Em edição extra, o Diário Oficial da União (DOU) trouxe uma
das informações que já imaginávamos: o ministério mais afetado pelo corte será
o da Saúde, que terá contenção de R$ 4,419 bilhões (Fonte
aqui).
Já os juros e amortizações da dívida pública sequer foram mencionados, ainda
que absorvam mais de 40% do orçamento federal anual, totalizando R$ 2,5
trilhões.
Em suas redes sociais, a coordenadora nacional da ACD, Maria Lucia Fattorelli,
observou que “todas as áreas sociais sofrerão cortes para cumprir o teto de
gastos e fazer sobrar mais dinheiro ainda para o parasitário Sistema da Dívida.
O fato é que os direitos sociais sempre pagam o pato. Sempre que há cortes, o
Governo Federal opta por tirar dinheiro de onde já não tem, em vez de cortar a
chamada “Bolsa-banqueiro”.
Isso é inaceitável! O Brasil é um país rico e sustentado pela população
brasileira, se os recursos públicos devem servir a alguém, é à sociedade, não
uma elite beneficiada pelo Sistema da Dívida que se enriquece mais, dia após
dia, com o dinheiro do povo brasileiro.
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Entre em contato com a Coordenação (campanhapordireitossociais@gmail.com) e
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Doe água, alimentos da cesta básica, ração para pets,
material de limpeza seco e de higiene pessoal para o Rio Grande do Sul!
Click Verdade - Jornal Missão
Segundo os Correios, conforme notícia da CNN Brasil, cerca
de 70% das doações para as pessoas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do
Sul são peças de vestuário. Pelo alto volume de roupas, a estatal suspendeu,
temporariamente, o recebimento de peças, já que as agências possuem estoque
suficiente para entrega ao estado gaúcho, graças à solidariedade e ao esforço
da população brasileira. ( Confira a notícia )
A atual orientação é que itens como água, alimentos da cesta
básica, ração para pets, material de limpeza seco e de higiene pessoal
continuem sendo doados, pois ainda são necessários. Então, quem quiser
contribuir, atenha-se a este detalhe.
A Auditoria Cidadã da Dívida (ACD) agradece imensamente a
cada cidadão e cidadã que contribuiu com o Rio Grande do Sul e reforça que, com
união social, podemos alcançar um país mais igualitário e justo para todos.
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Novo equipamento é cem vezes mais potente do que seu
antecessor e ajudará a compreender as origens do universo
O Telescópio
Espacial James Webb, substituto do Hubble,
será lançado ao espaço no dia 25 de dezembro, por volta das 9h20, no horário de
Brasília. A expectativa é que ele estude todas as fases da história cósmica.
A missão é uma parceria internacional da Nasa, a Agência
Espacial Americana, com a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial
Canadense (CSA).
Ele irá capturar a luz esticada no espaço-tempo em
comprimentos de onda infravermelhos longos, das primeiras estrelas e galáxias,
ajudando a humanidade a compreender as origens do universo.
O telescópio Webb é cem vezes mais poderoso do que o Hubble,
primeiro telescópio espacial lançado em 1990. Além disso, também é maior do que
seu antecessor: seu espelho tem 6,5 m de diâmetro, enquanto Hubble tem 2,5 m.
To launch the biggest space telescope in history, we need the biggest launch watch party in history! Tomorrow, tune as we take the next steps to #UnfoldTheUniverse together!
Em entrevista à CNN nesta segunda-feira
(27), a meteorologista do Climatempo Dóris Palma afirmou que tempestades de
areia, como a
que se viu neste domingo (26) em cidades da região de Ribeirão Preto,
no interior de São Paulo, podem acontecer mais vezes.
De acordo com ela, o fenômeno é comum em regiões áridas e
semiáridas espalhadas pelo mundo, apesar de no Brasil não acontecer com
frequência. “É algo que pode acontecer mais vezes e que não está relacionado às
mudanças climáticas”, diz.
Dóris Palma explicou ainda como a combinação de fatores resultou na densa nuvem de poeira que assustou moradores.
