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quarta-feira, 14 de julho de 2021

ANTES DA COVAXIN, MILHÕES EM PRESERVATIVOS


Desde 2019, governo pagou a empresa investigada na CPI quase 100 milhões de reais por preservativos femininos



Além de intermediar a compra de doses da vacina indiana Covaxin, a empresa Precisa Comercialização de Medicamentos tem outro negócio com o governo Bolsonaro: a venda de preservativos femininos. A empresa investigada pela CPI da Pandemia por suspeita de favorecimento recebeu um total de 96,1 milhões de reais entre janeiro de 2019 e maio de 2021 pela venda desses produtos ao Ministério da Saúde, segundo registros do Tesouro Nacional. Só neste ano, foram pagos 9,6 milhões de reais, de um contrato maior, com novos pagamentos a serem feitos.

Pelos preços registrados nos documentos do Tesouro Nacional, os 96,1 milhões pagos à Precisa, matriz e filial, seriam suficientes para adquirir cerca de 40 milhões de preservativos femininos. Isso é mais do que o total de preservativos distribuídos pela Secretaria de Vigilância em Saúde desde 2019: 32,5 milhões de unidades em látex ou em borracha nitrílica, como os comprados por meio da Precisa. A empresa não era a única fornecedora. Questionado pela piauí, o Ministério da Saúde não informou se todos os preservativos pagos à Precisa foram entregues.

Intermediar a venda de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin ao governo Bolsonaro renderia à Precisa 1,614 bilhão de reais. A dose sairia por 80,70 reais, o maior custo entre as vacinas contratadas pelo governo. O dinheiro foi reservado no orçamento da União nos últimos dias da gestão do general Eduardo Pazuello, mediante a assinatura do contrato, mas não chegou a ser desembolsado. O negócio mudaria a escala de ganhos do empresário Francisco Emerson Maximiano, sócio administrador da Precisa, no atual governo.

Maximiano se aproximou do Ministério da Saúde em outubro de 2017, inicialmente por meio da Global Gestão em Saúde, outra empresa presidida por ele. Antes de a Precisa começar a vender preservativos ao ministério, a Global recebeu dos cofres públicos 19,9 milhões de reais por medicamentos de alto custo comprados sem licitação e que não teriam sido entregues, segundo investigação do Ministério Público Federal. A empresa é cobrada a devolver o dinheiro. Os pagamentos irregulares foram feitos em novembro de 2017, quando o ministro da Saúde era Ricardo Barros (Progressistas-PR), atual líder do governo na Câmara.

O depoimento de Francisco Emerson Maximiano à CPI da Pandemia foi adiado para a semana que vem. Ele terá de dar explicações sobre o contrato de importação da Covaxin e o pagamento antecipado que teria solicitado ao ministério por doses da vacina. O imunizante indiano só teve o uso emergencial autorizado pela Anvisa neste mês.

A página da Precisa na internet dá destaque à recente parceria com a indiana Bharat Biotech, que desenvolveu a Covaxin. A Precisa se apresenta como representante exclusiva do laboratório indiano no Brasil e tem como sócios Maximiano e a Global Gestão em Saúde.

Procurada pela piauí, a Global não respondeu como devolverá o dinheiro pago antecipadamente por medicamentos não entregues. Questionada sobre a entrega dos preservativos comprados pelo Ministério da Saúde, a Precisa também não respondeu.



Fonte: Revista Piauí


sexta-feira, 2 de julho de 2021

Grupo evangélico fez oferta paralela de vacinas ao Ministério da Saúde e prefeituras


Grupo comandado por pastor foi ao Ministério junto a Dominguetti e ofereceu doses de Astrazeneca e Johnson em parceria com Davati



Em março, uma organização evangélica que articulou a aquisição de vacinas com o Ministério da Saúde (MS) ofereceu imunizantes da AstraZeneca e da Johnson para prefeituras e governos estaduais junto à Davati Medical Supply, revela apuração exclusiva da Agência Pública. A reportagem teve acesso à carta encaminhada aos prefeitos e governadores pela Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah) — presidida pelo reverendo Amilton Gomes de Paula — na qual a entidade oferece as doses no valor de US$ 11 a unidade, com prazo de entrega de até 25 dias. O valor seria 3 vezes maior que ofechado pelo Governo Federal para a mesma vacina da AstraZeneca com a Fiocruz, que foi de US$ 3,16, e o dobro do valor do Instituto Sérum, de US$ 5,25. 


Conforme a apuração, a carta da Senah teria sido enviada a diversas prefeituras da região Sul do país. Uma delas foi parar em Ijuí, município de pouco mais de 80 mil habitantes no noroeste do Rio Grande do Sul. A Agência Pública conversou com Luciana Bohrer (PT), vereadora do gabinete coletivo das Gurias, na cidade. Ela conta que tomou conhecimento da oferta por meio de uma pessoa ligada à Senah e que não teve contato com representantes da Davati. 

