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terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Marcelo Crivella, prefeito do Rio, é preso por suspeita de chefiar esquema de propina


O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.

Prisão foi realizada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, em um desdobramento da operação que investiga um suposto ‘QG’ da corrupção na Administração municipal

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso na manhã desta terça-feira durante uma operação conjunta do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil. A poucos dias de deixar a prefeitura ―o prefeito eleito Eduardo Paes (DEM) toma posse em 1º de janeiro―, Crivella foi detido em sua casa e levado para prestar depoimento no início da manhã. Procurada, a Promotoria confirmou que realizou uma operação “para cumprir mandados de prisão contra integrantes de um esquema ilegal que atuava na Prefeitura do Rio”, mas que, em razão de sigilo de Justiça, não poderia fornecer outras informações.

Segundo noticiou a TV Globo, que mostrou o momento da condução do prefeito para a Cidade da Polícia, Crivella foi preso em um desdobramento da Operação Hades, iniciada no dia 10 março, que apura suspeita de irregularidades na Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur). Ainda de acordo com a emissora, ao menos outras seis pessoas foram presas, incluindo o empresário Rafael Alves, apontado como operador do esquema.

Como mostrou reportagem do EL PAÍS em setembro, o prefeito é acusado pelo Ministério Público de montar um “QG da Propina”, esquema que motivou a abertura do processo de um impeachment na Câmara Municipal. Alves, que é irmão de Marcelo Alves, ex-presidente da Riotur, é suspeito de direcionar licitações, burlar a ordem cronológica de pagamentos que o Tesouro Municipal devia a empresas e, segundo a investigação, tinha poderes de indicar cargos.

Em um vídeo gravado durante a busca e apreensão na casa dele, em março, Crivella supostamente liga para um dos celulares de Rafael Alves para avisar de uma busca na Riotur e é atendido pelo delegado da Polícia Civil responsável pela ação. Ao perceber que não se tratava de Alves ao telefone, Crivella encerra a chamada. A desembargadora Rosa Helena Guita, que deu a ordem de busca na ocasião e determinou a prisão do prefeito nesta terça, disse que na época que “a subserviência de Crivella a Rafael Alves é assustadora”.

Ao ser preso nesta terça, Crivella afirmou aos jornalistas ser vítima de “perseguição política”, em declaração na entrada da Polícia Civil às 6h35. “Lutei contra o pedágio ilegal injusto, tirei recursos do carnaval, negociei o VLT, fui o Governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro”, disse. Questionado sobre sua expectativa agora, o prefeito disse: “Justiça”.

Em 10 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro cumprimenta o prefeito Marcelo Crivella, em um evento das Forças Armadas, no Rio. Bolsonaro apoiou Crivella na disputa municipal, mas o prefeito não conseguiu se reeleger.HANDOUT / REUTERS

Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, fundada por seu tio, o bispo Edir Macedo, Marcelo Crivella foi eleito prefeito do Rio de Janeiro em 2016, mas não conseguiu reeleger-se, apesar do apoio explícito do presidente Jair Bolsonaro, após acumular críticas a sua gestão. O presidente da Câmara do Rio, Jorge Felippe (DEM), deve assumir a Administração municipal pois o vice de Crivella, Fernando McDowell, morreu em 2018.

Já Eduardo Paes comentou pelo Twitter a prisão, afirmando que o trabalho de transição de Governo será mantido. “Conversei nessa manhã com o presidente da câmara de vereadores Jorge Felipe para que mobilizasse os dirigentes municipais para continuar conduzindo suas obrigações e atendendo a população. Da mesma forma, manteremos o trabalho de transição que já vinha sendo tocado”, escreveu.


Fonte: EL PAÍS BRASIL


UOL

O prefeito Marcelo Crivella e membros do primeiro escalão do mandato estão entre os alvos da operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio que investiga corrupção. A ação cumpre 22 mandatos de busca e apreensão em endereços da prefeitura do Rio de Janeiro, de agentes públicos e de empresários.

