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sexta-feira, 4 de junho de 2021

BRASIL TORNA-SE O 67º PAÍS A APROVAR A VACINA “SPUTNIK V”


Brasil é o país mais populoso da América do Sul em que o uso do medicamento é aprovado



ANVISA aprovou a licença para importação e uso da vacina com base em laudo técnico do Ministério da Saúde da Federação Russa

Moscou, 5 de junho de 2021 – O Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF, fundo soberano da Federação Russa) anuncia a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) de aprovar a licença para importação e uso da vacina russa contra o coronavírus Sputnik V em vários estados do país.

Assim, o Brasil torna-se o 67º país onde o uso da “Sputnik V” foi aprovado. A população total desses países ultrapassa 3,4 bilhões de pessoas. Em termos de número de aprovações recebidas por reguladores governamentais, a “Sputnik V” ocupa o segundo lugar no mundo.

A autorização para importação e uso da vacina pelos estados brasileiros foi aceita após análise de laudo técnico encaminhado à ANVISA pelo Ministério da Saúde da Federação Russa. Além disso, anteriormente, o lado russo forneceu ao regulador dados adicionais confirmando a ausência de vetores adenovirais replicantes (RCA). Dados de vários países que usam a “Sputnik V” confirmam a alta segurança e eficácia da vacina russa.

Kirill Dmitriev, CEO do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), afirmou:

“A decisão da Anvisa de aprovar o uso da vacina ‘Sputnik V’ em diversos estados brasileiros abrirá o acesso a um dos melhores medicamentos contra o coronavírus do mundo. Todos os documentos necessários foram inicialmente fornecidos à ANVISA, e posteriormente nenhuma das questões levantadas pelo regulador ficou sem resposta após a decisão de adiar a aprovação da ‘Sputnik V’. O Brasil se tornará o país mais populoso da América do Sul, no qual o uso da vacina russa é aprovado. Estamos prontos para mais cooperação com parceiros no país para salvar vidas e superar a pandemia.”

A vacina “Sputnik V” tem vantagens importantes:

·       A eficácia da vacina é de 97,6% com base na análise de dados de incidência de coronavírus entre russos vacinados com os dois componentes da droga no período de 5 de dezembro de 2020 a 31 de março de 2021.

·       A vacina “Sputnik V” é baseada em uma plataforma comprovada e bem estudada de vetores adenovirais humanos que causam o resfriado comum e aos quais a humanidade foi exposta por milênios.

·       A vacina “Sputnik V” usa dois vetores diferentes para duas injeções durante o processo de vacinação, o que cria uma imunidade mais forte em comparação com vacinas que usam o mesmo mecanismo de aplicação para ambas as injeções.

·       A segurança, eficácia e ausência de efeitos adversos de longo prazo das vacinas de adenovírus foram comprovadas em mais de 250 estudos clínicos ao longo de duas décadas.

·       A “Sputnik V” não causa alergias graves.

·       A temperatura de armazenamento da “Sputnik V” de + 2 a + 8 graus Celsius permite que seja armazenada em um refrigerador convencional sem a necessidade de investir em infraestrutura adicional de cadeia de frio.

·       A “Sputnik V” custa menos de US$ 10 por injeção, o que o torna disponível em todo o mundo.

***

O Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF) foi fundado em 2011 para investir no capital de empresas principalmente na Rússia, juntamente com os principais investidores financeiros e estratégicos estrangeiros. O fundo atua como um catalisador para o investimento direto na economia russa. No momento, o RDIF tem um histórico de sucesso na implementação conjunta de mais de 80 projetos com parceiros estrangeiros com um volume total de mais de 1,9 trilhão de rublos, cobrindo 95% das regiões russas. As empresas do portfólio do RDIF empregam mais de 800.000 funcionários e sua receita anual é de 6% do PIB da Rússia. O RDIF estabeleceu parcerias estratégicas conjuntas com os principais co-investidores internacionais de 18 países, totalizando mais de US$ 40 bilhões. Mais informações podem ser encontradas no site: rdif.ru

Contato para informações adicionais:

Alexey Urazov

Fundo de Investimento Direto Russo

Diretor de Comunicações Externas

Celular: +7 915 312 76 65

E-mail: Alexey.Urazov@rdif.ru

Fonte: Sputnik V


RT en Español

La Agencia Sanitaria de Brasil aprueba la importación de la vacuna rusa Sputnik V contra el covid-19

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Sputnik V e Covaxin: 1º voto da Anvisa é a favor da importação

 

Após apresentação de análises técnicas, membros da diretoria colegiada votam de forma favorável ou contrária à importação das vacinas



Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decide, nesta sexta-feira (4/6), se aprova os pedidos de autorização excepcional e temporária para a importação das vacinas Covaxin e Sputnik V contra a Covid-19. O primeiro voto foi do relator do caso, Alex Machado Campos, da 5ª Diretoria do órgão. E ele se colocou a favor da importação das vacinas.

