Segundo diretor da Organização, novas variantes com alto poder
de transmissibilidade, como a Delta, impedem a imunização coletiva
Foto: Brasil 247
Apesar do avanço da vacinação contra Covid-19 em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não vê uma porta aberta para a erradicação do coronavírus. O diretor da entidade na Europa, Hans Kluge, disse, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (10/9), que somente a vacinação não é suficiente para deter o vírus. O motivo, segundo ele, seriam as novas variantes que estão circulando com mais frequência e, por isso, reduziram a perspectiva de uma imunidade coletiva.
Na ocasião, ele afirmou também que a probabilidade que
a doença continue avançando em todo o mundo é cada vez
maior. Ainda na coletiva, o diretor pediu para “adaptar nossas estratégias de
vacinação”, se referindo, especialmente, às doses de reforço.
A OMS já esteve mais otimista em relação ao fim da pandemia.
Em maio deste ano, o diretor afirmou que a pandemia terminará quando for
alcançada uma cobertura mínima de vacinação de 70% da população mundial.
Entretanto, o cenário mudou. Segundo ele, as novas variantes,
principalmente a Delta, tornaram a doença mais perigosa, viral e transmissível.
Para tentar conter o vírus, Klunge defende impedir a transmissão das formas
mais agressivas da doença por meio de um melhor planejamento da cobertura
vacinal.
“O objetivo essencial da vacinação é, principalmente, evitar
as formas graves da doença e a mortalidade. Se considerarmos que a Covid
continuará sofrendo mutações e permanecerá entre nós, como a gripe, então
devemos planejar como adaptar progressivamente a nossa estratégia de vacinação
contra a transmissão endêmica, e adquirir conhecimentos muito valiosos sobre o
impacto das doses adicionais. A vacinação ainda é essencial para reduzir a
pressão sobre nossos sistemas de saúde, que precisam desesperadamente tratar
outras doenças além da Covid”, explicou o diretor.
Apesar do plano da OMS de estabelecer uma imunidade coletiva
por meio do engajamento de campanhas de imunização, muitos pesquisadores
afirmam que é muito difícil alcançar a chamada imunidade de rebanho. Os estudos feitos até o momento
revelam que a variante Delta é 60% mais contagiosa que a anterior (Alfa) e o
dobro do vírus inicial. Segundo os cientistas, isso significa que é preciso
mais pessoas vacinadas ou que tenham contraído a doença para que o coronavírus deixe
de circular.
Oficialmente, o Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (24/3)
a marca trágica de 300 mil mortos por covid-19 durante a pandemia. Mas
registros hospitalares brasileiros apontam que o número de pessoas que morreram
em decorrência de casos confirmados ou suspeitos da doença no país pode já ter
passado de 410 mil.
Essa estimativa aparece em duas análises distintas, uma
liderada por Leonardo Bastos, estatístico e pesquisador em saúde pública do
Programa de Computação Científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e outra
pelo engenheiro Miguel Buelta, professor titular da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo (USP).
Ambas se baseiam em dados oficiais de síndrome respiratória
aguda grave (SRAG), um quadro de saúde caracterizado por sintomas como febre e
falta de ar.
A legislação brasileira estabelece que todo paciente que é
internado no hospital com SRAG precisa obrigatoriamente ter seus dados
notificados ao Ministério da Saúde por meio do Sistema de Informação de
Vigilância Epidemiológica da Gripe (conhecido como Sivep-Gripe). Esse sistema é
utilizado há anos e permite saber quantos casos de infecções respiratórias
necessitaram de hospitalização e evoluíram para óbito no país.
No primeiro semestre de 2019, foram registrados 3.040 óbitos
por síndrome respiratória aguda grave. No mesmo período em 2020, foram
registrados 86.651. Até o momento, de todas as pessoas com SRAG e resultado
laboratorial para algum vírus na pandemia, mais de 99% acabaram diagnosticadas com
covid.
