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quinta-feira, 28 de março de 2024

Pronto para uma boa notícia?


Joe Biden, o grande humanitário, passou quase seis meses trabalhando nos bastidores para chegar a um cessar-fogo em Gaza, lutando para superar os bloqueios da China e da Rússia?


Criminosos de Guerra: Benjamim Netanyahu / Joe Biden

 É isso que as manchetes e os narradores da grande mídia querem que você acredite. Mas não é bem assim… Deixo te explicar por que isso é importante.

Na sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU não aprovou uma resolução de cessar-fogo em Gaza apoiada pelos EUA. A China e a Rússia votaram não. O que você talvez não tenha ouvido é o motivo — e não é porque o  Biden, que doa as armas usadas para matar as crianças e já barrou quatro pedidos de cessar-fogo, finalmente amoleceu seu coração e resolveu intervir no genocídio.

A verdade é que, na resolução proposta pelos EUA, não existia a exigência expressa de um cessar-fogo imediato em Gaza. Eles sequer acionaram o corpo de paz da ONU para monitorar a retirada de tropas e manejar os civis; além de não mencionarem o artigo 41 para punir os crimes de guerra de Israel. É por isso que foi vetada.

Mas olha só a parte mais interessante: O quase cessar-fogo cínico só surgiu depois que os assessores de Biden perceberam que seu novo apelido "Joe Genocida" poderia lhe custar a eleição presidencial em novembro.

E só por isso, nesta semana, o Conselho de Segurança da ONU finalmente conseguiu aprovar uma votação real sobre o cessar-fogo, com os EUA –chateadíssimos – se abstendo em vez de vetar.

Entenda bem: Isso só aconteceu graças a um movimento de protesto popular e raiz em todo o país, onde os democratas estão votando nulo em vez de votar em Biden nas eleições primárias, algo sem precedentes nos EUA.

As pessoas ignoraram o que a grande mídia lhes contava para seguir sua consciência. A Casa Branca está nervosíssima e seu relacionamento com Israel é o pior dos últimos anos.

É por isso que veículos como o Intercept Brasil TÊM QUE EXISTIR – para jogar luz nos abusos e fortalecer movimentos populares por justiça! A pressão popular global é uma força inigualada — seja em Gaza, Washington ou Brasília!

Mas a luta ainda não terminou. Israel disse que pretende ignorar a decisão da ONU — a vida de milhões de pessoas está literalmente em jogo. Israel quer invadir Rafah, um bairro onde 1,5 milhão de refugiados estão abrigados, tornando uma crise humanitária horrível ainda mais desesperadora.


Agora é a hora de todo mundo apertar ainda mais e precisamos de você.

No Intercept, nós nos dedicamos há oito anos a manter você informado sobre o que realmente está acontecendo em Gaza e em outras catástrofes totalmente evitáveis e criminosas. Para que todos nós possamos ficar deprimidos juntos? Não! Para que todos nós possamos fazer algo a respeito!

Essa missão é incrivelmente urgente e só é possível porque somos sustentados por leitores como você e não por grandes corporações com seus rabos presos. Sem você, não somos nada.

Precisamos da sua ajuda para lutar pela vida e contra o consenso da mídia. Estamos muito aquém de nossa meta mensal de arrecadação de fundos e isso está me deixando nervoso.

Se não conseguirmos chegar lá, teremos que cancelar alguns de nossos projetos de reportagem mais ambiciosos, o que seria terrível para a sociedade e para as pessoas cujas vidas estão em jogo.

Posso contar com sua ajuda para atingir nossa meta de arrecadação? Torna-se um apoiador mensal hoje.

Se você é leitor ávido do Intercept, já está careca de saber que os EUA e a grande mídia sempre andaram de mãos dadas.

Ainda sim, é chocante ver como o establishment jornalístico está fazendo vista grossa para a limpeza étnica promovida por Israel com o apoio estadunidense.

Não encontramos nenhuma manchete condenando a atitude dos EUA como aconteceu com a China e Rússia.

Agora a pergunta que não quer calar é: quando os EUA vão parar de fornecer armas a Israel e começar a enviar ajuda humanitária DE VERDADE para os civis?

 

Quantos milhares de crianças mais precisam morrer?

Basta dessa hipocrisia, o público tem direito ao acesso gratuito e amplo a essas informações. Por este motivo o Intercept PRECISA existir.

