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terça-feira, 11 de maio de 2021

STF dá 48 horas para Anvisa explicar o que falta para análise da Sputnik V


Na última sexta-feira (7), o Maranhão pediu para que, em até sete dias, a diretoria colegiada da agência se reúna novamente e dê um parecer sobre a vacina russa



 O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta segunda-feira (10) que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informe, em 48 horas, e de maneira pormenorizada, quais os documentos faltantes para uma análise definitiva do pedido de autorização excepcional e temporária de importação e distribuição da vacina Sputnik V.

Na última sexta-feira (7), o estado do Maranhão pediu para que, em até sete dias, a diretoria colegiada da agência se reúna novamente e dê um parecer sobre a análise dos novos documentos entregues pelos governadores em defesa da vacina russa. 


Leia também



A ação apresentada alega o descumprimento, pela União, do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o que teria levado o estado a adquirir lotes da vacina Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

No dia 26 de abril, o ministro Ricardo Lewandowski negou o pedido formulado pela Anvisa para suspender o prazo de 30 dias - fixado pelo próprio magistrado - para que o órgão analise e decida se estados e municípios estão autorizados a importar doses da vacina Sputnik V.

Ao STF, a Anvisa argumentou que os dados sobre qualidade, eficácia e segurança precisam ser juntados ao processo de pedido de compra para decidir sobre "importação excepcional e temporária" de doses da vacina desenvolvida pela Rússia.

Fonte: CNN Brasil


CNN Brasil

STF dá 48h para Anvisa dar explicações sobre Sputnik V | CNN 360º

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Lewandowski ordena que ministério explique cooperação internacional na "lava jato"


O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, deu cinco dias para que o Ministério da Justiça e Segurança Pública explique se fez ou intermediou cooperações entre procuradores da "lava jato" e órgãos internacionais. A informação é da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.


Ricardo Lewandowski

 

A decisão ocorre depois que a defesa do ex-presidente Lula divulgou novas conversas apreendidas na operação "spoofing". Segundo os advogados do ex-presidente, a relação "fora dos canais oficiais com agências norte-americanas do lado da "lava jato" desde o início mirava 'assets sharing', ou seja, a divisão dos valores que seriam retirados de empresas brasileiras em virtude da punição aplicada por tais agências norte-americanas". 

Os valores, prossegue a defesa, seriam "destinados a projetos comandados pela 'lava jato'". "Isso ocorreu não apenas em relação à Odebrecht", conclui, citando uma mensagem em que Deltan Dallagnol diz que teve uma reunião com autoridades norte-americanas. 

"Os procuradores da República que integram a (extinta) força-tarefa da Lava Jato de Curitiba faltaram com a verdade em relação à intervenção de agências estrangeiras no acordo de leniência da Odebrecht e na documentação sobre essa participação", dizem os advogados do ex-presidente. 

"Ao contrário do que a Lava Jato afirmou, inclusive a esse Supremo Tribunal Federal, houve uma intensa cooperação com agências estrangeiras — notadamente o FBI, o DOJ (Departamento de Justiça dos EUA) e com procuradores do Ministério Público da Suíça — fora dos canais oficiais. Esse material ocultado da defesa técnica do reclamante [Lula] mesmo após a Lava Jato ter sido instada por essa Suprema Corte a exibir o material, em clara violação à garantia da paridade de armas e do princípio do disclosure que é inerente a um processo justo", concluem. 

A defesa de Lula é feita por Cristiano ZaninValeska MartinsMaria da Lourdes Lopes e Eliakin Tatsuo.