Esses dados são considerados bons indicadores por não
sofrerem tanto com a escassez de testes ou resultados falsos positivos. Mas há
alguns problemas, entre eles o atraso: pode levar bastante tempo até uma
internação ou uma morte ser contabilizada no sistema.
Então, como saber o número atual mais próximo da realidade?
Como os pesquisadores chegaram à estimativa de 410 mil ou 415 mil mortes por
doença respiratória grave?
Projeção do agora
Bem, os cientistas fazem o que se chama de nowcasting, que grosso
modo é uma projeção não do futuro (forecasting), mas do agora. Isso se faz
ainda mais necessário durante a pandemia por causa dessa demora da entrada dos
registros de hospitalizações e mortes no sistema digitalizado.
É como se os dados disponíveis hoje no sistema oficial
formassem um retrato desatualizado e cheio de buracos. Para preencher e
atualizar essa imagem, é preciso calcular, por exemplo, qual é o tamanho desse
atraso, de uma morte de fato à entrada do registro dela no sistema, a fim de "prever"
o que está acontecendo atualmente.
Bastos lidera análises de nowcasting numa parceria que
envolve o Mave, grupo da Fiocruz de Métodos Analíticos em Vigilância
Epidemiológica, e o Observatório Covid-19 BR, grupo que reúne cientistas de
diversas instituições (como Fiocruz, USP, UFMA, UFSC, MIT e Harvard).
Vamos ao fio dessa semana
Estimativas para os totais até 27/3/2021 (corrigidas pelo atraso)
Óbitos por SRAG-COVID: 320.056 Hospitalizacoes por SRAG-COVID: 1.076.700
"(O nowcasting) corrige os atrasos do sistema de
notificação vigente, isto é, adianta-se as notificações oficiais futuras pelo
tempo médio entre a ocorrência dos primeiros sintomas no paciente e a
hospitalização, quando há o registro dos seus dados no sistema de vigilância.
Esse tempo abrange várias etapas: desde procurar um hospital, coletar o exame,
o exame ser realizado e o resultado do teste positivo para covid-19 estar
disponível para ser incluído no banco de dados. O tempo acumulado entre essas
etapas do processo causa atrasos de vários dias entre o número de casos
confirmados no Sivep-Gripe (plataforma oficial de vigilância epidemiológica) e
os casos ainda não disponíveis no sistema, que são compensados somando aos
casos já confirmados uma estimativa de casos que devem ser confirmados no
futuro", detalha o Observatório Covid-19 BR.
A dificuldade de monitorar em "tempo real" o que
acontece durante epidemias é global, e diversos cientistas ao redor do mundo
tentam achar soluções para esse problema.
Os cálculos atuais sobre a pandemia no Brasil liderados por
Bastos foram feitos a partir da adaptação de um modelo estatístico proposto em
2019 por ele e mais oito pesquisadores.
Para apontar um retrato atual mais preciso da pandemia, essa
modelagem estatística (hierárquica bayesiana) corrige os atrasos dos dados
incorporando nos cálculos, por exemplo, a partir do conhecimento prévio da
ciência sobre o que costuma acontecer durante o espalhamento de doenças como
gripe. Mais detalhes no artigo disponível neste link aqui.
Para chegar até o número de 415 mil mortes por SRAG, Bastos
explica à BBC News Brasil que são analisados primeiro os dados da semana atual
e da anterior, a fim de identificar quantos casos e óbitos tiveram uma semana
de atraso.
"Assim, aprendemos a respeito do atraso e usamos isso
para 'prever'/corrigir a semana atual e as últimas 15 semanas. O total de 415
mil mortes por SRAG é a soma dos casos observados acumulados até 15 semanas
atrás com as estimativas mais recentes corrigidas."
Cemitério no bairro Bom Jardim, em Fortaleza
Em sua análise, Miguel Buelta, professor da USP, aponta um
número parecido.