“Estávamos passando mais de cem dias consecutivos sem chuva
significativa, aquela que consegue acumular mais de 10 milímetros em 24 horas,
na região de Ribeirão Preto. Por conta disso, o solo na região ficou muito
seco, e o retorno da chuva no último final de semana resultou num grande choque
de massas de ar quente e seco. Isso intensificou bastante as rajadas de vento
pela região, que chegaram a quase 100 km/h por hora e levantaram poeira”,
comenta.
A areia seguiu no sentido do norte do estado de São Paulo,
atingindo as cidades de Ribeirão Preto, Guaíra, Franca, Orlândia, Jardinópolis
e Viradouro.
“Depois choveu bastante e os acumulados finalmente superaram
os 50 milímetros em 24 horas em Ribeirão Preto.”
Tempestade de areia faz avião virar em pista de aeroporto de SP
A tempestade de areia que acometeu o interior de São Paulo neste domingo (26) fez um avião virar no meio da pista do Aeroporto Estadual Dr. Leite Lopes, em Ribeirão Preto. pic.twitter.com/B0sTFFFMG2
A polícia quer saber quem foi o responsável pelo tiro que matou a modelo e designer de interiores Kathlen Romeu, que estava grávida de 14 semanas, no Rio
Modelo e designer de interiores Kathlen Romeu foi baleada
durante ação policial na zona norte do Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Instagram (5.jun.2021)
A Divisão de Homicídios da capital fluminense apreendeu,
nesta quarta-feira (9), 21 armas de policiais militares que participaram do
confronto com criminosos na comunidade do Lins Vasconcelos, na zona norte do
Rio de Janeiro. A polícia quer saber quem foi o responsável pelo tiro que matou
a modelo e designer de interiores Kathlen Romeu, que estava grávida de 14
semanas.
A jovem foi baleada no tórax. Ela chegou a ser socorrida
para o Hospital Municipal Salgado filho, na zona norte do Rio de Janeiro, mas
não resistiu. A modelo foi enterrada nesta quarta-feira em um cemitério no
Centro da cidade.
ACNNconfirmou que cinco dos 12 policiais
militares presentes no confronto já prestaram depoimento na Divisão de
Homicídios. Entre as armas apreendidas com eles, estão fuzis e pistolas.
Em nota, a Polícia Militar informou que os agentes foram
atacados a tiros por criminosos na localidade conhecida como “Beco da 14”,
dando início a um confronto.
"Caso Kathlen mostra fracasso da política de segurança
pública do Rio", diz diretora do Fogo Cruzado
Em entrevista ao UOL News, a diretora do Instituto Fogo
Cruzado, Cecília Olliveira, defende que não se trata de um caso isolado a morte
de Kathlen Romeu - jovem negra e grávida vítima de tiroteio de ação policial no
Rio de Janeiro. Ela cita dados que apontam 15 grávidas baleadas nos últimos
cinco anos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro - sendo que oito,
incluindo Kathlen, morreram. "A pergunta que fica é: por que a gente
naturalizou isso?", questiona ela, que critica a política de segurança
pública: "Política pública de segurança em vigor no Rio é um fracasso. Não
nos protege. Não protegeu Kathlen e o filho dela. Não serve. Precisamos de
outra solução", destaca
Matam nossos filhos, matam nossas mães! Kathlen Romeu, moradora do complexo do Lins e grávida de 13 semanas, foi fuzilada durante uma operação policial hoje. O Estado retirou mais uma vida negra e favelada que estava gestando outra vida. Investigação urgente!#VidasNegrasImportampic.twitter.com/6R8LN3OPns
— Instituto Marielle Franco (@inst_marielle) June 8, 2021
Na última sexta-feira (7), o Maranhão pediu para que, em até sete dias, a diretoria colegiada da agência se reúna novamente e dê um parecer sobre a vacina russa
O ministro Ricardo
Lewandowski, do STF (Supremo
Tribunal Federal), determinou nesta segunda-feira (10) que a Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária) informe, em 48 horas, e de maneira
pormenorizada, quais os documentos faltantes para uma análise definitiva do
pedido de autorização excepcional e temporária de importação e distribuição da
vacina Sputnik
V.
A ação apresentada alega o descumprimento, pela União, do
Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o que teria
levado o estado a adquirir lotes da vacina Sputnik V, produzida pelo Instituto
Gamaleya, da Rússia.