Rcl 43.007

Fonte: Conjur


TV GGN

A cooperação escancarada entre Departamento de Justiça dos EUA e Lava Jato - 16 de mar. de 2018

Pronunciamento de Kenneth Blanco, Vice Procurador Geral Adjunto do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, e do Subsecretário Geral de Justiça Adjunto Interino dos Estados Unidos, Trevor Mc Fadden, descrevem as cooperações feitas pelos Procuradores da República da Lava Jato com o país. Eles admitem que é uma cooperação baseada em 'confiança' e por vezes fora dos 'procedimentos oficiais' e Blanco refere-se especificamente à sentença condenatória proferida contra Lula. Elogia a cooperação dos procuradores e ressalta, várias vezes, a parceria norte-americana com membros do MPF.

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TV GGN

OS PROCESSOS QUE A PETROBRAS ENFRENTOU NOS EUA - EP. 4 -#LavaJatoLadoB

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sábado, 6 de fevereiro de 2021

STF julgará na terça-feira acesso de Lula a mensagens de Moro e procuradores da Lava Jato


O tema foi pautado pelo presidente da turma, ministro Gilmar Mendes, para a próxima terça-feira (9), a pedido do ministro Ricardo Lewandowski


Gilmar critica Lava Jato no STF (Foto: STF)

 
Conjur com 247 - A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal vai julgar se serão mantidas as decisões do ministro Ricardo Lewandowski sobre o acesso da defesa do ex-presidente Lula a documentos relativos à "vaza jato". O material — conversas entre integrantes da autodenominada "lava jato" — foi obtido por hackers e posteriormente apreendido e periciado pela Polícia Federal.

O tema foi pautado pelo presidente da turma, ministro Gilmar Mendes, para a próxima terça-feira (9), a pedido do próprio Lewandowski.

O compartilhamento dos conteúdos foi alvo de reclamações e manifestações contrárias por ex-membros da "lava jato", pela Procuradoria-Geral da República e pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

Segundo a jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, a análise de técnicos do STF sobre as mensagens aponta indício de antecipação de decisão e combinação de jogo processual; compartilhamento contínuo de informações sigilosas; interferência na produção de provas; falhas na cooperação com autoridades estrangeiras e falhas nas ações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Nesta quinta-feira, o ministro Gilmar Mendes, do STF, disse em entrevista à CNN Brasil que a Lava Jato não tinha agentes públicos atuando dentro de suas competências, mas "transgressores da lei". "Quem é o chefe/coordenador da Lava Jato segundo esses vazamentos, esses diálogos? É o [Sergio] Moro, que eles [procuradores] chamavam de russo", criticou.


Boletim 247 - Notícia-crime pede a prisão de Moro e procuradores da Lava Jato

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Rede TVT

Em depoimento, em Brasília, o ex-assessor e advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, chamou a Lava-Jato de "esquema de delação à la carte". Tacla garante que se conseguir apresentar as provas, mudará o rumo da Lava-Jato e beneficiará réus como o ex-presidente Lula. 5 de jun. de 2018

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sábado, 30 de janeiro de 2021

'Expectativa favorável': STF pode aprovar uso da vacina Sputnik V no Brasil


Ação do estado da Bahia no Supremo Tribunal Federal para adquirir vacina russa contra COVID-19 Sputnik V obtém apoio de outros estados. Decisão do ministro Lewandowski deve ser favorável, diz secretário do Consórcio do Nordeste.



Nesta quinta-feira (28), o governo de Pernambuco se juntou aos estados do Piauí e Maranhão, e integrou em ação promovida pelo estado da Bahia no Supremo Tribunal Federal (STF) que possibilitará a obtenção de pelo menos 50 milhões de doses da vacina Sputnik V.

Além das unidades da federação, o Colégio Nacional de Procuradorias-Gerais dos Estados (CONPEG), Defensorias Públicas de todo o país e a seção baiana da Ordem dos Advogados do Brasil expressaram apoio e devem participar da ação.


A ação

O governo da Bahia pede que o STF aprove o uso emergencial de vacinas contra a COVID-19 que tenham sido liberadas por agências internacionais que integrem a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

Atualmente, o Brasil só reconhece a liberação feita por agências de países como EUA, Japão e União Europeia.