Ele explica em seu perfil no Twitter que analisou os dados
de óbitos por covid e SRAG até 14 de março e calculou a subnotificação dos
últimos 60 dias a partir dos dados atrasados que foram entrando no sistema no
período. "Fiz o cálculo para 14/01/2021. Subnotificação = 37% naquela
data. Se este valor fosse mantido até hoje, no lugar dos 300 mil óbitos,
poderíamos ter hoje 410 mil."
Mas Buelta acredita que o valor pode ser ainda maior.
"A situação atual é muito mais emergencial. É uma tragédia. Vamos todos
lutar contra isso. Isolamento social e ajuda emergencial. Fora disso não há
solução." Mais detalhes sobre o modelo estatístico usado por ele
aqui neste
link.
1,7 milhão de internados
Na análise liderada por Bastos, da Fiocruz, estima-se que o
Brasil tenha registrado mais de 1,7 milhão de internações durante a pandemia de
coronavírus por causa de doenças respiratórias graves. Na pandemia de H1N1, em
2009, o total foi de 202 mil hospitalizações.
Ao se debruçar sobre os dados, ele aponta ainda uma
tendência de piora na ocupação de hospitais no Distrito Federal e em nove
Estados: Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Norte,
Espírito Santo, Maranhão, Ceará e Minas Gerais.
Todos eles têm mais de 20 hospitalizações por 100 mil
habitantes. Em Rondônia, essa taxa chega a 49, por exemplo.
Por outro lado, Rio Grande do Sul e Santa Catarina parecem
ter conseguido conter a tendência de alta das hospitalizações. Isso, no
entanto, pode significar tanto que a situação melhorou quanto que não tem mais
como o número piorar dada a superlotação dos hospitais. De todo modo, ambos os
Estados ainda estão em um patamar bastante elevado, acima de 20 hospitalizados
por 100 mil habitantes.
"Hospitalizações e óbitos só vão reduzir quando uma boa
parcela das populações prioritárias, segundo o Programa Nacional de Imunização,
forem imunizadas. Antes disso, sem uma redução efetiva da transmissão, veremos
onda depois de onda", afirma Bastos.
Covid-19: Infectologista faz apelo a população e desabafa
sobre a situação dos hospitais
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (25), em que foi
anunciada a extensão da quarentena mais rígida até o próximo dia 31 de março em
Pernambuco, o médico Demetrius Montenegro, chefe do setor de Infectologia do
Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), frisou o quanto tem se preocupado
com a frequência de adultos jovens que chegam aos hospitais com sintomas de
covid-19. Nesta quinta (25) o Estado ultrapassa a marca de 1.800 pessoas que
recebem atualmente assistência em terapia intensiva (UTI). Entre elas, 1.424 estão
em leitos públicos e 418 em vagas privadas.
País soma 10.324.463 casos e 250.061 mortes por coronavírus
Enterros de pessoas que faleceram por causa da Covid-19 no
cemitério Nossa Senhora Aparecida em Manaus (AM) Foto:
Sandro Pereira/Estadão Conteúdo
O Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (24) a marca de 250
mil mortes causadas pelo coronavírus, de acordo com dados coletados pela CNN
com as secretarias estaduais de Saúde. No total, o Brasil soma 10.324.463 casos
e 250.061 mortes por Covid-19.
Nas últimas 24 horas, o país registrou mais 1.428 mortes e
66.588 casos confirmados da doença, segundo informações do Ministério da Saúde.
São Paulo é o estado com maior número de casos e mortes
geradas pela doença, são 2.002.640 diagnósticos positivos e 58.528 óbitos. Em
seguida, Minas Gerais aparece como o segundo estado com mais contaminados e
mortes, sendo 853.459 infecções e 17.974 vítimas.
A Bahia também está no topo, como o terceiro estado
brasileiro com mais casos e mortes de Covid-19. O estado soma 664.904
diagnósticos e 11.388 mortos, registrados até esta quarta-feira (24).
Segundo o boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do estado,
o Amazonas registrou, além das mais de 10 mil mortes, 309.311 casos confirmados
da Covid-19. Apenas em 2021, foram contabilizadas 108.298 infecções. Em 2020,
foram 201.013 - ou seja, em menos de dois meses, este ano já registrou quase
metade dos casos confirmados de março a dezembro de 2020.
