Segundo pastor Alan Chaves, judeus o expulsaram do Muro das
Lamentações por ele ter falado de Jesus
Alan Chaves
O pastor Alan Chaves, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL),
foi expulso por judeus do Muro das Lamentações, em Jerusalém, após tentar
pregar no local.
Em um vídeo publicado no Instagram, nesse domingo (23/6), o
homem mostra o momento em que tenta fazer uma pregação no local, considerado um
dos locais mais sagrados do judaísmo.
Enquanto segura a Bíblia, Alan Chaves é cercado por um grupo
de crianças e jovens que começam a cantar. Alguns deles levantam cópias da
Torá, o livro sagrado dos judeus. Segundo o pastor, ele ainda foi perseguido e
sofreu ameaças de agressão por parte de três judeus.
“Nos expulsaram do Muro das Lamentações porque falamos de
Jesus”, escreveu o pastor na legenda da publicação.
Alan Chaves anunciou a viagem a Israel, em janeiro deste
ano, dizendo que iria “levar aos judeus a mensagem de salvação de Cristo e seu
consolo”.
Na mesma publicação, ele pediu doações via Pix.
⏯️Pastor bolsonarista é atacado ao tentar pregar no Muro das Lamentações, em Israel
O pastor bolsonarista Alan Chaves publicou um vídeo nas redes sociais nesse domingo (23/6) em que afirma ter sido expulso do Muro das Lamentações, em Israel, por ter falado sobre Jesus. pic.twitter.com/DC9re5iNi4
Aeronave KC-30 da FAB com grupo de 48 repatriados deve
pousar em Brasília na madrugada desta segunda-feira (11/12)
O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou do Cairo, capital
do Egito,
na tarde deste domingo (10/12) com os 48 brasileiros repatriados que estavam
na Faixa
de Gaza. A aeronave KC-30 deve pousar na Base Aérea de Brasília na
madrugada desta segunda-feira (11/12).
O grupo conta com 27 crianças e adolescentes, 17 mulheres e
quatro homens.
Os repatriados cruzaram a fronteira entre Gaza e o Egito por
meio de Rafah, nesse sábado (9/12), e foram deslocadas para o Cairo por meio de
vans, a viagem durou cerca de seis horas. Ainda na capital do Egito, o grupo
foi examinado por profissionais da área da saúde.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, da lista de 102
brasileiros e famílias apresentada aos governos envolvidos para autorização da
saída da Faixa de Gaza, 24 não foram autorizadas a deixar a região de conflito.
Os repatriados cruzaram a fronteira entre Gaza e o Egito por
meio de Rafah, nesse sábado (9/12), e foram deslocadas para o Cairo por meio de
vans, a viagem durou cerca de seis horas. Ainda na capital do Egito, o grupo
foi examinado por profissionais da área da saúde.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, da lista de 102
brasileiros e famílias apresentada aos governos envolvidos para autorização da
saída da Faixa de Gaza, 24 não foram autorizadas a deixar a região de conflito.
Ainda de acordo com o Itamaraty, dos 78 dos brasileiros
autorizados para deixar a Faixa de Gaza, apenas 47 cruzaram a fronteira. O
governo informou que uma jovem de 22 anos havia deixado a Faixa de Gaza com o
marido canadense dias antes e se juntou ao grupo.
Conflito na Faixa de Gaza
O conflito na Faixa de Gaza se intensificou depois que
membros do grupo extremista Hamas invadiram Israel e
deixaram centenas de mortos e feridos, em 7 de outubro. Desde então, as Forças
Armadas israelense realizaram uma série de ataques aéreos contra a região.
Segundo o governo de Israel, o ataque do Hamas vitimou cerca
de 1.200 pessoas.
O Ministério da Saúde de Gaza informou, nesse sábado, que ao
menos 17 mil palestinos morreram e 48 mil ficaram feridas desde de 7 de
outubro.
#OperaçãoVoltandoEmPaz
O Governo Federal, por meio da Força Aérea Brasileira, completou com sucesso
mais uma etapa da Operação Voltando em Paz. A aeronave KC-30 da Força Aérea
Brasileira (FAB 2902) pousou hoje (11/12) na Base Aérea de Brasília, às 3h47,
proveniente do Aeroporto Internacional do Cairo (Egito). Na capital federal,
desembarcaram 48 repatriados da região da Faixa de Gaza, após mais de 15 horas
de voo. GOV BR e FAB
O Governo Federal, por meio da Força Aérea Brasileira, completou com sucesso mais uma etapa da Operação Voltando em Paz.
