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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

“Especialista em logística”: Pazuello troca estados e manda vacinas que seriam para o Amazonas ao Amapá


O Amazonas, que vive um colapso no sistema de saúde, deveria receber 78 mil doses de vacina contra a Covid, mas recebeu apenas 2 mil, quantidade que seria destinada ao outro estado


O ministro da Saúde Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro (Reprodução)

O Ministério da Saúde, comandado pelo “especialista em logística” Eduardo Pazuello, iniciou nesta quarta-feira (24) a distribuição de 1,2 milhão de doses de CoronaVac e 2 milhões de doses da vacina de Oxford aos estados. A pasta, no entanto, trocou as remessas que seriam enviadas ao Amazonas e Amapá.

De acordo com o planejamento, o Amazonas, que vive um colapso em seu sistema de saúde com a explosão dos casos de Covid, receberia 78 mil doses do imunizante de Oxford, mas chegaram no estado apenas 2 mil. Essas 2 mil, no entanto, eram para serem enviadas ao Amapá. Segundo a Folha de S. Paulo, a planilha do ministério mostra que as 78 mil doses para o Amazonas teriam sido enviadas ao outro estado.

“Houve alguma confusão, a gente recebeu apenas 2.000. Estamos ligando para o Ministério da Saúde. Acho que agora o risco de faltar [vacinas] vai ser menor. Até o fim de semana a gente deve ter outro lote. A sinalização é que até o fim de fevereiro a gente receba [vacinas] para ter um fôlego por uns 15 dias”, disse ao jornal o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC).

Já o secretário de Saúde do Amapá, Juan Mendes, informou que está aguardando orientações do Ministério da Saúde para saber como agir com relação às remessas. A pasta ainda não se pronunciou.

Nas redes sociais, políticos e internautas têm criticado o ministro Eduardo Pazuello por conta da confusão e lembrando que o presidente Jair Bolsonaro o classificava como um “especialista em logística”.

Confira.


 

 

 

 

 

 

Fonte: Revista  Fórum


Rede TVT

Trapalhadas da Saúde na pandemia

Em São Paulo, a própria Secretaria de Educação demonstra que não existe protocolo para lidar com escolas que tiveram casos de covid-19. Pelo menos 14 escolas da zona Norte da Capital paulista tem suspeitas ou casos de Covid-19. E o Ministério da Saúde confunde Estados e manda remessas de vacinas erradas. Secretários falam em confusão do ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Assista ao VÍDEO


sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

DILMA RECUSA CONVITE DE DORIA PARA SER VACINADA



 Ex-Presidenta diz que é inaceitável furar a fila da vacinação e que aguardará pacientemente a sua vez


Recebi o convite do governador de São Paulo para ser vacinada com a Coronavac no dia 25 de janeiro, em Porto Alegre. Agradeço, mas diante das circunstâncias tenho o dever de recusar a oferta, por razões éticas e de justiça. O Plano Nacional de Vacinação deve ser respeitado e, se é certo que a vacinação já começou, não há montante de vacinas disponível para que eu, agora, seja beneficiada. É inaceitável “furar a fila”, que deve ser estritamente respeitada por todos os brasileiros. Neste momento, considero imprescíndivel que sejam atendidos, de acordo com o Plano, primeiramente os trabalhadores da área da saúde que estão na linha de frente da luta contra a Covid19, além dos idosos que vivem em asilos e o grupo de idosos brasileiros mais expostos ao risco de adoecer gravemente ou morrer. Aguardarei pacientemente a minha vez e quero adiantar que já estou com o braço estendido para receber a Coronavac.

Faço questão de prestar tributo à contribuição do SUS, do Butantan e da Fiocruz, que são tão importantes e estratégicos para a saúde pública no Brasil e para o desenvolvimento das vacinas. Denuncio todos aqueles que, ao longo dos últimos anos, tentaram destruí-los, seja por restrição de recursos orçamentários, seja por visão preconceituosa, como ficou claro na saída dos médicos cubanos, seja por defender propostas privatistas.