No dia 26 de abril, o ministro Ricardo Lewandowski negou o
pedido formulado pela Anvisa para suspender o prazo de 30 dias - fixado pelo
próprio magistrado - para que o órgão analise e decida se estados e municípios
estão autorizados a importar doses da vacina Sputnik V.
Ao STF, a Anvisa argumentou que os dados sobre qualidade,
eficácia e segurança precisam ser juntados ao processo de pedido de compra para
decidir sobre "importação excepcional e temporária" de doses da
vacina desenvolvida pela Rússia.
A defesa do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva apresentou nesta quinta-feira (4) ao Supremo
Tribunal Federal (STF) um áudio em que o ex-coordenador da
força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan
Dallagnol, afirma ter conversado com a juíza Gabriela Hardt, substituta do
então juiz Sérgio
Moro, sobre o caso do petista. Segundo o procurador, a juíza afirmou que
iria sentenciar Lula.
"Falei com a Gabriela [Hardt]. A Gabriela é ...
perguntei dos casos, né? Perguntei primeiro do caso do sítio, se ela ia
sentenciar...", diz Dallagnol em um dos áudios.
No dia 6 de fevereiro de 2019, Hardt condenou Lula, na ação
sobre o sítio em Atibaia, a 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de
corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A conversa foi extraída de mensagens trocadas entre membros
do Ministério Público Federal e obtidas por meio de um ataque hacker, alvo da
operação Spoofing, da Polícia Federal.
O grupo de procuradores da República que integraram a
força-tarefa da Lava Jato alegou que é legítimo despachar com juízes e que eles
demonstraram zelo ao se preocupar com os julgamentos casos do Instituto Lula e
do sítio de Atibaia. Também afirmam que “não reconhecem o material
criminosamente obtido por hackers que tem sido editado, descontextualizado e
deturpado para fazer falsas acusações”. A juíza Gabriela Hardt afirmou que
nunca recebeu "lista de prioridades" do MPF e que não vê nada de
“anormal” no que foi dito por ela. Confira ao final da reportagem as íntegras
das notas divulgadas pelo grupo de procuradores e pela juíza.
No início de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal (STF)
autorizou o compartilhamento de mensagens da Operação Spoofing com a defesa do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As mensagens são citadas por Lula como argumento para que
Moro seja declarado suspeito para julgá-lo e, assim, a sua condenação seja
anulada.
Entenda o caso
Lula foi sentenciado em primeira instância no caso do sítio
de Atibaia pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal em Curitiba, em
fevereiro de 2019, cerca de um mês depois do áudio de Dallagnol.
Segundo a sentença, Lula teria recebido cerca de R$ 1 milhão
em propinas via reformas do sítio de Atibaia, que está em nome de Fernando
Bittar, filho do amigo de Lula e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar.
A Lava Jato apontou que o sítio passou por três reformas:
uma supostamente paga pelo pecuarista José Carlos Bumlai, no valor de R$ 150
mil, outra pela Odebrecht, de R$ 700 mil, e uma terceira reforma na cozinha,
pela OAS, de R$ 170 mil. Os pagamentos teriam relação com contratos na
Petrobras e os caixas de propinas acertados entre as empreiteiras e o PT. O
ex-presidente nega a acusação.
Leia a seguir a íntegra da transcrição da fala de
Dallagnol:
“Isabel, falei com a Gabriela. A Gabriela é ... perguntei
dos casos, né? Perguntei primeiro do caso do sítio, se ela ia sentenciar.
Aí ela disse: Olha, você está vendo isso aqui na minha
frente? Aí tinha uma pilha de papel grande na frente dela. Eu falei: Tô.
Ela falou: O que você acha que é isso aqui?. Aí eu sei lá,
chutei lá qualquer coisa. Aí ela falou: Isso aqui são as alegações finais do
Lula. É ... que estão lá com umas 1.600 páginas.
Aí ela falou: Olha, tô tentando fazer isso aqui, tá todo
mundo esperando que eu faça isso, mas tô aqui eu e o Tiago, e fora isso aqui -
que é uma sentença – eu tenho mais 500 casos conclusos pra decisão.
Que horas eu vou fazer isso aqui? Só se eu vier aqui e
trabalhar da meia-noite às seis. Tem todas as operações. Tem as prisões que
vocês pediram. Tem isso, aquilo.