A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB 2902) pousou hoje (11/12) na Base Aérea de Brasília, às 3h47, proveniente do… pic.twitter.com/r0crv1u9cV
O sábado (2/12) e o domingo (3/12) registraram o pior desempenho na média da audiência em 2023
O último sábado, quando a emissora fez média de apenas 9,6 pontos, foi o pior de 2023. No domingo, o recorde negativo se repetiu, com 10,4 pontos de média no Ibope – a mais baixa marca para este dia da semana no ano.
Em comparação com o primeiro sábado do ano (7/1), houve uma queda de 33,3%. Na comparação do atual domingo com o “inaugural de 2023”, em 1º de janeiro, o índice caiu 22,1%
Esse dado se refere à soma da audiência de todos os braços
do Grupo Globo, com o serviço de streaming Globoplay, os canais pagos e os
sites da emissora. Se mensurado apenas a grade da TV aberta, o número cai,
ainda mais, para 70 milhões. O alcance é a soma do número de pessoas que sintonizam
a programação durante pelo menos um minuto durante o período analisado.
A queda de 24 milhões de telespectadores/usuários, segundo a
Globo, é consequência da concorrência com o streaming, os novos canais, as
redes sociais e os sites. Esse embate é impulsionado pelo aumento das TVs
conectadas à web, hoje presentes em pelo menos 60% dos lares brasileiros.
*Colaborou Letícia Perdigão
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Apresentadoras sem alma, sem atitude, fantoches, incapazes de criticar. Estão alí só para transmitirem a "informação", pronta, já selecionada! Porta vozes de um lado. O contexto histórico anterior ao 07 de outubro, simplesmente, ocultado intencionalmente!https://t.co/NUQhCIZ3vm
O local havia sido montado para receber a cerimônia de
entrega das Obras de Modernização do Aeroporto de Maringá
Em decorrência de uma frente fria que avança do Rio Grande
do Sul em direção ao Paraná, a estrutura que havia sido montada no aeroporto de
Maringá, para receber a cerimônia de entrega das Obras de Modernização do
Aeroporto de Maringá e de Inauguração da Hidrelétrica de Bela Vista, foi
totalmente danificada por uma ventania.
O presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) partirá para o município, na tarde desta
sexta-feira (1º/10).
Veja o vídeodo momento em que a estrutura é totalmente
levantada pelo vento:
O deputado federal Ricardo
Barros (PP-PR), líder do governo federal na Câmara dos Deputados,
acompanhará o presidente na agenda, já que é natural de Maringá. Nas redes
sociais, ele disse, ao lado do chefe do Executivo, que mesmo após o imprevisto,
o evento estaria mantido.
“Amigos de Maringá, estamos aqui com o presidente, daqui a
pouco estaremos aí na cidade para a inauguração do aeroporto, que é um
investimento na ordem dos R$ 100 milhões e agradecer o presidente que publicou
o aviso de edital do Contorno sul-metropolitano que é uma obra tão esperada por
Maringá e região. Vamos decolar daqui a pouco, o evento vai ser transferido
para o Pavilhão Azul do Parque de Exposições, então todo mundo se movimenta pra
lá”, disse Barros.
Bolsonaro afirma que Maringá é o estado que ele mais visita
e que tem “um carinho todo especial” pelo moradores de lá. “Se Deus quiser,
estaremos pousando às 14h30 no aeroporto de Maringá, onde iniciaremos uma série
de eventos, levando entregas e anunciando novas obras”, informou o presidente.
O acontecimento ficou entre os assuntos mais comentados no
Twitter. Veja alguns posts:
Isso é praga do Marreco de Maringá? Ou são as forças da natureza dominadas pelo comunismo e o globalismo? pic.twitter.com/BLEAAbf567
— rodrigo vianna 🇧🇷🇺🇾🇦🇷🇵🇾🇧🇴🇻🇪🇨🇺🇨🇴 (@rvianna) October 1, 2021
Ventos fortes derrubam estrutura que iriam receber o Bolsonaro no Aeroporto de Maringá. A natureza também é Fora Bolsonaro! pic.twitter.com/D9RPyTiLFl
Em vídeo publicado nesta sexta-feira (10/9), Heleno defende
que os apoiadores “não podem desistir do Brasil” e que “alguns fatos deixaram
muitos de nós desanimados”. “Isso não pode acontecer”, enfatizou o ministro na
gravação.