Enalteço o trabalho dedicado dos epidemiologistas, biólogos, infectologistas, pesquisadores e servidores do sistema SUS, em especial da Fiocruz e do Butantan, cuja qualidade é reconhecida internacionalmente. Estendo estas homenagens e agradecimentos a todos os que se dedicam a combater esta pandemia que, por desleixo e desuminadade do governo federal, já roubou a vida de mais de 210 mil pessoas e está matando brasileiros até mesmo por falta de oxigênio. Por fim, reconheço e saúdo a solidariedade e a atitude humanitária do governo chinês, que proporcionou a parceria entre o Estado São Paulo/Butantan e o laboratório Sinovac para a importação e a fabricação das vacinas em nosso país. É uma vitória da cooperação entre os povos e da ciência e uma derrota do negacionismo.

DILMA ROUSSEFF


No Twitter


 

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Um dia após vacinas serem aprovadas, Brasil passa de 210 mil mortos pela COVID-19



O país registrou 452 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas, fazendo total de óbitos chegar a 210.299, segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta segunda-feira (18). 


De acordo com a pasta, foram contabilizados 23.671 novos casos da COVID-19. Total de pessoas já infectadas é de 8.511.770. 

Segundo o ministério, 7.452.047 pessoas estão recuperadas da doença, enquanto 849.424 permanecem em acompanhamento.

Após semanas de espera, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou no domingo (17) o uso emergencial das vacinas de Oxford e CoronaVac. 


Vacinação começa nos estados


Logo após a autorização para o registro, os primeiros brasileiros foram vacinados contra o coronavírus. Nesta segunda-feira (18), a imunização começou em outros nove estados do país com uso da CoronaVac, embora ainda em passos lentos

Em cerimônia aos pés do Cristo Redentor, que registrou aglomerações, duas mulheres foram vacinadas contra a COVID-19 no Rio de Janeiro. O evento contou com a presença do governador em exercício do estado, Cláudio Castro (PSC), e do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (DEM). 

Além disso, os estados do Espírito Santo, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Ceará, Goiás, Piauí e Santa Catarina. A imunização deve começar nas próximas horas no Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Mato Grosso e Pernambuco.

Fonte: Sputnik Brasil


Record News

O Brasil registra 8.511.770 casos confirmados e 210.299 mortes por coronavírus. Só nas últimas 24 horas, são 452 óbitos e 23.671 novos casos da doença. Segundo o Ministério da Saúde, 7.452.047 pessoas já se recuperaram da doença no país.

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No Twitter


 

 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Disputa pela ‘vacina do Butantan’ expõe desmonte da ciência pelo governo Doria


Já em plena campanha à Presidência, Doria quer colar sua imagem ao do Butantan, da vacina CoronaVac

Em disputa política com Bolsonaro, governador paulista se promove com a vacina do Butantan, ao mesmo tempo que aprofunda a política de desmonte e sucateamento do instituto iniciada pelos governos tucanos que o antecederam


São Paulo – A negativa de autoridades da Índia, nesta sexta-feira (15) de entregar ao governo brasileiro 2 milhões de doses da vacina fabricada no instituto indiano Serum, parceiro da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca, acirrou ainda mais a disputa política em torno da CoronaVac. De um lado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de outro, o governador João Doria (PSDB), ambos obcecados pela eleição presidencial de 2022. No centro, a vacina desenvolvida e produzida pelo instituto Butantan, em parceria com a Sinovac.

Segundo o Ministério do Exterior da Índia, o Brasil se precipitou ao mandar um avião buscar o lote de imunizantes, já que os prazos de produção e entrega ainda estão sendo avaliados. Diante do fracasso na empreitada de começar – ao menos simbolicamente – a vacinação antes de Doria, que prometeu iniciar a campanha no estado para o próximo dia 25, o governo Bolsonaro enviou requerimento ao Butantan solicitando entrega imediata das 6 milhões de doses que o instituto já tem prontas para uso.

Num delírio ideológico, a parceria entre o laboratório chinês e a instituição vinculada ao governo do estado de São Paulo, fez a Coronavac virar alvo de críticas e desmoralização por parte de Bolsonaro e seus seguidores desde que foi anunciada, no ano passado. Para desprestigiar a vacina e seu adversário, o presidente chegou a desautorizar publicamente o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que anunciou que o imunizante seria comprado pelo governo federal.

Porém, a explosão de novos casos e mortes por covid-19 a partir de dezembro levou o ministério a encomendar 46 milhões de doses da CoronaVac no começo de janeiro. A vacina aguarda liberação emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que deverá ocorrer neste domingo (17).


