Vacina contra o coronavírus (foto: reprodução)
Ministério da Defesa do país assegurou que todos os
militares do país, não só os que serviram como voluntários, já foram
imunizados. O governo russo espera distribuir a vacina no país em agosto, e em
setembro estaria disponível a outras nações interessadas
Por: Revista Fórum
A vacina russa contra o coronavírus parece mesmo estar na
dianteira da corrida pela vacina que poderia colocar fim à pandemia do novo
coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde da Rússia, o país já concluiu a
etapa de desenvolvimento do medicamento, e iniciou a fase de produção das doses
em grande escala.
Segundo o vice-ministro da Defesa da Rússia, Ruslan
Tsalikov, em entrevista para a agência
de notícias cubana Prensa Latina, “as considerações finais dos
resultados das investigações já foram feitas por especialistas do Centro
Nacional Gamalei” (responsável pelo desenvolvimento do projeto).
Tsalikov também assegurou que todos os militares já
receberam doses da vacina, não somente os cerca de 5 mil que serviram como
voluntários para os estudos. “A prova de que a vacina já está pronta é o fato
de que todo o nosso contingente militar já está imunizado contra a covid-19”,
afirmou o porta-voz.
Por sua parte, o presidente do Fundo Russo de Investimento
Direto, Kiril Dmitriev, aumentou a aposta sobre o tamanho da produção russa da
vacina.
Dmitriev explica que a vacina estará disponível no sistema de
saúde do país em meados de agosto, e que a partir de setembro o país já terá
doses disponíveis para vender a outras nações interessadas. Até a semana
passada, ele dizia que a produção poderia chegar a até 30 milhões de doses até
dezembro de 2020, mas agora conta que está estudando como aumentar essa cifra,
devido à demanda.
“Temos recebido muitas sondagens, e por isso estamos
estudando elevar a produção para entre 40 ou 50 milhões de doses até o final do
ano”, projetou o diretor do fundo russo.
O Ministério da Defesa russo anunciou na segunda-feira que
uma fase dos ensaios clínicos da vacina contra o coronavírus que está sendo
desenvolvida em conjunto com o Centro Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e
Microbiologia de Gamaleya chegou ao fim.
Os 20 participantes de um segundo grupo que receberam a
vacina foram liberados na segunda-feira do hospital militar Burdenko em Moscou.
As análises mostram "claramente" que todos os voluntários
"desenvolveram uma resposta imune como resultado da vacinação",
indica o Ministério.
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