Segundo o relator, os laboratórios ainda demonstraram incertezas em relação à segurança, eficácia e qualidade das vacinas. Porém, devido ao cenário “sem precedentes” que o país enfrenta, Campos defendeu que a possibilidade de ter mais vacinas disponíveis no Brasil é algo positivo.

“Em situação de guerra devemos lançar mão de todos os instrumentos. Sabemos que ainda existem lacunas, mas, mesmo diante das incertezas, é preciso enfrentar o dramático quadro sanitário em que estamos inseridos”, apontou.

Campos ressaltou que as condições pontuadas pelas áreas técnicas para a administração das vacinas devem ser seguidas. E exigiu, em seu voto, que as autoridades de saúde brasileiras “restrinjam o público vacinado, limitem a importação inicial a um volume pequeno e imponham testes laboratoriais”. O limite seria de 1% da população brasileira.


  • A posição dele veio da apresentação dos técnicos da Anvisa. Primeiro, foi apresentada a análise da Sputnik feita pela Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, coordenada por Gustavo Mendes. Ele disse que, apesar de trazer algumas informações positivas sobre a vacina, os documentos russos não apresentam dados suficientes sobre a qualidade, eficácia e segurança da vacina.

Por isso, Gustavo recomendou que a agência estabeleça uma série de regras para o uso do imunizante. “São condicionantes que buscam minimizar a exposição e risco das pessoas que irão tomar essa vacina”, concluiu.

No caso da Covaxin, o gerente-geral também afirmou que faltam dados atestar a eficácia do fármaco. A Anvisa espera que a fabricante Bharat BioTech envie informações complementares sobre resultados de imunogenicidade e segurança nos dias 15 e 30 de junho. Gustavo também apresentou condicionantes para o uso da vacina, caso a importação seja aprovada pela diretoria.

Acompanhe a reunião ao vivo:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

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Inspeções in loco

Na segunda apresentação, a gerente-geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, Ana Carolina Moreira Marino, constatou, com base na documentação russa e nas inspeções que a Anvisa fez a dois laboratórios no país (em abril deste ano), que alguns parâmetros exigidos pela agência para a fabricação da Sputnik V não foram atendidos.

Ana Carolina Araújo sugeriu que o Instituto Gamaleya apresente uma série de documentos para atestar o controle de qualidade da vacina Sputnik V, e que os laboratórios inspecionados adequem suas práticas às exigências da Anvisa.


  • No caso da Covaxin, a área atestou que empresa cumpriu com todos os itens pendentes relacionados ao último pedido de certificação de Boas Práticas de Fabricação. A doutora Ana Carolina sugeriu que a agência autorize a importação excepcional do imunizante.

Já a gerente-geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária, Suzie Marie Teixeira Gomes, pontuou que os dois imunizantes apresentaram incertezas em relação aos eventos adversos. Ela recomendou que, caso tenham importação autorizada pela diretoria, ambas as empresas sigam condicionantes.

Segundo Suzie, as empresas serão obrigadas a apresentar relatórios sobre a ocorrência de eventos adversos e a informar os pacientes de que os imunizantes não possuem autorização de uso emergencial emitido pela Anvisa.



Como funciona

A reunião começou às 14h, e as três áreas técnicas da agência apresentaram análises sobre os dois imunizantes. Depois das apresentações, os cinco membros da diretoria iniciaram a votação.

A decisão é feita por maioria simples. Ou seja, dos cinco votos, ao menos três devem ser favoráveis para permitir a importação. Caso três votos sejam contrários, a autorização será negada.

O presidente da agência, Antonio Barra Torres, iniciou a reunião prestando homenagem às vítimas da Covid-19. Ele pontuou que alguns países, que estão com campanhas de vacinação avançadas, já tiveram uma “retomada do dia a dia”, e desejou que a imunização no Brasil chegue ao mesmo patamar em breve.


  • “Hoje mesmo o noticiário internacional mostrou países que alcançaram um nível de vacinação que, a mercê de Deus, vamos alcançar no menor prazo possível”, disse. Ele também reiterou a importância do uso de máscara e do respeito às medidas não farmacológicas.

Os processos de importação da Sputnik V analisados hoje são dos seguintes estados: Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco, Piauí. Já o pedido da Covaxin veio do Ministério da Saúde.

Caso a importação seja aprovada, os estados, os municípios e o Distrito Federal ficam autorizados a adquirir, distribuir e aplicar doses das vacinas. O pedido de importação da Covaxin foi feito pelo Ministério da Saúde.