Na época, de acordo com a vereadora, a organização evangélica junto à Davati já haviam tentado “por mais de trinta dias” negociar diretamente em reuniões com o Ministério da Saúde em Brasília, mas não teria obtido sucesso. “Eram 400 milhões de doses, que eu me lembre, ainda seria fechado em quatro pacotes de 100 milhões”, diz Bohrer. A carta da entidade chegou à vereadora de Ijaí no dia 23 de março de 2021 e foi encaminhada ao prefeito Andrei Cossetin, do Progressistas (PP). Segundo Bohrer, a negociação não foi para frente. Procurada pela reportagem, a assessoria do prefeito afirmou que ele estava em viagem e não respondeu até a publicação da reportagem.

O reverendo Amilton Gomes, fundador e presidente da Senah, esteve no Ministério da Saúde, conforme fotos publicadas em suas redes sociais no dia 4 de março de 2021. Na postagem ele afirma que se reuniu com representantes da pasta “para articulação mundial em busca de vacinas”. Na visita, estava ao seu lado o policial militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti, que afirmou à Folha de S. Paulo que o diretor do Departamento de Logística (DLOG) do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, teria cobrado propina para compra de vacinas . Também esteve na visita o major da Força Aérea Brasileira (FAB) Hardaleson Araújo de Oliveira, antigo conhecido do pastor.

Na foto, o pastor Amilton Gomes, da Senah, em visita ao Ministério da Saúde junto a Dominguetti (o primeiro da foto à esquerda), o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Lauricio Monteiro Cruz (ao meio) e major da Força Aérea Hardaleson Araújo de Oliveira (segundo à direita)

Pastor Amilton Gomes foi à vigilância sanitária do Ministério da Saúde tentar articular vacinas, junto a major da Força Aérea Brasileira

A carta da Senah encaminhada aos gestores é assinada por Amilton Gomes e indica um e-mail da organização religiosa, da Davati e do empresário Renato Gabbi como contatos para “maiores esclarecimentos”. Gabbi é dono de um bar em Chapecó, em Santa Catarina. A reportagem procurou o empresário, que não respondeu até a publicação.

Roberto Dias, que foi indicado ao cargo pelo líder de governo na Câmara, Ricardo Barros (PP/PR), foi exonerado nesta quarta-feira (30/06), após denúncia do jornal. 

Também teriam participado desse encontro, segundo Dominguetti, o tenente-coronel Marcelo Blanco, que era assessor do DLOG na gestão de Roberto Dias, e um empresário de Brasília. 

A reportagem procurou o Ministério da Saúde e questionou a pasta sobre a visita da Senah, tratativas de negociação de vacina e relações com Luiz Paulo Dominguetti. A assessoria não respondeu até a publicação.

Na foto, pastor Amilton Gomes ao lado do senador Flávio Bolsonaro

Líder da Senah criou frente parlamentar religiosa 


O reverendo Amilton Gomes parece ter bom trânsito no meio político de Brasília. Em suas redes sociais ele tem fotos com o filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota/RJ), como mostra a imagem acima,  publicada em junho de 2019. Em uma outra postagem de maio daquele ano, o religioso comemorou receber uma moção de louvor na Câmara dos Deputados. Recentemente, o pastor apareceu na divulgação da “Conferência Nacional de Liderazgo” ao lado da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PSL/SP).

Amilton Gomes participou ainda da criação da  Frente Parlamentar Mista Internacional Humanitária pela Paz Mundial (FremhPaz) junto ao pastor Laurindo Shalom, da Associação Internacional Cristã Amigos Brasil-Israel, e do deputado federal Fausto Pinato (PP/SP), em 17 de setembro de 2019

No estatuto da frente, a Senah aparece com a missão de dar apoio jurídico “para pessoas e comunidades em situações de guerras, calamidades, e aos refugiados, em ajudas humanitárias nacionais e internacionais”. No mesmo artigo do estatuto, que trata da cooperação interdisciplinar, diz que a frente irá “fomentar e financiar cursos de formação na temática da proteção à liberdade religiosa e aos refugiados, especialmente por meio da Senar [atual Senah], promovendo o intercâmbio de experiências nacionais e internacionais”. A entidade também integra o conselho consultivo da frente. 

A Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários, que até o ano passado se chamava Secretaria Nacional de Assuntos Religiosos, foi fundada por Amilton Gomes em 1999. “Hoje nosso DNA está na cultura pela paz mundial, na fomentação de apoio ao meio ambiente, sempre buscando meios sustentáveis para o desenvolvimento da sociedade harmonizando Homem e Meio Ambiente”, informa em sua página na internet a entidade que tem sede em Brasília.

Líder da Igreja Batista Ministério da Nova Vista, Amilton Gomes também foi cabo do Exército, na década de 1990. Ele publicou imagens do Movimento Cristão Conservador Brasileiro com sua assinatura e sua foto e se apresenta como reitor da Faculdade Batista do Brasil, além de participar da direção de entidades de psicologia, como, por exemplo, a Sociedade de Psicologia do Centro-Oeste. 

Procurado, Amilton Gomes confirmou as negociações e a visita ao Ministério da Saúde.

Líder religioso, Amilton Gomes foi homenageado no Congresso e participou de criação de Frente Parlamentar


Davati procurou Pazuello para vender vacinas

Também em março, um representante oficial da Davati Medical Supply procurou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello enquanto ele chefiava o ministério para negociar a venda de vacinas, revelam documentos que Pública acessou via consulta de Acesso à Informação do governo federal.