O general cobrou a manutenção do apoio ao mandatário do
país. “A esquerda, apesar de sua passagem desastrosa, segue munida e querendo
voltar”, disse. “Ela também sofreu um duro revés ao descobrir que o presidente
Bolsonaro não tinha qualquer intenção de dar o golpe. Nosso presidente possui
um formidável senso político”, continuou Heleno.
Segundo o chefe do GSI, Bolsonaro manterá com o projeto de
governo que o levou à Presidência da República. “Ele quer um país que preserve
as liberdades individuais, as instituições nacionais, a harmonia entre os
poderes, a paz e a democracia.”
“Vamos completar mil dias de governo sem nenhum escândalo de
corrupção. Vamos em frente, unidos e confiantes”, finalizou o general.
Segundo diretor da Organização, novas variantes com alto poder
de transmissibilidade, como a Delta, impedem a imunização coletiva
Foto: Brasil 247
Apesar do avanço da vacinação contra Covid-19 em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não vê uma porta aberta para a erradicação do coronavírus. O diretor da entidade na Europa, Hans Kluge, disse, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (10/9), que somente a vacinação não é suficiente para deter o vírus. O motivo, segundo ele, seriam as novas variantes que estão circulando com mais frequência e, por isso, reduziram a perspectiva de uma imunidade coletiva.
Na ocasião, ele afirmou também que a probabilidade que
a doença continue avançando em todo o mundo é cada vez
maior. Ainda na coletiva, o diretor pediu para “adaptar nossas estratégias de
vacinação”, se referindo, especialmente, às doses de reforço.
A OMS já esteve mais otimista em relação ao fim da pandemia.
Em maio deste ano, o diretor afirmou que a pandemia terminará quando for
alcançada uma cobertura mínima de vacinação de 70% da população mundial.
Entretanto, o cenário mudou. Segundo ele, as novas variantes,
principalmente a Delta, tornaram a doença mais perigosa, viral e transmissível.
Para tentar conter o vírus, Klunge defende impedir a transmissão das formas
mais agressivas da doença por meio de um melhor planejamento da cobertura
vacinal.
“O objetivo essencial da vacinação é, principalmente, evitar
as formas graves da doença e a mortalidade. Se considerarmos que a Covid
continuará sofrendo mutações e permanecerá entre nós, como a gripe, então
devemos planejar como adaptar progressivamente a nossa estratégia de vacinação
contra a transmissão endêmica, e adquirir conhecimentos muito valiosos sobre o
impacto das doses adicionais. A vacinação ainda é essencial para reduzir a
pressão sobre nossos sistemas de saúde, que precisam desesperadamente tratar
outras doenças além da Covid”, explicou o diretor.
Apesar do plano da OMS de estabelecer uma imunidade coletiva
por meio do engajamento de campanhas de imunização, muitos pesquisadores
afirmam que é muito difícil alcançar a chamada imunidade de rebanho. Os estudos feitos até o momento
revelam que a variante Delta é 60% mais contagiosa que a anterior (Alfa) e o
dobro do vírus inicial. Segundo os cientistas, isso significa que é preciso
mais pessoas vacinadas ou que tenham contraído a doença para que o coronavírus deixe
de circular.
Em entrevista ao Metrópoles, senador diz que fatos que ligam
o 01 e advogados à vacina indiana estão sob investigação
A CPI da Pandemia está investigando o envolvimento
de Flávio Bolsonaro no caso Covaxin,
esquema que pode ter envolvido a promessa de propina para a compra pelo Ministério da Saúde de
uma vacina indiana. A revelação foi feita por Renan
Calheiros, relator da CPI, durante entrevista ao Metrópoles (assista
à íntegra ao fim deste texto) realizada por vídeo nessa quarta-feira
(7/7), quando explicou que estão sob investigação fatos sobre a participação do
filho mais velho do presidente da República e de dois advogados na negociação
de imunizantes: Willer Tomaz, próximo a diversos políticos do Centrão e amigo
de Flávio Bolsonaro, e Frederick Wassef, um dos integrantes da defesa de Flávio
e também seu amigo.
Questionado por que perguntou sobre Willer e Wassef a Luis Miranda,
há duas semanas, no depoimento do deputado do DEM-DF, Renan afirmou que o fez
porque tem conhecimento de fatos que lhe despertaram suspeitas sobre uma
possível atuação ilegal dos dois.
“O relator tem acesso a aspectos variados da investigação. E
eu, como relator, fico obrigado a toda vez que há dúvida sobre o envolvimento
de alguém, ou sobre uma relação indecorosa de alguém com seja lá quem for, você
tem que perguntar”, disse, sendo indagado na sequência qual seria a suspeita da
relação dos dois advogados com o caso Covaxin: “Não posso antecipar fatos, mas
eu queria te dizer que nós estamos investigando e vamos continuar investigando,
sim”, disse.
