opinião feita pela Quaest, divulgada neste domingo (13), aponta um crescimento na desaprovação do governo de Jair Bolsonaro. No total, 48% dos brasileiros desaprovam a atual gestão.
Segundo o levantamento, 36% dos entrevistados responderam que o governo Bolsonaro é péssimo e 12% disseram que é ruim. Apenas 24% aprovam a atual administração, sendo que 11% a consideram ótima e 13% dizem que é boa.
Os dados também mostraram que 26% consideram a gestão regular e 2% não opinaram ou não souberam responder.
Jair Bolsonaro tem sua melhor avaliação entre as pessoas que
ganham de cinco a dez salários mínimos (35%) e a pior entre as que recebem mais
de dez salários (53%).
O levantamento aponta ainda que 56% disseram que o país está
no “caminho errado”. Para 21%, o Brasil está no rumo certo e 22% não souberam
ou não responderam.
Para esse levantamento, foram entrevistados 1 mil eleitores
nos 26 estados e Distrito Federal. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais
para mais ou para menos. A pesquisa tem um nível de confiança de 95%.
Mãe de menina autista de 3 anos se revoltou com dona de restaurante que destratou sua filha e acabou presa por desacato. Na delegacia, mesmo algemada, foi agredida por um Tenente da Polícia Militar. A covardia se passou no Batalhão de Bonito (MS) em 26 de setembro mas só vazou hj pic.twitter.com/aF0HQYi1NE
Num país onde a “justissa” libera bandido pela porta da frente da cadeia, não é de se admirar que o genocida mentiroso na presidência ainda não esteja na cadeia. Brasil, um país de tolos. #BolsonaroCharlataopic.twitter.com/e8X7BW7isx
O pedófilo Syllas Sousa Silva, 31 anos, preso na semana
passada no Maranhão e levado posteriormente ao DF, onde cometeu os crimes, era
apoiador do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ), com várias postagens em
seu perfil defendendo o presidente.
Além disso, Syllas, maranhense, nascido no pequeno município
de Tutóia, era também de família evangélica, publicava postagens homenageando o
pai, um respeitado pastor da cidade.
Ele chegou a se filiar, em 5 de outubro de 2011, ao antigo
Partido Social Democrata Cristão (PSDC), atual Democracia Cristã (DC), na
cidade de Matões (MA). Envolvido com a política local, o pedófilo também
costumava marcar os prefeitos que governaram seu município em diversas
publicações.
A preferência do pedófilo era por vítimas entre 11 e 14
anos. Para conseguir a confiança das vítimas, o pedófilo se passava por uma
menina jovem e estimulava os adolescentes a se relacionarem virtualmente com
ele.
Manipulador, obrigava meninos e meninas a enviar fotos e
vídeos com conteúdo pornográfico. Em algumas ocasiões, convenceu crianças
e adolescentes a introduzir objetos no ânus ou a se masturbar.
Syllas tinha 3.558 amigos no Facebook e 1.584 seguidores no
Instagram. Era ativo nas redes sociais até ser preso. Ao contrário dos
perfis fake, onde ostentava imagens de uma adolescente chamada Ana
Beatriz Melo, Syllas usava suas páginas para demonstrar fervor pela religião.
Cada família teria de ter recebido em média R$ 5.420 do
governo para se ter o valor que Bolsonaro afirmou ter concedido
Logo após o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ)
afirmar no discurso
que fez na abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (22), que
“concedeu auxílio emergencial em parcelas que somam aproximadamente
1.000 dólares para 65 milhões de pessoas”, o termo “mil dólares” virou meme e
passou a ser repetido nas redes.
O blog
do Rovai lembra em artigo desta terça-feira que “o valor de hoje do dólar
é de R$ 5,42. Ou seja, cada família teria de ter recebido em média R$ 5.420 do
governo para se ter o valor que Bolsonaro afirmou ter concedido. De maneira
marota, o presidente do Brasil não disse se esse valor era mensal ou total.
