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quarta-feira, 30 de junho de 2021

Nova denúncia: governo Bolsonaro teria pedido propina para compra de AstraZenca


"Dariam 200 milhões de doses de propina que eles queriam, com R$ 1 bilhão", afirmou representante de vendas à Folha


Mais letal que o vírus, Bolsonaro contribuiu ativamente para a disseminação da Covid-19 - Sergio LIMA© / AFP

Uma nova denúncia de desvio de verbas para a compra da vacinas atinge o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) na noite desta terça-feira (29), desta vez envolvendo a aquisição do imunizante da AstraZeneca.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresentou como representante da Davati Medial Supply afirmou ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose de cada vacina vendida em troca de fechar o contrato com o ministério, quando a empresa tentava negociar a venda de 400 milhões de doses da vacina.

"Dariam 200 milhões de doses de propina que eles queriam, com R$ 1 bilhão", afirmou Pereira ao jornal.

A cobrança da propina teria sido feita por Roberto Ferreira Dias, diretor de logística da pasta indicado ao cargo por Ricardo Barros (PP-RR), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

"Pensa direitinho, se você quiser vender vacina no ministério tem que ser dessa forma", teria dito ele, segundo 


Caso Covaxin

O deputado federal Luis Claudio Fernandes Miranda (DEM-DF) e o irmão Luis Ricardo Fernandes Miranda, chefe da divisão de importação do ministério da Saúde, trouxeram um ingrediente explosivo para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que investiga os responsáveis pelos números exorbitantes de casos e óbitos durante a pandemia no país. 

Em depoimento aos senadores, os irmãos apontam para um suposto esquema de fraude na negociação para a compra de 20 milhões de doses do imunizante Covaxin, envolvendo o Ministério da Saúde e a empresa brasileira Precisa Medicamentos, que seria a responsável pela venda da vacina no Brasil, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech. 

Edição: Leandro Melito

Fonte: Brasil de Fato


CNN Brasil

A farmacêutica brasileira Precisa Medicamentos, que intermediava as negociações da vacina indiana Covaxin com o governo federal, previa faturar até US$ 200 milhões - ou R$ 1 bilhão no câmbio atual - revendendo o imunizante para clínicas privadas.

Documentos enviados à CPI da Pandemia, aos quais a CNN teve acesso, revelam as condições pelas quais a empresa intermediaria a venda de cinco milhões de doses para essas clínicas.

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sexta-feira, 4 de junho de 2021

Sputnik V e Covaxin: 1º voto da Anvisa é a favor da importação

 

Após apresentação de análises técnicas, membros da diretoria colegiada votam de forma favorável ou contrária à importação das vacinas



Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decide, nesta sexta-feira (4/6), se aprova os pedidos de autorização excepcional e temporária para a importação das vacinas Covaxin e Sputnik V contra a Covid-19. O primeiro voto foi do relator do caso, Alex Machado Campos, da 5ª Diretoria do órgão. E ele se colocou a favor da importação das vacinas.

Segundo o relator, os laboratórios ainda demonstraram incertezas em relação à segurança, eficácia e qualidade das vacinas. Porém, devido ao cenário “sem precedentes” que o país enfrenta, Campos defendeu que a possibilidade de ter mais vacinas disponíveis no Brasil é algo positivo.

“Em situação de guerra devemos lançar mão de todos os instrumentos. Sabemos que ainda existem lacunas, mas, mesmo diante das incertezas, é preciso enfrentar o dramático quadro sanitário em que estamos inseridos”, apontou.

Campos ressaltou que as condições pontuadas pelas áreas técnicas para a administração das vacinas devem ser seguidas. E exigiu, em seu voto, que as autoridades de saúde brasileiras “restrinjam o público vacinado, limitem a importação inicial a um volume pequeno e imponham testes laboratoriais”. O limite seria de 1% da população brasileira.


  • A posição dele veio da apresentação dos técnicos da Anvisa. Primeiro, foi apresentada a análise da Sputnik feita pela Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, coordenada por Gustavo Mendes. Ele disse que, apesar de trazer algumas informações positivas sobre a vacina, os documentos russos não apresentam dados suficientes sobre a qualidade, eficácia e segurança da vacina.

Por isso, Gustavo recomendou que a agência estabeleça uma série de regras para o uso do imunizante. “São condicionantes que buscam minimizar a exposição e risco das pessoas que irão tomar essa vacina”, concluiu.

No caso da Covaxin, o gerente-geral também afirmou que faltam dados atestar a eficácia do fármaco. A Anvisa espera que a fabricante Bharat BioTech envie informações complementares sobre resultados de imunogenicidade e segurança nos dias 15 e 30 de junho. Gustavo também apresentou condicionantes para o uso da vacina, caso a importação seja aprovada pela diretoria.

Acompanhe a reunião ao vivo:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

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Inspeções in loco

Na segunda apresentação, a gerente-geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, Ana Carolina Moreira Marino, constatou, com base na documentação russa e nas inspeções que a Anvisa fez a dois laboratórios no país (em abril deste ano), que alguns parâmetros exigidos pela agência para a fabricação da Sputnik V não foram atendidos.

Ana Carolina Araújo sugeriu que o Instituto Gamaleya apresente uma série de documentos para atestar o controle de qualidade da vacina Sputnik V, e que os laboratórios inspecionados adequem suas práticas às exigências da Anvisa.