Assista ao VÍDEO


Veja mais da repercussão da prisão de Marcelo Crivella no Twitter


 

 

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Pastor bolsonarista diz que vacina chinesa provoca câncer e “tem até HIV dentro dela”



Fake news que defende Bolsonaro e ataca Doria já foi fartamente desmentida. Veja aqui

Corre pela internet vídeo onde o pastor Davi Goes, líder do Ministério Canaã, em Fortaleza, Ceará afirma, entre outras coisas, que a vacina CoronaVac vai atingir o DNA de quem tomar. “Você não vai sentir nada, mas depois de um tempo, doenças aparecerão. Muitas pessoas vão morrer de câncer achando que foi porque comeu algumas coisa, porque era hereditário, mas na verdade é por causa da vacina”.

O pastor defende o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) e diz que “no mundo não tem uma nação comprando vacina da China, que tá comprando? São Paulo. O governador de São Paulo”, e exalta: “você concordando comigo ou não, tem um presidente doido ai dizendo que no Brasil não vai ser obrigado ninguém tomar, porque se fosse outro dizia que vai todo mundo tomar. Já que tá vindo a vacina, não me obrigue a tomar, eu tomo se eu quiser, porque eu não tenho coragem de tomar uma vacina que vem da China, o país de origem do vírus, é loucura”.

Várias agências de checagem desmascararam afirmações semelhantes à fake news do pastor. Segundo o virologista Flávio Fonseca, da Universidade Federal de Minas Gerais e do Centro de Tecnologia em Vacinas da UFMG, não existem vacinas que tenham a capacidade de alterar o nosso material genético, DNA.

De acordo com o virologista Flávio Fonseca, “não existe nenhuma vacina para SARS-CoV-2, para covid-19, que contenha porções oriundas do vírus HIV”.

Fonseca acredita que esse boato possa ter origem em uma situação passada com uma vacina para HIV que passou por três fases de testes com adenovírus, mas não obteve sucesso. “Há uma grande confusão porque no passado houve a geração de uma vacina utilizando adenovírus, vetor viral, que é a estratégia, por exemplo, usada pela vacina de Oxford, pela vacina Russa, pela vacina da Johnson e Johnson, todas elas usam adenovírus como vetor viral”.


 

Fonte: Revista Fórum 

 

terça-feira, 20 de outubro de 2020

VÍDEO: Sem saber que era filmado, presidente da Assembleia de Deus apalpa a bunda de fiel


O pastor Antônio Dionízio, presidente da Assembleia de Deus no MS, foi convocado pela Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus no Estado de Mato Grosso do Sul (COMADEMS) para explicar o vídeo em que supostamente aparece apalpando as nádegas de uma mulher.

Dionízio alegou no depoimento que a mulher que aparece no vídeo seria sua namorada. Em novembro de 2019, ele havia sido acusado de cometer adultério.

Após o episódio, a Assembleia de Deus no Mato Grosso do Sul dificilmente irá tolerar que o pastor continue ocupando o cargo, com salário milionário.

Assista ao vídeo



Fonte: DCM

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Pedófilo que abusou de 60 vítimas é bolsonarista, de família evangélica e defende o regime militar



 O pedófilo Syllas Sousa Silva, 31 anos, preso na semana passada no Maranhão e levado posteriormente ao DF, onde cometeu os crimes, era apoiador do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ), com várias postagens em seu perfil defendendo o presidente.

Além disso, Syllas, maranhense, nascido no pequeno município de Tutóia, era também de família evangélica, publicava postagens homenageando o pai, um respeitado pastor da cidade.

Ele chegou a se filiar, em 5 de outubro de 2011, ao antigo Partido Social Democrata Cristão (PSDC), atual Democracia Cristã (DC), na cidade de Matões (MA). Envolvido com a política local, o pedófilo também costumava marcar os prefeitos que governaram seu município em diversas publicações.

A preferência do pedófilo era por vítimas entre 11 e 14 anos. Para conseguir a confiança das vítimas, o pedófilo se passava por uma menina jovem e estimulava os adolescentes a se relacionarem virtualmente com ele.

Manipulador, obrigava meninos e meninas a enviar fotos e vídeos com conteúdo pornográfico. Em algumas ocasiões, convenceu crianças e adolescentes a introduzir objetos no ânus ou a se masturbar.

Syllas tinha 3.558 amigos no Facebook e 1.584 seguidores no Instagram. Era ativo nas redes sociais até ser preso. Ao contrário dos perfis fake, onde ostentava imagens de uma adolescente chamada Ana Beatriz Melo, Syllas usava suas páginas para demonstrar fervor pela religião.