O Brasil passou a marca dos 250 mil mortos pela covid-19. Os
governos do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina enviaram ofício ao
Governo Federal pedindo ajuda para custeio de medicamentos e leitos de UTI,
além de mais vacinas. Os três estados receberam nova remessa com doses hoje. No
Rio de Janeiro, a vacinação na capital será retomada amanhã. E novas restrições
começaram a valer no Piauí, também pela alta ocupação nas UTIs.
Cidade do Rio de Janeiro bate a de São Paulo em total de
vidas perdidas para a doença desde início da pandemia
Covas coletivas abertas em Manaus no primeiro pico da pandemia (Foto: Alex Pazuello/Semcom Manaus/Fotos Públicas)
O Brasil ultrapassou, nesta sexta-feira (5), a triste marca
de 230 mil vidas perdidas para a Covid-19. Com 1.239 mortes registradas nas
últimas 24 horas, o país chegou a 230.034 óbitos em decorrência da doença.
A média diária de mortes pela Covid continua acima de mil no
país, de acordo com o Ministério da Saúde. A conta é feita pela média móvel de
registros dos últimos 14 dias. E o índice estava em 1.060 nesta sexta-feira.
E a cidade do Rio de Janeiro ultrapassou o município de São
Paulo no total de mortes registradas por Covid-19 desde o início da pandemia. A
capital fluminense conta 17.627 mortes devido à doença, ante 17.583 da
paulista. O Rio tem cerca de 6,7 milhões de habitantes, pouco mais da metade
dos 12,2 milhões estimados para São Paulo.
O total de novos diagnósticos confirmados para o novo
coronavírus nesta sexta-feira foi de 50.872. O país já acumula 9.447.165
milhões de casos da doença.
O número de casos ativos da doença chegou a 890.333. Eles
são os pacientes em acompanhamento médico, hospitalizados ou não. Outros
8.326.798 são considerados curados.
Número total de mortos pela pandemia no Brasil subiu para
222.666, enquanto as contaminações chegam a 9,1 milhões
Cemitério Tarumã em Manaus. 15 de outubro de 2020 (Foto:
Valdo Leão / Semcom)
Agência Brasil - O número de pessoas que não
resistiram à covid-19 subiu para 222.666. Nas últimas 24 horas, foram
registradas 1.119 mortes. Foi o 4o dia seguido com mais de 1.100 óbitos por
dia. Ontem, o painel do Ministério da Saúde trazia 221.547 mortes. Ainda há
2.871 falecimentos sendo investigados por equipes de saúde.
Já o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o
início da pandemia chegou a 9.118.513. Entre ontem e hoje, foram confirmados
pelas autoridades de saúde 59.826 novos diagnósticos positivos de covid-19.
Ontem, o sistema de dados do Ministério marcava 9.058.687 casos acumulados.
Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde,
divulgada na noite desta sexta-feira (29). O balanço é produzido a partir das
informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde sobre casos e
mortes.
Ainda há 935.204 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde. Outras 7.960.643 pessoas já se recuperaram da doença.
Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.
Estados
Na lista de estados com mais mortes, São Paulo ocupa a
primeira posição (52.722), seguido por Rio de Janeiro (29.563), Minas Gerais
(14.819), Rio Grande do Sul (10.615) e Ceará (10.449). As Unidades da Federação
com menos óbitos são Roraima (861), Acre (849), Amapá (1.057), Tocantins
(1.371) e Rondônia (2.216).
Em número de casos, São Paulo também lidera (1,75 milhão),
seguido por Minas Gerais (721,9 mil), Bahia (581,8 mil), Santa Catarina (573,1
mil) e Paraná (543,5 mil).
Mandetta diz que Brasil pode viver uma megaepidemia da
Covid-19 nos próximos 60 dias
Luiz Henrique Mandetta foi um dos convidados de ontem do programa Manhatan Conection. Ao falar sobre a dificuldade do governo em lidar com a pandemia, o ex-ministro se mostrou preocupado com a disseminação da nova variante do coronavírus em todo país.