De acordo com a troca de emails, o advogado Julio Adriano de Oliveira Caron e Silva procurou Pazuello no seu email oficial da pasta no dia 9 de março deste ano. Na mensagem ele oferecia 300 milhões de doses da vacina AZD1222, da Astrazeneca, para compra imediata pelo Ministério da Saúde. O advogado informou que representava a empresa Davati Medical Supply LLC.

Em entrevista à reportagem, Adriano Caron confirmou representar a Davati. Documento da empresa também o confirma como representante no Brasil. Não há menção a outros representantes, como Luiz Paulo Dominguetti Pereira. 

O advogado disse não conhecer Dominguetti. “Como a empresa me deu uma autorização de apenas representá-la aqui e oferecer as vacinas, eu não sei se ela fez isso com outras pessoas. Talvez tenha feito, mas eu não conheço essa pessoa, não sei das relações dele com o governo”, disse. 

Caron também disse desconhecer qualquer operação da empresa e de que a Davatti estaria ofertando a vacina da Johson.  

O email enviado por Caron ao Ministério da Saúde foi respondido no dia seguinte, 10 de março, pelo chefe de Gabinete do Ministro de Estado da Saúde, o capitão Paulo César Ferreira Junior. O militar está à frente do gabinete desde maio de 2020, quando Pazuello se tornou ministro. Homem de confiança de Pazuello, ambos estiveram na intervenção federal em Roraima, em 2018, e receberam a Ordem do Mérito Forte São Joaquim.

Em resposta ao advogado, o capitão pediu uma carta de autorização da Astrazeneca que concordasse com a intermediação da Davati. Caron disse à Pública que as negociações não avançaram porque a empresa não o retornou com os documentos solicitados pelo Ministério da Saúde. 

“Dando seguimento com a Davati, pedindo maiores informações sobre as vacinas, eles não conseguiram me confirmar a disponibilidade do estoque e nem de que eles estavam autorizados pela empresa de vender vacinas aqui no Brasil, então o negócio não seguiu em frente”, justificou Caron. “Não marquei reunião nenhuma e a conversa não seguiu em frente”, acrescentou.  

Ainda segundo o advogado, “a Davati deixou bem claro que iria buscar junto à fabricante das vacinas toda a documentação necessária para vender”. “Se ela estava tentando negociar com a Astrazeneca a possibilidade de oferecer essas vacinas para o Brasil, ou qualquer outro país, e ela não conseguiu por algum motivo, talvez seja esse o motivo de que ela não me mandou a informação porque o negócio seria fechado com a Astrazeneca, a Astrazeneca que iria fornecer a vacina. Se ela não conseguiu autorização da Astrazeneca para vender, parou de me mandar informação e eu não poderia vender um produto que ela não tinha”.


Linha do tempo

  • 25 de fevereiro — segundo Dominguetti, diretor de logística do MS pediu propina para oferta de vacinas feita em nome da Davati
  • 4 de março —  pastor Amilton Gomes da Senah posta foto no MS e anuncia articulação para vacinas
  • 23 de março — carta da Senah assinada por Amilton Gomes chega a Ijaí oferecendo vacinas da Davati

Fonte: Agência Pública


 

sábado, 29 de maio de 2021

A revelação da trama do supervilão de Bolsonaro é estranhamente emocionante


SÃO PAULO, Brasil — Não é sempre que um inquérito do Congresso pode levantar o ânimo. Mas a investigação do Senado brasileiro sobre a gestão da pandemia do governo, que começou em 27 de abril e tem rebitado minha atenção por semanas, faz exatamente isso.


Ilustração de Nicholas Konrad/The New York Times; fotografia de Andressa Anholete / Getty Images

Como a pandemia continua a ira através do país, alegando cerca de 2.000 vidas por dia, o inquérito oferece a chance de responsabilizar o governo do presidente Jair Bolsonaro. (Tipo de.) Também é uma grande distração da realidade sombria. Transmitido ao vivo online e transmitido pela TV Senado, o inquérito é uma exibição estranhamente fascinante de evasão, inaptidão e mentiras.

Aqui está um exemplo do tipo de intriga oferecida. Em março do ano passado, como a pandemia foi desenrolando, um campanha de mídia social chamado "Brasil Não Pode Parar" foi lançado pela unidade de comunicação do presidente. Instando as pessoas a não mudarem suas rotinas, a campanha alegou que "as mortes por coronavírus entre adultos e jovens são raras". A campanha fortemente criticada foi eventualmente banido por um juiz federal e em grande parte esquecido.

Então o enredo engrossou. O ex-diretor de comunicações do governo, Fabio Wajngarten, disse ao inquérito que não sabia "Com certeza" que tinha sido responsável pela campanha. Mais tarde, tropeçando em suas palavras, ele parecia se lembrar que seu departamento havia desenvolvido a campanha - no espírito de experimentação, é claro - que foi então lançada sem autorização. Um senador chamado para a prisão do Sr. Wajngarten, que jogou um contemplativa, quase poética olhar para o horizonte. A câmera até tentou ampliar. Foi selvagem.

