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terça-feira, 15 de junho de 2021

Brasil lidera mortes por covid-19 em 2021. Total de vítimas se aproxima de 490 mil


Média de mortes no país é 4,4 vezes maior à mundial. “3 de cada 4 óbitos no Brasil eram evitáveis", diz epidemiologista


No próximo dia 19, o país terá mais uma série de protestos contra a condução do combate à pandemia encampada pelo governo federal - Eduardo Miranda

A um dia de atingir a marca de 490 mil mortos por covid-19, o Brasil registrou mais 827 mortes nesta segunda-feira (14). Com o acréscimo, o número oficial de vítimas é de 488.228 desde o início da pandemia, em março de 2020. O número de novos casos segue em patamar elevado, especialmente para uma segunda-feira. Foram 39.846 registros de infectados, totalizando 17.452.612 desde o ano passado. Dados apontam que mortalidade por covid-19 no Brasil é 4,4 vezes superior à média global.

Às segundas-feiras, os dados ficam abaixo dos demais dias da semana, já que um menor número de profissionais está em atividade aos domingos, especialmente em medicina diagnóstica. A distorção tende a ser corrigida nos dias seguintes. Além disso, a subnotificação de casos e mortes por covid-19 no Brasil se mantém desde o início da pandemia, já que o país testa pouco e mal sua população. 

::Bolsonaro nega mortes na mesma semana em que surgem novas provas de sua negligência::

O Brasil é o segundo país com maior número total de vítimas da covid-19 e, em 2021, lidera o ranking mundial. Com cerca de 293 mil mortes apenas na primeira metade do ano até aqui, o país segue tendência inversa de países que trabalharam pelo monitoramento e controle do coronavírus. Contribuem para o cenário brasileiro a lentidão da vacinação da população e a influência negativa do governo de Jair Bolsonaro, que promove eventos sem máscara e dificultou a aquisição de imunizantes pelo país.



 Morte e vida

Além de prejudicar o controle da disseminação do vírus, Bolsonaro segue apostando e promovendo medicamentos comprovadamente ineficazes conta o vírus; como a cloroquina e a ivermectina. Além de não funcionarem, trazem riscos de efeitos colaterais graves. “Fica claro quem aprendeu a lição e quem ainda insiste em cloroquina e em não adotar distanciamento”, destaca o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino.

O epidemiologista e ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) Pedro Hallal analisa a média global de mortes por habitantes da covid-19 e conclui que o cenário é de calamidade do Brasil. “Três de cada quatro mortes ocorridas até hoje no Brasil teriam sido evitadas se estivéssemos na média mundial. Poderíamos também estar melhor do que a média, e ter poupado ainda mais vidas.”

Ele explica o cálculo adotado para a definição. “Em um ano e meio, a covid-19 ceifou 3,8 milhões de vidas no mundo (uma morte a cada 2.000 pessoas). Já no Brasil, em menos de 1,5 ano, a covid-19 ceifou 480 mil vidas (uma morte a cada 454 pessoas). Logo, nossa mortalidade cumulativa é 4,4 vezes maior que a mundial.”


Números da pandemia de covid-19 no país em 14 de junho de 2021 / Conass


Copa América

Em outra manobra “aliada do vírus”, Bolsonaro decidiu trazer a Copa América de futebol para o Brasil. O torneio foi aberto no último domingo (13), com baixa audiência televisiva e envolto em incertezas e críticas. O resultado já aparece: Venezuela, Bolívia, Colômbia e Peru registraram contágio entre atletas. As seleções desses países têm jogadores que atuam em 23 nações diferentes, de todos os continentes.

::O "clima" da Copa América: delegação infectada, vacinação realocada e protestos::

A possibilidade de uma “mistura” de diferentes cepas virais preocupa autoridades e cientistas, já que podem levar o coronavírus a desenvolver variantes mais letais e com mais facilidade de transmissão. Por sua vez, a eficácia das vacinas atualmente disponíveis pode ser perdida.

No Peru, por exemplo, que recentemente revisou os dados que apontavam grande subnotificação de mortes, circulam atualmente pelo menos quatro variantes do vírus Sars-Cov-2. Tratam-se de mutações classificadas como “de preocupação” pelas autoridades sanitárias por trazerem riscos maiores à população.

A secretaria de Saúde do Distrito Federal, uma das unidades da federação que recebe jogos da Copa América, divulgou um comunicado para demonstrar preocupação com as cepas. “A mobilização de pessoas aumenta o risco de entrada de novas variantes do SARS-CoV-2, bem como o risco de introdução e propagação de outros agentes infecciosos causadores de doenças de importância para a saúde pública”, informou.

