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segunda-feira, 24 de maio de 2021

Vacina Sputnik V da Rússia altamente eficaz contra a variante do vírus do Brasil


A vacina russa Sputnik V COVID-19 é altamente eficaz no combate e neutralização da variante agressiva do coronavírus descoberta pela primeira vez no Brasil, de acordo com o Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF) e um estudo conduzido por pesquisadores na Argentina.


Um médico especialista segura um frasco da vacina Sputnik V contra o coronavírus em uma loja de departamentos em Moscou, Rússia, 18 de janeiro de 2021 REUTERS / Shamil Zhumatov / Foto de arquivo / Foto de arquivo

A variante do coronavírus P1 do Brasil, por trás de um aumento mortal de COVID-19 no Brasil, se espalhou pela duramente atingida América Latina. Cientistas no Brasil descobriram que as mutações da variante podem torná-la mais resistente a anticorpos, aumentando a preocupação internacional sobre seu potencial de tornar as vacinas menos eficazes. consulte Mais informação

O estudo com base na Argentina, realizado pelo Instituto Dr. Vanella de Virologia da Universidade Nacional de Córdoba (UNC), no entanto, encontrou uma forte resposta imunológica contra a variante nos vacinados com Sputnik V.

"O estudo confirmou que a imunidade desenvolvida em pessoas vacinadas com o 'Sputnik V' neutraliza a cepa brasileira após terem recebido duas doses, e mesmo após a primeira", disse a RDIF em nota nesta segunda-feira.

De acordo com o estudo argentino, visto pela Reuters e citado pela RDIF, 85,5% dos indivíduos desenvolveram anticorpos contra a variante COVID-19 no dia 14 após a primeira dose da vacina. Essa taxa aumentou para quase 100% no dia 42, depois que um indivíduo recebeu ambas as doses.

Rogelio Pizzi, reitor da Faculdade de Ciências Médicas da UNC, disse à Reuters que o estudo do instituto mostrou que a vacina russa inibe com sucesso a variante.

"Os resultados são excelentes. A vacina funciona para essa cepa", disse Pizzi à Reuters, acrescentando que o Instituto de Virologia da UNC também está conduzindo estudos sobre a cepa detectada originalmente no Reino Unido.

Fonte: Reuters


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Brasil exporta 1º lote de vacina Sputnik V produzida em Guarulhos - 20 de mai. de 2021

Primeiro lote da vacina Sputnik V, produzida em Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo, vai ser exportado para outros países da América Latina. O imunizante não pode ser aplicado nos brasileiros porque não foi aprovado pela Anvisa.

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Brasil decide na sexta-feira sobre compra de 30 milhões de doses da Sputnik V e da Covaxin


O Ministério da Saúde anunciou na tarde desta quarta-feira (3) que negocia a aquisição de 30 milhões de doses de vacinas: dez milhões da russa Sputnik V e 20 milhões da indiana Covaxin.



A divulgação acontece horas depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciar um novo protocolo para a aprovação de vacinas, com a simplificação do processo de concessão de uso emergencial.

A decisão sobre a compra dos 30 milhões de vacinas deve ser tomada nesta sexta-feira (5), quando o Ministério da Saúde se reunirá com o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, da Rússia, e com o laboratório Bharat Biotech, da Índia.


  • "A farmacêutica russa, que instalou uma linha de produção no Distrito Federal, adiantou à pasta que se houver acordo, entre fevereiro e março poderá entregar um total de dez milhões de sua vacina, que serão importadas da Rússia. E que a partir de abril passará a produzir mensalmente IFA [Insumo Farmacêutico Ativo] e 8 milhões de doses no Brasil", diz em comunicado divulgado nesta sexta-feira (5) o Ministério da Saúde, conforme publicado pelo UOL.

O comunicado se refere à farmacêutica União Química, que será a responsável pela produção da Sputnik V no país. A empresa ainda não tem a autorização para a produção da vacina no Brasil.

O Ministério também se pronunciou sobre a Covaxin: oito milhões de doses da vacina indiana podem ser entregues ao Brasil em fevereiro. O laboratório Bharat Biotech afirmou ter condições de entregar mais 12 milhões em março, de acordo com o Ministério da Saúde.

Com a mudança anunciada nesta quarta-feira (3) pela Anvisa, os pedidos de uso emergencial de vacinas contra a COVID-19 não precisarão mais cumprir com a exigência de que testes na fase três sejam realizados no Brasil.


Logo da vacina russa contra COVID-19, Sputnik V, em laboratório da União Química que produz o imunizante em Brasília, 25 de janeiro de 2021

Na última terça-feira (2) foi publicado um estudo pela revista científica The Lancet mostrando que a eficácia da vacina Sputnik V é de 91,6% em um regime de duas doses. A eficácia e segurança do imunizante russo foram comprovadas durante o ensaio clínico de fase três da vacina.

Em nota, a Anvisa declarou que a publicação do estudo clínico sobre a Sputnik V em uma revista científica de referência é "uma boa notícia". No entanto, a agência destacou que, para decidir sobre a eficácia e segurança, a "autoridade reguladora precisa ter acesso aos dados completos gerados nos estudos clínicos".


Band Jornalismo

A vacina russa Sputnik V contra a Covid-19 apresentou eficácia geral de 91,6%. O resultado do estudo de fase 3 foi publicada na revista científica The Lancet.

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