Mostrando postagens com marcador Marcelo Crivella. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Marcelo Crivella. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Um dia depois da prisão de Crivella, Edir Macedo perde o controle de sua igreja em Angola


Edir Macedo (Foto: Divulgação/Igreja Universal)

247 - Um dia após a prisão de seu sobrinho, o prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella, o bispo Edir Macedo sofre uma nova derrota e não poderá mais exercer seu comércio evangélico em Angola, após o governo do país reconhecer dissidentes que lideraram a revolta contra o empresário como os novos representantes da Igreja Universal do Reino de Deus. 

Reportagem do portal The Intercept Brasil revelou que o governo de Angola tornou público ontem um documento que confirma o bispo angolano Valente Bezerra Luís como o novo representante da Igreja Universal do Reino de Deus no país. Coordenador da chamada Comissão da Reforma, Valente é um dos dissidentes que liderou a revolta dos angolanos contra Edir Macedo e cúpula brasileira da Igreja.

O documento, com data de 17 de dezembro, mostra que o estado angolano reconheceu as decisões de uma assembleia da Universal local realizada no dia 24 de junho. Na ocasião, os religiosos em Angola haviam rompido com o império de Edir Macedo e a cúpula brasileira. No lugar, elegeram o bispo Bezerra, líder da revolta, como representante. A ata da assembleia chegou a ser publicada no diário oficial de Angola em julho, mas o resultado da votação foi contestado pela cúpula da Universal por supostas irregularidades.

A reportagem ainda acrescenta que, agora, em meio a um clima de guerra civil entre os religiosos, Angola impôs uma dura derrota a Edir Macedo. No documento, o Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos do Ministério da Cultura de Angola afirma que a Universal é reconhecida pelo estado angolano e confere poderes a Valente Luís. Com isso, o movimento autointitulado Reforma assumiu, enfim, o controle da igreja no país.


No Twitter


 

Igreja Universal teria servido de lavagem de R$ 6 bi para QG da Propina


Templo de Salomão da Igreja Universal em São Paulo - Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

Ministério Público do Rio de Janeiro detectou uma movimentação atípica de quase R$ 6 bilhões, entre maio de 2018 e abril de 2019, na Igreja Universal


Jornal GGN  – O esquema de liberação de contratos na Prefeitura do Rio, o chamado “QG da Propina”, sob a gestão Crivella, também teve relações com um suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro junto à Igreja Universal do Reino de Deus.

Além do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), o primo de Edir Macedo e ex-tesoureiro das campanhas eleitorais do prefeito, Mauro Macedo, e o ex-senador e bispo Eduardo Benedito Lopes (Republicanos) também foram acusados de integrar o esquema “QG da Propina”.

Macedo é conhecido por administrar negócios de empresas ligadas à Igreja Universal. Lopes, que foi suplente de Marcelo Crivella no Senado, por sua vez, chegou a ser acusado em 2018, durante campanha de reeleição ao Senado, de ter sido favorecido politicamente por abuso de poder religioso da Igreja Universal.

Entre as atuações de organização criminosa e corrupção passiva, a Igreja Universal do Reino de Deus teria sido usada para lavagem de dinheiro. Os investigadores do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) detectaram uma movimentação atípica de quase R$ 6 bilhões, entre maio de 2018 e abril de 2019, na Igreja.

Segundo os promotores, a movimentação financeira “anormal” seria, na prática, a ocultação de renda de integrantes do esquema de propinas junto à Prefeitura, por meio da Igreja.


No Twitter


 

 

 

 

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Marcelo Crivella, prefeito do Rio, é preso por suspeita de chefiar esquema de propina


O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.

Prisão foi realizada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, em um desdobramento da operação que investiga um suposto ‘QG’ da corrupção na Administração municipal

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso na manhã desta terça-feira durante uma operação conjunta do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil. A poucos dias de deixar a prefeitura ―o prefeito eleito Eduardo Paes (DEM) toma posse em 1º de janeiro―, Crivella foi detido em sua casa e levado para prestar depoimento no início da manhã. Procurada, a Promotoria confirmou que realizou uma operação “para cumprir mandados de prisão contra integrantes de um esquema ilegal que atuava na Prefeitura do Rio”, mas que, em razão de sigilo de Justiça, não poderia fornecer outras informações.

Segundo noticiou a TV Globo, que mostrou o momento da condução do prefeito para a Cidade da Polícia, Crivella foi preso em um desdobramento da Operação Hades, iniciada no dia 10 março, que apura suspeita de irregularidades na Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur). Ainda de acordo com a emissora, ao menos outras seis pessoas foram presas, incluindo o empresário Rafael Alves, apontado como operador do esquema.