O relator do pedido de importação é Alex Machado Campos. Ele também foi responsável pela relatoria dos primeiros pedidos de autorização de ambas as vacinas, negados pela agência entre janeiro e abril deste ano.


  • Além de Campos, os outros membros da diretoria colegiada são: Antonio Barra Torres (diretor-presidente), Meiruze Freitas (2ª diretoria), Cristiane Jourdan Gomes (3ª diretoria) e Romison Mota (4ª diretoria).

Fonte: Metrópoles


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sexta-feira, 28 de maio de 2021

Rússia fornecerá ao UNICEF doses de Sputnik V para 110 milhões de pessoas, diz RDIF


A Rússia assinou um acordo para fornecer ao fundo das Nações Unidas para a Infância UNICEF doses suficientes de sua vacina Sputnik V COVID-19 para 110 milhões de pessoas, disse o Fundo russo de Investimento Direto (RDIF), que comercializa a vacina no exterior, disse nesta quinta-feira.


Tubos de ensaio são vistos em frente a um logotipo Sputnik V exibido nesta ilustração tirada, 21 de maio de 2021. REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração

A aquisição e entrega da vacina está sujeita ao Sputnik V receber uma listagem de uso emergencial da Organização Mundial da Saúde, uma decisão que o RDIF disse ser esperada em breve.

A Rússia, que aprovou quatro vacinas para uso doméstico, assinou acordos de exportação para milhões de doses de Sputnik V, mas a tomada tem sido relativamente lenta em casa, com algumas regiões reclamando que o processo de vacinação não está indo rápido o suficiente.

O ministro da saúde da Rússia disse na quinta-feira que a Rússia havia administrado pelo menos uma dose de uma vacina COVID-19 para quase 17 milhões de pessoas, de uma população de cerca de 145 milhões. leia mais

O RDIF disse que realizaria uma discussão separada com a aliança de vacinas GAVI para ver o Sputnik V considerado para inclusão na instalação internacional de compartilhamento de vacinas COVAX.

Fonte: Reuters


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segunda-feira, 24 de maio de 2021

Vacina Sputnik V da Rússia altamente eficaz contra a variante do vírus do Brasil


A vacina russa Sputnik V COVID-19 é altamente eficaz no combate e neutralização da variante agressiva do coronavírus descoberta pela primeira vez no Brasil, de acordo com o Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF) e um estudo conduzido por pesquisadores na Argentina.


Um médico especialista segura um frasco da vacina Sputnik V contra o coronavírus em uma loja de departamentos em Moscou, Rússia, 18 de janeiro de 2021 REUTERS / Shamil Zhumatov / Foto de arquivo / Foto de arquivo

A variante do coronavírus P1 do Brasil, por trás de um aumento mortal de COVID-19 no Brasil, se espalhou pela duramente atingida América Latina. Cientistas no Brasil descobriram que as mutações da variante podem torná-la mais resistente a anticorpos, aumentando a preocupação internacional sobre seu potencial de tornar as vacinas menos eficazes. consulte Mais informação

O estudo com base na Argentina, realizado pelo Instituto Dr. Vanella de Virologia da Universidade Nacional de Córdoba (UNC), no entanto, encontrou uma forte resposta imunológica contra a variante nos vacinados com Sputnik V.

"O estudo confirmou que a imunidade desenvolvida em pessoas vacinadas com o 'Sputnik V' neutraliza a cepa brasileira após terem recebido duas doses, e mesmo após a primeira", disse a RDIF em nota nesta segunda-feira.

De acordo com o estudo argentino, visto pela Reuters e citado pela RDIF, 85,5% dos indivíduos desenvolveram anticorpos contra a variante COVID-19 no dia 14 após a primeira dose da vacina. Essa taxa aumentou para quase 100% no dia 42, depois que um indivíduo recebeu ambas as doses.

Rogelio Pizzi, reitor da Faculdade de Ciências Médicas da UNC, disse à Reuters que o estudo do instituto mostrou que a vacina russa inibe com sucesso a variante.

"Os resultados são excelentes. A vacina funciona para essa cepa", disse Pizzi à Reuters, acrescentando que o Instituto de Virologia da UNC também está conduzindo estudos sobre a cepa detectada originalmente no Reino Unido.

Fonte: Reuters


RedeTV! Jornalismo

Brasil exporta 1º lote de vacina Sputnik V produzida em Guarulhos - 20 de mai. de 2021

Primeiro lote da vacina Sputnik V, produzida em Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo, vai ser exportado para outros países da América Latina. O imunizante não pode ser aplicado nos brasileiros porque não foi aprovado pela Anvisa.