Então ela tá assim bem, bem, ela falou de um modo bem
cordial, toda querida, com boa vontade, querendo fazer o melhor, mas ela tá
bem, assim, bem esticada. Sabe?
E aí ela disse que vai sentenciar o caso do sítio, mas o
outro ela não tem a menor condição de sentenciar.
E já abriu hoje o edital de remoção, hoje mesmo dia 10, e
vai estar encerrado dia 22.
Então isso aí, certamente vai ficar pro próximo juiz.
É, se você tiver alguma ideia, alguma proposta pra fazer algo
diferente, a gente precisaria ir lá conversar com ela, mas, assim, eu senti as
portas bem fechadas pra isso. Parece bem inviável, mas se tiver alguma sugestão
diferente vamos pensar juntos sim. Beijo.”
Outro lado
Veja a resposta dos procuradores:
1. É legítimo e legal que membros do Ministério Público
despachem com Juízes, como advogados fazem. Juízes têm obrigação de atender as
partes e ouvir seus pedidos e argumentos, conforme previsto no Estatuto da
Ordem dos Advogados do Brasil e decidido pelo CNJ no pedido de providências
1465 e pelo STJ nos RMS 15706/PA, 13262/SC e 1275/RJ.
2. Existiu uma preocupação com a demora do julgamento dos
crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o Instituto Lula, porque
há nesse caso pessoas beneficiadas pela prescrição reduzida em razão da idade,
como o ex-presidente Lula. A apresentação dessa preocupação à Justiça só
demonstra zelo dos procuradores pelo interesse público. Por outro lado, a juíza
Gabriela Hardt não sentenciou esse caso envolvendo o Instituto Lula. O caso,
aliás, não foi sentenciado até hoje, correndo risco concreto de prescrição.
Assim, ainda que o áudio tenha ocorrido da forma como apresentado, o que não se
pode assegurar, só demonstra o zelo do Ministério Público e a independência e a
imparcialidade da juíza.
3. Em relação ao caso envolvendo o sítio de Atibaia, a
juíza Gabriela Hardt foi responsável por audiências de instrução e a lei
determinava que ela sentenciasse o caso – de fato, conforme determina o § 2º do
art. 399 do Código de Processo Penal, “o juiz que presidiu a instrução deverá
proferir sentença”. Como reza a lei, ela proferiu sentença. Assim, ainda que o
áudio tenha ocorrido da forma como apresentado, o que não se pode assegurar, só
demonstra o zelo pela correção do procedimento.
4. Os procuradores da República que integraram a
força-tarefa Lava Jato reafirmam que não reconhecem o material criminosamente
obtido por hackers que tem sido editado, descontextualizado e deturpado para
fazer falsas acusações sem correspondência na realidade, por pessoas movidas
por diferentes interesses que incluem a anulação de investigações e
condenações.
Confira a nota divulgada pela juíza Gabriela Hardt:
A juíza nunca recebeu "lista de prioridades" do
MPF. Já recebeu e continua recebendo em diversas oportunidades pedidos de
partes, alegando urgência na análise de pedidos formulados, tanto da acusação
quanto da defesa. Na medida do possível e entendendo pertinente a urgência,
tenta atender.
O áudio menciona que a juíza teria dito que estava
tentando minutar a sentença de um processo que lhe caberia sentenciar em razão
de ter finalizado sua instrução. Ela não vê nada de anormal nisto. Pelo que
consta a conversa teria sido no início de janeiro e a sentença foi publicada no
mês seguinte, dada sua complexidade.
O áudio cita que a magistrada estava com muito trabalho e
com pouca assessoria, o que corresponde à realidade daquele período. Certamente
foi uma afirmação que fez a todos os que foram conversar com a juíza na época,
solicitando urgência na análise de qualquer caso.
"Fico feliz em ouvir que mesmo durante aquele
período extenuante de trabalho o procurador tenha mencionado que fui cordial,
que estava com boa vontade e querendo fazer o melhor, pois este sempre foi o
meu objetivo como magistrada”.