Dependência externa


O fracasso de Bolsonaro em tentar conseguir vacina para iniciar a imunização antes de Doria, serviu também para escancarar mais uma vez o quanto o Brasil depende de outros países para obter vacinas, medicamentos e insumos, como respiradores para doente de covid-19, oxigênio hospitalar e equipamentos de proteção individual para profissionais da área de saúde para enfrentar a pandemia.

E essa dependência é alimentada por governos cujas políticas priorizam o corte de investimentos em áreas estratégicas como a ciência e a tecnologia. São ações que consistem na redução sistemática do orçamento de institutos de pesquisa. Com ela, vêm também a desvalorização dos recursos humanos, que levam à fuga de cérebros para outros países e na falta de concursos para manter o corpo de pesquisadores. É o caso do Butantan.

Para fortalecer a imagem do instituto participante da produção da vacina da covid-19 com o governo paulista, Doria mandou produzir propaganda que foi ao ar há um mês, no horário nobre da TV. Nela, feitos históricos do Butantan, fundado em fevereiro de 1901 são enaltecidos. Foi vital em 1918 no surto da gripe espanhola; em 1948, desenvolveu a vacina contra influenza; e atualmente produz vacinas que salvam milhões de vidas no Brasil, como a da raiva, hepatite B, tríplice e 100% das vacinas contra a gripe. Maior fornecedor do Ministério da Saúde, responsável por 65% das vacinas do SUS, o Butantan é um dos institutos mais importantes do mundo. 


Asfixia do orçamento


Mas apesar da propaganda que mandou fazer para alavancar seus objetivos políticos, o instituto não recebe o devido tratamento pelo governo Doria. Dos recursos recebidos, mais de 60% vêm do governo federal. O Ministério da Saúde é o maior comprador de imunizantes e soros, além de manter outros convênios. “Os repasses do estado vêm se reduzindo ao longo dos governos do PSDB em São Paulo. É uma política de asfixia do desenvolvimento tecnológico. O governo Dilma Rousseff, enquanto o governo estadual (então de Geraldo Alckmin) asfixiava o orçamento do Butantan, aumentava a participação da União. Não sei a atual proporção, mas acredito que a União continue a manter a maior parte, enquanto continua a asfixia pelo governo do PSDB”, diz o ex-ministro da Saúde e deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP).

O governo tucano de São Paulo é omisso também quanto aos recursos humanos. Antigos pesquisadores disseram à reportagem que temem pela perda de todo o seu trabalho de anos de pesquisa com a aposentadoria, uma vez que o estado não realiza concursos para atualizar o corpo de pesquisadores. O que dirá então para ampliar grupos de pesquisa em busca de soluções para as demandas por novas vacinas, soros e outras respostas à saúde pública. O esvaziamento da pesquisa é tamanho, segundo os cientistas ouvidos, que nunca há presença de um pesquisador em comunicados sobre a CoronaVac, por exemplo.


Ciência e democracia


O golpe parlamentar, jurídico e midiático que derrubou o governo de Dilma Rousseff em 2016 teve efeitos também sobre o instituto. A vacina contra o HPV, última incorporada ao SUS por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), já deveria estar sendo fabricada em seus laboratórios.

No 100º aniversário, Butantan recebeu abraço de servidores em protesto contra o sucateamento da infraestrutura científica. (Foto: Gregório Nakomotome/Jornal do Campus )

Um acordo de transferência de tecnologia da farmacêutica de origem alemã Merck, Sharp & Dohme para o Butantan, assinado em 2013 pelo Ministério da Saúde e o BNDES, tinha cinco anos para a conclusão. Mas o governo de Michel Temer reduziu o ritmo desse e de outros acordos, que agora foram totalmente paralisados no governo de Jair Bolsonaro.

Padilha denuncia e lamenta a desconfiguração do papel do BNDES na oferta de crédito, pilar importante da transferência de tecnologia. Era o banco que proporcionava ao Butantan a capacidade de construir plantas para a produção dos imunizantes e soros. Além disso, o governo federal desmontou o comitê de acompanhamento das parcerias público-privadas de desenvolvimento produtivo.