Como mostrou reportagem do EL PAÍS em setembro, o prefeito é acusado pelo Ministério Público de montar um “QG da Propina”, esquema que motivou a abertura do processo de um impeachment na Câmara Municipal. Alves, que é irmão de Marcelo Alves, ex-presidente da Riotur, é suspeito de direcionar licitações, burlar a ordem cronológica de pagamentos que o Tesouro Municipal devia a empresas e, segundo a investigação, tinha poderes de indicar cargos.

Em um vídeo gravado durante a busca e apreensão na casa dele, em março, Crivella supostamente liga para um dos celulares de Rafael Alves para avisar de uma busca na Riotur e é atendido pelo delegado da Polícia Civil responsável pela ação. Ao perceber que não se tratava de Alves ao telefone, Crivella encerra a chamada. A desembargadora Rosa Helena Guita, que deu a ordem de busca na ocasião e determinou a prisão do prefeito nesta terça, disse que na época que “a subserviência de Crivella a Rafael Alves é assustadora”.

Ao ser preso nesta terça, Crivella afirmou aos jornalistas ser vítima de “perseguição política”, em declaração na entrada da Polícia Civil às 6h35. “Lutei contra o pedágio ilegal injusto, tirei recursos do carnaval, negociei o VLT, fui o Governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro”, disse. Questionado sobre sua expectativa agora, o prefeito disse: “Justiça”.

Em 10 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro cumprimenta o prefeito Marcelo Crivella, em um evento das Forças Armadas, no Rio. Bolsonaro apoiou Crivella na disputa municipal, mas o prefeito não conseguiu se reeleger.HANDOUT / REUTERS

Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, fundada por seu tio, o bispo Edir Macedo, Marcelo Crivella foi eleito prefeito do Rio de Janeiro em 2016, mas não conseguiu reeleger-se, apesar do apoio explícito do presidente Jair Bolsonaro, após acumular críticas a sua gestão. O presidente da Câmara do Rio, Jorge Felippe (DEM), deve assumir a Administração municipal pois o vice de Crivella, Fernando McDowell, morreu em 2018.

Já Eduardo Paes comentou pelo Twitter a prisão, afirmando que o trabalho de transição de Governo será mantido. “Conversei nessa manhã com o presidente da câmara de vereadores Jorge Felipe para que mobilizasse os dirigentes municipais para continuar conduzindo suas obrigações e atendendo a população. Da mesma forma, manteremos o trabalho de transição que já vinha sendo tocado”, escreveu.


Fonte: EL PAÍS BRASIL


UOL

O prefeito Marcelo Crivella e membros do primeiro escalão do mandato estão entre os alvos da operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio que investiga corrupção. A ação cumpre 22 mandatos de busca e apreensão em endereços da prefeitura do Rio de Janeiro, de agentes públicos e de empresários.

Assista ao VÍDEO


Veja mais da repercussão da prisão de Marcelo Crivella no Twitter


 

 

domingo, 13 de setembro de 2020

MP vê indícios de uso da Igreja Universal para lavar dinheiro de corrupção



Movimentações atípicas realizadas pela Igreja Universal do Reino de Deus, totalizando quase R$ 6 bilhões, chamaram a atenção do Ministério Público do Rio de Janeiro para possíveis crimes envolvendo a IURD.


A informação consta de um documento enviado à Justiça pelo subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos do MPE-RJ, Ricardo Ribeiro Martins, obtido pelo G1. Na petição, a igreja é citada por ter chamado a atenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) após movimentar R$ 5.902.134.822 entre o dia 5 de maio de 2018 e 30 de abril de 2019.

As suspeitas sobre a IURD têm relação direta com o escândalo do QG da Propina, que está sendo investigado pelo MP na prefeitura do Rio de Janeiro. Entre os alvos da operação, está o prefeito Marcelo Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal e aliado do empresário investigado Rafael Alves, que ganhou fama por mensagens nas quais ameaçava revelar supostos esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o prefeito, sua família e a igreja. Alves é apontado como um ator influente no governo municipal e suspeito de arrecadar propina com a conivência de Crivella. 


 Segundo o MP, outro nome importante na trama é o de Mauro Macedo, primo do fundador da IURD, Edir Macedo, que coordenou campanhas de Crivella e é suspeito de ter recebido Caixa 2 e de aliciar empresários para diferentes tipos de corrupção.

Para o Ministério Público, ainda de acordo com o G1, seria "verossímil concluir" que a Igreja Universal está sendo "utilizada como instrumento para lavagem de dinheiro fruto da endêmica corrupção instalada na alta cúpula da administração municipal".



Desmascarando

Ministério Público mostra que Igreja Universal do Reino de Deus é foco de lavagem de dinheiro




Veja mais no Twitter



Comentários Facebook