Sabemos como a informação de qualidade e livre de viés corporativo é crucial para nos organizarmos politicamente e exigir mudanças sociais significativas.

Representamos mais do que um simples jornal, somos parte de um movimento global; e precisamos que você faça parte dele também para continuarmos com nossa missão.

Não deixe que nossa voz seja silenciada por falta de recursos. Doe agora e vamos juntos somar à pressão internacional para finalmente acabar com os crimes de guerra de Israel! 


Via: Andrew Fishman Presidente e co-fundador


 



domingo, 24 de março de 2024

Na passagem de fronteira de Rafah para Gaza, Guterres da ONU pede cessar-fogo imediato


O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse aos jornalistas na passagem da fronteira de Rafah para Gaza que é hora de um cessar-fogo e de um "compromisso férreo por parte de Israel" para permitir entregas de ajuda sem impedimentos ao enclave sitiado, quando iniciou a sua viagem anual de solidariedade do Ramadã no sábado. com visitas planejadas ao Egito e à Jordânia.


Foto da ONU/Mark Garten O secretário-geral da ONU, António Guterres, dirige-se à comunicação social na passagem de Rafah, entre o Egito e Gaza.

Numa tradição que começou quando serviu como Alto Comissário da ONU para os Refugiados para iluminar as comunidades muçulmanas em perigo, Guterres chegou ao Cairo no sábado, onde reiterou os seus apelos urgentes a um cessar-fogo humanitário e à cessação da violência. nomeadamente em Gaza e no Sudão. A sua visita sublinha o compromisso da ONU em abordar preocupações humanitárias prementes em zonas de conflito.

Durante a sua estada no Egito, o Secretário-Geral viajará para o norte do Sinai, uma região profundamente afetada pelo conflito. Lá, ele se reuniu com trabalhadores humanitários da ONU em Rafah, no lado egípcio, para discutir estratégias para aliviar o sofrimento das pessoas apanhadas no meio do conflito.

 
Foto da ONU/Mark Garten O secretário-geral da ONU, António Guterres (à esquerda), encontra um paciente palestino em um hospital em El Arish, no Egito.

Encontros com famílias palestinas

Na manhã de sábado, o chefe da ONU reuniu-se com civis palestinos de Gaza e suas famílias no Hospital Geral de El Arish, no Egito, conversando com mulheres e crianças que foram feridas durante o conflito em curso.

Ele se encontrou com um menino de 10 anos que havia perdido a mão esquerda e uma das pernas. Seu irmão foi morto e outro irmão ferido.

"Ouvindo o testemunho daqueles que foram feridos, que viram os seus pais e outros membros da sua família mortos ou feridos, que sofreram tanto, não se pode evitar sentir o coração partido... e dizer claramente 'devemos silenciar o armas'; precisamos de um cessar-fogo imediato em Gaza", disse ele.


‘Preso em um pesadelo ininterrupto’

Na vizinha fronteira de Rafah com Gaza, no sábado à tarde, ele disse aos jornalistas que o Ramadã é um momento para difundir os valores da compaixão, comunidade e paz. A sua visita ocorre um dia depois de a China e a Rússia terem vetado um projecto de resolução proposto pelos EUA que teria feito o Conselho de Segurança considerar imperativo impor um cessar-fogo e levar a ajuda extremamente necessária ao enclave.

“É monstruoso que, depois de tanto sofrimento ao longo de tantos meses, os palestinianos em Gaza estejam a assinalar o Ramadã com bombas israelitas ainda a cair, balas de artilharia ainda a atingir e a assistência humanitária ainda a enfrentar obstáculo após obstáculo”, disse ele.

“Jejuando com vocês no Ramadã, estou profundamente preocupado em saber que tantas pessoas em Gaza não poderão ter um iftar adequado.”

Os palestinianos em Gaza – crianças, mulheres, homens – continuam presos num pesadelo ininterrupto, disse ele, com comunidades destruídas, casas demolidas, famílias e gerações inteiras dizimadas e a fome e a inanição rondam a população.



Atrasos na ajuda são um 'ultraje moral' 

“Aqui, a partir desta travessia, vemos a tristeza e a crueldade de tudo isso”, disse ele, apontando para uma longa fila de caminhões de socorro bloqueados de um lado dos portões e a “longa sombra da fome do outro”.