Soberania na produção


“As políticas em Ciência e Tecnologia são muito importantes para acelerar o desenvolvimento tecnológico e para transferir tecnologias de empresas privadas nacionais ou internacionais para instituições públicas nacionais. Isso traz benefícios para o SUS e garante a soberania do Brasil na produção. No caso da vacina, há redução de preços ao longo do tempo, o que é muito importante. Além disso, a tecnologia é incorporada, fica no país, garantindo a disponibilidade daquele medicamento”, diz Padilha.

Não há informações sobre os prazos para a conclusão da transferência de tecnologia ao Butantan pela farmacêutica chinesa em relação à CoronaVac. Para se ter uma ideia, acordos semelhantes assinados pelo Ministério da Saúde nos governos Lula e Dilma variavam de dois a cinco anos, conforme parâmetros definidos internacionalmente.

Por exemplo, a adaptação da vacina da gripe comum para a H1N1 começou em 2010 e encerrou em 2012, quando o Brasil passou a ter soberania na produção do imunizante. A simplicidade do projeto permitiu a execução em um curto período. Já no caso da covid-19, um prazo razoável é de cinco anos até a conclusão da transferência de tecnologia.


Falta transparência


A integrantes da comissão externa da Câmara destinada a acompanhar o enfrentamento da covid-19, representantes do instituto afirmaram que o acordo assinado com a Sinovac prevê transferência de tecnologia completa. Com isso, a instituição centenária deveria cumprir etapas que vão da pesquisa clínica, envasamento, rotulagem e distribuição até a produção do princípio ativo.

Procurado, o Butantan não respondeu os questionamentos da RBA sobre o andamento das ações que estão sendo tomadas do ponto de vista de infraestrutura e recursos humanos para respaldar o processo de transferência tecnológica da vacina desenvolvida pelo laboratório chinês.

Faltam informações também sobre os termos do acordo firmado com a Sinovac, inclusive sobre valores. A CNN teve acesso ao documento que, em suas 21 páginas, não menciona preços e quantidade das vacinas que devem ser produzidas.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) questiona pelos menos duas ações do governo Doria em relação ao enfrentamento da covid-19. Entre elas, o acordo com a Sinovac – questionado também pelo Ministério Público estadual. Também analisa a compra sem licitação de 1,5 mil respiradores da empresa turca Shayra Medikal Saglik Kozmetik Ticaret. O custo é superior a R$ 176 milhões.


De quem é a vacina?


Pela regra, a vacina é de quem obtém o registro na Anvisa. Com a aprovação, mesmo que emergencial, o Butantan terá mais uma vacina em seu portfólio. Com isso, estaria legitimado o termo “vacina do Butantan” cravado por João Doria em sua propaganda.

Mas os termos assinados com a Sinovac, segundo a CNN, garantem ao laboratório chinês todos os direitos de propriedade intelectual, o que pressupõe cobrança de royalties.

Se o Butantan recebesse os devidos investimentos, poderia estar fabricando a vacina de fato, e não só envasando e distribuindo. (Foto: Butantan)

Leia também


Fonte: RBA


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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

COVID-19: Brasil registra mais 1.274 mortes causadas pelo novo coronavírus



O Brasil registrou 1.274 novos óbitos causados pela COVID-19 nas últimas 24 horas, elevando o total da contagem de mortos pela pandemia no país para 205.964.


Os números são do Ministério da Saúde, que informou também que o país registrou 60.899 novos casos de infecção pelo novo coronavírus. No total, o Brasil acumula 8.256.536 infecções.

Depois de cinco dias sem nenhum estado apresentar tendência de queda nos números da pandemia, Roraima registrou tendência de baixa nesta quarta-feira (13).


 

 Enquanto os números da pandemia seguem em alta, o Brasil segue sem uma data definida para o início da campanha nacional de vacinação. Nesta quarta-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro ironizou a taxa de eficácia da CoronaVac, que atingiu os 50,38%.

No mesmo dia, o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) informou que dez milhões de doses da vacina Sputnik V contra COVID-19 serão disponibilizadas ao Brasil no primeiro trimestre deste ano. As primeiras doses devem chegar ao país ainda em janeiro.

Também nesta quarta-feira (13), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), aprovou uma lei que proíbe a vacinação obrigatória contra o coronavírus no estado. 