Agente da Saúde quilombola, de 70 anos, é inoculada com CoronaVac em Cachoeira do Piriá (PA), 19 de janeiro de 2021

A medida permitiria o uso da vacina Sputnik V no Brasil, uma vez que o imunizante russo foi aprovado para uso emergencial em países americanos como Argentina, Bolívia, Paraguai e México.

Uma vez aprovada, o estado da Bahia poderá seguir adiante com acordo para importação de pelo menos 50 milhões de doses do imunizante, que seriam distribuídos pelo Consórcio de governadores do Nordeste.


  • "A discussão está sendo travada basicamente em torno de um elemento: a decisão [da Anvisa] que, para a autorização do uso emergencial, exige a realização de testes clínicos de fase três em território nacional", disse o secretário do Consórcio de governadores do Nordeste, Thiago Campos, à Sputnik Brasil.

Para a Anvisa, essa exigência garantiria "mais segurança", uma vez que "ela acompanharia os processos desses exames clínicos aqui em território nacional", explicou Campos.

Agente da Saúde mostra cartão de vacinação, após receber dose do imunizante contra a COVID-19, Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2021

A ação impetrada no STF debate "se a autorização em outras agências para uso emergencial e o número de pessoas já vacinadas em outros países já não seriam o suficiente para assegurar em certa medida a segurança sanitária que a Anvisa pretende exigir", disse o secretário.


  • "Estamos entre uma exigência técnico-sanitária e a proteção da vida, dado o risco de morte decorrente da COVID-19. Qual desses princípios constitucionais deveriam ser priorizados? Esse é o cerne da questão", resumiu Campos.

Nesta segunda-feira (25), a Anvisa respondeu a solicitação do ministro do STF, Ricardo Lewandowski, afirmando que não vai liberar o uso emergencial do imunizante russo sem a avaliação técnica da agência.

Ministro Ricardo Lewandowski durante sessão no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal)

Para o órgão, autorizar o uso de vacinas baseado em parecer de agências internacionais seria abrir mão da soberania nacional.

Por outro lado, documento apresentado pelo Colégio Nacional de Defensores Públicos-Gerais (CONDEGE) argumenta ser necessário ampliar a oferta de imunizantes no Brasil.


  • "A cada dia que passa vai ficando claro que o governo federal fracassou na obtenção inicial de um volume suficiente de imunizantes, assim como na montagem de um plano eficaz de vacinação rápida", alegaram as defensorias.

De acordo com Campos, há "um detalhe" a ser avaliado: "para registro de medicamentos, de fármacos, de qualquer insumo junto à Anvisa, essa exigência de que os exames clínicos sejam realizados em território nacional não existe".

"Por que não existe para registro de medicamento, fármacos e até de vacinas, e teria que existir para a aprovação de uso emergencial? Essa é uma questão que a gente tem colocado no debate", disse o secretário.

Primeiro lote da vacina contra COVID-19 russa Sputnik V chega ao aeroporto de La Paz, Bolívia, 28 de janeiro de 2021

"Temos defendido que o Brasil precisa incorporar todos os imunizantes que estejam disponíveis e que precisamos conceder autorização àqueles que tem o nível de segurança sanitária, seja aqui [no Brasil] ou em outras agências, o quanto antes", declarou o secretário do Consórcio.

A vacina contra a COVID-19 Sputnik V foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya e já está sendo administrada em todas as pessoas maiores de 18 anos na Rússia. O imunizante foi adotado de forma emergencial em países como Emirados Árabes Unidos (EAU), Venezuela, Argélia e Hungria.

Expectativa favorável

De acordo com Campos, a perspectiva de uma decisão favorável no STF para o uso da Sputnik V no Brasil é "favorável".


  • "Nós temos conversado bastante tanto com técnicos da Anvisa, quanto com [...] ex-ministros da Saúde e a expectativa é a de que sim, que a decisão do ministro Ricardo Levandowski será favorável", declarou Campos.

