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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Brasil decide na sexta-feira sobre compra de 30 milhões de doses da Sputnik V e da Covaxin


O Ministério da Saúde anunciou na tarde desta quarta-feira (3) que negocia a aquisição de 30 milhões de doses de vacinas: dez milhões da russa Sputnik V e 20 milhões da indiana Covaxin.



A divulgação acontece horas depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciar um novo protocolo para a aprovação de vacinas, com a simplificação do processo de concessão de uso emergencial.

A decisão sobre a compra dos 30 milhões de vacinas deve ser tomada nesta sexta-feira (5), quando o Ministério da Saúde se reunirá com o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, da Rússia, e com o laboratório Bharat Biotech, da Índia.


  • "A farmacêutica russa, que instalou uma linha de produção no Distrito Federal, adiantou à pasta que se houver acordo, entre fevereiro e março poderá entregar um total de dez milhões de sua vacina, que serão importadas da Rússia. E que a partir de abril passará a produzir mensalmente IFA [Insumo Farmacêutico Ativo] e 8 milhões de doses no Brasil", diz em comunicado divulgado nesta sexta-feira (5) o Ministério da Saúde, conforme publicado pelo UOL.

O comunicado se refere à farmacêutica União Química, que será a responsável pela produção da Sputnik V no país. A empresa ainda não tem a autorização para a produção da vacina no Brasil.

O Ministério também se pronunciou sobre a Covaxin: oito milhões de doses da vacina indiana podem ser entregues ao Brasil em fevereiro. O laboratório Bharat Biotech afirmou ter condições de entregar mais 12 milhões em março, de acordo com o Ministério da Saúde.

Com a mudança anunciada nesta quarta-feira (3) pela Anvisa, os pedidos de uso emergencial de vacinas contra a COVID-19 não precisarão mais cumprir com a exigência de que testes na fase três sejam realizados no Brasil.


Logo da vacina russa contra COVID-19, Sputnik V, em laboratório da União Química que produz o imunizante em Brasília, 25 de janeiro de 2021

Na última terça-feira (2) foi publicado um estudo pela revista científica The Lancet mostrando que a eficácia da vacina Sputnik V é de 91,6% em um regime de duas doses. A eficácia e segurança do imunizante russo foram comprovadas durante o ensaio clínico de fase três da vacina.

Em nota, a Anvisa declarou que a publicação do estudo clínico sobre a Sputnik V em uma revista científica de referência é "uma boa notícia". No entanto, a agência destacou que, para decidir sobre a eficácia e segurança, a "autoridade reguladora precisa ter acesso aos dados completos gerados nos estudos clínicos".


Band Jornalismo

A vacina russa Sputnik V contra a Covid-19 apresentou eficácia geral de 91,6%. O resultado do estudo de fase 3 foi publicada na revista científica The Lancet.

Assista ao VÍDEO



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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

América Latina abre portas para Rússia e China em meio a estoque de vacinas pelos EUA



Em maio, Donald Trump anunciou a Operação Warp Speed (Velocidade Dobrada), que visa garantir que os EUA sejam o primeiro país a obter a vacina contra a COVID-19 e recebam o maior número de imunizações.


Os EUA têm financiado várias empresas farmacêuticas em troca de um compromisso de "reservar" o maior número possível de doses para os norte-americanos, caso tenham sucesso no desenvolvimento da vacina, uma ação chamada Operação Warp Speed (Velocidade Dobrada), anunciada em maio pelo presidente norte-americano Donald Trump.

Esta ação preocupa vários especialistas, que temem que outros países, especialmente os mais pobres, não tenham acesso à vacina, pois é impossível competir com o dinheiro oferecido por Washington.
No caso da América Latina, vários países, que em tempos recentes demonstraram maior afinidade com os EUA, viraram a página e estão abrindo negociações com a Rússia e a China para acessar suas versões do medicamento. Exemplos disso são Brasil, Chile, Colômbia e Equador.

  • "A posição americana de acumular vacinas impulsiona os países latino-americanos a se abrirem para a Rússia e a China. É por isso que alguns países estão procurando outras alternativas", explicou o sociólogo colombiano Javier Calderón, pesquisador da Universidade de Buenos Aires, Argentina, à Sputnik Mundo.

Na mesma linha, o presidente do Parlamento do Mercosul (Parlasul), o argentino Oscar Laborde, afirmou à Sputnik que "cada país está tentando se conectar com aquele que lhe convém".

"A verdade é que a atitude dos Estados Unidos faz os países latino-americanos sentirem empatia e proximidade com a China e a Rússia", concluiu Laborde.


Operação Warp Speed

A Operação Warp Speed visa dar aos EUA acesso a cerca de 300 milhões de doses de vacinas.
Washington anunciou que selecionaria 14 projetos de desenvolvimento de medicamentos para esta operação.

  • Por exemplo, a empresa Johnson & Johnson recebeu cerca US$ 456 milhões (R$ 2,53 bilhões) do governo norte-americano, a Moderna Therapeutics obteve US$ 500 milhões (R$ 2,78 bilhões), e a empresa britânica AstraZeneca chegou a um acordo para US$ 1,2 bilhão (R$ 6,67 bilhões).

Além disso, os EUA concordaram em pagar US$ 1,6 bilhão (R$ 8,89 bilhões) à Novavax em troca de 100 milhões de doses de sua vacina, e pagarão um total US$ 1,95 bilhão (R$ 10,83 bilhões) à Pfizer e à empresa alemã de biotecnologia BioNTech em troca de 100 milhões de doses.