Mais uma noite de absurdos na pandemia paulistana. É a "fase vermelha" com cada vez mais registros de pessoas aglomeradas se expondo ao risco da #COVID19
País chegou a 8.697.368 de casos desde o início da pandemia
do novo coronavírus
O Brasil contabilizou 1.316 novas mortes por covid-19 nas
últimas 24 horas, segundo dados atualizados nesta quinta-feira (21) pelo
Ministério da Saúde. O total de óbitos pela doença no país chega a 214.147.
No mesmo intervalo, foram registrados 59.119 casos de novo
coronavírus. Agora são 8.697.368 no Brasil desde o início da pandemia.
Recuperaram-se da doença 7.580.741 pessoas e estão em acompanhamento 902.480.
O Amazonas, que vive uma crise no sistema de saúde em razão
do aumento de casos e mortes pela covid-19 e da falta de oxigênio em hospitais,
registrou nas últimas 24 horas 159 mortes e 2.202 novos casos da doença.
Covid-19: Brasil registra 1.335 óbitos em 24h, e média móvel volta a superar mil
O Brasil chegou a marca de 214 mil vidas perdidas para a Covid-19. Foram registradas 1.335 mortes totalizando 214.228 mortes. A média móvel foi de 1.010 óbitos, 16% maior se comparado com 14 dias atrás. O cálculo voltou a ultrapassar mil mortes após seis dias. Foram contabilizados também 59.946 casos, elevando para 8.699.814 o total de infectados pelo vírus. A média móvel foi de 53.386 casos, 18% maior se comparado com 14 dias atrás. Também foram divulgados dados preliminares da vacinação no Brasil. Foram aplicadas 109.097 doses no Distrito Federal e em cinco estados: Bahia, Espítiro Santo, Maranhão, Rio Grande do Norte e São Paulo.
O país registrou 452 mortes pelo coronavírus nas últimas
24 horas, fazendo total de óbitos chegar a 210.299, segundo boletim do
Ministério da Saúde divulgado nesta segunda-feira (18).
De acordo com a pasta, foram contabilizados 23.671 novos
casos da COVID-19. Total de pessoas já infectadas é de 8.511.770.
Segundo o ministério, 7.452.047 pessoas estão
recuperadas da doença, enquanto 849.424 permanecem em acompanhamento.
Após semanas de espera, a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária aprovou no domingo (17) o uso emergencial das vacinas de Oxford e
CoronaVac.
Vacinação começa nos estados
Logo após a autorização para o registro, os primeiros
brasileiros foram vacinados contra o coronavírus. Nesta segunda-feira
(18), a imunização começou em outros nove estados do país com uso da CoronaVac,
embora ainda em passos lentos.
Em cerimônia aos pés do Cristo Redentor, que registrou aglomerações,
duas mulheres foram vacinadas contra a COVID-19 no Rio de Janeiro. O evento
contou com a presença do governador em exercício do estado, Cláudio Castro
(PSC), e do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (DEM).
Além disso, os estados do Espírito Santo, Maranhão,
Tocantins, Mato Grosso do Sul, Ceará, Goiás, Piauí e Santa Catarina. A
imunização deve começar nas próximas horas no Paraná, Rio Grande do Sul, Minas
Gerais, Paraíba, Mato Grosso e Pernambuco.
O Brasil registra 8.511.770 casos confirmados e 210.299
mortes por coronavírus. Só nas últimas 24 horas, são 452 óbitos e 23.671 novos
casos da doença. Segundo o Ministério da Saúde, 7.452.047 pessoas já se
recuperaram da doença no país.