“Isso é mais do que trágico; indignação moral”, disse ele, acrescentando que “qualquer novo ataque tornará tudo pior” para os civis palestinos, os reféns e todas as pessoas da região.


Apela à libertação de reféns e cessar-fogo agora

Tudo isto demonstra que é mais do que tempo de um cessar-fogo humanitário imediato e de “um compromisso férreo de Israel para o acesso total e irrestrito aos bens humanitários em toda Gaza”, disse ele, enfatizando que, no espírito de compaixão do Ramadã, é hora do imediato libertação de todos os reféns. 

Ele também instou todos os Estados-membros da ONU a apoiarem o “trabalho de salvamento liderado pela espinha dorsal de todas as operações de ajuda a Gaza, a UNRWA ”, a agência de ajuda da ONU para refugiados palestinos.

Comprometendo-se a continuar a trabalhar com o Egito para agilizar o fluxo de ajuda, ele deixou uma mensagem para os palestinianos em Gaza: “vocês não estão sozinhos”.


© UNRWA Funcionários da ONU entregam suprimentos humanitários no norte da Faixa de Gaza.

‘É hora de realmente inundar Gaza com ajuda’

“As pessoas em todo o mundo estão indignadas com os horrores que todos testemunhamos em tempo real”, disse ele. “Eu carrego as vozes da grande maioria do mundo que já viu o suficiente, que já teve o suficiente e que ainda acredita que a dignidade humana e a decência devem nos definir como uma comunidade global.”

Essa é “nossa única esperança”, disse ele. 

“É hora de realmente inundar Gaza com ajuda vital; a escolha é clara: aumento repentino ou fome”, disse ele. “Vamos escolher o lado da ajuda – o lado da esperança – e o lado certo da história.”

“Não vou desistir”, afirmou, “e todos nós não devemos desistir de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que a nossa humanidade comum prevaleça”.


© UNRWA Crianças em Gaza seguram lanternas para celebrar a chegada do Ramadã.

Viagem anual de solidariedade ao Ramadã

Num gesto simbólico de solidariedade, Guterres participará num iftar do Ramadã com refugiados do Sudão, que fugiram da sua terra natal devido às hostilidades em curso no país.

Espera-se que ele enfatize a importância da paz e da estabilidade, especialmente durante o mês sagrado do Ramadã, instando todas as partes a observarem a cessação das hostilidades.

Além disso, o Secretário-Geral participará em discussões com autoridades egípcias, promovendo os esforços diplomáticos para enfrentar os desafios regionais e promover a cooperação na resolução de conflitos.


Vídeo da ONU O secretário-geral da ONU, António Guterres, fala com o UN News sobre as suas visitas anuais de solidariedade ao Ramadão. (arquivo)

Visitas à UNRWA na Jordânia

Após os seus compromissos no Egito, o Sr. Guterres irá para Amã, na Jordânia, continuando a sua viagem de solidariedade do Ramadã. Na Jordânia, visitará instalações da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos, UNRWA, que presta serviços essenciais à população, destacando o compromisso da ONU em apoiar comunidades vulneráveis ​​em meio a crises.

Durante a sua estada em Amã, o Secretário-Geral participará num iftar do Ramadã com refugiados palestinos e funcionários da ONU, sublinhando a importância da compaixão e da unidade em tempos de adversidade.

Ele também deverá realizar reuniões com autoridades jordanianas, reforçando os esforços de colaboração para enfrentar os desafios regionais e promover a paz e a estabilidade.

Enquanto o mundo enfrenta conflitos e emergências humanitárias em curso, a viagem de solidariedade do Secretário-Geral Guterres no Ramadã serve como um lembrete do compromisso inabalável da ONU em defender os princípios humanitários e promover a paz nas circunstâncias mais desafiadoras.


António Guterres :

Durante a minha missão de solidariedade do Ramadã testemunhei a generosidade do povo do Egipto nestes tempos difíceis. Na minha reunião com o Presidente

@ AlsisiOfficial, reconheci o seu compromisso com os valores da compaixão, paz e solidariedade.


 


Fonte: Notíciasda ONU




terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Aaron Bushnell: um mártir contra o genocídio na Palestina


O gesto de Aaron Bushnell, o militar estadunidense que ateou fogo a si mesmo em frente à embaixada de "israel" em Washington, gritando Palestina Livre e afirmando que não seria cúmplice do genocídio palestino, merece algumas palavras e profunda reflexão.