Confira o posicionamento do TRF-4:
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) não se
manifesta a respeito de processos sob análise do Supremo Tribunal Federal
(STF), em nome da disciplina judiciária e da independência da magistratura,
conforme previsão expressa dos artigos 36, inciso III, e 41 da Lei Complementar
nº 35/79 (Lei Orgânica da Magistratura Nacional).
País soma 10.324.463 casos e 250.061 mortes por coronavírus
Enterros de pessoas que faleceram por causa da Covid-19 no
cemitério Nossa Senhora Aparecida em Manaus (AM) Foto:
Sandro Pereira/Estadão Conteúdo
O Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (24) a marca de 250
mil mortes causadas pelo coronavírus, de acordo com dados coletados pela CNN
com as secretarias estaduais de Saúde. No total, o Brasil soma 10.324.463 casos
e 250.061 mortes por Covid-19.
Nas últimas 24 horas, o país registrou mais 1.428 mortes e
66.588 casos confirmados da doença, segundo informações do Ministério da Saúde.
São Paulo é o estado com maior número de casos e mortes
geradas pela doença, são 2.002.640 diagnósticos positivos e 58.528 óbitos. Em
seguida, Minas Gerais aparece como o segundo estado com mais contaminados e
mortes, sendo 853.459 infecções e 17.974 vítimas.
A Bahia também está no topo, como o terceiro estado
brasileiro com mais casos e mortes de Covid-19. O estado soma 664.904
diagnósticos e 11.388 mortos, registrados até esta quarta-feira (24).
Segundo o boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do estado,
o Amazonas registrou, além das mais de 10 mil mortes, 309.311 casos confirmados
da Covid-19. Apenas em 2021, foram contabilizadas 108.298 infecções. Em 2020,
foram 201.013 - ou seja, em menos de dois meses, este ano já registrou quase
metade dos casos confirmados de março a dezembro de 2020.
O Brasil passou a marca dos 250 mil mortos pela covid-19. Os
governos do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina enviaram ofício ao
Governo Federal pedindo ajuda para custeio de medicamentos e leitos de UTI,
além de mais vacinas. Os três estados receberam nova remessa com doses hoje. No
Rio de Janeiro, a vacinação na capital será retomada amanhã. E novas restrições
começaram a valer no Piauí, também pela alta ocupação nas UTIs.
Segundo a reportagem, ministros do Supremo apoiam a
validação dos diálogos entre procuradores da força-tarefa e o ex-juiz Sergio Moro.
A CNN Brasil afirma que as mensagens da Operação Spoofing, a
Vaza Jato, serão legalizadas pela PGR na
investigação de procuradores
da falecida Lava Jato.
O início desse processo teria sido o pedido da PGR para o
CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) investigar os procuradores a
partir de um ofício do presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça),
Humberto Martins.
Em entrevistas recentes e no plenário do STF, o
ministro Gilmar
Mendes tem repetido que a Lava Jato torturava e funcionava como um
esquadrão da morte em Curitiba. O presidente da 2ª Turma também considerou a
força-tarefa como “maior escândalo judicial do mundo” durante julgamento que
autorizou o acesso de Lula às mensagens da Spoofing.
Integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) têm apostado
no avanço de investigações tocadas pela PGR (Procuradoria-Geral da República)
para “legalizar” as mensagens hackeadas da Lava Jato e usá-las como provas
contra os procuradores da força-tarefa de Curitiba.
Hoje, a validação das conversas é considerada peça-chave
para que o grupo que era coordenado pelo procurador Deltan Dallagnol possa ser
responsabilizado nos âmbitos penal, administrativo e ético.
A CNN apurou que, além do procedimento já aberto no âmbito
do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), o procurador-geral da
República, Augusto Aras, estuda o pedido de uma investigação criminal contra a
força-tarefa de Curitiba.
De acordo com relatos feitos à CNN, o caminho poderia ser o
STJ (Superior Tribunal de Justiça) –uma vez que alguns integrantes da Lava Jato
têm prerrogativa de foro na corte.
A avaliação de uma ala do Supremo é a de que, apesar de a
Constituição e de o Código de Processo Penal vedarem o uso de provas ilícitas,
há brechas para dar viabilidade jurídica ao material obtido de forma ilegal por
ação de hackers.