  • No caso da Covaxin, a área atestou que empresa cumpriu com todos os itens pendentes relacionados ao último pedido de certificação de Boas Práticas de Fabricação. A doutora Ana Carolina sugeriu que a agência autorize a importação excepcional do imunizante.

Já a gerente-geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária, Suzie Marie Teixeira Gomes, pontuou que os dois imunizantes apresentaram incertezas em relação aos eventos adversos. Ela recomendou que, caso tenham importação autorizada pela diretoria, ambas as empresas sigam condicionantes.

Segundo Suzie, as empresas serão obrigadas a apresentar relatórios sobre a ocorrência de eventos adversos e a informar os pacientes de que os imunizantes não possuem autorização de uso emergencial emitido pela Anvisa.



Como funciona

A reunião começou às 14h, e as três áreas técnicas da agência apresentaram análises sobre os dois imunizantes. Depois das apresentações, os cinco membros da diretoria iniciaram a votação.

A decisão é feita por maioria simples. Ou seja, dos cinco votos, ao menos três devem ser favoráveis para permitir a importação. Caso três votos sejam contrários, a autorização será negada.

O presidente da agência, Antonio Barra Torres, iniciou a reunião prestando homenagem às vítimas da Covid-19. Ele pontuou que alguns países, que estão com campanhas de vacinação avançadas, já tiveram uma “retomada do dia a dia”, e desejou que a imunização no Brasil chegue ao mesmo patamar em breve.


  • “Hoje mesmo o noticiário internacional mostrou países que alcançaram um nível de vacinação que, a mercê de Deus, vamos alcançar no menor prazo possível”, disse. Ele também reiterou a importância do uso de máscara e do respeito às medidas não farmacológicas.

Os processos de importação da Sputnik V analisados hoje são dos seguintes estados: Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco, Piauí. Já o pedido da Covaxin veio do Ministério da Saúde.

Caso a importação seja aprovada, os estados, os municípios e o Distrito Federal ficam autorizados a adquirir, distribuir e aplicar doses das vacinas. O pedido de importação da Covaxin foi feito pelo Ministério da Saúde.

O relator do pedido de importação é Alex Machado Campos. Ele também foi responsável pela relatoria dos primeiros pedidos de autorização de ambas as vacinas, negados pela agência entre janeiro e abril deste ano.


  • Além de Campos, os outros membros da diretoria colegiada são: Antonio Barra Torres (diretor-presidente), Meiruze Freitas (2ª diretoria), Cristiane Jourdan Gomes (3ª diretoria) e Romison Mota (4ª diretoria).

Fonte: Metrópoles


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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Brasil decide na sexta-feira sobre compra de 30 milhões de doses da Sputnik V e da Covaxin


O Ministério da Saúde anunciou na tarde desta quarta-feira (3) que negocia a aquisição de 30 milhões de doses de vacinas: dez milhões da russa Sputnik V e 20 milhões da indiana Covaxin.



A divulgação acontece horas depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciar um novo protocolo para a aprovação de vacinas, com a simplificação do processo de concessão de uso emergencial.

A decisão sobre a compra dos 30 milhões de vacinas deve ser tomada nesta sexta-feira (5), quando o Ministério da Saúde se reunirá com o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, da Rússia, e com o laboratório Bharat Biotech, da Índia.


  • "A farmacêutica russa, que instalou uma linha de produção no Distrito Federal, adiantou à pasta que se houver acordo, entre fevereiro e março poderá entregar um total de dez milhões de sua vacina, que serão importadas da Rússia. E que a partir de abril passará a produzir mensalmente IFA [Insumo Farmacêutico Ativo] e 8 milhões de doses no Brasil", diz em comunicado divulgado nesta sexta-feira (5) o Ministério da Saúde, conforme publicado pelo UOL.

O comunicado se refere à farmacêutica União Química, que será a responsável pela produção da Sputnik V no país. A empresa ainda não tem a autorização para a produção da vacina no Brasil.

O Ministério também se pronunciou sobre a Covaxin: oito milhões de doses da vacina indiana podem ser entregues ao Brasil em fevereiro. O laboratório Bharat Biotech afirmou ter condições de entregar mais 12 milhões em março, de acordo com o Ministério da Saúde.

Com a mudança anunciada nesta quarta-feira (3) pela Anvisa, os pedidos de uso emergencial de vacinas contra a COVID-19 não precisarão mais cumprir com a exigência de que testes na fase três sejam realizados no Brasil.


Logo da vacina russa contra COVID-19, Sputnik V, em laboratório da União Química que produz o imunizante em Brasília, 25 de janeiro de 2021

Na última terça-feira (2) foi publicado um estudo pela revista científica The Lancet mostrando que a eficácia da vacina Sputnik V é de 91,6% em um regime de duas doses. A eficácia e segurança do imunizante russo foram comprovadas durante o ensaio clínico de fase três da vacina.

Em nota, a Anvisa declarou que a publicação do estudo clínico sobre a Sputnik V em uma revista científica de referência é "uma boa notícia". No entanto, a agência destacou que, para decidir sobre a eficácia e segurança, a "autoridade reguladora precisa ter acesso aos dados completos gerados nos estudos clínicos".


Band Jornalismo

A vacina russa Sputnik V contra a Covid-19 apresentou eficácia geral de 91,6%. O resultado do estudo de fase 3 foi publicada na revista científica The Lancet.

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