O presidente-executivo do laboratório União Química, que tem a licença para fabricar a Sputnik V no Brasil, Fernando Marques, disse à Reuters que tem dúvidas de que a Sputnik V será aprovada. "É apenas uma questão de tempo e de atender a todas as exigências da Anvisa", disse.

Logo da vacina russa contra COVID-19, Sputnik V, em laboratório da União Química que produz o imunizante em Brasília, 25 de janeiro de 2021

No entanto, Campos alerta para a possibilidade de que a Anvisa, caso contrariada, insista em colocar um lacre diferenciado nas doses de vacinas aprovadas por agências internacionais.


  • "Temos uma preocupação, porque no passado isso já ocorreu, de que a Anvisa com essa decisão [...] coloque um lacre [na vacina] dizendo 'não autorizada pela Anvisa' ou 'aplicada por decisão judicial'", disse Campos.

Ele teme que isso possa "inibir a vontade da população de se vacinar". "Isso não contribui, porque precisamos que as pessoas passem a aderir à vacinação."

Com lacre ou sem lacre, caso a decisão no STF prospere "o Brasil terá mais uma vacina, o que aumentará a nossa capacidade de imunização".


  • "Assim a gente pode começar a trabalhar para superarmos pelo menos as consequências mais agudas da COVID-19. A gente pode até ainda não eliminar [a doença], mas se diminuirmos o número de óbitos, já é um grande avanço", concluiu Campos.

Atualmente, o Brasil administra duas vacinas contra a COVID-19: a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceira com o laboratório chinês Sinovac, e a vacina da Oxford/AstraZeneca, que será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz.

Agentes da Saúde são vacinados com a vacina russa contra COVID-19, Sputnik V, em Buenos Aires, Argentina, 29 de dezembro de 2020

As vacinas das farmacêuticas Pfizer e Johnson & Johnson conduziram testes clínicos em território brasileiro, mas não solicitaram autorização para uso emergencial junto à Anvisa.

Em setembro, o governo do Estado da Bahia selou acordo com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) para a compra de 50 milhões de doses da vacina Sputnik V. Sem autorização da Anvisa, o estado não pode importar e administrar os imunizantes.

Fonte: Sputnik Brasil


CNN Brasil

Pedimos que Anvisa se debruce sobre os estudos da Sputnik V, diz governador da BA | EXPRESSO CNN

O governo da Bahia recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a liberação do uso das vacinas Sputnik V sem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que alega a falta de documentos considerados essenciais para que o medicamento seja aprovado para uso emergencial. Em entrevista à CNN, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), classificou as exigências da Anvisa como "burocráticas e "protelatórias". #CNNBrasil Leia mais: http://cnnbr.tv/2Yfpuhh

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No Twiitter


 

 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Lula recebe da PF mensagens vazadas entre Moro e procuradores



A defesa do ex-presidente espera usar os arquivos da Operação Spoofing para comprovar parcialidade do ex-juiz federal nos julgamentos da Lava Jato


A Polícia Federal entregou à defesa do ex-presidente Lula nesta segunda-feira (11) as mensagens colhidas na Operação Spoofing, que apreendeu as conversas divulgadas pela série de reportagens da Vaza Jato entre o ex-juiz federal Sérgio Moro e integrantes da Força-Tarefa da Lava-Jato do Ministério Público Federal do Paraná.

Segundo informações do jornalista Tiago Angelo, da Conjur, a defesa recebeu os sete terabytes de informação em dois HDs externos disponibilizados pelos advogados.

A disponibilização foi cumprida cerca de uma semana após a 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal atender à intimação do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), e garantir o acesso do ex-presidente ao conteúdo.

Segundo a jornalista Thais Arbex, da CNN Brasil, os advogados informaram Lewandowski que ainda vão fazer uma conferência de conteúdo para verificar se tudo o que foi solicitado está nos HDs.