Aaron Bushnell

Bushnell é um mártir. Bushnell deu a vida na tentativa, provavelmente vã, de parar o genocídio palestino.

O gesto de Bushnell é sintoma da barbárie que "israel" promove na Palestina, com a cumplicidade dos EUA e do dito “ocidente”.

Barbárie que não havíamos testemunhado em nosso tempo de vida. O mundo assiste - e alguns aplaudem - à maior carnificina do século XXI há 143 dias.

O gesto de Bushnell é poderoso e muito triste ao mesmo tempo. 

Bushnell faz o sacrifício final em defesa da Palestina, dos palestinos e em rejeição a esse mundo concebido pelas lideranças globais que decidiram que o genocídio palestino é "aceitável", e até "moral".

Ou, como ele próprio definiu: "o que a nossa classe dominante decidiu que será normal".

Não vamos repercutir as imagens da imolação de Bushnell. Mas poucas coisas são mais simbólicas que o policial apontando a arma para Bushnell agonizando, em chamas, no chão.

Bushnell será eternamente lembrado pelos palestinos, e por todos que ainda têm alguma decência frente à barbárie, como um mártir.

Seu lugar na história é ao lado de Rachel Corrie, a ativista também estadunidense atropelada e assassinada deliberadamente por uma escavadeira israelense ao tentar impedir a demolição de casas de palestinos em 16 de março de 2003,  na mesma Rafah, Gaza, onde hoje mais de 1,9 milhão de palestinos refugiados desesperados esperam em tendas a SOLUÇÃO FINAL desejada por "israel" e por seus cúmplices no genocídio: o extermínio ou a expulsão da Palestina.

Bushnell preferiu a morte a tomar parte do genocídio palestino. A dignidade que sobra em Bushnell é a que falta nos açougueiros que executam e autorizam o genocídio palestino.

Que Bushnell descanse em paz. Sua memória será lembrada para sempre por todos que preservam alguma integridade e se recusam a normalizar um mundo em que se assiste e aplaude a barbárie que a aberração genocida batizada "israel" promove na Palestina.

E que seu gesto não seja em vão. 

Paremos o genocídio palestino. Agora.


 

 

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

O Promotor Karim A. A. Khan KC do Tribunal Penal Internacional afirma que está profundamente preocupado com o bombardeamento de Rafah por Israel


O Promotor Karim A. A. Khan KC do Tribunal Penal Internacional, descreveu em postagem na plataforma social X, que está profundamente preocupado com o bombardeamento de Rafah por Israel, que seu gabinete está investigando supostos crimes de guerra na Palestina ocupada, e todos envolvidos que violem a lei internacional, serão responsabilizados no tribunal penal internacional conforme o Estatuto de Roma


]
Karim A. A. Khan KC

Leia a íntegra:


Estou profundamente preocupado com o alegado bombardeamento e a potencial incursão terrestre das forças israelitas em Rafah.

O meu Gabinete tem uma investigação contínua e ativa sobre a situação no Estado da Palestina. Isto está a ser levado avante com a maior urgência, com vista a levar a tribunal os responsáveis ​​pelos crimes do Estatuto de Roma.

Todas as guerras têm regras e as leis aplicáveis ​​aos conflitos armados não podem ser interpretadas de modo a torná-las vazias ou desprovidas de significado. Esta tem sido a minha mensagem consistente, inclusive de Ramallah no ano passado. Desde então, não vi nenhuma mudança perceptível na conduta de Israel. Como enfatizei repetidamente, aqueles que não cumprem a lei não devem reclamar mais tarde, quando o meu Gabinete tomar medidas em conformidade com o seu mandato.

A todos os envolvidos: meu Escritório está investigando ativamente quaisquer crimes supostamente cometidos. Aqueles que violarem a lei serão responsabilizados.

Também continuo a apelar à libertação imediata de todos os reféns. Isso também representa um foco importante de nossas investigações.




Bem-vindo ao OTPLink


Nos termos do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, o Gabinete do Procurador (“OTP”) pode analisar informações sobre alegados crimes da jurisdição do Tribunal Penal Internacional (crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídio e agressão), que lhe sejam submetidos. de qualquer fonte. Isto pode ocorrer durante exames preliminares, bem como no contexto de situações sob investigação. O formulário abaixo pode ser usado para enviar tais informações, também conhecidas como “comunicações”, ao OTP de forma anônima ou nomeada. Gostaria de agradecer-lhe por dedicar seu tempo para enviar informações ao Ministério Público.

