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terça-feira, 5 de março de 2024

GOVERNADORES DO SUL E SUDESTE PEDEM RENEGOCIAÇÃO COM A UNIÃO, SEM QUESTIONAR A NECESSIDADE DE AUDITORIA DA DÍVIDA


O Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, chegou a dizer que se não for encontrada uma solução, pode não conseguir pagar a folha do funcionalismo (que vem pagando o pato há anos, diga-se)


Auditoria Cidadã da Dívida

O jornal Correiro Brazilense publicou ontem (03/03) a notícia de que os governadores dos sete estados da região Sul e Sudeste, que participam do Cosud — consórcio de integração das duas regiões, pedem a renegociação da dívida dos estados com a União. O Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, chegou a dizer que se não for encontrada uma solução, pode não conseguir pagar a folha do funcionalismo (que vem pagando o pato há anos, diga-se).

A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida (ACD), Maria Lucia Fattorelli, pontua o fato de que, apesar da justificada queixa, os governadores não mencionam a necessidade de auditoria integral dessa dívida, que já foi paga várias vezes, como fartamente demonstrado pela ACD há anos!
No final do anos 90, o Governo Federal refinanciou a dívidas dos estados (sem a necessária auditoria) e somou a estas dívidas os passivos de bancos estaduais (cuja soma superava o valor das dividas dos estados), totalizando R$ 112 bilhões. A partir de então, os estados passaram a pagar esta “dívida” à União, que recebeu de 1997 a 2019 a soma de R$ 357 bilhões de juros e amortizações (o TRIPLO da dívida inicial). Hoje, essa “bola de neve” tem servido como instrumento de chantagem para sacrificar a sociedade de várias formas: exigência de ajuste fiscal, contrarreformas, privatizações, cortes de investimentos sociais, além dos chamados “Regimes de Recuperação Fiscal”.

Veja, por exemplo, este conteúdo da ACD sobre o assunto.
Vale ressaltar que o montante pago pelos estados à União só pode ser gasto no pagamento da dívida federal, alimentando o Sistema da Dívida. Enquanto a chamada dívida pública não for auditada, os recursos públicos, sejam dos estados, sejam da união, serão drenados para um sistema que está no centro de todos os problemas nacionais!
#AuditoriaJá


 

Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida


terça-feira, 15 de junho de 2021

Empresária negra denuncia loja após ser acusada de roubar vestido


A vítima publicou um vídeo no qual relata constrangimento na abordagem por um funcionário da Lojas Leader, em um shopping no Rio de Janeiro




 Rio de Janeiro – A empresária negra Juliane Ferraz, de 24 anos, acusa a Lojas Leader de calúnia após a denúncia do roubo de um vestido que custa R$ 25. O caso aconteceu no NorteShopping, Zona Norte do Rio de Janeiro, na última quinta-feira (10/6).

Juliane publicou um vídeo nas redes sociais (assista abaixo) no qual relata ter sido seguida e abordada por um funcionário da loja. Ela diz ter ido comprar um vestido para a enteada e, por não saber o tamanho da roupa que ela veste, levou uma peça de casa para comparar as medidas.

“Eu peguei o vestido que estava na minha bolsa, olhei, comparei com o vestido que estava na arara, vi que não cabia, devolvi. Ainda tive o cuidado de levantar a minha bolsa no alto para gravar bem. A gente que é preto tá acostumado com essas desconfianças que as pessoas desenvolvem na gente”, afirma.

Segundo seu relato, Juliane disse que saiu do local normalmente, mas notou ser observada por um fiscal da Leader. Ela diz que o funcionário a abordou 30 minutos depois de ela ter deixado a loja.

Ele, que estava acompanhado de um segurança do shopping, disse que Juliane teria pegado um vestido e “esquecido de pagar”. A empresária negou e respondeu que o vestido que carregava na bolsa era dela e apenas o usou para medir o tamanho com a peça da loja.

No entanto, o fiscal da Leader desconfiou da versão de Juliane, que apenas reforçou o que disse inicialmente.

Metrópoles

Empresária negra é acusada de roubar vestido de R$ 25 em loja no RJ

Assista ao VÍDEO



No Twitter



Fonte: Metrópoles


quarta-feira, 9 de junho de 2021

Perícia apreende 21 armas de PMs que participaram de tiroteio que matou grávida


A polícia quer saber quem foi o responsável pelo tiro que matou a modelo e designer de interiores Kathlen Romeu, que estava grávida de 14 semanas, no Rio


Modelo e designer de interiores Kathlen Romeu foi baleada durante ação policial na zona norte do Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Instagram (5.jun.2021)

 
A Divisão de Homicídios da capital fluminense apreendeu, nesta quarta-feira (9), 21 armas de policiais militares que participaram do confronto com criminosos na comunidade do Lins Vasconcelos, na zona norte do Rio de Janeiro. A polícia quer saber quem foi o responsável pelo tiro que matou a modelo e designer de interiores Kathlen Romeu, que estava grávida de 14 semanas.  

A jovem foi baleada no tórax. Ela chegou a ser socorrida para o Hospital Municipal Salgado filho, na zona norte do Rio de Janeiro, mas não resistiu. A modelo foi enterrada nesta quarta-feira em um cemitério no Centro da cidade.  

A CNN confirmou que cinco dos 12 policiais militares presentes no confronto já prestaram depoimento na Divisão de Homicídios. Entre as armas apreendidas com eles, estão fuzis e pistolas. 