Fonte: Sputnik Brasil


Jornal da Record

Coronavírus: Brasil registra 205.964 mortes, 1.274 nas últimas 24 horas

O Ministério da Saúde divulgou os números atualizados da pandemia no Brasil. O país tem 8.256.536 casos de Covid-19 confirmados. Já são 205.964 mortos. Foram registradas 1.274 mortes nas últimas 24 horas.

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Estudo feito no Brasil aponta que vacina CoronaVac tem eficácia de 78% contra COVID-19, diz jornal



A vacina CoronaVac, fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, teve uma eficácia de 78% nos estudos finais realizados no Brasil.


Os dados do estudo estão apresentados para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em reunião nesta quinta-feira (7) e foram divulgados pelo jornal Folha de S.Paulo.

eficácia atingida nos estudos se aplica à prevenção de casos leves da doença. Casos moderados e mortes foram completamente evitados.

Os dados levados à Anvisa foram revisados pelo Comitê Internacional Independente, na Áustria.

Funcionários inspecionam local de produção da vacinas CoronaVac e SinoVac

Segundo o jornal, o Instituto Butantan pode fazer o pedido de registro emergencial do imunizante já nesta quinta-feira (7).

Desde o dia 20 de julho, 13 mil profissionais de saúde voluntários em oito estados brasileiros receberam duas doses da CoronaVac ou de um placebo, com 14 dias de intervalo entre elas.

Dos que receberam doses da vacina, cerca de 220 foram infectados pelo SARS-CoV-2. O Butantan deve conceder uma entrevista coletiva para detalhar os números do estudo.

Para uma vacina ser aprovada pela Anvisa, ela precisa atingir ao menos 50% de cobertura.

Fonte: Sputnik Brasil


TV 247

Boletim 247 - Coronavac tem eficácia de 78% contra a Covid e evita 100% de casos moderados e graves

A jornalista Laís Gouveia informa neste boletim dados otimistas sobre eficácia da vacina Coronavac, que foram apresentados pelo Instituto Butantan à Anvisa nesta quinta-feira. Expectativa do governo de São Paulo é iniciar a vacinação no próximo dia 25.

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Brasil passa das 200 mil mortes por COVID-19



O Brasil atingiu nesta quinta-feira (7) a marca de 200 mil mortos pela COVID-19. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país soma, desde o início da pandemia, 200.498 óbitos e 7,9 milhões de casos registrados de infecção pelo novo coronavírus.


Seguindo os números divulgados pelo Ministério da Saúde, esta quinta-feira (7) é o segundo dia com o maior número de mortes desde o início da pandemia no Brasil, com 1.524 óbitos. O único dia com mais mortes foi 29 de julho, quando 1.595 pessoas tiveram morte registrada.

No entanto, segundo levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), foram 1.841 mortes nesta quinta-feira (7) – número que supera por muito o recorde do dia 29 de julho.

Seguindo os dados do Conass, a média móvel de mortes por COVID-19 no Brasil chegou a 792 e cresceu 11,2% em comparação com 14 dias atrás.

Família visita túmulo de ente querido falecido em decorrência da COVID-19, no cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro, Brasil, 20 de setembro de 2020

Embora ainda não tenha definido uma data para o início da vacinação no Brasil, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que a imunização nacional terá início ainda em janeiro.

Nesta quinta-feira (7), o Instituto Butantan divulgou que a CoronaVac tem eficácia de 78% e pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial da vacina.

Algumas horas depois, Pazuello anunciou a assinatura de um contrato com o Instituto Butantan para a compra de 100 milhões de doses da vacina CoronaVac.

Fonte: Sputnik Brasil


UOL


O Brasil atinge a marca das 200 mil mortes pela covid-19, segundo o consórcio de veículos de imprensa - parceria entre o UOL, Folha de S.Paulo, Estado de S.Paulo, O Globo, Extra e G1. A doença dizimaria cidades caso as vítimas morassem no mesmo município. O coronavírus, também, supera drasticamente o número de óbitos em grandes tragédias como o acidente com o time da Chapecoense, o do avião da TAM em Congonhas, o incêndio na Boate Kiss e o rompimento da barragem em Brumadinho.