Isso é apenas um episódio; não é à toa que o inquérito chama a atenção de muitos brasileiros. Até agora, fomos tratados com depoimentos de três ex-ministros da saúde — um deles teve grandes problemas com sua máscara, inspirando inúmeros memes — assim como o chefe do regulador federal de saúde do Brasil, o ex-ministro das Relações Exteriores, o ex-diretor de comunicação e gerente regional da empresa farmacêutica Pfizer.

O resultado de suas contas é óbvio, mas ainda totalmente ultrajante: o presidente Jair Bolsonaro aparentemente pretendia levar o país à imunidade de rebanho por infecção natural, quaisquer que sejam as consequências. Isso significa - assumindo uma taxa de letalidade de cerca de 1% e tomando 70% de infecção como um limiar provisório para a imunidade do rebanho - que o Sr. Bolsonaro efetivamente planejou pelo menos 1,4 milhão de mortes no Brasil. Na perspectiva dele, os 450 mil brasileiros já mortos pelo Covid-19 devem parecer um trabalho que nem sequer é meio feito.

Escrito desta forma, o esforço parece chocante. Mas para os brasileiros que vivem sob o governo do Sr. Bolsonaro não é surpresa. Afinal, o presidente parecia fazer tudo o que podia para facilitar a propagação do vírus. Ele passou o último ano falando e agindo contra todas as medidas cientificamente comprovadas para conter a propagação do vírus. O distanciamento social, disse ele, era para "idiotas Eduardo Pazuello". Máscaras eram "ficção". E vacinas podem transformá-lo em um crocodilo.

Em seguida, houve a hidroxicloroquina antimalária, que o sr. Bolsonaro promoveu como tratamento precoce e cura milagrosa para o Covid-19 — apesar de todas as evidências científicas em contrário e do conselho expresso de dois ex-ministros da saúde. Durante o inquérito, duas testemunhas diferentes confirmaram sombriamente que tinham visto o rascunho de um decreto presidencial estipulando que o folheto da droga deveria ser alterado para incluir seu uso contra Covid-19.

Está piorando. De acordo com o Sr. Wajngarten e Carlos Murillogerente regional da Pfizer, a empresa farmacêutica se ofereceu repetidamente para vender sua vacina Covid-19 ao governo brasileiro entre agosto e novembro do ano passado — mas não obteve resposta nenhuma. (Talvez o Ministério da Saúde tivesse coisas mais importantes para fazer, como aprender a usar máscaras corretamente.) Considerando que o Brasil foi um dos primeiros países a ser abordado pela empresa, uma resposta rápida teria garantido aos brasileiros até 1,5 milhão de doses no final de 2020, com mais 17 milhões no primeiro semestre de 2021.

Em vez disso, depois de recusar outras três ofertas, o governo finalmente assinou um contrato em março, um impressionante sete meses após a primeira oferta. As primeiras doses chegaram no final de abril. A implantação, como resultado da negligência do governo na garantia de vacinas, vem parando, com escassez regular de vacinas e falta de suprimentos levando a atrasos na produção.

Será que faz parte do plano? Quando o general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde do Brasil, entre maio de 2020 e março de 2021, foi questionado por que o Ministério da Saúde solicitou a menor quantidade de doses de vacina do Covax, iniciativa de compartilhamento de vacinas da Organização Mundial da Saúde — eles poderiam ter pedido doses suficientes para imunizar até 50% da população, mas preferiu ir para 10% — ele nem sequer pestanejou. O processo, explicou ele,era muito arriscado e as vacinas eram muito caras. Então é isso.

Parece cada vez mais claro que a imunidade do rebanho, através de obstrução, desinformação e negligência, sempre foi o objetivo. A amarga ironia é que pode ser impossível alcançar. Em Manaus, onde 76% da população havia sido infectada até outubro, o resultado não foi imunidade de rebanho: era uma nova variante.

O inquérito, de forma lenta e constante, está revelando um enredo clássico de supervilões, ao mesmo tempo nefasto e absurdo, mortal e terrível. Se o vilão encontra sua complacência é outra história.

O Times está empenhado em publicar uma diversidade de cartas ao editor. Gostaríamos de ouvir o que você pensa sobre isso ou qualquer um de nossos artigos. Aqui estão algumas dicas. E aqui está nosso e-mail: letters@nytimes.com.

Siga a seção de opinião do The New York Times no Facebook, Twitter (@NYTopinion) Instagram.

Vanessa Bárbara é editora do site literário A Hortaliça, autora de dois romances e dois livros de não ficção em português, e escritora de opinião contribuinte. 


Manifestantes bloqueiam Avenida Paulista em ato contra Bolsonaro


Concentração teve início por volta das 16h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Pessoas tomavam ao menos sete quarteirões



O estado de São Paulo recebeu, neste sábado (25/5), milhares de manifestantes contrários ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na capital, a concentração começou por volta das 16h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.

O ato foi organizado por movimentos políticos, sindicais e estudantis. Com cartazes e placas, manifestantes pediam o impeachment de Jair Bolsonaro. Outras solicitações eram o avanço da vacinação contra Covid-19 e a defesa da educação.