Leia também


Em nota, a Polícia Militar informou que os agentes foram atacados a tiros por criminosos na localidade conhecida como “Beco da 14”, dando início a um confronto.

Fonte: CNN Brasil


UOL

"Caso Kathlen mostra fracasso da política de segurança pública do Rio", diz diretora do Fogo Cruzado

Em entrevista ao UOL News, a diretora do Instituto Fogo Cruzado, Cecília Olliveira, defende que não se trata de um caso isolado a morte de Kathlen Romeu - jovem negra e grávida vítima de tiroteio de ação policial no Rio de Janeiro. Ela cita dados que apontam 15 grávidas baleadas nos últimos cinco anos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro - sendo que oito, incluindo Kathlen, morreram. "A pergunta que fica é: por que a gente naturalizou isso?", questiona ela, que critica a política de segurança pública: "Política pública de segurança em vigor no Rio é um fracasso. Não nos protege. Não protegeu Kathlen e o filho dela. Não serve. Precisamos de outra solução", destaca

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Rio suspende vacinação por falta de doses enquanto Bolsonaro aglomera em praia de SC


Enquanto o presidente Jair Bolsonaro aglomera na Praia do Forte, em São Francisco do Sul (SC), o prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), anuncia que a cidade terá de interromper a campanha de vacinação contra a Covid-19 na quarta-feira (17) por falta de doses do imunizante.



“Recebi a notícia de que não chegaram novas doses. Teremos que interromper amanhã a nossa campanha. Hoje vacinamos pessoas de 84 anos e amanhã de 83. Estamos prontos e já vacinamos 244.852. Só precisamos que a vacina chegue. Nova leva deve chegar do Butantan na próxima semana”, escreveu em suas redes sociais Eduardo Paes.

Já em Santa Catarina, onde passa o feriadão do Carnaval, Bolsonaro tem aglomerado com apoiadores, não usa máscara, e ainda se irrita com perguntas sobre a volta do auxílio emergencial de R$ 600.

Sobre a vacina, então, parece um problema distante do presidente da República em um momento que o Brasil só vacinou apenas 2,5% da população de um total de 212 milhões de almas.

A título de comparação, Israel vacinou 70% de sua população formada por 9 milhões de habitantes.

“Infelizmente, a gente vai ter que interromper o calendário, voltar para o calendário original, porque a gente antecipou uma semana o calendário no Rio”, lamentou Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde, enquanto Bolsonaro se diverte e aglomera no litoral catarinense.

A falta de vacinas não é uma exclusividade do Rio. Pelo contrário. A vacinação também foi interrompida em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, no domingo (14). Motivo: falta de imunizante.

Fonte: Blog do Esmael


Jornal O Globo


A cidade do Rio de Janeiro vai interromper a campanha de vacinação contra covid-19 a partir desta quarta-feira, dia 17. A vacinação será suspensa após pessoas com 83 anos receberem a primeira dose. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, explicou em mensagem no Twitter que o município contava com a entrega de novo lote de imunizantes do Instituto Butantan nesta segunda-feira, dia 15, para continuar a campanha. A expectativa, agora, é de que mais doses cheguem na próxima semana. O Brasil registrou a maior média móvel de óbitos desde o início da pandemia.

Assista ao VÍDEO


domingo, 4 de dezembro de 2016

Lava Jato tem domingo marcado por manifestações ao seu favor





Manifestantes apoiam a Operação Lava Jato e protestam contra os ajustes das medidas anticorrupção, aprovados pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (30).


Milhares de pessoas foram às ruas neste domingo (4) em mais de 200 cidades em todo o país se manifestar contra os ajustes do pacote das medidas anticorrupção e em apoio à Operação Lava Jato. 

Convocados pelos mesmos movimentos que pediram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff — Vem pra Rua, Movimento Brasil Livre (MBL) e Nas Ruas-, os protestos marcam a primeira onda de manifestações da era Temer. 

As principais pautas dos atos são o apoio à Operação Lava Jato e a oposição aos ajustes aprovados na Câmara das medidas contra a corrupção. 

"Não importa se você é de direita, de esquerda ou de centro. Você tem que ir pra rua protestar contra os corruptos", diz a convocação do movimento Vem pra Rua em publicação no Facebook.

Manifestação em apoio à Lava Jato em Copacabana, Rio de Janeiro, em 4 de dezembro

Segundo estimativas da Polícia Militar, o protesto em Brasília reuniu cerca de 15 mil pessoas, enquanto em Copacabana, no Rio de Janeiro, o número de manifestantes chegou a 20 mil.

Durante a madrugada de quarta-feira (30),  a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do pacote de medidas anticorrupção. Em emendas de última hora, foram retiradas seis propostas do MPF e aprovadas diversas alterações no texto da comissão especial, incluindo temas polêmicos, como a punição de juízes e membros do Ministério Público por crime de responsabilidade, questão que já tinha sido excluída pelo relator do texto, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Manifestação em apoio à Lava Jato em Copacabana, Rio de Janeiro, em 4 de dezembro

Os protestos deste domingo, apesar de mirar mais no Congresso do país do que no Palácio do Planalto, as manifestações têm o perfil semelhante aos atos que pediram o impeahment da ex-presidente Dilma Rousseff. Rejeitando os partidos políticos de uma maneira geral, os manifestantes se vestem de verde e amarelo, pedem o fim da corrupção e enaltecem o juiz federal Sérgio Moro, que comanda as investigações da Operação Lava Jato. 


"A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular."
- prof. Andrew Oitke, catedrático de Antropologia em Harvard


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