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terça-feira, 11 de maio de 2021

STF dá 48 horas para Anvisa explicar o que falta para análise da Sputnik V


Na última sexta-feira (7), o Maranhão pediu para que, em até sete dias, a diretoria colegiada da agência se reúna novamente e dê um parecer sobre a vacina russa



 O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta segunda-feira (10) que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informe, em 48 horas, e de maneira pormenorizada, quais os documentos faltantes para uma análise definitiva do pedido de autorização excepcional e temporária de importação e distribuição da vacina Sputnik V.

Na última sexta-feira (7), o estado do Maranhão pediu para que, em até sete dias, a diretoria colegiada da agência se reúna novamente e dê um parecer sobre a análise dos novos documentos entregues pelos governadores em defesa da vacina russa. 


Leia também



A ação apresentada alega o descumprimento, pela União, do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o que teria levado o estado a adquirir lotes da vacina Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

No dia 26 de abril, o ministro Ricardo Lewandowski negou o pedido formulado pela Anvisa para suspender o prazo de 30 dias - fixado pelo próprio magistrado - para que o órgão analise e decida se estados e municípios estão autorizados a importar doses da vacina Sputnik V.

Ao STF, a Anvisa argumentou que os dados sobre qualidade, eficácia e segurança precisam ser juntados ao processo de pedido de compra para decidir sobre "importação excepcional e temporária" de doses da vacina desenvolvida pela Rússia.

Fonte: CNN Brasil


CNN Brasil

STF dá 48h para Anvisa dar explicações sobre Sputnik V | CNN 360º

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domingo, 2 de maio de 2021

Governadores recorrerão ao STF contra decisão da Anvisa que vetou uso da Sputnik V


Primeira medida será uma contestação técnica. Se Anvisa não recuar, o caso será levado à corte suprema



247 - Governadores decidiram contestar no STF o veto da Anvisa à importação da Sputink V .

É o que informa a CNN (vídeo abaixo).

O primeiro movimento deve ser uma contestação científica, que pode evoluir para uma ação na corte suprema.

Sessenta e três países aprovaram o uso emergencial, incluindo a Argentina, Chile e México.

No Brasil, pelo menos 14 governadores e dos prefeitos solicitaram à Anvisa a aprovação do imunizante.

"Fizemos uma agenda com a Rússia, uma agenda com técnicos e cientistas da Gamaleia e também com a agência reguladora da Rússia e com o Ministério da Saúde da Rússia. Eles afirmaram com muita segurança que é uma vacina segura e precisamos saber quem está com a verdade", disse o governador do Piauí, Wellington Dias, presidente do Consórcio Nordeste.

A Anvisa diz que seguiu critérios técnicos, mas mesmo especialistas como o médico Mário Kato entende que houve pressão política.

A Rússia acusou os EUA a pressionarem o Brasil para vetar a Sputnik V, uma pressão que atende a disputas geopolíticas e não ao interesse da população brasileira.



 TV 247

Sputnik processa Anvisa por espalhar fake news - 29 de abr. de 2021

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domingo, 25 de abril de 2021

Governo Bolsonaro vai ao STF para adiar liberação da Sputnik V no Maranhão


Brasília quer reverter liminar que permite uso emergencial a partir de quarta-feira caso a Anvisa não se manifeste até lá. Ceará, Amapá e Piauí também podem ser afetados



O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), revelou nesta sexta-feira (23) que o governo Bolsonaro entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski que permite o estado aplicar a vacina Sputnik V a partir de quarta-feira (28), caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não se manifeste até a mesma data a respeito de pedido de liberação protocolado no final de março. A movimentação jurídica de Brasília pode afetar também Ceará, Amapá e Piauí.

“O governo federal não quer o prazo de 28 de abril. Alegam que precisam de mais tempo pra analisar a documentação. Nós discordamos. Ou você diz sim ou diz não, de modo fundamentado. Mas protelar, adiar indefinidamente não tem razão de ser”, disse Flávio Dino em entrevista coletiva, avisando que o governo dele já se manifestou no Supremo pela permanência no prazo de 28 de abril.

O pedido junto à Anvisa para a importação e uso emergencial foi feito pelo governo maranhense no dia 29 de março e ainda não recebeu qualquer resposta. Diante da demora, Flávio Dino levou o caso ao STF, onde Lewandowski deferiu liminar dando 30 dias para a Anvisa se posicionar, a contar da data da solicitação feita pelo estado nordestino.

“Estamos lutando para que o Plano Nacional de Imunização seja fortalecido. A nossa atitude é colaborativa”, acrescentou Flavio Dino. “Me insiro naqueles que fazem oposição ao governo federal, porém, nunca adotei uma atitude de sabotagem em relação a parcerias úteis pra a nossa população. A Sputnik vem sendo aplicada em muitos países do planeta, como na vizinha Argentina, que baseia seu plano de imunização nessa vacina, aplicada em mais de 60 países.”