Mesmo sendo um valor total do auxílio, até o momento foram pagas 4 parcelas de
600 ou 1.200. Mesmo que todos os beneficiários tivessem recebido os R$ 1.200 (e
só aproximadamente 20% receberam isso) o valor total seria de R$ 4.800. A
verdade é que a média total dos pagamentos não chega sequer a 500 dólares”.
Além das piadas com o discurso de Bolsonaro, internautas
subiram também a hashtag #Mentiroso, com referência ao discurso.
Veja abaixo algumas reações aos mil dólares de Bolsonaro:
Esse lance dos mil dólares é real mesmo. Conheço gente que recebeu 89 mil reais.
Sério, que utilidade tem uma imprensa incapaz de denunciar que um presidente mentiu quando disse ter pago auxílio de mil dólares aos brasileiros na pandemia? A projeção de Bolsonaro é reflexo direto da mediocridade dessa mídia hegemônica incompetente e covarde do país. pic.twitter.com/H3qJMbMKkq
Bolsonaro não errou no discurso, somos um país cristão e conservador sim! Chega de cristofobia! Chega de índios colocando fogo na Amazônia e no pantanal! e pode chegar os mil dólares de auxílio na minha conta 😋 https://t.co/Dr5b3FizZz
MIL DÓLARES convertido em Real equivale a R$ 5.400,00. Bolsonaro acabou de dizer em seu discurso na ONU que o Brasil concedeu Auxílio Emergencial de U$ 1.000,00. Esse homem é um mal caráter, dissimulado, mentiroso.
Biroliro: o povo brasileiro quer saber quem ficou com o restante dos mil dólares do auxilio emergencial pq o povo só recebeu 600 e nem juntando todas as parcelas dá mil dólares!!! pic.twitter.com/WMb9lltkBF
Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (4), que se reunirá com
donos de supermercado e representantes para discutir sobre a alta do preço em
itens da cesta básica, como arroz e feijão.
Conta Outra..Que Essa Não Cola. Você vai ao supermercado e está quase tudo mais caro. Tempo todo tem remarcação de preço pra cima, claro. E depois a gente ouve que não tem inflação... Oi? Onde? #SP1@GloboNewspic.twitter.com/lSiZSg0Clr
‘Mas é óbvio que eu apaguei o post na qual digo q fui curada
da COVID! Mas fiquem tranquilos, jornalistas de fofoca, se e qdo eu pegar
COVID, me tratarei NOVAMENTE de forma PRECOCE e com Cloroquina. E em
sobrevivendo (sei q muitos torcem contra), postarei novamente a mesma foto!’,
escreveu Zambelli.
O número de mortes por COVID-19 registrou um aumento de
892 óbitos nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pelo novo
coronavírus no Brasil subiu para 114.250.
De acordo com o ministério, a taxa de letalidade
(número de mortes pelo total de casos) está em 3,2%, e a de mortalidade
(quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) em 54,4. Já a incidência dos
casos de COVID-19 por 100 mil habitantes está em 1.704,7.
Os estados que registraram mais mortes são: São Paulo (28.392), Rio de Janeiro (15.267), Ceará (8.268),
Pernambuco (7.364) e Pará (6.047). Já Tocantis lidera entre as unidades da
federação com menos óbitos, com 573 mortes. Em seguida vem Roraima (579), Acre
(598), Amapá (630) e Mato Grosso do Sul (722).
São Paulo também lidera entre os estados com mais casos confirmados de COVID-19, com
749.244. Depois vem Bahia (234.204), Rio de Janeiro (210.464), Ceará (204.587)
e Pará (188.644). Já os estados com menor número de casos são: Acre (23.665),
Mato Grosso do Sul (41.888), Tocantins (42.839), Amapá (41.031) e Roraima
(41.527).