O grupo também teceu críticas ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Com os dizeres “Pazuello, o Renan vai te pegar”, um dos cartazes fazia menção ao relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado Federal, Renan Calheiros (MDB-AL). A comissão busca apurar se houve omissão do governo federal durante a crise da Covid-19.

São Paulo

São Paulo não foi a única cidade do Brasil que recebeu protestos contra o governo neste sábado. BrasíliaRio de JaneiroBelo HorizonteGoiânia e Salvador foram algumas das capitais em que manifestantes marcaram presença nas ruas. Aproximadamente 100 cidades brasileiras e nove países ao redor do mundo têm atos previstos.

Nas imagens da manifestação em São Paulo, é possível ver um grande número de pessoas utilizando máscaras de proteção facial. No entanto, o distanciamento social não foi respeitado.

Fonte: Metrópoles


Poder360

Manifestações contra o governo Bolsonaro neste sábado (29.mai.2021) foram registradas em São Paulo. A principal avenida da capital paulista foi bloqueada devido ao volume de pessoas presentes.

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terça-feira, 25 de maio de 2021

Exército abre apuração disciplinar contra Pazuello


BRASÍLIA – O comandante-geral do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, abriu nesta segunda-feira, 24, uma apuração disciplinar sobre a participação do general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, em ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro. A manifestação foi realizada neste domingo, no Rio de Janeiro, e provocou aglomeração em um momento de pandemia de covid-19. Tanto Bolsonaro como Pazuello estavam sem máscara.


© Wilton Júnior/Estadão O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o presidente Jair Bolsonaro discursam a apoiadores em ato no Rio de Janeiro.
 

A apuração disciplinar é uma forma de o Exército garantir a Pazuello o direito de defesa, embora a infração por participar de manifestação política esteja documentada.

Estadão apurou com quatro fontes que a decisão já foi comunicada a Pazuello. O general ainda teria nesta segunda-feira uma reunião no Comando-Geral do Exército, o Forte-Apache, em Brasília, a poucos metros de sua residência na capital, o Hotel de Trânsito de Oficiais.

A punição varia de acordo com o grau do ato, se for julgada como transgressão leve, média ou grave. Ao fim do processo, o comandante do Exército pode aplicar a pena que vai de advertência verbal até prisão por no máximo 30 dias.

O procedimento disciplinar é uma espécie de julgamento adotado para casos considerados menos graves do que os que vão ao Conselho de Justificação. Esse conselho pode ser instaurado em casos de reincidência de transgressão disciplinar, crimes, atos que afetem a honra e o decoro, entre outros, e pode acarretar o afastamento imediato de oficiais e na sua reforma e perda de patentes.

Pazuello é um general de Divisão intendente, e, para sua formação, está no topo da carreira, com três estrelas. Pelas regras atuais, os generais de Intendência não podem chegar a quatro estrelas, cargo máximo de general de Exército. O ex-ministro da Saúde poderia pedir passagem à reserva, mas até hoje sempre resistiu a essa ideia, mesmo enquanto esteve no exercício do cargo de ministro e era pressionado por generais a se afastar da ativa.

A participação de Pazuello em ato político irritou ainda mais o generalato. O regulamento disciplinar do Exército prevê cinco transgressões de natureza política, entre as quais “autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestação coletiva, seja de caráter reivindicatório ou político, seja de crítica ou de apoio a ato de superior hierárquico”.

Oficialmente, o Exército ainda não se pronunciou sobre o caso. O comando da Força Terrestre também não se manifestou sobre a reunião do general da ativa com o ministro Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral) no hotel militar, dois dias depois de dizer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid que não poderia comparecer a depoimento presencial por ter tido contato direto com assessores infectados pelo novo coronavírus.

O procedimento disciplinar vai enquadrar a conduta de Pazuello em gradações da transgressão. Ela pode ser atenuada pelo “bom comportamento” e "relevância de serviços prestados" pelo oficial (Pazuello não tem outros casos em sua ficha), mas agravada por ter sido uma manifestação “em público” – o ex-ministro subiu em carro de som e passeou de moto entre militantes bolsonaristas.

A transgressão pode ser considerada "justificada", o que, na prática, não resultaria em punição, se restar comprovado que Pazuello obedeceu a “ordem superior”. Na ativa, ele ocupa um cargo administrativo na Secretaria-Geral do Exército, e não mais um cargo civil de natureza política no governo, mas estava acompanhado de Bolsonaro.

Fonte: Estadão


UOL

Exército deve abrir processo disciplinar contra Pazuello

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segunda-feira, 3 de maio de 2021

Pazuello irá à CPI na quarta sem apoio dos militares


Isolado e na mira da CPI da Covid-19, o ex-ministro Eduardo Pazuello perdeu boa parte do apoio e solidariedade que tinha dos militares



 

247Na mira da CPI da Covid-19 instaurada no Senado, o ex-ministro Eduardo Pazuello perdeu boa parte do apoio e solidariedade que tinha da caserna no período em que estava no comando da Saúde. A informação é da coluna Radar, do portal Veja. 

Quando virou alvo do STF e da Polícia Federal por incompetência na condução do combate à pandemia, o general chegou a receber suporte da cúpula militar, a partir da gestão de Fernando Azevedo, então ministro da Defesa.

