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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Merck, que produz a Ivermectina, afirma que ela não funciona para COVID-19


A farmacêutica informou que os estudos continuam, mas com os dados disponíveis no momento o medicamento não possui eficácia contra o coronavírus



O medicamento já foi recomendado como eficaz para o tratamento do coronavírus pelo Ministro da Saúde e pelo presidente Jair Bolsonaro (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

 A empresa farmacêutica Merck, responsável pela produção da Ivermectina, divulgou nesta quinta-feira (4/2), um comunicado em seu site afirmando que o medicamento não funciona para o tratamento da COVID-19

No texto, a farmacêutica informa que os cientistas da empresa continuam examinando cuidadosamente as descobertas de todos os estudos disponíveis de ivermectina para o tratamento de COVID-19, buscando evidências de eficácia e segurança. Mas ressalta que, até o momento, a análise feita por eles identificou:

- Nenhuma base científica para um efeito terapêutico potencial contra COVID-19 de estudos pré-clínicos;

- Nenhuma evidência significativa para atividade clínica ou eficácia clínica em pacientes com doença COVID-19, e; 

- A preocupante falta de dados de segurança na maioria dos estudos.

Ainda segundo o comunicado, a farmacêutica não acredita que “os dados disponíveis suportem a segurança e eficácia da ivermectina além das doses e populações indicadas nas informações de prescrição aprovadas pela agência reguladora.”

Fonte: Estado de Minas


Band Jornalismo

Ivermectina não é eficaz contra a Covid-19, garante fabricante

A Merck, farmacêutica que produz a ivermectina, informou que o medicamento não é eficaz para o tratamento da Covid-19. A empresa disse que seus estudos não encontraram base científica para um efeito contra a doença. Confira!

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Sputnik V: 'podemos produzir 8 milhões de doses mensais', diz União Química



Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (21), Fernando de Castro Marques, presidente da farmacêutica União Química, responsável pela produção da Sputnik V – vacina russa contra a Covid-19 – na América Latina, afirmou que, após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é possível produzir oito milhões de doses por mês do imunizante no Brasil. 


“Nós temos uma fábrica de biotecnologia que foi montada em Brasília. Então, o IFA [Insumo Farmacêutico Ativo] vai ser produzido nessa unidade. Temos a capacidade de fazer 8 milhões de unidades mensais da Sputnik”, disse.

“Também passamos a semana passada na Rússia para esclarecer pontos importantes referentes ao registro e detalhes técnicos. Tivemos uma grande posição do governo russo de arrumar, em fase emergencial, 10 milhões de unidades para serem embarcadas em janeiro, fevereiro e março. E, a partir de abril, entraria a nossa produção e a produção russa, o que poderíamos assumir o compromisso de 150 milhões de unidades em 2021”, explicou.

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agência reguladora reuniu-se hoje com representantes da farmacêutica para discutir o pedido de uso emergencial da vacina russa no país. Segundo Marques, a reunião ocorreu "muito bem".

“No dia 15 [de janeiro] entramos com pedido de autorização emergencial da Sputnik V. Recebemos no dia 16 um ofício da Anvisa fazendo a suspensão temporária do pedido de registro, pedindo informações complementares e também determinando que a gente não apresentasse as informações antes de fazer uma reunião prévia na Anvisa”, contou. 

Segundo Marques, nesta sexta-feira (22), a União Química enviará os documentos faltantes para o registro emergencial da Sputnik V. 

“A vacina hoje já está registrada em diversos países, inclusive na América do Sul, sendo utilizada na Argentina, Paraguai, e o México deve liberar o registro nos próximos dias.”

(Publicado por Sinara Peixoto)


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