Ceará, Amapá e Piauí

Seguindo os passos do governo maranhense, Ceará, Amapá e Piauí também entraram com ação similar no Supremo e, nesta mesma sexta-feira, Lewandowski concedeu liminar com termos semelhantes, dando o mesmo prazo de 30 dias a contar da data do protocolo feito por esses três estados na Anvisa. Os prazos vencem no final do mês.

Lewandowski deferiu a liminar nos termos do artigo 16 da Lei 14.124/2021. Nas três peças jurídicas, os governos estaduais alegam que o “Governo Federal omitiu-se na adoção tempestiva das medidas necessárias para adequada execução do plano nacional de imunização contra a Covid-19 no País, bem como que a segunda ré (Anvisa) posterga, sem causa razoável, o exame do pedido formulado (…) para importação e uso excepcional de vacinas Sputnik V adquiridas no mês de março deste ano”.


Morosidade

O chamado Consórcio do Nordeste, conjunto de nove estados do qual fazem parte Ceará, Piauí e Maranhão, tem contratos fechados para a compra de 37 milhões de doses. A legislação diz que a agência teria sete dias para dar uma resposta, porém, alegando falta de documentos sobre segurança e eficácia, ainda não divulgou parecer.

A postura da empresa gerou estranheza nos governadores. Uma das ações que eles dizem não entender é a necessidade que a agência alegou de ir até a Rússia para avaliar o laboratório onde a vacina foi desenvolvida, necessidade não vista para os imunizantes já liberados para uso. No caso da Oxford/AstraZeneca, já foi concedido inclusive o registro definitivo no país.

Segundo o Instituto Gamaleya, responsável pela vacina, o imunizante tem 91,6% de eficácia contra infecções e 100% contra casos graves. Garante, ainda, que mesmo que haja infecção após a aplicação das duas doses necessárias, será com sintomas leves.

Ao todo, 60 países, somando 3 bilhões de pessoas, já confirmaram a liberação da Sputnik, a primeira vacina desenvolvida no mundo. Dois deles, a própria Rússia e a Argentina, fazem parte de listagem definida por lei cujas agências têm respaldo para atestar justamente segurança e eficácia. É esse respaldo que determina o prazo de sete dias para a liberação de uso emergencial. Além deles e da Índia, na América Latina a vacina foi liberada na Bolívia, Guatemala, Guiana, Antígua e Barbuda, São Vicente e Granadinas, Honduras, México, Nicarágua, Paraguai, Panamá e Venezuela.

Fonte: RBA


CNN Brasil

Quatro estados já pediram ao STF autorização para importar Sputnik V | CNN 360º - 21 de abr. de 2021

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Putin: novas armas russas deixaram países ocidentais desesperados


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, destaca o sucesso do país na fabricação de armas e da vacina contra a COVID-19 diante da rejeição inicial do Ocidente.



Em declarações feitas à mídia local, publicadas neste domingo, o presidente russo comentou sobre como os países ocidentais inicialmente "riram" das novas armas da Rússia e as avaliou como algo "falso", mas depois desesperado com o avanço da indústria militar russa, pediu incluir essas armas táticas e estratégicas nas negociações sobre a dissuasão da corrida armamentista.

Putin ressaltou que a mesma situação ocorreu quando Moscou desenvolveu sua vacina nacional contra o novo coronavírus, causador do COVID-19, e conseguiu enfrentar a pandemia melhor do que os países europeus e os Estados Unidos, apesar de terem sistemas de saúde avançados, mas depois mudaram sua opinião drasticamente.

“ Aí vemos uma falha. Eles têm um alto nível em saúde e indústria e têm realizações magníficas. Ainda estamos longe deles em algumas áreas, é evidente. Mas eles têm para um grupo específico e nós temos para a grande maioria da população ”, frisou.

Putin: A Rússia tem as armas mais modernas e poderosas do mundo

A Rússia possui as armas mais modernas e poderosas domundo. É assim que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, fala sobre o sistema Avangard hipersônico.


A esse respeito, Putin destacou que a Rússia registra 12 infectados para cada 100 mil habitantes, enquanto eles têm 45, e qualificou a mobilização do sistema de saúde russo com o dos países ocidentais como "incomparável".

A vacina russa Sputnik V é a primeira do mundo contra o novo coronavírus. Os resultados da última fase dos testes publicados em 2 de fevereiro na revista médica  The Lancet  garantem que a vacina russa oferece cerca de 91% de proteção contra o vírus.

A publicação desta análise levou a União Europeia (UE) a considerar o uso da vacina russa. O presidente francês Emmanuel Macron disse que seu país está aberto para receber a droga e a chanceler alemã, Angela Merkel, também foi favorável.