Gabriel Valery - Rede Brasil Atual


Rede TVT

“500 mil mortes por covid é inaceitável”

Gulnar Azevedo, professora do Instituto de Medicina da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e presidente da Abrasco nos atualiza sobre a pandemia e a vacinação no Brasil.

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sábado, 5 de junho de 2021

Vacina da Pfizer tem menor eficácia contra a variante indiana da covid

 

Análises com o sangue de 250 voluntários que receberam a vacina da Pfizer/BioNTech mostraram resposta de defesa mais baixa para a variante Delta do Sars-CoV-2. Cientistas defendem administração rápida da segunda dose e reforço a pacientes vulneráveis, como idosos


Médica aplica dose do imunizante da Pfizer/BioNTech em idosa da Malásia, durante megacampanha de vacinação em Kuala Lumpur - (crédito: Mohd Rasfan/AFP )

Testes feitos com o sangue de pessoas imunizadas com a vacina da empresa norte-americana Pfizer demonstraram uma resposta de defesa mais baixa para a variante Delta do vírus Sars-CoV-2, descoberta pela primeira vez na Índia. As análises laboratoriais foram realizadas por um grupo de cientistas britânicos e envolveram amostras do sangue de mais de 200 pessoas que receberam o fármaco. Os voluntários foram expostos, ainda, a outras quatro cepas do novo coronavírus. O estudo, publicado pela última edição da revista especializada The Lancet, também demonstrou que os níveis de anticorpos neutralizantes — células de defesa do corpo que combatem o patógeno — diminuem com o aumento da idade e com o passar do tempo. Os especialistas defendem mais pesquisas para corroborar os resultados, mas sugerem a aplicação futura de uma dose de reforço do imunizante em pessoas mais vulneráveis, como os idosos.

As variantes testadas pelos cientistas foram fornecidas pelos laboratórios do Sistema Nacional de Saúde (NHS, em inglês), no Reino Unido. Outra empresa britânica que busca avaliar respostas vacinais às variações genéticas sofridas pelo Sars-CoV-2 coletou as amostras sanguíneas dos imunizados. “Utilizamos material colhido em um grupo de 250 pessoas saudáveis que receberam uma ou duas doses da vacina Pfizer-BioNTech contra a covid-19. Todos esses indivíduos são profissionais de saúde e membros de equipes de instituições médicas que têm doado regularmente para os pesquisadores, com o objetivo de rastrear mudanças no risco de infecção e na resposta à imunização”, explicaram os autores da pesquisa.

Ao utilizarem uma técnica de avaliação apurada — chamada de neutralização viral de alto rendimento — desenvolvida pelo próprio grupo de pesquisa, os investigadores testaram a capacidade dos anticorpos de bloquear a entrada do vírus nas células contra cinco variantes diferentes de Sars-CoV-2: a cepa original, descoberta pela primeira vez na cidade de Wuhan, na China; a variante dominante na Europa durante a primeira onda, em abril de 2020, chamada de D614G; a variante descoberta pela primeira vez em Kent, no Reino Unido (Alpha); a cepa que surgiu inicialmente na África do Sul (Beta); e a mais nova variante de “preocupação”, descoberta pela primeira vez na Índia (Delta).


Resultados

Os pesquisadores descobriram que nas pessoas totalmente vacinadas com duas doses da vacina Pfizer-BioNTech, os níveis de anticorpos neutralizantes eram mais de cinco vezes menores contra a variante Delta em comparação com a cepa original do vírus. Eles também viram que em pessoas que receberam apenas uma dose do imunizante a resposta de anticorpos neutralizantes foi ainda mais baixa para três das cepas testadas, em comparação com a variante original do vírus. “Após uma única dose desse imunizante, 79% dos vacinados tiveram uma resposta expressiva de anticorpos neutralizantes contra a cepa original, mas esse número caiu para 50% para a variante Alpha, 32% para a Delta e 25% para a Beta”, ressaltaram. Os especialistas destacam que os níveis de anticorpos diminuíram com a idade contra todas as variantes, porém, nenhuma correlação foi observada com o sexo ou o índice de massa corporal (peso) dos vacinados.

Segundo os cientistas, apenas os níveis de anticorpos não predizem a eficácia da vacina contra o vírus, pois outras células do sistema imunológico agem nessa defesa. Eles creem que diminuir o intervalo entre a administração das duas doses do imunizante americano possa ser uma estratégia positiva para evitar um aumento do contágio da população, além do uso de dose de reforço para pessoas mais vulneráveis que foram imunizadas. “O mais importante é garantir que a proteção da vacina permaneça alta o bastante para manter o maior número possível de pessoas fora do hospital. Nossos resultados sugerem que a melhor maneira de fazer isso é administrar rapidamente uma segunda dose e fornecer um reforço para aqueles cuja imunidade pode não ser alta o suficiente contra essas novas variantes”, explicou Emma Wall, consultora de Doenças Infecciosas do Instituto de Pesquisa Francis Crick, no Reino Unido, e autora do estudo. “Esse vírus provavelmente ainda existirá por algum tempo, então precisamos permanecer ágeis e vigilantes.”