Um dos caminhos apontados por ministros é o de usar o conteúdo
das conversas apreendidas pela Operação Spoofing como fio-condutor das
investigações. Um dos exemplos citados em caráter reservado é a realização de
diligências na Receita Federal para verificar se a Lava Jato obteve informações
junto ao órgão de maneira ilegal.
A tese que tem sido defendida por integrantes do Supremo
encontra respaldo em parte do mundo jurídico. Embora a legislação brasileira
determine que provas obtidas por meio ilícito não podem ser usadas para acusar,
juristas ouvidos pela CNN dizem que após a deflagração da Operação Spoofing,
acabaram surgindo as chamadas “fontes independentes”.
Um dos exemplos citados é o caso da procuradora Jerusa
Viecili que, em 2019, postou em seu Twitter um pedido de desculpas ao
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ter debochado, em conversas com
colegas no Telegram, da morte da ex-primeira-dama Marisa Leticia e do luto do
petista. A avaliação é a de que, a partir desse gesto, a procuradora acabou
dando validade às mensagens.
Ministros do Supremo ouvidos pela CNN também dizem que, a
partir da abertura de investigações, os próprios depoimentos dos procuradores
podem ser usados para validar as mensagens hackeadas.
E, além disso, há também a avaliação de que informações
reveladas pela imprensa estariam legalizando o material. Nesta quinta-feira
(11), por exemplo, o jornal O Globo revelou que o procurador Orlando Martello,
ex-integrante da Lava Jato, enviou um e-mail a colegas fazendo um desabafo e uma
espécie de mea culpa sobre o teor dos diálogos mantidos entre os membros da
operação.
A notícia, segundo a CNN apurou, consolidou a avaliação de
uma ala do Supremo de que o grupo de Curitiba não terá como continuar refutando
o conteúdo hackeado.
Nesta quinta-feira (11), a Corregedoria Nacional do
Ministério Público, órgão do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público,
abriu uma reclamação disciplinar e deu um prazo de dez dias para que os
ex-integrantes da Lava Jato de Curitiba apresentem esclarecimentos sobre
conversas que revelam a intenção da força-tarefa de investigar ministros do STJ
(Superior Tribunal de Justiça).
A Corregedoria ainda não formou um entendimento sobre a
possibilidade de utilização das mensagens como prova. Segundo relatos feitos à
CNN, a validação das conversas não é consenso dentro do CNMP. Há a avaliação de
que a decisão de tornar as provas legais seria um atentado ao chamado direito
de defesa.
Na segunda (8), os ex-integrantes da Lava Jato enviaram
ofício com esclarecimentos ao CNMP, a Aras e também ao presidente do STJ,
ministro Humberto Martins, no qual dizem que as mensagens têm “origem criminosa”
e, portanto, são “ilícitas”. “Trata-se de material ilícito, que não tem
autenticidade comprovada e, portanto, imprestável”, escrevem.
No documento, os procuradores também afirmam que “o ataque a
autoridades para a obtenção de informações ou provas não é saneável nem pode
ser incentivado”.
A reclamação disciplinar é o primeiro passo dentro do CNMP
para analisar a conduta funcional dos integrantes do Ministério Público. A
abertura do procedimento atende a um pedido do presidente do STJ, ministro
Humberto Martins, ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para que os
integrantes da Lava Jato sejam investigados nas esferas criminal e
administrativa.
A solicitação de Martins aconteceu na semana passada, depois
de a CNN mostrar que um novo pacote de mensagens apreendidas no âmbito da
Operação Spoofing revela a intenção da força-tarefa de Curitiba de investigar
ministros do tribunal.
Na solicitação à PGR, Martins afirma que os “ministros têm
foro por prerrogativa de função no Supremo Tribunal Federal e, portanto, em
tese, os aludidos procuradores estariam agindo fora do âmbito de abrangência de
suas atribuições”.
Procurados pela CNN, os procuradores da Lava Jato afirmaram,
por meio de nota, que “reiteram que jamais praticaram qualquer ato de
investigação sobre condutas de detentores de foro privilegiado, sejam ministros
do STJ ou não”.
“Em todos os casos em que foram identificados elementos
concretos de informação relacionados a autoridades com prerrogativa de foro,
foram feitas as devidas comunicações às autoridades competentes”, diz a nota.
