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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Em entrevista à CNN, hacker diz que Lula era o “foco” de Moro e Dallagnol



Na entrevista, o hacker Walter Delgatti disse que Moro era o mais interessado na investigação de Lula. Quando perguntado sobre a razão, respondeu acreditar que seria “para tentar assumir um cargo”. Veja a íntegra da esclarecedora entrevista.

PT Comunicação

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Em entrevista ao canal de televisão CNN, o hacker Walter Delgatti confirmou o que já um fato de domínio público. O ex-presidente Lula era o “foco” do ex-juiz Sérgio Moro e do procurador Deltan Dallagnol. Segundo Delgatti, as mensagens trocadas entre os dois mostravam que eles tinham “interesse” no ex-presidente Lula. Delgatti disse que agiu por justiça, por considerar não haver “fato” para condenar Lula. Delgatti foi responsável pela divulgação das conversas entre os procuradores da Lava Jato.

Na entrevista, Delgatti disse que Moro era o mais interessado na investigação de Lula. Quando perguntado sobre a razão, respondeu acreditar que seria “para tentar assumir um cargo”.  Moro condenou Lula sem provas, afastou o ex-presidente das eleições presidenciais de 2018 e assumiu o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro. Delgatti ainda disse que os procuradores mantinham empresários presos “até falar”. E cita o caso de Léo Pinheiro, de quem afirmavam não aceitar a delação se não falasse de Lula.

Durante sessão virtual da Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (21), o deputado Rogério Correia (PT-MG) alertou para a gravidade do conteúdo da recente entrevista do hacker Walter Delgatti. Na opinião do deputado, a entrevista corrobora àquilo que a defesa do ex-presidente Lula vem afirmando desde o começo da operação. “Fizeram uma perseguição e levaram Lula à prisão sem nenhuma prova. Isso foi arquitetado com o Juiz Sérgio Moro”, acusou o deputado.

Veja a entrevista na íntegra:



Da Redação com PT na Câmara


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domingo, 31 de maio de 2020

Movimento #Somos70porcento reforça mobilização contra Bolsonaro





O movimento #Somos70porcento ganha cada vez mais adesão nas redes sociais. Neste sábado (30) parlamentares da Bancada do PT reforçaram a hashtag criada pelo economista Eduardo Moreira para mostrar que os apoiadores de Bolsonaro são minoria e que 70% da população brasileira rejeitam ou simplesmente não apoiam o presidente. “Não precisamos ter medo. Eles, sim”, afirmou o economista depois de analisar a última pesquisa Datafolha, divulgada na noite de sexta-feira (29). O levantamento aponta, entre outros dados, que os mesmos 70% rejeitam o “toma lá, da cá” de Bolsonaro com os parlamentares do chamado Centrão.

O deputado José Guimarães (PT-CE), líder da Minoria na Câmara, aderiu ao movimento e afirmou em sua conta no Twitter que o País começa a se mobilizar pelo impeachment de Bolsonaro. “Estamos ao lado daqueles que querem um Brasil de todos! #Somos70porcento, #TodosPeloImpeachment, conclamou.

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) reforçou que 70% rejeitam aproximação ao Centrão, 70% acham Bolsonaro Péssimo/Ruim/Regular, 70% apoiam medidas de isolamento, Mais de 70% sabem que a terra é redonda. “#Somos70porcento”, completou.

Na avaliação do deputado Assis Carvalho (PT-PI), boa parte dos que votaram 17 – número do PSL, partido que elegeu Bolsonaro –  já se arrependeram. “70% dos brasileiros consideram governo Bolsonaro ruim/péssimo/ regular e rejeitam a aproximação dele com o centrão para se safar do impeachment”, enfatizou.


 E a deputada Erika Kokay (PT-DF) foi contundente: “O genocida está derretendo. #Somos70porcento. Aqui não é maioria de máquina, não tem bots e milícia de fake news. É gente de carne e osso disposta a lutar pelo Brasil”, assegurou.

Também enfatizando que os contrários a Bolsonaro não são robôs, o deputado Helder Salomão (PT-ES) reforçou: “Somos #70porcento do Brasil de verdade. Do Brasil que não suporta mais um governo genocida que não pensa no povo. Não somos robôs!”.

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) também aderiu ao movimento e afirmou em sua rede social que faz parte dos “70% em defesa da democracia, do respeito e da vida!”.

Para a deputada Luizianne Lins (PT-CE) o governo Bolsonaro é uma bomba. “#Somos70porcento que achamos Bolsonaro péssimo; que o desgoverno é uma bomba; que pensamos em salvar vidas ao invés da economia; que apoiamos o isolamento social; que achamos que a Terra é redonda; e que exigimos #ForaBolsonaroGenocida !”, completou.



Clã Bolsonaro 


Em sua conta no Twitter, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) ao divulgar a hashtag #Somos70porcento, enfatizou que o cerco vai se fechando contra o clã Bolsonaro. “Inquérito das fake news pode abrir caminho para cassação de Bolsonaro no TSE. Para isso, precisa haver o compartilhamento das provas do STF com a Justiça Eleitoral. Já nos mobilizando contra o fascismo e pela cassação da chapa Bolsonaro/Mourão do TSE”, afirmou.

A mesma opinião tem o deputado Odair Cunha (PT-MG), que também avalia que o cerco contra a família Bolsonaro está se fechando. “Somos 70porcento e defendo a cassação da chapa Bolsonaro/Mourão”.

Velha política
O deputado Bohn Gass (PT-RS) lembrou que Jair Bolsonaro vendeu a ilusão de que faria uma nova política. “E agora 67% da população brasileira já entendeu que Bolsonaro está praticando a velha política do toma lá, dá cá – troca de apoio por cargos – e que não tem limites, nem morais, nem legais, quando se trata de encobrir os erros dos filhos”, criticou.



 E os deputados Airton Faleiro (PT-PA) e Alencar Santana Braga (PT-SP) também usaram a #Somos 70porcento em suas publicações no Twitter. “70% quer um governo sério e medidas responsáveis para sair da crise”, frisou Faleiro. “A população que não apoia o presidente e não compactua com seu governo genocida se levantou nas redes para expressar sua rejeição a Bolsonaro”, enfatizou Alencar.



Vânia Rodrigues

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