AstraZeneca para maiores de 45 anos

Ontem, o Ministério da Saúde do Chile informou que, depois de um caso de trombose de um homem de 31 anos, decidiu aplicar a vacina contra covid-19 da empresa AstraZeneca apenas em pessoas com mais de 45 anos. De acordo com o órgão, o homem apresentou o problema de saúde após receber a primeira dose do imunizante. No entanto, não há comprovação de que a vacina seja a responsável pela enfermidade. “Como medida preventiva, decidiu-se alterar a idade de administração da vacina até a obtenção dos resultados da investigação”, informou o ministério.


Confiança em alta

Uma pesquisa britânica com voluntários de mais de 15 países revelou alta confiança da população nas vacinas contra covid-19. A investigação também mostrou níveis consideráveis de preocupação quanto aos possíveis efeitos colaterais dos imunizantes. Os especialistas chegaram aos resultados depois de entrevistarem mais de 60 mil pessoas entre os meses de março e maio deste ano, por meio de plataformas virtuais.

No trabalho, os especialistas pediram que os mais de 68 mil avaliados respondessem a uma série de perguntas relacionadas à vacinação contra o novo coronavírus. Os resultados mostraram uma variação entre as nações avaliadas, mas, no geral, a confiança é alta, com mais de 50% dos entrevistados dizendo que confiam nas vacinas contra o coronavírus, exceto na Coreia do Sul e no Japão (47%). Os cidadãos do Reino Unido lideraram o ranking, com quase 9 em cada 10 afirmando que acreditam nas vacinas (87%), seguidos pelos israelenses (83%).

Ao serem perguntados sobre as marcas de imunizantes que “preferem”, os avaliados que ainda não tinham sido vacinados responderam, em sua maioria, que a vacina da empresa Pfizer era a que eles mais confiavam (em 9 dos 15 países participantes). Em relação às respostas de desconfiança dos imunizantes, os especialistas observaram que os motivos mais comuns citados pelos entrevistados foram a falta de confiança nos testes e os riscos de efeitos colaterais.

Os especialistas acreditam que os dados possam ser usados em campanhas de incentivo à imunização. “É vital que os líderes ouçam essas preocupações e tratem delas com urgência, para que mais pessoas estejam dispostas a aceitar essas vacinas que salvam vidas”, declarou Ara Darzi, codiretor do Instituto de Inovação em Saúde Global, no Reino Unido, e um dos autores do estudo, feito em parceria com Imperial College London.

Fonte: Correio Braziliense 


RIT Notícias

Vacina da Pfizer tem eficácia "levemente menor" contra variante indiana

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terça-feira, 25 de maio de 2021

Vírus 'mais mortal' do que SARS-CoV-2 vai acarretar nova pandemia, alerta diretor da OMS


Um vírus ainda mais transmissível e fatal do que a COVID-19 vai suscitar nova pandemia no mundo, prevê o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), ressaltando "certeza evolutiva" desta possibilidade.



O alerta foi dado por Tedros Adhanom Ghebreyesus durante a reunião anual da agência das Nações Unidas com participação de ministros da Saúde de 194 Estados-membros na segunda-feira (24).


  • "Não se enganem, esta não vai ser a última vez que o mundo enfrenta a ameaça de uma pandemia", afirmou. "Há uma certeza evolutiva de que vai aparecer outro vírus com potencial de ser mais transmissível e mais fatal do que [o SARS-CoV-2]."

Em uma nota mais positiva, o diretor-geral admitiu que a quantidade global de casos e mortes pela COVID-19 registrados tem diminuído há três semanas consecutivas.

No entanto, o diretor-geral da OMS ressaltou que o mundo permanece "em uma situação frágil", e repreendeu as nações que acreditam estar fora de perigo, "não importando sua taxa de vacinação".

Ghebreyesus aproveitou a reunião para reforçar seu apelo aos governos para que doassem doses de imunizantes contra o coronavírus à COVAX, iniciativa apoiada pela OMS e GAVI Alliance.


  • Até agora, mais de 75% de todas as doses de vacinas foram administradas em apenas 10 países, de acordo com dados da OMS.

  • Para Ghebreyesus, esta "desigualdade escandalosa" está "perpetuando" a pandemia. Anteriormente, tendo se referido à situação como "apartheid de vacinas".