Fonte: HispanTV


السيء

Russian army 3M22 Zircon is ready

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sábado, 6 de fevereiro de 2021

Governo petista da Bahia cede 50 milhões de doses da Sputnik V a Bolsonaro



O governador petista da Bahia, Rui Costa (PT), anunciou nesta quinta-feira (4), que cedeu ao governo federal, através da Secretaria de Saúde (Sesab) informou nesta quinta-feira (4), o direito às 50 milhões de doses da Sputnik V. As doses estavam previstas em um acordo com o fundo soberano russo, firmado em agosto do ano passado. De acordo com o órgão estadual, estão previstas para a Bahia cerca de 500 mil doses do imunizante até abril deste ano.




“O acordo que foi feito entre governo da Bahia e o fundo de desenvolvimento russo responsável pela vacina Sputnik V garantiu ao Brasil a prioridade no acesso a essas 50 milhões de doses. Nós cedemos ao governo federal para que possa distribuir a todos os municípios do brasil as 50 milhões de doses que foram garantidas inicialmente ao governo baiano”, disse o secretário de saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas.

De acordo com o secretário, o acordo feito entre o governo da Bahia e um fundo russo não envolve a União Química.

“O acordo nosso com o fundo russo é um acordo direto, não envolve a união química e nós teremos acesso ao fornecimento em separado para a Bahia. Independente do quantitativo que vem para o Brasil, o Governo da Bahia tem um contrato em andamento com eles para fornecer um quantitativo pro nosso estado”, explicou o secretário.

Foi assinado um contrato entre o governo baiano e o fundo soberano da Rússia, em agosto do ano passado, para o recebimento de até 50 milhões de doses. O documento é mantido em confidencialidade, mas, segundo a Sesab, o fornecimento está garantido independentemente das negociações do governo federal, que já anunciou interesse em adquirir as vacinas.

Fontes: G1 / Canal da Resistência


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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Brasil decide na sexta-feira sobre compra de 30 milhões de doses da Sputnik V e da Covaxin


O Ministério da Saúde anunciou na tarde desta quarta-feira (3) que negocia a aquisição de 30 milhões de doses de vacinas: dez milhões da russa Sputnik V e 20 milhões da indiana Covaxin.



A divulgação acontece horas depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciar um novo protocolo para a aprovação de vacinas, com a simplificação do processo de concessão de uso emergencial.

A decisão sobre a compra dos 30 milhões de vacinas deve ser tomada nesta sexta-feira (5), quando o Ministério da Saúde se reunirá com o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, da Rússia, e com o laboratório Bharat Biotech, da Índia.


  • "A farmacêutica russa, que instalou uma linha de produção no Distrito Federal, adiantou à pasta que se houver acordo, entre fevereiro e março poderá entregar um total de dez milhões de sua vacina, que serão importadas da Rússia. E que a partir de abril passará a produzir mensalmente IFA [Insumo Farmacêutico Ativo] e 8 milhões de doses no Brasil", diz em comunicado divulgado nesta sexta-feira (5) o Ministério da Saúde, conforme publicado pelo UOL.

O comunicado se refere à farmacêutica União Química, que será a responsável pela produção da Sputnik V no país. A empresa ainda não tem a autorização para a produção da vacina no Brasil.

O Ministério também se pronunciou sobre a Covaxin: oito milhões de doses da vacina indiana podem ser entregues ao Brasil em fevereiro. O laboratório Bharat Biotech afirmou ter condições de entregar mais 12 milhões em março, de acordo com o Ministério da Saúde.

Com a mudança anunciada nesta quarta-feira (3) pela Anvisa, os pedidos de uso emergencial de vacinas contra a COVID-19 não precisarão mais cumprir com a exigência de que testes na fase três sejam realizados no Brasil.


Logo da vacina russa contra COVID-19, Sputnik V, em laboratório da União Química que produz o imunizante em Brasília, 25 de janeiro de 2021

Na última terça-feira (2) foi publicado um estudo pela revista científica The Lancet mostrando que a eficácia da vacina Sputnik V é de 91,6% em um regime de duas doses. A eficácia e segurança do imunizante russo foram comprovadas durante o ensaio clínico de fase três da vacina.

Em nota, a Anvisa declarou que a publicação do estudo clínico sobre a Sputnik V em uma revista científica de referência é "uma boa notícia". No entanto, a agência destacou que, para decidir sobre a eficácia e segurança, a "autoridade reguladora precisa ter acesso aos dados completos gerados nos estudos clínicos".


Band Jornalismo

A vacina russa Sputnik V contra a Covid-19 apresentou eficácia geral de 91,6%. O resultado do estudo de fase 3 foi publicada na revista científica The Lancet.

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sábado, 30 de janeiro de 2021

'Expectativa favorável': STF pode aprovar uso da vacina Sputnik V no Brasil


Ação do estado da Bahia no Supremo Tribunal Federal para adquirir vacina russa contra COVID-19 Sputnik V obtém apoio de outros estados. Decisão do ministro Lewandowski deve ser favorável, diz secretário do Consórcio do Nordeste.