Fonte : Revista Fórum Metrópoles


domingo, 11 de outubro de 2020

Doleiros investigados pela PF atuaram para Apóstolo Valdemiro, diz revista



Igreja do religioso, o qual recebeu passaporte diplomático de Bolsonaro, teria feito operação financeira intermediada por suspeitos sob apuração

Doleiros investigados pela Polícia Federal na operação Amphis, suspeitos de movimentações suspeitas de mais de R$ 200 milhões, teriam operado para a Igreja Mundial do Poder de Deus, comandada pelo Apóstolo Valdemiro Santiago e para um funcionário do Banco Central, do Rio de Janeiro, chamado Sidney Froes. A informação é do jornalista Fabio Serapiao, da Revista Crusoé

A operação foi deflagrada nesta sexta-feira (9). A PF informou que ela investiga esquema criminoso de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, operado por doleiros em vários estados e no exterior. De acordo com o órgão, somente no Brasil, o grupo movimentou mais de R$ 200 milhões nos últimos dez anos, seja por meio de contas bancárias abertas com documentos falsos ou em nome de empresas “fantasmas”.

A matéria da Crusoé relata que as empresas Odisseia e Trindade, pertencentes ao grupo de doleiros, teriam sido usadas pela igreja de Valdemiro para internalizar R$ 239 mil, entre 2011 e 2014. Elas também teriam sido procuradas pelo funcionário do Banco Central para receber remessa de R$ 872 mil, vinda do exterior, também entre 2011 e 2014.

A Polícia Federal divulgou que as investigações, iniciadas em 2014, decorrem de apuração sobre organização criminosa transnacional. Ela seria capitaneada por grupo que operava em Recife (PE) e em outras capitais do país, além do estado da Flórida, nos EUA.

Valdemiro e sua esposa, Franciléia de Castro Gomes de Oliveira, receberam no ano passado do governo Bolsonaro a concessão de passaporte diplomático. Os documentos têm prazo de três anos cada. O Itamaraty justificou a liberação, na época, por entender que, “ao portar passaporte diplomático, seu titular poderá desempenhar de maneira mais eficiente suas atividades em prol das comunidades brasileiras no exterior”.


Fonte: Revista FórumRevista Crusoé


SBT Jornalismo 12 de jun. de 2020

O Ministério Público de São Paulo irá investigar o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus pelo crime de estelionato. Em vídeos divulgados na internet, Valdemiro Santiago oferece, por até mil reais, grãos de feijão que poderiam curar pacientes graves da Covid-19.


domingo, 13 de setembro de 2020

MP vê indícios de uso da Igreja Universal para lavar dinheiro de corrupção



Movimentações atípicas realizadas pela Igreja Universal do Reino de Deus, totalizando quase R$ 6 bilhões, chamaram a atenção do Ministério Público do Rio de Janeiro para possíveis crimes envolvendo a IURD.


A informação consta de um documento enviado à Justiça pelo subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos do MPE-RJ, Ricardo Ribeiro Martins, obtido pelo G1. Na petição, a igreja é citada por ter chamado a atenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) após movimentar R$ 5.902.134.822 entre o dia 5 de maio de 2018 e 30 de abril de 2019.

As suspeitas sobre a IURD têm relação direta com o escândalo do QG da Propina, que está sendo investigado pelo MP na prefeitura do Rio de Janeiro. Entre os alvos da operação, está o prefeito Marcelo Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal e aliado do empresário investigado Rafael Alves, que ganhou fama por mensagens nas quais ameaçava revelar supostos esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o prefeito, sua família e a igreja. Alves é apontado como um ator influente no governo municipal e suspeito de arrecadar propina com a conivência de Crivella. 


 Segundo o MP, outro nome importante na trama é o de Mauro Macedo, primo do fundador da IURD, Edir Macedo, que coordenou campanhas de Crivella e é suspeito de ter recebido Caixa 2 e de aliciar empresários para diferentes tipos de corrupção.

Para o Ministério Público, ainda de acordo com o G1, seria "verossímil concluir" que a Igreja Universal está sendo "utilizada como instrumento para lavagem de dinheiro fruto da endêmica corrupção instalada na alta cúpula da administração municipal".