Wassef
Willer Tomaz
OMetrópoles perguntou, então, se Flávio
Bolsonaro também era investigado. Respondeu Renan: “Também, da mesma forma, né?
Alguns aspectos precisam ser investigados (…) Eu estou compromissado com essa
investigação, seja em qual direção ela puder caminhar”.
Na sequência, diante de nova insistência do Metrópoles sobre
quais fatos seriam esses, Renan voltou a dizer que não detalharia a respeito do
que tem conhecimento, mas apontou o que já considera a confissão de um crime
por parte de Flávio Bolsonaro:
“O Flávio, por exemplo, numa intervenção na própria Comissão
Parlamentar de Inquérito, confessou que teria levado o dono da Precisa
[laboratório que intermediava a compra da vacina indiana] ao BNDES, né? Isso é
a confissão de um crime. Advocacia administrativa [quando um servidor defende
interesses particulares no órgão em que trabalha]. Isso não é competência de um
senador da República. Levar um driblador da lisura e do dinheiro público
[Francisco Maximiano, dono da Precisa] a um banco oficial para obter
empréstimos não é correto do ponto de vista da atribuição de um senador. Isso
foi uma confissão.”
Renan Calheiros disse ainda que Flávio não é formalmente
investigado porque isso só ocorre “na medida em que você vai tendo conhecimento
dos fatos e das provas e dos indícios”.
Renan Calheiros diz que relação de Flávio Bolsonaro com caso Covaxin deve ser investigada. Suspeita do senador recai também sobre dois advogados. Assista à entrevista do senador a mim e ao @caio_barbieri. https://t.co/hMYEgAF8Qdpic.twitter.com/aK9AgkCWUN
A vítima publicou um vídeo no qual relata constrangimento na abordagem por um funcionário da Lojas Leader, em um shopping no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro – A empresária negra Juliane
Ferraz, de 24 anos, acusa a Lojas Leader de calúnia após a denúncia do roubo de
um vestido que custa R$ 25. O caso aconteceu no NorteShopping, Zona Norte
do Rio
de Janeiro, na última quinta-feira (10/6).
Juliane publicou um vídeo nas redes sociais (assista
abaixo) no qual relata ter sido seguida e abordada por um funcionário da
loja. Ela diz ter ido comprar um vestido para a enteada e, por não saber o
tamanho da roupa que ela veste, levou uma peça de casa para comparar as
medidas.
“Eu peguei o vestido que estava na minha bolsa, olhei,
comparei com o vestido que estava na arara, vi que não cabia, devolvi. Ainda
tive o cuidado de levantar a minha bolsa no alto para gravar bem. A gente que é
preto tá acostumado com essas desconfianças que as pessoas desenvolvem na gente”,
afirma.
Segundo seu relato, Juliane disse que saiu do local
normalmente, mas notou ser observada por um fiscal da Leader. Ela diz que o
funcionário a abordou 30 minutos depois de ela ter deixado a loja.
Ele, que estava acompanhado de um segurança do shopping,
disse que Juliane teria pegado um vestido e “esquecido de pagar”. A empresária
negou e respondeu que o vestido que carregava na bolsa era dela e apenas o usou
para medir o tamanho com a peça da loja.
No entanto, o fiscal da Leader desconfiou da versão de Juliane, que apenas reforçou o que disse inicialmente.
A ministra também mandou instaurar processo administrativo
disciplinar para apurar a conduta do servidor
A presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministra
Ana Arraes, decidiu, na tarde desta quarta-feira (9/6), afastar, por 60 dias, o
servidor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques do cargo de auditor da Corte.
O funcionário é apontado como o auditor responsável por
elaborar análises que levaram o presidente Jair Bolsonaro a divulgar a notícia falsa de
que o TCU questionava o número de mortes por Covid-19 no Brasil.
Ana Arraes também mandou instaurar processo administrativo
disciplinar contra o servidor e informou que pedirá à Polícia Federal que abra
inquérito para apurar a conduta do auditor.
A determinação da presidente do TCU atende a pedido do corregedor da Corte, ministro Bruno Dantas, que
solicitou o afastamento preventivo do auditor do tribunal, para que ele não
atrapalhe a investigação do caso.
Com a decisão de Ana Arraes, o servidor ficará impedido de
entrar no prédio do TCU e de ter acesso aos sistemas internos de processos da
Corte.