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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

General Santos Cruz detona Bolsonaro e sua "mediocridade extrema"


General Santos Cruz, CoronaVac e Jair Bolsonaro (Foto: PR | Reuters)

General Santos Cruz fez mais um duro ataque a Jair Bolsonaro, desta vez criticando-o pelo veto à aquisição de 46 milhões de doses da CoronaVac, produzida na China, travando uma guerra ideológica com o país. Segundo ele, Bolsonaro possui uma "mediocridade extrema"

247 - O general Carlos Alberto Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, fez nesta quinta-feira (22) mais um duro ataque a Jair Bolsonaro, desta vez pelo veto à aquisição de 46 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac, anteriormente anunciada pelo ministro da Saúde, o também general Eduardo Pazuello.

Em declaração ao jornal Estado de S.Paulo, Cruz disse que “é um nível de mediocridade extrema o jeito como isso está sendo tratado”.

“Se vai comprar a vacina A, B ou C, não sei, mas é uma questão de saúde pública que deve ser discutida tecnicamente, não politicamente assim”, acrescentou o ex-ministro de Bolsonaro.

Reações

O comportamento de Bolsonaro, que constrangeu seu ministro da Saúde publicamente e criou mais um mal estar diplomático com a China, parceiro estratégico do Brasil, gerou reações negativas em diversos setores da sociedade. 

O ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta, que se demitiu por se negar a prescrever cloroquina aos brasileiros, disse que Jair Bolsonaro representa uma liderança tóxica e recomendou ao ministro Eduardo Pazuello que se demita.

A mídia corporativa também se posicionou em seus editoriais nesta quinta. O jornal Folha de S.Paulo declarou que “Jair Bolsonaro precisa ser contido”. Já o jornal Estado de S.Paulo declarou que “Bolsonaro é um presidente ignorante que atua contra a saúde dos brasileiros”.

No campo político, a oposição também se movimenta. A Rede Sustentabilidade elabora uma ação, que pretende ajuizar no STF a obrigação do governo na compra e distribuição de vacinas aprovadas pela Anvisa. Vários governadores se manifestaram à fala de Bolsonaro contra a Coronavac. O PDT, também está entrando com ação no Supremo para garantir a competência de estados e municípios para impor medidas, como vacinação obrigatória.


Governadores e Congresso podem derrotar Bolsonaro e obrigá-lo à compra da vacina chinesa


A vacina chinesa está em fase adiantada de ensaios clínicos (Foto: Xinhua)

Lei a ser aprovada pelo Congresso Nacional poderá permitir compra de vacina chinesa sem registro da Anvisa. Governadores passaram a considerar essa hipótese como válida depois que Bolsonaro afirmou que país não vai adquirir a Coronavac e deixou no ar a ameaça de que a Anvisa não vai aprová-la

247 - A ameaça velada de Bolsonaro de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) retardar o registro da Coronavac, a vacina chinesa que será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, já mobiliza a reação de governadores, que estudam alternativas caso isso ocorra.

Os governantes estaduais cogitam aprovar no Congresso Nacional uma lei que permita a compra da vacina mesmo sem o registro nacional, desde que ela fosse aprovada pela agência equivalente de algum outro país ou região com tradição científica, como EUA, União Europeia, Japão ou a própria China, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

Já existe uma lei, a 13.979, aprovada em fevereiro para que o país enfrentasse a Covid-19, que prevê a aquisição excepcional e temporária de medicamentos, equipamentos, materiais e insumos na área de saúde sem registro da Anvisa. A nova lei a ser proposta pelos governadores para liberar a Coronavav se inspiraria nela. 

De acordo com essa lei, o produto a ser adquirido em caráter emergencial tem que ser aprovado por uma das seguintes agências: FDA, dos EUA, European Medicine Agency, da União Europeia, Pharmaceuticals and Medical Devices Agency, do Japão, ou National Medical Products Administration, da China.

O governador do Maranhão Flávio Dino, do PCdoB, lembra que o estado comprou respiradores dessa forma. O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que já foi ministro da Saúde,  também vê este como um caminho alternativo.  “Se Jair Bolsonaro mantiver sua xenofobia sanitária, influindo na Anvisa, podemos resolver isso com base na Lei 13.979”, afirma. 


TV 247

Jornalista Aquiles Lins e o deputado federal Rogério Correira (PT-MG) comentam as principais notícias do dia. Leia matéria do Brasil 247 sobre a negativa de Jair Bolsonaro em adquirir a vacina

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