Desmascarando

Ministério Público mostra que Igreja Universal do Reino de Deus é foco de lavagem de dinheiro




Veja mais no Twitter



domingo, 10 de fevereiro de 2019

Planalto vê Igreja Católica como potencial opositora



Abin e comandos militares relataram articulação de cardeais para o Sínodo sobre Amazônia, reunião no Vaticano que governo trata como parte da ‘agenda da esquerda



BRASÍLIA - O Palácio do Planalto quer conter o que considera um avanço da Igreja Católica na liderança da oposição ao governo JairBolsonaro, no vácuo da derrota e perda de protagonismo dos partidos de esquerda. Na avaliação da equipe do presidente, a Igreja é uma tradicional aliada do PT e está se articulando para influenciar debates antes protagonizados pelo partido no interior do País e nas periferias.




Durante 23 dias, o Vaticano vai discutir a situação da Amazônia e tratar de temas considerados pelo governo brasileiro como uma “agenda da esquerda”.

O debate irá abordar a situação de povos indígenas, mudanças climáticas provocadas por desmatamento e quilombolas. “Estamos preocupados e queremos neutralizar isso aí”, disse o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, que comanda a contraofensiva.


Com base em documentos que circularam no Planalto, militares do GSI avaliaram que os setores da Igreja aliados a movimentos sociais e partidos de esquerda, integrantes do chamado “clero progressista”, pretenderiam aproveitar o Sínodo para criticar o governo Bolsonaro e obter impacto internacional. “Achamos que isso é interferência em assunto interno do Brasil”, disse Heleno.

Escritórios da Abin em Manaus, Belém, Marabá, no sudoeste paraense (epicentro de conflitos agrários), e Boa Vista (que monitoram a presença de estrangeiros nas terras indígenas ianomâmi e Raposa Serra do Sol) estão sendo mobilizados para acompanhar reuniões preparatórias para o Sínodo em paróquias e dioceses.

O GSI também obteve informações do Comando Militar da Amazônia, com sede em Manaus, e do Comando Militar do Norte, em Belém. Com base nos relatórios de inteligência, o governo federal vai procurar governadores, prefeitos e até autoridades eclesiásticas que mantêm boas relações com os quartéis, especialmente nas regiões de fronteira, para reforçar sua tentativa de neutralizar o Sínodo.

O Estado apurou que o GSI planeja envolver ainda o Itamaraty, para monitorar discussões no exterior, e o Ministério do MeioAmbiente, para detectar a eventual participação de ONGs e ambientalistas. Com pedido de reserva, outro militar da equipe de Bolsonaro afirmou que o Sínodo é contra “toda” a política do governo para a Amazônia – que prega a defesa da “soberania” da região. “O encontro vai servir para recrudescer o discurso ideológico da esquerda”, avaliou ele.

Conexão. Assim que os primeiros comunicados da Abin chegaram ao Planalto, os generais logo fizeram uma conexão com as críticas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Órgãos ligados à CNBB, como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), não economizaram ataques, que continuaram após a eleição e a posse de Bolsonaro na Presidência. Todos eles são aliados históricos do PT. A Pastoral Carcerária, por exemplo, distribuiu nota na semana passada em que critica o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que, como juiz, condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato.

Na campanha, a Pastoral da Terra divulgou relato do bispo André de Witte, da Bahia, que apontou Bolsonaro como um “perigo real”. As redes de apoio a Bolsonaro contra-atacaram espalhando na internet que o papa Francisco era “comunista”. Como resultado, Bolsonaro desistiu de vez da CNBB e investiu incessantemente no apoio dos evangélicos. A princípio, ele queria que o ex-senador e cantor gospel Magno Malta (PR-ES) fosse seu candidato a vice. Eleito, nomeou a pastora Damares Alves, assessora de Malta, para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Histórico. A relação tensa entre militares e Igreja Católica começou ainda em 1964 e se manteve mesmo nos governos de “distensão” dos generais Ernesto Geisel e João Figueiredo, último presidente do ciclo da ditadura. A CNBB manteve relações amistosas com governos democráticos, mas foi classificada pela gestão Fernando Henrique Cardoso como um braço do PT. A entidade criticou a política agrária do governo FHC e a decisão dos tucanos de acabar com o ensino religioso nas escolas públicas.

O governo do ex-presidente Lula, que era próximo de d. Cláudio Hummes, ex-cardeal de São Paulo, foi surpreendido, em 2005, pela greve de fome do bispo de Barra (BA), dom Luiz Cappio. O religioso se opôs à transposição do Rio São Francisco.