Reinaldo Azevedo: Bolsonaro, na prática, confessa ter
contado uma mentira sobre o TCU - 8 de jun. de 2021
Reinaldo Azevedo comenta a atribuição ao Tribunal de Contas
da União (TCU) de um documento que não existe, por parte do presidente Jair
Bolsonaro. Nesta terça, o chefe do Executivo confessou que o documento, que
supostamente tratava da supernotificação de casos de Covid-19, não existe
realmente.
Presidente do TCU decide afastar auditor que passou dados a Bolsonaro. A ministra também mandou instaurar processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do servidor https://t.co/IUBXZ5f4Nbpic.twitter.com/cUuJKYV4Rh
Segundo o relator, os laboratórios ainda demonstraram
incertezas em relação à segurança, eficácia e qualidade das vacinas. Porém,
devido ao cenário “sem precedentes” que o país enfrenta, Campos defendeu que a
possibilidade de ter mais vacinas disponíveis no Brasil é algo positivo.
“Em situação de guerra devemos lançar mão de todos os
instrumentos. Sabemos que ainda existem lacunas, mas, mesmo diante das incertezas,
é preciso enfrentar o dramático quadro sanitário em que estamos inseridos”,
apontou.
Campos ressaltou que as condições pontuadas pelas áreas
técnicas para a administração das vacinas devem ser seguidas. E exigiu, em seu
voto, que as autoridades de saúde brasileiras “restrinjam o público vacinado,
limitem a importação inicial a um volume pequeno e imponham testes
laboratoriais”. O limite seria de 1% da população brasileira.
A posição dele veio da apresentação dos técnicos da Anvisa.
Primeiro, foi apresentada a análise da Sputnik feita pela Gerência-Geral de
Medicamentos e Produtos Biológicos, coordenada por Gustavo Mendes. Ele disse
que, apesar de trazer algumas informações positivas sobre a vacina, os
documentos russos não apresentam dados suficientes sobre a qualidade, eficácia
e segurança da vacina.
Por isso, Gustavo recomendou que a agência estabeleça uma
série de regras para o uso do imunizante. “São condicionantes que buscam
minimizar a exposição e risco das pessoas que irão tomar essa vacina”,
concluiu.
No caso da Covaxin, o gerente-geral também afirmou que
faltam dados atestar a eficácia do fármaco. A Anvisa espera que a fabricante
Bharat BioTech envie informações complementares sobre resultados de
imunogenicidade e segurança nos dias 15 e 30 de junho. Gustavo também
apresentou condicionantes para o uso da vacina, caso a importação seja aprovada
pela diretoria.
Na segunda apresentação, a gerente-geral de Inspeção e
Fiscalização Sanitária, Ana Carolina Moreira Marino, constatou, com base na
documentação russa e nas inspeções que a Anvisa fez a dois laboratórios no país
(em abril deste ano), que alguns parâmetros exigidos pela agência para a
fabricação da Sputnik V não foram atendidos.
Ana Carolina Araújo sugeriu que o Instituto Gamaleya
apresente uma série de documentos para atestar o controle de qualidade da
vacina Sputnik V, e que os laboratórios inspecionados adequem suas práticas às
exigências da Anvisa.
No caso da Covaxin, a área atestou que empresa cumpriu com
todos os itens pendentes relacionados ao último pedido de certificação de Boas
Práticas de Fabricação. A doutora Ana Carolina sugeriu que a agência autorize a
importação excepcional do imunizante.
Já a gerente-geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à
Vigilância Sanitária, Suzie Marie Teixeira Gomes, pontuou que os dois
imunizantes apresentaram incertezas em relação aos eventos adversos. Ela
recomendou que, caso tenham importação autorizada pela diretoria, ambas as
empresas sigam condicionantes.
Segundo Suzie, as empresas serão obrigadas a apresentar
relatórios sobre a ocorrência de eventos adversos e a informar os pacientes de
que os imunizantes não possuem autorização de uso emergencial emitido pela
Anvisa.
Como funciona
A reunião começou às 14h, e as três áreas técnicas da
agência apresentaram análises sobre os dois imunizantes. Depois das
apresentações, os cinco membros da diretoria iniciaram a votação.
A decisão é feita por maioria simples. Ou seja, dos cinco
votos, ao menos três devem ser favoráveis para permitir a importação. Caso três
votos sejam contrários, a autorização será negada.
O presidente da agência, Antonio
Barra Torres, iniciou a reunião prestando homenagem às vítimas da Covid-19.