Promotor, Karim AA Khan KC

Bem-vindo ao OTPLink


terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

África do Sul vai à Corte Internacional de Justiça contra Israel por ataques em Rafah


Presidente da África do Sul citou que Rafah é o 'último refúgio para as pessoas sobreviventes em Gaza'


O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa (Foto: Xabiso Mkhabela / Xinhua)

A África do Sul fez um pedido de consideração urgente à Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a decisão de Israel de expandir seus ataques na Faixa de Gaza para a cidade de Rafah, informou o gabinete presidencial nesta terça-feira (13). 

Na segunda-feira, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que realizaram ataques contra "alvos terroristas" na área de Shaboura da cidade de Rafah. Um total de 100 pessoas foram mortas e mais de 230 feridas como resultado do bombardeio em Rafah, segundo informações da emissora Al Mayadeen.

"O governo da África do Sul fez um pedido urgente à CIJ para considerar se a decisão anunciada por Israel de estender suas operações militares em Rafah, que é o último refúgio para as pessoas sobreviventes em Gaza, requer que o tribunal use seu poder para prevenir uma futura violação iminente dos direitos dos palestinos em Gaza", escreveu o gabinete presidencial no X.

Israel vem bombardeando Rafah com ataques aéreos há vários dias. A cidade é o último refúgio para mais de um milhão de palestinos que foram forçados a se deslocar para o sul.

Fonte: Brasil 247


 

AJ+ Español


Israel está cometendo genocídio em Gaza?

Israel enfrenta um julgamento por genocídio iniciado pela África do Sul devido à ofensiva militar em Gaza. E alguns especialistas da ONU chamam-lhe um “genocídio em formação”. Conversamos com o especialista em direito internacional Miguel Ángel Lara Otaola para tentar definir o conceito de genocídio e contextualizar o debate político por trás dele.


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Ponto de viragem: A morte de Rachel Corrie - 16 de março de 2003


Em 16 de Março de 2003, Cindy e Craig Corrie receberam a notícia de que a sua filha de 23 anos tinha sido esmagada até à morte por uma escavadeira militar israelita enquanto tentavam impedir a demolição de uma casa palestiniana em Rafah, Gaza.


Petra Schurenhofer

Vinte anos depois, os pais do ativista americano ainda buscam justiça.

Esta é a história de Rachel Corrie:


Fonte: Middle East Eye


 

 

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Em imagens: Não há trégua de Natal em Gaza enquanto Israel mata e fere 750


Israel mata 250 palestinos e fere outros 500 em 24 horas, afirma o Ministério da Saúde palestino, enquanto o Papa Francisco emite uma mensagem forte no Natal, dizendo que as crianças que morrem nas guerras, inclusive em Gaza, são os “pequenos Jesuses de hoje”.


  
AA - Um homem carrega o corpo de uma criança depois que um ataque aéreo israelense atingiu uma área residencial civil no campo de refugiados de Al Maghazi

Os palestinos sitiados em Gaza saudaram o dia de Natal com mais ataques israelenses que mataram pelo menos 250 palestinos e feriram outros 500 em todo o enclave palestino bloqueado nas últimas 24 horas, disse o Ministério da Saúde.

Num comunicado, o porta-voz do ministério, Ashraf al-Qudra, disse que as equipas médicas são incapazes de tratar todos os feridos que chegam aos hospitais, ao mesmo tempo que observa que estão a lidar com tipos de ferimentos que não tinham visto em guerras anteriores.

Acrescentou que a taxa de ocupação de camas nos hospitais operacionais no sul de Gaza é de 350 por cento. Al-Qudra observou também que a ajuda humanitária e médica que chega a Gaza não satisfaz as necessidades dos hospitais.


Aqui estão algumas imagens comoventes de Gaza👇


AA
Os palestinos se despediram de seus parentes mortos durante o funeral realizado no Hospital Al Aqsa.


OUTROS
Os palestinos choram enquanto comparecem ao funeral realizado no Hospital Al Aqsa de 70 pessoas mortas no ataque israelense.


AA
O ataque brutal israelita ocorreu na véspera do Natal e atingiu uma área residencial civil no campo de refugiados de Al Maghazi, em Deir al Balah.