O número de mortes causadas pela covid-19 está sendo
questionados através de notícias falsas na internet. Posts circulam afirmando
que óbitos decorrentes de pneumonia e insuficiência respiratória estariam sendo
registrados como coronavírus. Outro, destaca que governadores baixaram decretos
solicitando que todas as mortes fossem atribuídas a covid-19. Uma pesquisa
publicada nos Estados Unidos colocou o Brasil como um dos seis países com mais
casos de fakenews.
A deputada, que está com Covid-19, se esqueceu de trocar o
perfil e mandou recado de solidariedade para ela mesma
A deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) se esqueceu
de sair de sua conta e mandou recado solidário para ela mesma, nesta
sexta-feira (21), pelo Twitter.
Zambelli, que está com a Covid-19, escreveu para Zambelli:
‘Força e muita força! Você é nossa representante’.
A Verdade na Rede é uma iniciativa de combate à
desinformação voltada para a denúncia, monitoramento e desconstrução de mentiras, ou fake news, que envolvem o Partido dos Trabalhadores e o
ex-presidente Lula.
O que andam falando por aí sobre determinado assunto? Em que
estados uma mentira pode estar circulando com mais força? Desde quando? E com
que intensidade? O Google Trends, site gratuito, apresenta as últimas
tendências de pesquisa no Google e pode ajudar você a caçar fake news.
Recebeu alguma foto suspeita, que parece ter sido tirada de
contexto ou manipulada? O Google tem um recurso que pode ajudar você a
desmentir fake news. O Google Images permite que você faça uma espécie de
pesquisa reversa: em vez de digitar algo para encontrar imagens, você pode
jogar uma imagem e encontrar páginas em que ela ou imagens semelhantes
apareçam.
Siga a gente nas redes (@verdadenarede) e acompanhe a
Verdade na Rede para mais dicas sobre como checar informações!Verdade Na Rede
↪ Iniciada por @dilmabr , ponte entre Acre e Rondônia estava 85% pronta quando Bolsonaro assumiu. Flávio e Carlos Bolsonaro compartilharam desinformação. https://t.co/PLkCCskCAM
↪ Na realidade, no primeiro ano de Bolsonaro na presidência, o orçamento da Saúde perdeu R$ 20 bilhões, graças a Emenda do Teto de Gastos (EC 95) aprovada por Temer – com voto de Bolsonaro – e mantida por ele. https://t.co/EFnnwiC3Dp
Ajustes do sistema de anúncios online permitem irrigar sites
bolsonaristas sem despertar a atenção dos órgãos de controle.
O GOVERNO Jair Bolsonaro entregou mais de R$ 11
milhões ao Google, entre maio de 2019 e julho de 2020, para que o gigante da
internet distribua anúncios do governo de extrema direita pela internet. Parte
considerável desse dinheiro – até
68%, segundo o próprio Google – vai parar no bolso dos editores dos
sites que os veiculam pelo sistema AdSense.
Mesmo antes de chegar a essa conclusão, a comissão
já havia convidado, em 2019, executivos do Google a prestar
esclarecimentos – o que ainda não ocorreu, porque os trabalhos estão parados
por causa da pandemia de coronavírus.
Agora, fica claro que o bolsonarismo foi ainda mais
generoso. Numa conta simplista, o Planalto colocou R$ 7,5 milhões (já excluída
do montante a fatia abocanhada pelo próprio Google) à disposição de todo tipo
de site, inclusive propagadores de mentiras como o Jornal da Cidade Online e o
Conexão Política, primeiros alvos do movimento Sleeping Giants Brasil.
Os dados foram compilados pelo Intercept a
partir de um pacote de contratos, termos aditivos e relatórios de despesas com
publicidade oficial enviado pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, em
resposta a requerimento feito pelo deputado federal David Miranda, do Psol
fluminense.