No entanto, o avanço de Bolsonaro contra Azevedo e os chefes das Forças Armadas fez com que Pazuello, o pivô da crise, conquistasse o isolamento na caserna. 


CPI 

A CPI da Covid dará início nesta semana à fase de tomada de depoimentos de ex-integrantes do governo Jair Bolsonaro. Nesta terça-feira (3) serão ouvidos os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Na quarta, o general Eduardo Pazuello, que ficou à frente da pasta por dez meses. Na quinta-feira serão ouvidos o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres. Para o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), “essa semana será decisiva porque vamos ter depoimentos dos principais atores sobre os bastidores da pandemia”.


Irresponsabilidade de Pazuello  reflete na vacinação 

Neste domingo (2), a aplicação da segunda dose da CoronaVac está suspensa em oito capitais brasileiras. De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a interrupção é resultado da conduta de seu antecessor no comando da pasta, Eduardo Pazuello.

"[O atraso] decorre da aplicação da segunda dose como primeira dose", afirmou. "Logo que houver entrega da CoronaVac, [o problema] será solucionado."


Rádio BandNews FM

Mônica Bergamo: Militares entram na mira da CPI da Covid para explicar produção de cloroquina - 29 de abr. de 202

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sábado, 6 de março de 2021

Com pandemia em alta, média móvel de mortes no Brasil bate novo recorde


O Brasil registrou 1.498 novas mortes pela COVID-19 ao longo do último dia. Com isso, o total de óbitos provocados pela pandemia no país chegou a 264.446, enquanto a média móvel de mortes dos últimos sete dias atingiu um novo recorde, com 1.455.



 

Os números fazem parte do balanço deste sábado (6) do consórcio de veículos de imprensa que acompanha o surto do novo coronavírus no território nacional. Segundo esses dados, coletados junto às secretarias estaduais de Saúde, a variação na média de óbitos foi de 40% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nas mortes em decorrência da doença. Só nesta semana, foram mais de 10.000 vítimas fatais. 


 

 Em relação aos casos, 67.477 foram confirmados ao longo das últimas 24 horas, elevando para 10.939.320 o número de pessoas que já testaram positivo para a COVID-19 no país desde o início da pandemia. A média móvel de sete dias ficou em 61.527, maior número registrado até o momento e 29% a mais do que os casos registrados em duas semanas, indicando tendência de alta também nos diagnósticos.

Até o momento, 8.135.403 pessoas já receberam pelo menos a primeira dose de uma das vacinas que estão sendo usadas contra a COVID-19 no Brasil, o que representa 3,84% da população brasileira. Dessas, 2.686.585 já receberam a segunda dose (1,27% da população).

Fonte: Sputnik Brasil


UOL

Brasil registra mais de 10 mil mortes por covid-19 em 7 dias

Com 1.498 mortes por covid-19 registradas nas últimas 24 horas, o Brasil superou a marca de 10 mil óbitos em sete dias, o maior acumulado em uma semana desde o início da pandemia. Ao todo, o país tem 264.446 mortes. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

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Brasil registra 1.800 mortes por Covid-19 e mais de 75 mil novos casos


No total, já foram 262.777 óbitos notificados da doença no País. Também foram registrados 75.495 novos casos, totalizando 10.869.227 desde o início da pandemia


Humor Político


247 - O Brasil registrou, nesta sexta-feira, 5, 1.800 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass). No total, já foram 262.777 óbitos notificados da doença no País. Também foram registrados 75.495 novos casos, totalizando 10.869.227 desde o início da pandemia.

A média móvel de mortes, que considera os óbitos pela doença no período de uma semana, bateu novamente um recorde, pelo 12º dia seguido. O índice ficou em 1.419 mortes diárias ao longo dos últimos setes dias.


Brasil terá mais de 3 mil mortes diárias por Covid-19 em março

O Brasil poderá ultrapassar a marca diária de 3 mil mortes nas próximas duas semanas. O alerta foi feito por assessores e auxiliares ligados ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em função do aumento expressivo dos casos da doença como resultado das aglomerações registradas no final do ano e no Carnaval; das dificuldades de isolamento social e da vacinação em massa; à circulação no país de novas cepas do coronavírus, além da falta de leitos hospitalares. 

De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, "a cúpula da Saúde entende que não há muito no momento o que fazer" e continua a ignorar a prioridade da vacinação e a urgência do lockdown. A única orientação é "estimular a reabertura de hospitais de campanha nos Estados". 

A região Sul é um dos maiores pontos de preocupação dos técnicos da pasta. A lotação dos leitos de UTI e a iminência do colapso dos sistema de saúde em estados como o Rio Grade do Sul é vista com preocupação. Situação semelhante é registrada no Norte do país. Ali, embora o número de casos seja menor, os hospitais registram uma ocupação próxima ou superior a 100% dos leitos de UTIs. Também já foram disparados alertas para outros estados como Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Como o governo federal já firmou posição de não adotar um lockdown nacional - defendido por secretários estaduais de saúde de todo o país -, as medidas restritivas à circulação de pessoas e de atividades de setores não essenciais para evitar a disseminação do coronavírus continuam nas mãos de estados e municípios.