Nesta quinta-feira (28), o governo de Pernambuco se juntou aos estados do Piauí e Maranhão, e integrou em ação promovida pelo estado da Bahia no Supremo Tribunal Federal (STF) que possibilitará a obtenção de pelo menos 50 milhões de doses da vacina Sputnik V.

Além das unidades da federação, o Colégio Nacional de Procuradorias-Gerais dos Estados (CONPEG), Defensorias Públicas de todo o país e a seção baiana da Ordem dos Advogados do Brasil expressaram apoio e devem participar da ação.


A ação

O governo da Bahia pede que o STF aprove o uso emergencial de vacinas contra a COVID-19 que tenham sido liberadas por agências internacionais que integrem a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

Atualmente, o Brasil só reconhece a liberação feita por agências de países como EUA, Japão e União Europeia.

Agente da Saúde quilombola, de 70 anos, é inoculada com CoronaVac em Cachoeira do Piriá (PA), 19 de janeiro de 2021

A medida permitiria o uso da vacina Sputnik V no Brasil, uma vez que o imunizante russo foi aprovado para uso emergencial em países americanos como Argentina, Bolívia, Paraguai e México.

Uma vez aprovada, o estado da Bahia poderá seguir adiante com acordo para importação de pelo menos 50 milhões de doses do imunizante, que seriam distribuídos pelo Consórcio de governadores do Nordeste.


  • "A discussão está sendo travada basicamente em torno de um elemento: a decisão [da Anvisa] que, para a autorização do uso emergencial, exige a realização de testes clínicos de fase três em território nacional", disse o secretário do Consórcio de governadores do Nordeste, Thiago Campos, à Sputnik Brasil.

Para a Anvisa, essa exigência garantiria "mais segurança", uma vez que "ela acompanharia os processos desses exames clínicos aqui em território nacional", explicou Campos.

Agente da Saúde mostra cartão de vacinação, após receber dose do imunizante contra a COVID-19, Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2021

A ação impetrada no STF debate "se a autorização em outras agências para uso emergencial e o número de pessoas já vacinadas em outros países já não seriam o suficiente para assegurar em certa medida a segurança sanitária que a Anvisa pretende exigir", disse o secretário.


  • "Estamos entre uma exigência técnico-sanitária e a proteção da vida, dado o risco de morte decorrente da COVID-19. Qual desses princípios constitucionais deveriam ser priorizados? Esse é o cerne da questão", resumiu Campos.

Nesta segunda-feira (25), a Anvisa respondeu a solicitação do ministro do STF, Ricardo Lewandowski, afirmando que não vai liberar o uso emergencial do imunizante russo sem a avaliação técnica da agência.

Ministro Ricardo Lewandowski durante sessão no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal)

Para o órgão, autorizar o uso de vacinas baseado em parecer de agências internacionais seria abrir mão da soberania nacional.

Por outro lado, documento apresentado pelo Colégio Nacional de Defensores Públicos-Gerais (CONDEGE) argumenta ser necessário ampliar a oferta de imunizantes no Brasil.


  • "A cada dia que passa vai ficando claro que o governo federal fracassou na obtenção inicial de um volume suficiente de imunizantes, assim como na montagem de um plano eficaz de vacinação rápida", alegaram as defensorias.

De acordo com Campos, há "um detalhe" a ser avaliado: "para registro de medicamentos, de fármacos, de qualquer insumo junto à Anvisa, essa exigência de que os exames clínicos sejam realizados em território nacional não existe".

"Por que não existe para registro de medicamento, fármacos e até de vacinas, e teria que existir para a aprovação de uso emergencial? Essa é uma questão que a gente tem colocado no debate", disse o secretário.

Primeiro lote da vacina contra COVID-19 russa Sputnik V chega ao aeroporto de La Paz, Bolívia, 28 de janeiro de 2021

"Temos defendido que o Brasil precisa incorporar todos os imunizantes que estejam disponíveis e que precisamos conceder autorização àqueles que tem o nível de segurança sanitária, seja aqui [no Brasil] ou em outras agências, o quanto antes", declarou o secretário do Consórcio.

A vacina contra a COVID-19 Sputnik V foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya e já está sendo administrada em todas as pessoas maiores de 18 anos na Rússia. O imunizante foi adotado de forma emergencial em países como Emirados Árabes Unidos (EAU), Venezuela, Argélia e Hungria.

Expectativa favorável

De acordo com Campos, a perspectiva de uma decisão favorável no STF para o uso da Sputnik V no Brasil é "favorável".