Sepultador com trajes de proteção abre covas no cemitério de
Vila Formosa em São Paulo em meio à pandemia de Covid-19 08/08/2020 (Foto:
REUTERS/Amanda Perobelli)
É primeira vez, desde julho, que o número de óbitos em um
mês é maior que o registrado no mês anterior
247 - As mortes por Covid-19 no Brasil
aumentaram 64% de novembro para dezembro. Em novembro, o país teve 13.263
óbitos pela doença; em dezembro, foram 21.811 mortes.
Trata-se da primeira vez, desde julho, que o número de
óbitos em um mês é maior que o registrado no mês anterior.
247 com Reuters - O Brasil registrou 47.984 novos registros
de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo balanço divulgado pelo consórcio
de veículos de imprensa. O país registra ao todo 1.501.353 de pessoas já
infectadas.
O País segue com mais um dia de mortes diárias elevadas
tendo registrado 1.277 novos óbitos. Com isso o total de mortes por coronavírus
no Brasil subiu para 61.990.
O Brasil é o segundo país do mundo com maior contagem de
casos e mortes devido ao vírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem
cerca de 2,7 milhões de infecções confirmadas e mais de 128 mil óbitos.
O Ministério da Saúde tem registrado avanço recente da
doença pelas regiões Sul e Centro-Oeste, inicialmente menos afetadas pela
doença, disseram autoridades da pasta na quarta-feira, acrescentando que mais
de 90% dos municípios brasileiros já registraram casos de coronavírus.
Apesar de o país estar no pico da pandemia, muitos Estados e
municípios já iniciaram processos de retomada econômica e flexibilização dos
isolamentos — incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, os Estados mais afetados
pela doença no Brasil.
São Paulo, segundo o ministério, atingiu 302.179 casos e
15.351 óbitos. O governo paulista estimou, em entrevista coletiva concedida por
autoridades nesta quinta-feira, que o Estado pode chegar a 15 de julho com até
23 mil mortes e 470 mil casos de Covid-19.
O Rio de Janeiro, por sua vez, tem 116.823 infecções e
10.332 mortes, com um elevado índice de 60 óbitos para cada 100 mil habitantes
— ante 29 óbitos a nível nacional, se considerada a mesma proporção. Apenas
Amazonas e Ceará, ambos com 69 mortes a cada 100 mil pessoas, têm taxas
maiores.
O Brasil registrou 47.984 novos casos por Covid-19 no dia 2
de julho de 2020, chegando ao total de 1.501.353 pessoas diagnosticadas desde o
início da pandemia, segundo levantamento feito a partir dos números divulgados
pelas secretarias estaduais de Saúde. Após 1.277 novos óbitos, o país tem
61.990 mortes. No entanto, a pesquisa EpiCovid-19, patrocinada pelo Ministério
da Saúde e coordenada pela Universidade Federal de Pelotas, indica que estes
números podem ser exponencialmente maiores. O estudo, que é o mais amplo feito
desde o início da pandemia, estimou que, em seis semanas, o número real de
pessoas infectadas no Brasil dobrou e chegou a oito milhões.
hypeness - Nunca na história tanta gente foi enviada a Cuba quanto nos
comentários de brasileiros na internet. Brincadeiras à parte, é da terra de
Fidel que vem uma excelente notícia do campo médico: Cuba desenvolveu a
Cimavax, uma vacina de câncer – mais especificamente, o de pulmão. E agora, com
relações restabelecidas, os EUA querem criar uma parceria para estudar e tornar
a vacina ainda mais ampla e poderosa.
Para entender a vacina criada por Cuba, é importante rever
esse conceito. Vacina, afinal de contas, é toda substância que tem o potencial
de estimular uma reposta de imunidade no organismo. Segundo o MedicalDaily,
isso quer dizer que a Cimavax não previne a doença, mas faz um importante
trabalho ao retardar o crescimento de células cancerígenas de tumores, estabilizando
os sintomas e garantindo uma expectativa de vida para esses pacientes que vai
de seis meses a quatro anos a mais, em comparação com pacientes que não tomaram
a vacina.