Ele pontuou que alguns países, que estão com campanhas de vacinação avançadas,
já tiveram uma “retomada do dia a dia”, e desejou que a imunização no Brasil
chegue ao mesmo patamar em breve.
“Hoje mesmo o noticiário internacional mostrou países que
alcançaram um nível de vacinação que, a mercê de Deus, vamos alcançar no menor
prazo possível”, disse. Ele também reiterou a importância do uso de máscara e
do respeito às medidas não farmacológicas.
Os processos de importação da Sputnik V analisados hoje são
dos seguintes estados: Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco, Piauí. Já o
pedido da Covaxin veio do Ministério da Saúde.
Caso a importação seja aprovada, os estados, os municípios e
o Distrito Federal ficam autorizados a adquirir, distribuir e aplicar doses das
vacinas. O pedido de importação da Covaxin foi feito pelo Ministério da Saúde.
O relator do pedido de importação é Alex Machado Campos. Ele
também foi responsável pela relatoria dos primeiros pedidos de autorização de
ambas as vacinas, negados pela agência entre janeiro e abril deste ano.
Além de Campos, os outros membros da diretoria colegiada
são: Antonio Barra Torres (diretor-presidente), Meiruze Freitas (2ª diretoria),
Cristiane Jourdan Gomes (3ª diretoria) e Romison Mota (4ª diretoria).
A @anvisa_oficial acaba de autorizar, finalmente, a importação excepcional e temporária da vacina #SputnikV, ainda que milhares de mortes evitáveis tivessem que ocorrer para tanto. Vitória do Gov @costa_rui e do povo nordestino. 👏🏻 👏🏻👏🏻 pic.twitter.com/DdXjOsQgF0
URGENTE! Anvisa autoriza importação da Sputnik V por estados do Nordeste! Parabéns aos bravos governadores que tanto lutaram para garantir vacinação em massa para a população! Vitória!
Arquidones Bites, dirigente do PT, diz em vídeo ter sido
espancado por policiais. Agentes teriam alegado cumprir Lei de Segurança
Nacional
O professor do ensino médio e dirigente do PT em Goiás
Arquidones Bites foi preso por policiais militares na tarde desta segunda-feira
(31/5) em Trindade, na região metropolitana de Goiânia, por se negar a tirar do
capô de seu carro uma faixa onde estava escrito “Fora Bolsonaro genocida”.
Os militares prenderam o dirigente partidário alegando que
ele estava descumprindo a Lei de Segurança Nacional ao caluniar o presidente da
República. Ele foi levado primeiro para a delegacia da Polícia Civil em
Trindade, onde o delegado não quis registrar a prisão. Bites então foi levado
para a sede da Polícia Federal em Goiânia, onde foi ouvido e liberado por volta
das 21h desta segunda.
Segundo a também dirigente do PT em Goiás Kátia Maria, Bites
foi um dos organizadores do protesto contra o presidente Jair Bolsonaro em Goiânia
no último sábado (29/5), e manteve a faixa no veículo após o evento, mas foi
abordado pela PM nesta segunda, perto de casa, em Trindade.
O professor, que é secretário estadual de movimentos sociais
do PT e foi vereador em Trindade por dois mandatos, filmou a abordagem e seu
advogado registrou a chegada à delegacia, veja:
No vídeo, um policial militar não identificado diz que pode
resolver sem prisão se o professor tirar a faixa, mas ele se nega e reafirma
que Bolsonaro é genocida. Ele é preso após discussão, e
depois, na delegacia, alega ter sido espancado pelos policiais.
A PF e a PMGO ainda não se posicionaram sobre o caso.
Veja a movimentação na frente da sede da PF em Goiânia na
noite desta segunda:
No vídeo, policial chega a ler para o professor um trecho da
Lei de Segurança Nacional que proibiria calúnias ao presidente da República.
Criada pela ditadura militar, e modificada em 2016, novas mudanças na lei estão
em debate no Congresso e sob avaliação no Supremo Tribunal Federal (STF). Em
maio, a Câmara aprovou projeto que a revoga, mas ainda falta o Senado decidir
sobre o tema.
O perfil do PT no Twitter se manifestou protestando contra a
prisão:
🚨 URGENTE: Arquidones Bites, dirigente estadual do PT em Goiás foi preso e enquadrado na Lei de Segurança Nacional por ter no carro uma faixa com a frase "Fora Bolsonaro Genocida". Chega de censura! Bolsonaro genocida, sim! #ForaBolsonaro
O advogado de Bites postou foto com ele após a liberação da
PF:
O delegado da Polícia Federal Franklin Roosevelt não vai enquadrar o professor de história Arquidones Bites na Lei de Segurança Nacional. Não vislumbrou base legal. pic.twitter.com/cSbVdbBnfw
O ato foi organizado por movimentos políticos, sindicais e
estudantis. Com cartazes e placas, manifestantes pediam o impeachment de Jair Bolsonaro.