As conversas reveladas pela Vaza Jato devem ser os primeiros materiais a serem checados se estão devidamente arquivados nos discos rígidos, segundo a Conjur.

Com informações da Conjur e da CNN Brasil

Fonte: Revista Fórum


TV Resistência Contemporânea

Defesa de Lula já analisa mensagens entre Moro e procuradores da Lava Jato

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JOTA

Decisões do STF estão sendo sistematicamente descumpridas pela Lava Jato, diz Cristiano Zanin

Em entrevista ao JOTA, Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Lula, afirma ser alvo de 'armação' e de intimidação da Lava Jato

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Defesa de Lula deve receber mensagens da Vaza Jato nesta semana



A análise das conversas será feita pelo advogado Cristiano Zanin Martins e pelo perito Cláudio Wagner


A defesa do ex-presidente Lula deve receber, até o fim de semana, mensagens vazadas da Operação Lava Jato. A informação é da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

acesso ao conteúdo das mensagens foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski no final de dezembro.

A decisão, no entanto, só foi cumprida na última terça 5, após intimação do juiz plantonista da 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal.

Segundo a jornalista, a análise das conversas será feita pelo advogado Cristiano Zanin Martins e pelo perito Cláudio Wagner.

Fonte: Carta Capital



DCM TV


Lewandowski intima juiz que negou acesso de Lula à Vaza Jato e SP tem 2 casos de variante do vírus

Kiko Nogueira analisas as últimas notícias e conversa com Vinícius Carvalho e André Constantine. Moderação: Sara Goes.

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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

STF deixa Lula acessar mensagens trocadas entre Moro e Deltan obtidas por hackers



 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta segunda-feira (28) acesso ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva às mensagens trocadas entre o ex-juiz Sergio Moro com integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato de Curitiba, como o procurador Deltan Dallagnol.

As mensagens foram apreendidas no âmbito da Operação Spoofing, da Polícia Federal, que investiga a invasão de dispositivos eletrônicos de autoridades por hackers.

O ministro determinou que a 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal entregue à defesa de Lula em até dez dias todas as mensagens que mencionem o ex-presidente direta ou indiretamente. As informações foram publicadas no portal do STF.


Ex-ministro da Justiça Sergio Moro

Os advogados de Lula alegam ser necessário ter acesso ao teor do inquérito da Spoofing para identificar a possível parcialidade na condução dos processos contra o ex-presidente.

Segundo o despacho, as informações relativas a outras pessoas devem "permanecer sob rigoroso sigilo".

A defesa do ex-presidente alega que Lula continua impedido de obter pleno acesso aos elementos de prova que embasam ação penal em tramitação na 13ª Vara Federal de Curitiba, em que ele é acusado de ter recebido vantagens indevidas do Grupo Odebrecht.

Fonte: Sputnik Brasil


Plantão Brasil

STF DECIDIU! LULA TERÁ ACESSO AOS ARQUIVOS SECRETOS DA VAZA JATO!!

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

STF confirma retirada de delação de Palocci de ação contra Lula


Ricardo Lewandowski e Sergio Moro. Fotos: Nelson Jr./STF - Marcello Casal Júnior/Agência Brasil

Sergio Moro, então juiz em Curitiba, tornou público acordo entre Palocci e a Polícia Federal a menos de uma semana das eleições de 2018

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) finalizou, nesta segunda-feira 14, julgamento virtual em que confirmou a exclusão da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci de ação contra o ex-presidente Lula (PT). A análise dos ministros começou no dia 4 de dezembro.

No dia 4 de agosto, a Segunda Turma da Corte atendeu a um pedido da defesa de Lula e determinou a retirada da delação. Os advogados do ex-presidente sustentaram que o então juiz Sergio Moro, ao incluir o depoimento de Palocci no processo a poucos dias das eleições presidenciais de 2018, incorreu em “quebra de imparcialidade”.

