247 com Reuters - O Brasil registrou 47.984 novos registros
de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo balanço divulgado pelo consórcio
de veículos de imprensa. O país registra ao todo 1.501.353 de pessoas já
infectadas.
O País segue com mais um dia de mortes diárias elevadas
tendo registrado 1.277 novos óbitos. Com isso o total de mortes por coronavírus
no Brasil subiu para 61.990.
O Brasil é o segundo país do mundo com maior contagem de
casos e mortes devido ao vírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem
cerca de 2,7 milhões de infecções confirmadas e mais de 128 mil óbitos.
O Ministério da Saúde tem registrado avanço recente da
doença pelas regiões Sul e Centro-Oeste, inicialmente menos afetadas pela
doença, disseram autoridades da pasta na quarta-feira, acrescentando que mais
de 90% dos municípios brasileiros já registraram casos de coronavírus.
Apesar de o país estar no pico da pandemia, muitos Estados e
municípios já iniciaram processos de retomada econômica e flexibilização dos
isolamentos — incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, os Estados mais afetados
pela doença no Brasil.
São Paulo, segundo o ministério, atingiu 302.179 casos e
15.351 óbitos. O governo paulista estimou, em entrevista coletiva concedida por
autoridades nesta quinta-feira, que o Estado pode chegar a 15 de julho com até
23 mil mortes e 470 mil casos de Covid-19.
O Rio de Janeiro, por sua vez, tem 116.823 infecções e
10.332 mortes, com um elevado índice de 60 óbitos para cada 100 mil habitantes
— ante 29 óbitos a nível nacional, se considerada a mesma proporção. Apenas
Amazonas e Ceará, ambos com 69 mortes a cada 100 mil pessoas, têm taxas
maiores.
O Brasil registrou 47.984 novos casos por Covid-19 no dia 2
de julho de 2020, chegando ao total de 1.501.353 pessoas diagnosticadas desde o
início da pandemia, segundo levantamento feito a partir dos números divulgados
pelas secretarias estaduais de Saúde. Após 1.277 novos óbitos, o país tem
61.990 mortes. No entanto, a pesquisa EpiCovid-19, patrocinada pelo Ministério
da Saúde e coordenada pela Universidade Federal de Pelotas, indica que estes
números podem ser exponencialmente maiores. O estudo, que é o mais amplo feito
desde o início da pandemia, estimou que, em seis semanas, o número real de
pessoas infectadas no Brasil dobrou e chegou a oito milhões.
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