Outras solicitações eram o avanço da vacinação contra Covid-19 e a defesa da
educação.
O grupo também teceu críticas ao ex-ministro da Saúde
Eduardo Pazuello. Com os dizeres “Pazuello, o Renan vai te pegar”, um dos
cartazes fazia menção ao relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do
Senado Federal, Renan Calheiros (MDB-AL). A comissão busca apurar se houve
omissão do governo federal durante a crise da Covid-19.
Nas imagens da manifestação em São Paulo, é possível ver um
grande número de pessoas utilizando máscaras de proteção facial. No entanto, o
distanciamento social não foi respeitado.
Manifestações contra o governo Bolsonaro neste sábado
(29.mai.2021) foram registradas em São Paulo. A principal avenida da capital
paulista foi bloqueada devido ao volume de pessoas presentes.
🔵O dia de hoje vai entrar para a história! Milhares de brasileiros, em 170 cidades, estiveram juntos nas ruas, mesmo durante a pandemia, exigindo direito a vida! e pelo #29MForaBolsonaro
#29M I Manifestantes negociam com a polícia liberação de vias da avenida Paulista para que Manifestação contra o governo possa se concentrar sem aglomerações. #29MPovoNasRuas Foto: Guilherme Gandolfi pic.twitter.com/3jq91K0j2g
— Brasil de Fato (em 🏠) (@brasildefato) May 29, 2021
A parlamentar teria contratado em janeiro empresa para
gerenciar conta do Telegram “VotoImpressoAuditável”
A deputada federal Bia Kicis
(PSL-DF) gastou cerca de R$ 12,5 mil da verba parlamentar em campanhas
virtuais pelo voto impresso. A parlamentar é autora da PEC 135 de 2019 e já foi até consagrada pelo
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “mãe” da pauta.
De acordo com informações reveladas pelo jornal O Globo, Kicis teria contratado em janeiro, por R$ 2
mil mensais, a Inovatum Tecnologia da Informação para gerenciar a conta do
Telegram “VotoImpressoAuditável”.
A partir de dezembro, a presidente da Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara também desembolsou cerca de R$ 4,5 mil
para que a Gohawk Tecnologia da Informação criasse uma página para o cadastro
de simpatizantes do voto impresso e acesso ao grupo “VotoImpressoAuditável”.
No grupo do Telegram, são veiculados ”memes” e piadas com o
intuito de desacreditar o processo eleitoral legal e a eficácia da urna
eletrônica. O grupo foi criado no dia 7 de abril e tem 125 mil pessoas, entre
elas parlamentares que são simpatizantes da proposta.
Reinaldo Azevedo: O inconstitucional voto impresso de Bia
Kicis só serviria às milícias - 19 de abr. de 2021
A deputada Bia Kicis, presidente da CCJ, disse que vai criar
uma comissão especial para discutir uma PEC dela mesma, sobre voto impresso nas
eleições. Reinaldo Azevedo afirma que o voto impresso serve para a milícia
controlar o pleito.
Levantamento revela estrutura do grupo que aconselhava o
presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia
Ex-assessor da presidência da República, o advogado Arthur
Weintraub deu indicações em discurso no Palácio do Planalto e em lives nas
redes sociais que coordenou um grupo de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia.
Segundo Weintraub, esse grupo teria defendido a eficácia da cloroquina para
tratar a Covid-19 — o medicamento não tem comprovação científica para esse fim.
Em 14 de agosto de 2020, Weintraub discursou em um evento no
Palácio do Planalto e disse: “Eu, a partir de fevereiro [de 2020], como
assessor do presidente, então é uma oportunidade que me foi dada pelo
presidente, eu comecei a entrar em contato com os médicos. Os médicos que tenho
referência, como o doutor Luciano Azevedo, a doutora Nise [Yamagushi], o Paulo
Zanotto”. Os três nomes citados se notabilizaram pela defesa do tratamento
precoce contra a Covid-19.
No mesmo evento, o anestesiologista Luciano Dias Azevedo
agradeceu: “Gostaria de agradecer ao Arthur Weintraub porque desde o início de
fevereiro ele nos procurou, começou unir os grupos de médicos para estudar a
doença e pesquisar soluções. Senhor Arthur abriu portas”.