Na oportunidade, o ministro Gilmar Mendes disse que Moro tentou “gerar um verdadeiro fato político na semana que antecedia o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018”.

Posteriormente, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu ao STF com embargos de declaração, pleiteando a manutenção da delação de Palocci no processo em que Lula é acusado de receber 12,5 milhões de reais da Odebrecht para a compra de um imóvel para sediar o Instituto Lula.

O ministro Ricardo Lewandowski, relator do acórdão que a PGR contesta, rejeitou o pedido. Gilmar Mendes, Kassio Nunes e Cármen Lúcia o acompanharam. Somente o ministro Edson Fachin votou a favor do recurso apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF).

“Diferentemente do alegado pelo MPF, não há ambiguidade ou dúvida sobre a clareza do decisum, sobremaneira no que concerne à ilicitude na juntada heterodoxa, para dizer o mínimo, do material da referida colaboração após o encerramento da instrução processual, nos exatos termos do pedido formulado na exordial do remédio heroico, incluindo, por corolário lógico, a decisão de homologação e o depoimento pertinente à colaboração premiada”, afirmou Lewandowski em seu voto.

Sergio Moro, então magistrado da 13ª Vara Federal de Curitiba, decidiu no dia 1º de outubro de 2018, a seis dias do primeiro turno das eleições presidenciais, tornar público um dos anexos do acordo de delação premiada firmado entre Palocci e a Polícia Federal. Após a vitória de Jair Bolsonaro no pleito, Moro se tornou ministro da Justiça e Segurança Pública, cargo que ocupou até abril deste ano.

Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, Antonio Palocci está preso desde agosto de 2016.


Fonte: Carta Capital


terça-feira, 17 de novembro de 2020

Lewandowski determina que Lava Jato compartilhe com defesa de Lula seus acordos com Suíça e Estados Unidos



Decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski obriga a 13ª Vara Federal de Curitiba a conceder amplo acesso à defesa de Lula a documentos, perícias, comunicações, depoimentos e valores pagos pela Odebrecht no acordo de leniência firmado com os dois países

247 - O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a operação Lava Jato conceda à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acesso irrestrito aos acordos de leniência firmados pela Odebrecht com autoridades da Suíça e dos Estados Unidos. 

Lewandowski atendeu a pedido da defesa de Lula e determinou à 13ª Vara Federal de Curitiba que a defesa de Lula deve ter total acesso às seguintes informações sobre o acordo de leniência:

(i) ao seu conteúdo e respectivos anexos; (ii) à troca de correspondência entre a “Força Tarefa da Lava Jato” e outros países que participaram, direta ou indiretamente, da avença, como, por exemplo, autoridades dos Estados Unidos da América e da Suíça; (iii) aos documentos e depoimentos relacionados aos sistemas da Odebrecht; (iv) às perícias da Odebrecht, da Polícia Federal, do MPF e realizadas por outros países que, de qualquer modo, participaram do ajuste; e (v) aos valores pagos pela Odebrecht em razão do acordo, bem assim à alocação destes pelo MPF e por outros países, como também por outros órgãos, entidades e pessoas que nele tomaram parte.

A decisão do ministro do STF fornecerá mais elementos para a defesa de Lula demonstrar que o ex-presidente foi vítima de perseguição política.

Em dezembo de 2016, a Odebrecht fechou acordo de leniência com os Estados Unidos e a Suíça. De acordo com as cláusulas, a empresa se comprometeu a pagar multa de R$ 8,5 bilhões para que sejam suspensas todas ações que envolvem a empreiteira e a Braskem, uma das empresas do grupo.

Ao fechar o acordo, a empreiteira se comprometeu a revelar todos os fatos ilícitos praticados na Petrobras e em outros órgãos do Poder Público envolvendo os governos federal, estadual e municipal. Em troca das informações, a Odebrecht poderá continuar a exercer suas atividades.

Confira na íntegra a decisão do ministro Ricardo Lewandowski:




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