Esse mesmo esclarecimento já foi enviado pela força-tarefa
no ofício ao STJ, à PGR e ao CNMP.
Enterros de pessoas que faleceram por causa da Covid-19 no
cemitério Nossa Senhora Aparecida em Manaus (AM) Foto: Sandro Pereira/Estadão Conteúdo
O Brasil confirmou neste sábado (23) 62.334 novos casos e
mais 1,2 mil mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados do
Ministério da Saúde.
Ao todo, desde o início da pandemia, o Brasil contabilizou
216.445 mortes pelo novo coronavírus. Já o número de casos confirmados atingiu
o total de 8.816.254.
Pelo menos quatro estados receberão as doses da vacina que
chegaram da Índia. São eles Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e Paraná. O
restante das doses será enviado para os demais estados e o Distrito Federal na
manhã de domingo (24) em voos comerciais. As aeronaves decolam da base aérea do
Galeão, no Rio de Janeiro.
O ministro Eduardo Pazuello diz que jamais receitou
cloroquina e outros medicamentos sabidamente ineficazes contra covid. Mesmo? E
como o sistema oficial do Ministério da Saúde receita? Nosso editor executivo
@Leandro Demori explica.
Em entrevista à CNN nesta quinta-feira
(21), Fernando de Castro Marques, presidente da farmacêutica União Química,
responsável pela produção da Sputnik V – vacina
russa contra a Covid-19 – na América Latina, afirmou que, após autorização da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é possível produzir oito
milhões de doses por mês do imunizante no Brasil.
“Nós temos uma fábrica de biotecnologia que foi montada em
Brasília. Então, o IFA [Insumo Farmacêutico Ativo] vai ser produzido nessa
unidade. Temos a capacidade de fazer 8 milhões de unidades mensais da Sputnik”,
disse.
“Também passamos a semana passada na Rússia para esclarecer
pontos importantes referentes ao registro e detalhes técnicos. Tivemos uma
grande posição do governo russo de arrumar, em fase emergencial, 10 milhões de
unidades para serem embarcadas em janeiro, fevereiro e março. E, a partir de
abril, entraria a nossa produção e a produção russa, o que poderíamos assumir o
compromisso de 150 milhões de unidades em 2021”, explicou.
A agência
reguladora reuniu-se hoje com representantes da farmacêutica para
discutir o pedido de uso emergencial da vacina russa no país. Segundo Marques,
a reunião ocorreu "muito bem".
“No dia 15 [de janeiro] entramos com pedido de autorização
emergencial da Sputnik V. Recebemos no dia 16 um ofício da Anvisa fazendo a
suspensão temporária do pedido de registro, pedindo informações complementares
e também determinando que a gente não apresentasse as informações antes de
fazer uma reunião prévia na Anvisa”, contou.
Segundo Marques, nesta sexta-feira (22), a União Química
enviará os documentos faltantes para o registro emergencial da Sputnik V.
“A vacina hoje já está registrada em diversos países,
inclusive na América do Sul, sendo utilizada na Argentina, Paraguai, e o México
deve liberar o registro nos próximos dias.”
A categoria, que em sua maioria apoiou a eleição de Jair
Bolsonaro, está insatisfeita com o governo, principalmente em relação ao preço
do diesel
247 - O presidente da Associação Nacional do Transporte
Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, avaliou nesta quarta-feira
(13) que a greve dos caminhoneiros, prevista para o dia 1º de fevereiro, já tem
adesão de 70% da categoria.
"Eu creio que a greve pode ser igual a 2018. A
população está aderindo bem, os pequenos produtores da agricultura familiar
também. Se não for igual, eu creio que vai ser bem mais forte do que
2018", alertou Stringasci à CNN Brasil.
Segundo ele, a alta do preço do diesel é o principal
motivador da greve, mas conquistas obtidas na paralisação de 2018, que chegou a
prejudicar o abastecimento em várias cidades, também estão na lista de dez
itens que estão sendo reivindicados ao governo para evitar a greve.
"Esse (diesel) é o principal ponto, porque o sócio
majoritário do transporte nacional rodoviário é o combustível (50% a 60% do
valor da viagem) Queremos uma mudança na política de preço dos
combustíveis", informa.