Com os mais de R$ 11 milhões que recebeu, o Google só fica
atrás de dois outros veículos de comunicação, a Record e o SBT, aliados de
primeira hora do bolsonarismo, e de uma empresa que fornece mídia out
of home, jargão do mercado publicitário para todo tipo de anúncio em
ambiente externo, de painéis eletrônicos em grandes avenidas a anúncios em
pontos de ônibus.
A rede de televisão da Igreja Universal do Reino de Deus
embolsou mais de R$ 17,3 milhões para propagandear o governo Bolsonaro. O canal
de Sílvio Santos, segundo colocado, outros R$ 15,4 milhões. Em seguida, está
uma fornecedora de mídia outdoor a quem o bolsonarismo entregou quase R$ 11,2
milhões, R$ 70 mil a mais do que recebeu o Google.
Fabio Wajngarten, responsável pela comunicação do governo
Bolsonaro: ele prometeu ajudar sites de fakes news a manterem anúncios e está
na mira do Ministério Público Federal. Foto: Anderson Riedel/PR
Driblando a lei
Em maio, o Sleeping Giants Brasil alertou que o Banco do
Brasil era um dos anunciantes que usava o Google AdSense para patrocinar sites
de fake news. “É realmente triste assistir o aparelho governamental interferir
e fazer uso do dinheiro do povo para empregá-lo em discursos odiosos e na
disseminação de notícia falsas”, disse à revista Veja o criador do movimento, que prefere
permanecer anônimo por temer represálias.
O relatório de despesas de publicidade oficial permite ver
quanto dinheiro o bolsonarismo colocou à disposição dos sites de fake news. Os
R$ 11 milhões pagos ao Google representam 6,5% do total gasto no período
coberto pelo relatório – R$ 168,5 milhões, pulverizados entre mais de
1.600 fornecedores de todo tipo, de grandes emissoras de televisão e redes
sociais a jornais e emissoras de rádio dos rincões do país.
Mas o Google alega sigilo comercial para não revelar os
destinatários finais do dinheiro. Num leilão, a empresa distribui os anúncios
com base no público que acessa os sites. A remuneração é por cliques: se o
usuário clicar no anúncio, o Google e o site dividem a grana. A audiência é uma
das variáveis que torna sites mais lucrativos, assim como a afinidade do
público com os anúncios.
O Google não revela quais são os anunciantes de sites
específicos. Mas nós já mostramos que, desde 2016, a extrema direita criou uma
rede de sites lucrativa para receber esse dinheiro, e recebeu inclusive treinamento do próprio Google para
bombar a audiência e lucrar mais com anúncios.
É uma corrida, portanto: quem atrair mais gente ganha mais
dinheiro. E, para atrair a audiência da extrema direita, vale mentir e inventar
– e falar bem de Bolsonaro, claro. Afinal, é bastante provável que um fã do
presidente que chegou a um site de fake news atrás de matérias que confirmem
sua fé no presidente clique num anúncio que fala bem de seu governo. É uma
relação em que todos saem ganhando – a não ser os fatos e a democracia.
Concentrando parte considerável de sua verba publicitária
nesse sistema, o governo escapa das críticas (e possíveis processos por
improbidade) de que seria alvo se escolhesse entregar diretamente dinheiro
público a sites que defendem o presidente, a cura da covid-19 pela cloroquina
(descartada pela ciência), culpam adversários de Bolsonaro pelas mortes
causadas pelo coronavírus ou simplesmente negam que ele seja a causa.
Em português claro, Bolsonaro encontrou no sistema de
anúncios do Google uma maneira de entregar dinheiro público a seu exército de
difusores de mentiras e teorias da conspiração sem ser alvo dos órgãos que
controlam os gastos do governo. Já admitiu isso publicamente e passou recibo quando sua tropa de choque esperneou em reação ao surgimento do
Sleeping Giants Brasil.