Com a chegada de Dilma Rousseff, a relação entre a CNBB e o PT sofreu abalos. A entidade fez uma série de eventos para criticar a presidente, especialmente por questões como aborto e reforma agrária. A CNBB, porém, se opôs ao processo de impeachment, alegando que “enfraqueceria” as instituições.

'Vamos entrar a fundo nisso', afirma Heleno


O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno Ribeiro, afirmou que há uma “preocupação” do Planalto com as reuniões e os encontros preparatórios do Sínodo sobre a Amazônia, que ocorrem nos Estados. “Há muito tempo existe influência da Igreja e ONGs na floresta”, disse.

Mais próximo conselheiro do presidente Jair Bolsonaro, Heleno criticou a atuação da Igreja, mas relativizou sua capacidade de causar problemas para o governo. “Não vai trazer problema. O trabalho do governo de neutralizar impactos do encontro vai apenas fortalecer a soberania brasileira e impedir que interesses estranhos acabem prevalecendo na Amazônia”, afirmou. “A questão vai ser objeto de estudo cuidadoso pelo GSI. Vamos entrar a fundo nisso.”

Tanto o ministro Augusto Heleno quanto o ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas, hoje na assessoria do GSI e no comando do monitoramento do Sínodo, foram comandantes militares em Manaus. O vice-presidente Hamilton Mourão também atuou na região, à frente da 2.ª Brigada de Infantaria de Selva, em São Gabriel da Cachoeira.

SÍNODO

O que é?

É o encontro global de bispos no Vaticano para discutir a realidade de índios, ribeirinhos e demais povos da Amazônia, políticas de desenvolvimento dos governos da região, mudanças climáticas e conflitos de terra.

Participantes

Participam 250 bispos.

Cronograma do Sínodo

19 de janeiro de 2019: início simbólico com a visita do papa Francisco a Puerto Maldonado, na selva peruana;

7 a 9 de março: seminário preparatório na Arquidiocese de Manaus;

6 a 29 de outubro: fase final no Vaticano, com missas na Basílica de São Pedro celebradas por Francisco.

Tema do encontro

Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral.

As três diretrizes do evento

“Ver” o clamor dos povos amazônicos;

“Discernir” o Evangelho na floresta. O grito dos índios é semelhante ao grito do povo de Deus no Egito;


“Agir” para a defesa de uma Igreja com “rosto amazônico”



"MANIPULAÇÃO DAS OVELHAS" 




PASTORES MAÇONS REVELADOS




Illuminati - THE ETERNAL OATH 👁




Roger Waters - "Pigs (Three Different Ones)"



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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Menino é enterrado vivo nos EUA por não decorar versículo bíblico





A crueldade do ser humano está passando dos limites e casos como este tem se tornado cada vez mais comuns e corriqueiros. Coisas ruins podem acontecer inclusive com algumas crianças, sem que as pessoas desconfiem.

Um menino de apenas sete anos foi enterrado vivo na neve por seus guardiões legais. O motivo é assustador. Acredita-se que essa crueldade aconteceu com a finalidade punir o menino por não conseguir decorar versículo bíblico. O caso aconteceu na cidade Manitowoc, nos Estados Unidos da América.

Histórico de agressões era longo

O sofrimento de Ethan Hauschultz durou por muito tempo. O histórico de abusos e agressões que envolviam a criança é longo e cruel. O menino era abusado e agredido por seus dois pais adotivos, Timothy, 48 anos, e Tina Hauschultz, 35. O irmão mais velho do menino, de 15 anos, também agredia e abusava dele em alguns momentos.

A criança chegou a ser golpeada com mais de cem socos e pontapés e teve um pedaço de madeira arremessado contra seu corpo.

Mãe biológica pede justiça

A legista que examinou o corpo de Ethan finalizou o atestado de óbito dizendo que o menino morreu de hipotermia, e apontou que o menino tinha traumas e escoriações na cabeça, no peito e em seu abdômen, além de uma costela fraturada.

Não se sabe ao certo o grau de parentesco que os tutores tinham com a vítima, também não foi esclarecido o motivo pelo qual o menino foi retirado da tutela dos pais biológicos, mas a mãe verdadeira da criança quer justiça. Ela disse que quando chegou ao hospital o pequeno Ethan não tinha mais batimentos cardíacos. Os guardiões e o irmão mais velho do menino responderam por homicídio.

Igreja nos EUA gera medo e afeta famílias no Brasil



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