Embora não seja uma solução milagrosa, a vacina contra o
câncer de pulmão desenvolvida por Cuba tem uma eficácia comprovada bastante
grande e um detalhe importantíssimo: ela é vendida a US$ 1, possibilitando que
seja distribuída gratuitamente nos hospitais cubanos – desde 2011!
Com a parceria entre Cuba e o instituto Roswell Park, de
Nova York, estima-se que a aprovação para os testes leve de seis a oito meses e
que em até um ano os testes clínicos já comecem a ser feitos. A expectativa é
que a vacina funcione também com outros tipos de câncer e consiga inibir o
crescimento de células cancerígenas com uma eficiência ainda maior.
Foto CCYalen Rosen
Update: Um leitor nos informou que também a Argentina teve
uma participação no desenvolvimento da vacina.
NATUREZA E SAÚDE - Laboratórios, empresas, faturam bilhões com essa doença.
Porém nós acreditamos na ciência do bem.
Existem pesquisas e pesquisadores que dedicam a vida para
encontrar a cura de doenças consideradas incuráveis.
Exemplo disso é Cuba, onde existe um grupo de médicos e
microbiologistas, que com um orçamento muito limitado, desenvolveram a primeira
vacina mundial contra o câncer de pulmão – a CIMAvax EGF.
Pesquisadores norte-americanos do Instituto do Câncer
Roswell Park finalizaram um acordo com o Centro Cubano para Imunologia
Molecular para aprimorar a vacina e começar os testes clínicos para obter sua
aprovação pela FDA, o órgão federal americano que regulamenta medicamentos e
alimentos.
A vacina já foi usada em 4 mil pacientes que sofrem com a
doença. E o resultado foi incrível!
A vacina foi capaz de prolongar e melhorar o tempo de vida
dos pacientes, mesmo com o câncer em estágio avançado.
Para se chegar a fórmula da vacina, foram necessário 16 anos
de pesquisa, e o mais importante da vacina é que ela não causa efeitos
colaterais graves.
O que chama atenção é que Cuba é considerado um país pobre e
subdesenvolvido, conseguiu alcançar uma vitória expressiva contra a maior
doença dos tempos modernos.
Isso levanta uma questão alarmante; porque os gigantes
farmacêuticos, com toda a sua força econômica, não chegaram nem perto de algo
parecido?
A vacina ataca uma proteína chamada “fator de crescimento
epidérmico”, ou EGF, que permite que células cancerígenas do pulmão cresçam. A
CIMAvax estimula o sistema imunológico a criar anticorpos que se ligam ao EGF,
impedindo que esta proteína alimente as células cancerosas.
A vantagem é que ela poupa a pessoa de se submeter às altas
doses de quimioterapia, garantindo mais tempo de vida e com mais qualidade.
O paciente sofre menos falta de ar e as vezes esse sintoma
até desaparece após a administração dessa vacina.
Da mesma forma, ocorre com a dor, além disso, a pessoa volta
a ganhar peso, melhora o apetite e passa a ter mais energia no dia a dia.
Outros países já estão recebendo a vacina, como na Bósnia,
Herzegovina, Colômbia, Paraguai e Peru.
Os cientistas cubanos tem grande esperança de conseguirem
tratar outros tumores, como o de próstata, útero e mama.
Os cubanos estão recebendo o tratamento gratuitamente, quem
não mora em Cuba pode se informar sobre a vacina entrando em contato com:
– Serviços Médicos Cubano. Web Page: www.smcsalud.cu
– Hospital Clínico ´Hnos. Ameijeiras: San Lázaro # 701,
centro, Habana, Ciudad de La Habana, Cuba. CP 10300. Telefono (537) 876 1000
e-mail Dr. Alfredo Herrera – mision@hha.sld.cu
– Centro Internacional de Salud La Pradera: Calle 230 entre
15ª y 17, Siboney, Ciudad de La Habana, Cuba, Telefones: (537) 2737476 ai 80.
E-mail: aloja@pradera.cha.tur.cu y comercia@pradera.cha.tur.cu
* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm
caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e
acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de
educação física e outros especialistas.