A categoria, que em sua maioria apoiou a eleição de Jair
bolsonaro, está insatisfeita com o governo, principalmente em relação ao preço
do diesel e às promessas não cumpridas após a greve no governo de Michel Temer.
O representante dos caminheiros também criticou a política
de reajuste de preços dos combustíveis, adotada pela Petrobrás após o Golpe de
2016. "A Petrobras não foi criada para gerar riqueza para meia dúzia, a
Petrobras é nossa e tem que ajudar o povo brasileiro e o Brasil", afirmou
Stringasci.
"Queremos preços nacionais para os combustíveis, com
reajuste a cada seis meses ou um ano. Essa é uma das maiores lutas nossas desde
2018, e até antes, e até hoje", destacou.
O presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos
do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, avaliou nesta quarta-feira (13) que
a greve dos caminhoneiros, prevista para o dia 1º de fevereiro, já tem adesão
de 70% da categoria.
Subiu para cinco o número
de mortos em decorrência do ataque de
apoiadores do presidente Donald Trump ao Capitólio dos Estados Unidos na
quarta-feira (6). Autoridades confirmaram nesta quinta (7) a morte de um
policial que trabalhava no momento da invasão.
O protesto pró-Trump, que contestava o resultado das
eleições dos Estados Unidos e a vitória do democrata Joe Biden, descambou para
a violência e invasão do Congresso norte-americano.
O chefe da polícia do Capitólio, Steven Sund, renunciou ao
cargo após ser criticado pela resposta desastrosa à invasão. A renúncia passa a
valer a partir do dia 16 de janeiro.
A segurança do local tem dois mil funcionários, mas o
efetivo era bem menor na quarta-feira.
Sund chegou a dizer que muitos integrantes da equipe de
segurança estavam afastados porque foram infectados pelo novo coronavírus ou
porque tiveram contato com alguém infectado.
No entanto, policiais disseram à imprensa norte-americana
que não tiveram orientação para agir durante todo o ataque à sede do Congresso
do país.
Na entrevista, o hacker Walter Delgatti disse que Moro era o
mais interessado na investigação de Lula. Quando perguntado sobre a razão,
respondeu acreditar que seria “para tentar assumir um cargo”. Veja a íntegra da
esclarecedora entrevista.
Em entrevista ao canal de televisão CNN,
o hacker Walter Delgatti confirmou o que já um fato de domínio público. O
ex-presidente Lula era o “foco” do ex-juiz Sérgio
Moro e do procurador Deltan Dallagnol. Segundo Delgatti, as mensagens
trocadas entre os dois mostravam que eles tinham “interesse” no
ex-presidente Lula.
Delgatti disse que agiu por justiça, por considerar não haver “fato” para
condenar Lula. Delgatti foi responsável pela divulgação das conversas
entre os procuradores da Lava Jato.
Na entrevista, Delgatti disse que Moro era o mais
interessado na investigação de Lula. Quando perguntado sobre a razão, respondeu
acreditar que seria “para tentar assumir um cargo”. Moro condenou Lula
sem provas, afastou o ex-presidente das eleições presidenciais
de 2018 e assumiu o Ministério da Justiça no
governo Bolsonaro. Delgatti ainda disse que os procuradores
mantinham empresários presos “até falar”. E cita o caso de Léo
Pinheiro, de quem afirmavam não aceitar a delação se não falasse de Lula.
Durante sessão virtual da Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira
(21), o deputado Rogério Correia (PT-MG) alertou
para a gravidade do conteúdo da recente entrevista do hacker Walter
Delgatti. Na opinião do deputado, a entrevista corrobora àquilo que a
defesa do ex-presidente Lula vem afirmando desde o começo da operação. “Fizeram
uma perseguição e levaram Lula à prisão sem nenhuma prova. Isso foi arquitetado
com o Juiz Sérgio Moro”, acusou o deputado.
Uma farsa chamada lava-jato capitaneada por um juiz canalha e parcial e um moleque do MPF de Curitiba. Moro e Dallagnol quebraram construtoras, desempregaram milhões de Brasileiros, prenderam injustamente Lula e elegeram um fascista odioso e genocida! pic.twitter.com/9PIbRmAQ0S