Acordos

Enquanto isso, mais de 20 países, incluindo Brasil e México, expressaram interesse em adquirir a vacina russa Sputnik V contra o novo coronavirus, revelou Denis Logunov, vice-diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, com sede em Moscou, à Sputnik.



O presidente mexicano Andrés Manuel Lopez Obrador disse que estaria disposto a testar ele mesmo a vacina russa.

Presidente do México, Lópes Obrador

Autoridades da Nicarágua, Guatemala, Bolívia, Argentina, Colômbia, Paraguai e Peru também demonstraram interesse na Sputnik V.


Interesse comercial

Por outro lado, Calderón disse à Sputnik que a abertura da América Latina para Rússia e China também é de natureza comercial.

  • "A vacina chinesa será gratuita para os países do Terceiro Mundo, e a Rússia anunciou um preço bastante acessível. Esta situação é muito diferente da proposta de vacina dos EUA, que custará US$ 50 [R$ 277,90] em duas doses. Por ser uma vacina que deve ser dada a toda a população, implica muito dinheiro, e é por isso que os governos estão fazendo um cálculo econômico a respeito das possibilidades que os Estados Unidos podem nos oferecer", afirmou Calderón.

O sociólogo colombiano afirma esperar que os governos latino-americanos coloquem o bem-estar do povo em primeiro lugar.

"Espero que eles adquiram a vacina, seja a chinesa, russa ou norte-americana, que seja acessível, mas que também sirva para nos imunizar contra o vírus. Espero que os governos latino-americanos entendam que além da obsessão econômica e hegemônica de Trump está a saúde do povo", refletiu Calderón.


Fonte: Sputnik Brasil



Estamos nos encaminhando para o fim da primeira fase!


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terça-feira, 11 de agosto de 2020

Putin anuncia registro da primeira vacina contra Covid-19 do mundo




O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta terça-feira (11) em videoconferência que o país registrou a primeira vacina do mundo contra o coronavírus. De acordo com ele, o imunológico desenvolvido pelo Instituto Gamaleya de Moscou mostrou eficácia e segurança.

“Esta manhã, pela primeira vez no mundo, foi registrada uma vacina contra o novo coronavírus”, disse Putin. “Sei que é bastante eficaz, que dá uma imunidade duradoura”, completou.

De acordo com a agência de notícias AFP, Putin também afirmou que uma de suas filhas já tomou uma dose da vacina. O presidente russo tem duas filhas – Maria e Ekaterina – e não especificou qual das duas foi imunizada.

“Uma das minhas filhas tomou esta vacina. Acho que ela participou nos experimentos”, disse Putin, antes de acrescentar que ela teve um pouco de febre e “nada mais”.

O anúncio surge depois de um aviso da Organização Mundial de Saúde (OMS),  feito na semana passada, pedindo que a Rússia seguisse “todos os estágios” necessários para desenvolver uma vacina segura.

De acordo com o registro nacional de medicamentos do Ministério da Saúde do país, a vacina será distribuída a partir de 1 de janeiro de 2021.

Fonte: Revista Fórum



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou em 11 de agosto que seu país registrou a primeira vacina do mundo contra o covid-19.



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou neste dia 11 de agosto que uma de suas filhas já testou a vacina russa contra o covid-19, a primeira que foi registrada no mundo.



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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Rússia afirma que sua vacina já está pronta e sendo produzida em grande escala


Vacina contra o coronavírus (foto: reprodução)

Ministério da Defesa do país assegurou que todos os militares do país, não só os que serviram como voluntários, já foram imunizados. O governo russo espera distribuir a vacina no país em agosto, e em setembro estaria disponível a outras nações interessadas



A vacina russa contra o coronavírus parece mesmo estar na dianteira da corrida pela vacina que poderia colocar fim à pandemia do novo coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde da Rússia, o país já concluiu a etapa de desenvolvimento do medicamento, e iniciou a fase de produção das doses em grande escala.

Segundo o vice-ministro da Defesa da Rússia, Ruslan Tsalikov, em entrevista para a agência de notícias cubana Prensa Latina, “as considerações finais dos resultados das investigações já foram feitas por especialistas do Centro Nacional Gamalei” (responsável pelo desenvolvimento do projeto).

Tsalikov também assegurou que todos os militares já receberam doses da vacina, não somente os cerca de 5 mil que serviram como voluntários para os estudos. “A prova de que a vacina já está pronta é o fato de que todo o nosso contingente militar já está imunizado contra a covid-19”, afirmou o porta-voz.

Por sua parte, o presidente do Fundo Russo de Investimento Direto, Kiril Dmitriev, aumentou a aposta sobre o tamanho da produção russa da vacina.

Dmitriev explica que a vacina estará disponível no sistema de saúde do país em meados de agosto, e que a partir de setembro o país já terá doses disponíveis para vender a outras nações interessadas. Até a semana passada, ele dizia que a produção poderia chegar a até 30 milhões de doses até dezembro de 2020, mas agora conta que está estudando como aumentar essa cifra, devido à demanda.

“Temos recebido muitas sondagens, e por isso estamos estudando elevar a produção para entre 40 ou 50 milhões de doses até o final do ano”, projetou o diretor do fundo russo.



O Ministério da Defesa russo anunciou na segunda-feira que uma fase dos ensaios clínicos da vacina contra o coronavírus que está sendo desenvolvida em conjunto com o Centro Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia de Gamaleya chegou ao fim.

Os 20 participantes de um segundo grupo que receberam a vacina foram liberados na segunda-feira do hospital militar Burdenko em Moscou. As análises mostram "claramente" que todos os voluntários "desenvolveram uma resposta imune como resultado da vacinação", indica o Ministério.



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