O movimento, que conseguiu retirar os anúncios do Google de
dois dos principais sites de fake news, foi alvo de ataques do secretário-executivo do Ministério
das Comunicações, Fabio Wajngarten, e dos filhos 02 e 03 do presidente, Carlos
e Eduardo Bolsonaro.
Wajngarten falou, inclusive, que iria “contornar a
situação”. Em seguida, o Banco do Brasil, um dos grandes anunciantes do
governo, retomou a veiculação de propaganda via Google AdSense em um dos sites
de fake news – até ser proibido de fazê-lo por decisão do Tribunal de Contas da União.
Para se defender, o governo tenta jogar a culpa no Google.
“Não há, nem é possível, qualquer direcionamento para sites ou blogs impróprios
porque a Secom não compra, não investe. Não existe nem blacklist nem
whitelist”, tentou se esquivar o secretário de Publicidade de Bolsonaro, Glen
Valente, numa entrevista à imprensa concedida em junho.
Só que não é assim. O sistema de anúncios do Google permite
que o cliente (no caso, o próprio governo, representado pelas agências de
publicidade que contrata) direcione seus anúncios a partir de um cardápio de
180 filtros disponíveis diretamente no sistema. Por eles, o anunciante pode
escolher o perfil do público (incluir ou não crianças, aparecer ou não em sites
que veiculam conteúdos violentos), segundo uma fonte que conhece profundamente
o sistema e que conversou com o Intercept sob sigilo.
Além dessas opções, ainda há inúmeras possibilidades de
ajustes finos, a partir do que se chama, no jargão do mercado, de listas de
positivação e de exclusão – em que se pode incluir de endereços de sites a
palavras-chave. Por exemplo: é possível pedir ao sistema para não exibir os
anúncios em sites em que apareça a expressão “direito ao aborto” e privilegiar
os que falam em “proteção à família tradicional” e “defesa da vida”. “Isso
sinaliza ao algoritmo que estou disposto a pagar mais para veicular meu anúncio
nesse tipo de site”, disse a fonte.
Em português claro, quem sabe usar esses ajustes pode
multiplicar as chances de um anúncio do governo Bolsonaro ser exibido num site
de fake news e eliminar as de que ele vá parar no de um jornal que critica o
presidente de extrema direita. Tudo isso, claro, deixa rastros, ou logs, nome
de registros de históricos de alterações feitas em sistemas de tecnologia da
informação. O próprio Google confirma a existência dessas opções.
“Nossas plataformas oferecem aos anunciantes e agências
controles robustos que permitem o bloqueio de categorias, palavras-chave e
sites específicos, além de gerarem relatórios em tempo real sobre onde os
anúncios foram exibidos. Isso é importante, pois entendemos que os anunciantes
podem não desejar seus anúncios atrelados a determinados conteúdos, mesmo
quando estes não violam nossas políticas”, disse, em nota enviada como resposta
a perguntas sobre os destinatários finais da verba de publicidade e o controle
exercido pelos anunciantes.
Esses logs podem ser pedidos ao comprador dos anúncios
– o governo – pela CPMI e pelos órgãos de controle – o Tribunal
de Contas da União ou o Ministério Público Federal, por exemplo.
O MPF já está na história. Em maio, foi aberto inquérito para investigar Fabio Wajngarten pela
suspeita de direcionar verba do governo a sites de fake news que apoiam o
governo Bolsonaro. Os procuradores veem “impacto na liberdade de expressão e de
imprensa de uma forma geral, pela potencialidade de inibição de reportagens
investigativas e críticas sobre a atual administração, o que significa censura,
ainda que por outros métodos”.
Correção: 14 de agosto, 11h20
Uma versão anterior desse texto afirmava que executivos
do Google haviam sido convidados a prestar esclarecimentos para a CPMI das fake
news após a descoberta de que R$ 2 milhões de propaganda oficial foram parar em
sites de “conteúdo inadequado”. Na verdade, o convite já havia sido feito antes
disso. O texto foi corrigido.