CNN Brasil

Brasil registra mais 1.800 mortes por Covid-19 em 24 horas | EXPRESSO CNN

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quinta-feira, 4 de março de 2021

Mais um recorde: Brasil tem 1910 mortes por Covid


Dados divulgados pelo Conass mostram o país próximo de 2 mil vidas perdidas para a doença em apenas um dia


Humor Político

Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) mostram que o Brasil ultrapassou mais um recorde macabro nesta quarta-feira (3) diante do avanço da pandemia de Covid-19.

Foram 1.910 óbitos confirmados nas últimas 24h, uma marca que supera de longe qualquer outra já vista desde o início da pandemia no país. Com um possível colapso sanitário nacional, é bem provável que o Brasil ultrapasse as 2 mil mortes diárias nos próximos dias.

Na contagem do Conass, o país já viu a morte de 259 mil brasileiros para a Covid.

Além disso, foram 71,7 mil novos casos confirmados da doença, totalizando 10,7 milhões de infectados desde o início da pandemia.

A média móvel de óbitos chegou a 1.331, enquanto média móvel de casos alcançou 56.310. Os dois índices bateram recorde.


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Covid-19: Brasil registra 1910 mortes, maior número desde início da pandemia | SBT Brasil (03/03/21)

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

“Especialista em logística”: Pazuello troca estados e manda vacinas que seriam para o Amazonas ao Amapá


O Amazonas, que vive um colapso no sistema de saúde, deveria receber 78 mil doses de vacina contra a Covid, mas recebeu apenas 2 mil, quantidade que seria destinada ao outro estado


O ministro da Saúde Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro (Reprodução)

O Ministério da Saúde, comandado pelo “especialista em logística” Eduardo Pazuello, iniciou nesta quarta-feira (24) a distribuição de 1,2 milhão de doses de CoronaVac e 2 milhões de doses da vacina de Oxford aos estados. A pasta, no entanto, trocou as remessas que seriam enviadas ao Amazonas e Amapá.

De acordo com o planejamento, o Amazonas, que vive um colapso em seu sistema de saúde com a explosão dos casos de Covid, receberia 78 mil doses do imunizante de Oxford, mas chegaram no estado apenas 2 mil. Essas 2 mil, no entanto, eram para serem enviadas ao Amapá. Segundo a Folha de S. Paulo, a planilha do ministério mostra que as 78 mil doses para o Amazonas teriam sido enviadas ao outro estado.

“Houve alguma confusão, a gente recebeu apenas 2.000. Estamos ligando para o Ministério da Saúde. Acho que agora o risco de faltar [vacinas] vai ser menor. Até o fim de semana a gente deve ter outro lote. A sinalização é que até o fim de fevereiro a gente receba [vacinas] para ter um fôlego por uns 15 dias”, disse ao jornal o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC).

Já o secretário de Saúde do Amapá, Juan Mendes, informou que está aguardando orientações do Ministério da Saúde para saber como agir com relação às remessas. A pasta ainda não se pronunciou.

Nas redes sociais, políticos e internautas têm criticado o ministro Eduardo Pazuello por conta da confusão e lembrando que o presidente Jair Bolsonaro o classificava como um “especialista em logística”.

Confira.


 

 

 

 

 

 

Fonte: Revista  Fórum


Rede TVT

Trapalhadas da Saúde na pandemia

Em São Paulo, a própria Secretaria de Educação demonstra que não existe protocolo para lidar com escolas que tiveram casos de covid-19. Pelo menos 14 escolas da zona Norte da Capital paulista tem suspeitas ou casos de Covid-19. E o Ministério da Saúde confunde Estados e manda remessas de vacinas erradas. Secretários falam em confusão do ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

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Brasil ultrapassa 250 mil mortes causadas pela Covid-19


País soma 10.324.463 casos e 250.061 mortes por coronavírus


Enterros de pessoas que faleceram por causa da Covid-19 no cemitério Nossa Senhora Aparecida em Manaus (AM) Foto: Sandro Pereira/Estadão Conteúdo

O Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (24) a marca de 250 mil mortes causadas pelo coronavírus, de acordo com dados coletados pela CNN com as secretarias estaduais de Saúde. No total, o Brasil soma 10.324.463 casos e 250.061 mortes por Covid-19.

Nas últimas 24 horas, o país registrou mais 1.428 mortes e 66.588 casos confirmados da doença, segundo informações do Ministério da Saúde.


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São Paulo é o estado com maior número de casos e mortes geradas pela doença, são 2.002.640 diagnósticos positivos e 58.528 óbitos. Em seguida, Minas Gerais aparece como o segundo estado com mais contaminados e mortes, sendo 853.459 infecções e 17.974 vítimas.

A Bahia também está no topo, como o terceiro estado brasileiro com mais casos e mortes de Covid-19. O estado soma 664.904 diagnósticos e 11.388 mortos, registrados até esta quarta-feira (24). 

Em menos de dois meses, o estado do Amazonas tem mais mortes por Covid-19 do que todo ano de 2020. 

