A vacina russa Sputnik V COVID-19 é altamente eficaz no combate e neutralização da variante agressiva do coronavírus descoberta pela primeira vez no Brasil, de acordo com o Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF) e um estudo conduzido por pesquisadores na Argentina.
A variante do coronavírus P1 do Brasil, por trás de um
aumento mortal de COVID-19 no Brasil, se espalhou pela duramente atingida
América Latina. Cientistas no Brasil descobriram que as mutações da
variante podem torná-la mais resistente a anticorpos, aumentando a preocupação
internacional sobre seu potencial de tornar as vacinas menos eficazes. consulte
Mais informação
O estudo com base na Argentina, realizado pelo Instituto Dr.
Vanella de Virologia da Universidade Nacional de Córdoba (UNC), no entanto,
encontrou uma forte resposta imunológica contra a variante nos vacinados com
Sputnik V.
"O estudo confirmou que a imunidade desenvolvida em
pessoas vacinadas com o 'Sputnik V' neutraliza a cepa brasileira após terem
recebido duas doses, e mesmo após a primeira", disse a RDIF em nota nesta
segunda-feira.
De acordo com o estudo argentino, visto pela Reuters e
citado pela RDIF, 85,5% dos indivíduos desenvolveram anticorpos contra a
variante COVID-19 no dia 14 após a primeira dose da vacina. Essa taxa
aumentou para quase 100% no dia 42, depois que um indivíduo recebeu ambas as
doses.
Rogelio Pizzi, reitor da Faculdade de Ciências Médicas da
UNC, disse à Reuters que o estudo do instituto mostrou que a vacina russa inibe
com sucesso a variante.
"Os resultados são excelentes. A vacina funciona para
essa cepa", disse Pizzi à Reuters, acrescentando que o Instituto de
Virologia da UNC também está conduzindo estudos sobre a cepa detectada
originalmente no Reino Unido.
Fonte: Reuters
RedeTV! Jornalismo
Brasil exporta 1º lote de vacina Sputnik V produzida em
Guarulhos -
Primeiro lote da vacina Sputnik V, produzida em Guarulhos,
Região Metropolitana de São Paulo, vai ser exportado para outros países da
América Latina. O imunizante não pode ser aplicado nos brasileiros porque não
foi aprovado pela Anvisa.
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UOL: Pesquisa argentina aponta alta eficácia da Sputnik V contra cepa brasileira
— Sputnik V (@sputnikvaccine) May 24, 2021
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