  • "Nós temos conversado bastante tanto com técnicos da Anvisa, quanto com [...] ex-ministros da Saúde e a expectativa é a de que sim, que a decisão do ministro Ricardo Levandowski será favorável", declarou Campos.

O presidente-executivo do laboratório União Química, que tem a licença para fabricar a Sputnik V no Brasil, Fernando Marques, disse à Reuters que tem dúvidas de que a Sputnik V será aprovada. "É apenas uma questão de tempo e de atender a todas as exigências da Anvisa", disse.

Logo da vacina russa contra COVID-19, Sputnik V, em laboratório da União Química que produz o imunizante em Brasília, 25 de janeiro de 2021

No entanto, Campos alerta para a possibilidade de que a Anvisa, caso contrariada, insista em colocar um lacre diferenciado nas doses de vacinas aprovadas por agências internacionais.


  • "Temos uma preocupação, porque no passado isso já ocorreu, de que a Anvisa com essa decisão [...] coloque um lacre [na vacina] dizendo 'não autorizada pela Anvisa' ou 'aplicada por decisão judicial'", disse Campos.

Ele teme que isso possa "inibir a vontade da população de se vacinar". "Isso não contribui, porque precisamos que as pessoas passem a aderir à vacinação."

Com lacre ou sem lacre, caso a decisão no STF prospere "o Brasil terá mais uma vacina, o que aumentará a nossa capacidade de imunização".


  • "Assim a gente pode começar a trabalhar para superarmos pelo menos as consequências mais agudas da COVID-19. A gente pode até ainda não eliminar [a doença], mas se diminuirmos o número de óbitos, já é um grande avanço", concluiu Campos.

Atualmente, o Brasil administra duas vacinas contra a COVID-19: a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceira com o laboratório chinês Sinovac, e a vacina da Oxford/AstraZeneca, que será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz.

Agentes da Saúde são vacinados com a vacina russa contra COVID-19, Sputnik V, em Buenos Aires, Argentina, 29 de dezembro de 2020

As vacinas das farmacêuticas Pfizer e Johnson & Johnson conduziram testes clínicos em território brasileiro, mas não solicitaram autorização para uso emergencial junto à Anvisa.

Em setembro, o governo do Estado da Bahia selou acordo com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) para a compra de 50 milhões de doses da vacina Sputnik V. Sem autorização da Anvisa, o estado não pode importar e administrar os imunizantes.

Fonte: Sputnik Brasil


CNN Brasil

Pedimos que Anvisa se debruce sobre os estudos da Sputnik V, diz governador da BA | EXPRESSO CNN

O governo da Bahia recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a liberação do uso das vacinas Sputnik V sem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que alega a falta de documentos considerados essenciais para que o medicamento seja aprovado para uso emergencial. Em entrevista à CNN, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), classificou as exigências da Anvisa como "burocráticas e "protelatórias". #CNNBrasil Leia mais: http://cnnbr.tv/2Yfpuhh

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Sputnik V: 'podemos produzir 8 milhões de doses mensais', diz União Química



Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (21), Fernando de Castro Marques, presidente da farmacêutica União Química, responsável pela produção da Sputnik V – vacina russa contra a Covid-19 – na América Latina, afirmou que, após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é possível produzir oito milhões de doses por mês do imunizante no Brasil. 


“Nós temos uma fábrica de biotecnologia que foi montada em Brasília. Então, o IFA [Insumo Farmacêutico Ativo] vai ser produzido nessa unidade. Temos a capacidade de fazer 8 milhões de unidades mensais da Sputnik”, disse.

“Também passamos a semana passada na Rússia para esclarecer pontos importantes referentes ao registro e detalhes técnicos. Tivemos uma grande posição do governo russo de arrumar, em fase emergencial, 10 milhões de unidades para serem embarcadas em janeiro, fevereiro e março. E, a partir de abril, entraria a nossa produção e a produção russa, o que poderíamos assumir o compromisso de 150 milhões de unidades em 2021”, explicou.

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agência reguladora reuniu-se hoje com representantes da farmacêutica para discutir o pedido de uso emergencial da vacina russa no país. Segundo Marques, a reunião ocorreu "muito bem".

“No dia 15 [de janeiro] entramos com pedido de autorização emergencial da Sputnik V. Recebemos no dia 16 um ofício da Anvisa fazendo a suspensão temporária do pedido de registro, pedindo informações complementares e também determinando que a gente não apresentasse as informações antes de fazer uma reunião prévia na Anvisa”, contou. 

Segundo Marques, nesta sexta-feira (22), a União Química enviará os documentos faltantes para o registro emergencial da Sputnik V. 

“A vacina hoje já está registrada em diversos países, inclusive na América do Sul, sendo utilizada na Argentina, Paraguai, e o México deve liberar o registro nos próximos dias.”

(Publicado por Sinara Peixoto)


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