Segundo o boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do estado, o Amazonas registrou, além das mais de 10 mil mortes, 309.311 casos confirmados da Covid-19. Apenas em 2021, foram contabilizadas 108.298 infecções. Em 2020, foram 201.013 - ou seja, em menos de dois meses, este ano já registrou quase metade dos casos confirmados de março a dezembro de 2020.

Em São Paulo, o governo anunciou nesta quarta-feira (24) que irá restringir a circulação das 23h às 5h em todo o estado, a fim de conter a disseminação do vírus no estado. 

Fonte: CNN Brasil


Jornal da Gazeta

O Brasil passou a marca dos 250 mil mortos pela covid-19. Os governos do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina enviaram ofício ao Governo Federal pedindo ajuda para custeio de medicamentos e leitos de UTI, além de mais vacinas. Os três estados receberam nova remessa com doses hoje. No Rio de Janeiro, a vacinação na capital será retomada amanhã. E novas restrições começaram a valer no Piauí, também pela alta ocupação nas UTIs.

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sábado, 6 de fevereiro de 2021

Brasil ultrapassa 230 mil mortes por Covid e média diária fica acima de mil óbitos


Cidade do Rio de Janeiro bate a de São Paulo em total de vidas perdidas para a doença desde início da pandemia


Covas coletivas abertas em Manaus no primeiro pico da pandemia (Foto: Alex Pazuello/Semcom Manaus/Fotos Públicas)
 

O Brasil ultrapassou, nesta sexta-feira (5), a triste marca de 230 mil vidas perdidas para a Covid-19. Com 1.239 mortes registradas nas últimas 24 horas, o país chegou a 230.034 óbitos em decorrência da doença.

A média diária de mortes pela Covid continua acima de mil no país, de acordo com o Ministério da Saúde. A conta é feita pela média móvel de registros dos últimos 14 dias. E o índice estava em 1.060 nesta sexta-feira.

E a cidade do Rio de Janeiro ultrapassou o município de São Paulo no total de mortes registradas por Covid-19 desde o início da pandemia. A capital fluminense conta 17.627 mortes devido à doença, ante 17.583 da paulista. O Rio tem cerca de 6,7 milhões de habitantes, pouco mais da metade dos 12,2 milhões estimados para São Paulo.

O total de novos diagnósticos confirmados para o novo coronavírus nesta sexta-feira foi de 50.872. O país já acumula 9.447.165 milhões de casos da doença.

O número de casos ativos da doença chegou a 890.333. Eles são os pacientes em acompanhamento médico, hospitalizados ou não. Outros 8.326.798 são considerados curados.

Fonte: Revista Fórum


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domingo, 24 de janeiro de 2021

Brasil confirma 62 mil novos casos e 1,2 mil mortes pela Covid-19 em 24 horas


 Enterros de pessoas que faleceram por causa da Covid-19 no cemitério Nossa Senhora Aparecida em Manaus (AM) Foto: Sandro Pereira/Estadão Conteúdo

O Brasil confirmou neste sábado (23) 62.334 novos casos e mais 1,2 mil mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde. 

Ao todo, desde o início da pandemia, o Brasil contabilizou 216.445 mortes pelo novo coronavírus. Já o número de casos confirmados atingiu o total de 8.816.254. 


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Ainda na tarde deste sábado a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou em um ato simbólico a vacinação com o imunizante de Oxford no Brasil. O infectologista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fiocruz (INI/Fiocruz), Estevão Portela, foi o primeiro a receber a vacina.

Pelo menos quatro estados receberão as doses da vacina que chegaram da Índia. São eles Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e Paraná. O restante das doses será enviado para os demais estados e o Distrito Federal na manhã de domingo (24) em voos comerciais. As aeronaves decolam da base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. 




The Intercept Brasil

O ministro Eduardo Pazuello diz que jamais receitou cloroquina e outros medicamentos sabidamente ineficazes contra covid. Mesmo? E como o sistema oficial do Ministério da Saúde receita? Nosso editor executivo @Leandro Demori explica.

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sábado, 2 de janeiro de 2021

Filha de Pazuello ganha cargo na gestão de Eduardo Paes


EDUARDO PAZUELLO, MINISTRO DA SAÚDE. CRÉDITO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Stephanie dos Santos Pazuello trabalhará diretamente como o novo secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz


A carioca Stephanie dos Santos Pazuello, filha do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi nomeada para um cargo em comissão na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro no mandato de Eduardo Paes (DEM). Ela já fazia parte da gestão passada da Prefeitura do Rio, mas no posto de supervisora da Diretoria de Gestão de Pessoas da Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro S.A (RioSaúde).

“A Stephanie vai trabalhar no gabinete comigo. Ela já trabalhava na Secretaria de Saúde, no RH da RioSaúde, e vai trabalhar me assessorando na organização dos projetos especiais. Já era uma profissional da rede, já tinha matrícula, só está mudando de posição”, explicou Soranz ao jornal Extra.

O posto ocupado anteriormente por Stephanie foi criado a partir de uma reorganização da estrutura administrativa na Prefeitura, realizada no dia 1º de julho.

A contratação aconteceu no momento em que o ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), que cumpre prisão domiciliar, buscava uma aproximação com a família Bolsonaro, de olho na campanha pela reeleição.

Fonte: Carta Capital


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