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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Sputnik V: 'podemos produzir 8 milhões de doses mensais', diz União Química



Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (21), Fernando de Castro Marques, presidente da farmacêutica União Química, responsável pela produção da Sputnik V – vacina russa contra a Covid-19 – na América Latina, afirmou que, após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é possível produzir oito milhões de doses por mês do imunizante no Brasil. 


“Nós temos uma fábrica de biotecnologia que foi montada em Brasília. Então, o IFA [Insumo Farmacêutico Ativo] vai ser produzido nessa unidade. Temos a capacidade de fazer 8 milhões de unidades mensais da Sputnik”, disse.

“Também passamos a semana passada na Rússia para esclarecer pontos importantes referentes ao registro e detalhes técnicos. Tivemos uma grande posição do governo russo de arrumar, em fase emergencial, 10 milhões de unidades para serem embarcadas em janeiro, fevereiro e março. E, a partir de abril, entraria a nossa produção e a produção russa, o que poderíamos assumir o compromisso de 150 milhões de unidades em 2021”, explicou.

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agência reguladora reuniu-se hoje com representantes da farmacêutica para discutir o pedido de uso emergencial da vacina russa no país. Segundo Marques, a reunião ocorreu "muito bem".

“No dia 15 [de janeiro] entramos com pedido de autorização emergencial da Sputnik V. Recebemos no dia 16 um ofício da Anvisa fazendo a suspensão temporária do pedido de registro, pedindo informações complementares e também determinando que a gente não apresentasse as informações antes de fazer uma reunião prévia na Anvisa”, contou. 

Segundo Marques, nesta sexta-feira (22), a União Química enviará os documentos faltantes para o registro emergencial da Sputnik V. 

“A vacina hoje já está registrada em diversos países, inclusive na América do Sul, sendo utilizada na Argentina, Paraguai, e o México deve liberar o registro nos próximos dias.”

(Publicado por Sinara Peixoto)


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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Pastor bolsonarista diz que vacina chinesa provoca câncer e “tem até HIV dentro dela”



Fake news que defende Bolsonaro e ataca Doria já foi fartamente desmentida. Veja aqui

Corre pela internet vídeo onde o pastor Davi Goes, líder do Ministério Canaã, em Fortaleza, Ceará afirma, entre outras coisas, que a vacina CoronaVac vai atingir o DNA de quem tomar. “Você não vai sentir nada, mas depois de um tempo, doenças aparecerão. Muitas pessoas vão morrer de câncer achando que foi porque comeu algumas coisa, porque era hereditário, mas na verdade é por causa da vacina”.

O pastor defende o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) e diz que “no mundo não tem uma nação comprando vacina da China, que tá comprando? São Paulo. O governador de São Paulo”, e exalta: “você concordando comigo ou não, tem um presidente doido ai dizendo que no Brasil não vai ser obrigado ninguém tomar, porque se fosse outro dizia que vai todo mundo tomar. Já que tá vindo a vacina, não me obrigue a tomar, eu tomo se eu quiser, porque eu não tenho coragem de tomar uma vacina que vem da China, o país de origem do vírus, é loucura”.

Várias agências de checagem desmascararam afirmações semelhantes à fake news do pastor. Segundo o virologista Flávio Fonseca, da Universidade Federal de Minas Gerais e do Centro de Tecnologia em Vacinas da UFMG, não existem vacinas que tenham a capacidade de alterar o nosso material genético, DNA.

De acordo com o virologista Flávio Fonseca, “não existe nenhuma vacina para SARS-CoV-2, para covid-19, que contenha porções oriundas do vírus HIV”.

Fonseca acredita que esse boato possa ter origem em uma situação passada com uma vacina para HIV que passou por três fases de testes com adenovírus, mas não obteve sucesso. “Há uma grande confusão porque no passado houve a geração de uma vacina utilizando adenovírus, vetor viral, que é a estratégia, por exemplo, usada pela vacina de Oxford, pela vacina Russa, pela vacina da Johnson e Johnson, todas elas usam adenovírus como vetor viral”.


 

Fonte: Revista Fórum 

 

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