Em live veiculada em 12 de abril de 2020, Weintraub também
falou sobre o assunto com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP): “Seu
pai virou pra mim e disse: ô magrelo, você que é porra louca, vai lá e estuda
isso daí. Ai comecei a ler artigo científico, artigo que o pessoal começa a
soltar. Esses caras me mandando, o Luciano Dias Azevedo, Paulo Zanotto, e falei
pra ele [Bolsonaro]: cloroquina tá funcionando, já tem resultado. Passei pra
ele os estudos, ele lê. Eu passo no zap e depois ta impresso na mesa dele”.
Exclusivo 🚨 Vídeos levantam suspeita de que Arthur Weintraub, ex-assessor presidencial, teria - sob orientação de Jair Bolsonaro - coordenado o “ministério paralelo” da saúde em 2020. À época, Arthur defendeu a mudança na bula da Cloroquina citada na #CPIdaCovid
Em abril do mesmo ano, respondendo às críticas por seu
envolvimento em assuntos médicos, Arthur disse considerar que poderia “dirigir
a OMS”. Arthur é o irmão mais novo do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub
e hoje atua como um dos representantes do Brasil na Organização dos Estados
Americanos (OEA).
Foram apreendidos três carregamentos de madeira nobre brasileira exportada ilegalmente para os Estados Unidos
A embaixada americana informou nessa sexta-feira (21/5)
à Polícia
Federal sobre a apreensão de três carregamentos de madeira nobre
brasileira exportada ilegalmente para os Estados Unidos.
As cargas somam mais de 74 toneladas de madeira de espécies
nativas da Amazônia, como angelim, cedro, jatobá, maçaranduba, entre outras.
O ofício da embaixada foi encaminhado ao delegado da Polícia
Federal Franco Perazzoni, chefe da operação Akuanduba, que investiga o ministro
do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e servidores do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por suspeita de
facilitar a exportação de madeira ilegal. As informações são do Jornal Nacional, da TV Globo.
Segundo o adido americano Bryan Landry, do Serviço de Pesca
e Vida Silvestre, o equivalente ao Ibama nos Estados Unidos, foram apreendidos
outros carregamentos de madeira que saíram do Brasil com destino aos portos de
Nova Orleans e Seattle. O documento pede orientações para realizar a devolução
da madeira apreendida.
“Os produtos florestais foram apreendidos e foi decretado seu perdimento em benefício do governo dos Estados Unidos. Para que se evite sua destruição, o Serviço de Pesca e Vida Silvestre obteve autorização para custear a devolução destes carregamentos ao Brasil. Nesse sentido, tendo em vista as investigações relacionadas à fiscalização das exportações de produtos florestais, submetemos o retorno do carregamento a esta autoridade policial e solicitamos informações sobre como proceder à devolução da madeira apreendida”, diz o ofício.
A embaixada informa também que o governo americano vai “solicitar o compartilhamento das investigações e das evidências produzidas no Brasil e nos Estados Unidos sobre crimes relacionados à exportação de produtos florestais entre os dois países, inclusive aquelas atinentes à operação Akuanduba”.
Segundo a Globo, esse pedido de compartilhamento é o primeiro passo para que os Estados Unidos possam iniciar uma investigação contra os investigados na operação Akuanduba, inclusive o ministro Ricardo Salles.
Todas essas cargas chegaram aos Estados Unidos sem a
autorização de exportação do Ibama, documento obrigatório desde 2011 e que o
presidente do Ibama, Eduardo
Bim, tinha abolido com um despacho em fevereiro de 2020. Esse despacho foi
suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Operações financeiras suspeitas
Também esta semana, a Polícia Federal relatou operações
financeiras suspeitas de Ricardo Salles, a partir de um escritório de advocacia
que ele tem em sociedade com a mãe. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, as operações foram feitas durante o
período em que Salles exerce cargo no primeiro escalão do presidente Jair Bolsonaro (sem
partido).
Segundo a PF, as operações foram realizadas por intermédio
do escritório de advocacia que Salles mantém em sociedade com a mãe e
ocorreram, nos últimos dois anos. Salles nega a existência de operações
suspeitas.
A jornalista Mônica Bergamo comenta sobre a operação da PF
que investiga a exportação ilegal de madeira. O Ministro do Meio Ambiente,
Ricardo Salles, e o presidente do Ibama são investigados. 19 de mai. de 2021
Salles é figura central no plano de destruição ambiental do governo, que gera explosão de desmatamento, queimadas, crimes ambientais e violência contra os povos da floresta. #ForaSalleshttps://t.co/u6AOBvA3ZA