AA
Os esforços de busca e resgate de pessoas presas sob os escombros continuam após o ataque israelense.



AA
Um homem carrega o corpo de uma criança depois que um ataque israelense atingiu uma área residencial civil no campo de refugiados de Al Maghazi.


AA
Os palestinos procuram pessoas enterradas sob os escombros durante o dia de Natal.


AA
Corpos presos sob os escombros após ataque israelense ao campo de refugiados.


AA
Mãe palestina em Rafah cuida de seu bebê de uma semana em uma tenda em meio aos ataques israelenses no dia de Natal.


AA
Famílias palestinianas preparam uma refeição num terreno baldio, onde montaram tendas improvisadas, em Rafah, no dia de Natal.


AA
Os palestinos em Rafah, onde estão muitos dos deslocados, enfrentam dificuldades enquanto vivem em tendas improvisadas durante o Natal, em meio aos ataques israelenses ao enclave bloqueado.


 

Fonte:  TRT World


Palestine Now


‼️ Outra criança sofrendo devido ao genocídio de Israel.

“Eu quero um cobertor.”

Uma menina ficou ferida no bombardeio da ocupação contra uma casa da família Al-Najjar na área de Qaizan Al-Najjar, ao sul de Khan Younis.

 

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Avião com 48 brasileiros que estavam em Gaza decola do Egito. Vídeos


Aeronave KC-30 da FAB com grupo de 48 repatriados deve pousar em Brasília na madrugada desta segunda-feira (11/12)



O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou do Cairo, capital do Egito, na tarde deste domingo (10/12) com os 48 brasileiros repatriados que estavam na Faixa de Gaza. A aeronave KC-30 deve pousar na Base Aérea de Brasília na madrugada desta segunda-feira (11/12).

O grupo conta com 27 crianças e adolescentes, 17 mulheres e quatro homens.

Confira:



Leia também



Os repatriados cruzaram a fronteira entre Gaza e o Egito por meio de Rafah, nesse sábado (9/12), e foram deslocadas para o Cairo por meio de vans, a viagem durou cerca de seis horas. Ainda na capital do Egito, o grupo foi examinado por profissionais da área da saúde.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, da lista de 102 brasileiros e famílias apresentada aos governos envolvidos para autorização da saída da Faixa de Gaza, 24 não foram autorizadas a deixar a região de conflito.

Os repatriados cruzaram a fronteira entre Gaza e o Egito por meio de Rafah, nesse sábado (9/12), e foram deslocadas para o Cairo por meio de vans, a viagem durou cerca de seis horas. Ainda na capital do Egito, o grupo foi examinado por profissionais da área da saúde.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, da lista de 102 brasileiros e famílias apresentada aos governos envolvidos para autorização da saída da Faixa de Gaza, 24 não foram autorizadas a deixar a região de conflito.

Ainda de acordo com o Itamaraty, dos 78 dos brasileiros autorizados para deixar a Faixa de Gaza, apenas 47 cruzaram a fronteira. O governo informou que uma jovem de 22 anos havia deixado a Faixa de Gaza com o marido canadense dias antes e se juntou ao grupo.

Conflito na Faixa de Gaza

O conflito na Faixa de Gaza se intensificou depois que membros do grupo extremista Hamas invadiram Israel e deixaram centenas de mortos e feridos, em 7 de outubro. Desde então, as Forças Armadas israelense realizaram uma série de ataques aéreos contra a região.

Segundo o governo de Israel, o ataque do Hamas vitimou cerca de 1.200 pessoas.

O Ministério da Saúde de Gaza informou, nesse sábado, que ao menos 17 mil palestinos morreram e 48 mil ficaram feridas desde de 7 de outubro.

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Fonte: Metrópoles


Força Aérea Brasileira


#OperaçãoVoltandoEmPaz O Governo Federal, por meio da Força Aérea Brasileira, completou com sucesso mais uma etapa da Operação Voltando em Paz. A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB 2902) pousou hoje (11/12) na Base Aérea de Brasília, às 3h47, proveniente do Aeroporto Internacional do Cairo (Egito). Na capital federal, desembarcaram 48 repatriados da região da Faixa de Gaza, após mais de 15 horas de voo. GOV BR e FAB

@govbr @presidencia_BR @DefesaGovBr @ItamaratyGovBr @ABCgovBr

#FAB #ANossaForçaOndeOBrasilPrecisar


 

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