A eficácia das vacinas contra a COVID-19 já existentes não parece ser prejudicada pelas variantes emergentes do vírus, como a cepa primeiramente detectada na Índia, segundo o diretor-geral da OMS, que avisa que as variantes "estão mudando constantemente" e que as cepas futuras podem "tornar as nossas ferramentas ineficazes e nos arrastar de volta à estaca zero".

Fonte: Sputnik Brasil


segunda-feira, 29 de março de 2021

Microbiologista: após humanos se vacinarem, SARS-CoV-2 infectará animais de fazenda e de estimação


Aleksandr Gintsburg, diretor do Centro Gamaleya, que desenvolveu a vacina Sputnik V, crê que enquanto a humanidade estiver se vacinando, o vírus passará para animais mantidos por humanos.



Quando a humanidade for imunizada contra o SARS-CoV-2, o vírus se espalhará entre animais de fazenda e de estimação, prevê Aleksandr Gintsburg, diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, da Rússia.


  • "[...] O coronavírus ainda não realizou seu potencial patogênico. A próxima etapa será a infecção dos animais de fazenda e dos animais de estimação. Dentro de um ano, quando tivermos protegido a humanidade com boas vacinas, nesse momento os animais domésticos serão infectados", disse ele em entrevista ao jornal Izvestia.

O diretor do centro científico que desenvolveu a vacina Sputnik V aponta que a infecção pelo SARS-CoV-2 evoluirá, em vez de desaparecer.


  • "Ou seja, precisamos estar preparados para coexistir com este agente patogênico por um longo tempo", afirma o microbiologista.

O Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária, Rosselkhoznadzor, anunciou em meados de março que uma vacina antiviral para cães, gatos e animais de fazenda será criada até o dia 20 de abril.

Fonte: Sputnik Brasil


Jornal O Globo

Brasil registra primeiro caso confirmado de Covid-19 em gatos - 19 de out. de 2020

O primeiro animal de estimação a testar positivo para o coronavírus Sars-CoV-2 do Brasil foi descoberto em Cuiabá, no Mato Grosso. É uma gatinha de poucos meses. Ela não tem sintomas da Covid-19 e contraiu a doença de seus donos este mês. A possível infecção de outro gato e de um cachorro está em estudo. A gatinha foi testada positiva pelo exame molecular de PCR, padrão ouro para o coronavírus, pela pesquisadora Valéria Dutra, professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. Investiga-se a hipótese de estes poderem, então, contaminar gente e outros bichos. Isso não só aumentaria os meios de transmissão quanto os reservatórios do vírus, apesar de, por ora, sejam somente hipóteses, sem comprovação.

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Cientistas advertem para risco de nova pandemia com vírus 75 vezes mais mortal do que COVID-19


Cientistas advertem que o vírus Nipah, que provoca inflamação no cérebro e é 75 vezes mais mortal do que a COVID-19, poderia se transformar na próxima pandemia.



 

Os portadores do Nipah, tal como os do SARS-CoV-2, são os morcegos. Este vírus é uma das principais preocupação para os cientistas.

Inchaço cerebral grave, convulsões e vômitos são apenas alguns dos sintomas deste perigoso vírus, que foi descoberto pela primeira vez em 1999 na Malásia.

Surtos ocorridos no sul e sudeste da Ásia mostram que Nipah é extremamente mortal, com um taxa de letalidade entre 40% e 75%. Em comparação, de acordo com os dados do Imperial College de Londres, a taxa de letalidade da COVID-19 é de cerca 1%, escreve o The Sun.

O vírus é considerado um dos patógenos de maior prioridade da Organização Mundial da Saúde para o desenvolvimento de uma vacina.

O Nipah suscita tanta preocupação porque apresenta um longo período de incubação de até 45 dias, o que significa que uma pessoa pode espalhar o vírus por mais de um mês antes de adoecer, além da sua capacidade de passar de espécie para espécie.

A doutora Rebecca Dutch, responsável pelo Departamento de Bioquímica Molecular e Celular da Universidade de Kentucky e especialista mundial no estudo de vírus, disse que, embora não haja atualmente surtos de Nipah no mundo, estes ocorrem periodicamente e é "extremamente provável" que vejamos mais.

Raposa-voadora é solta no Parque Central de Sydney, na Austrália

"O Nipah é um dos vírus que poderia perfeitamente ser a causa de uma nova pandemia. Vários fatos sobre o Nipah são muito preocupantes", afirmou.


  • "Muitos outros vírus nessa família (como o sarampo) se transmitem facilmente entre as pessoas, por isso há preocupações de que uma variante do Nipah com alta capacidade de transmissão possa surgir", advertiu a cientista.

Ela ressaltou ainda que a sua alta taxa de mortalidade é muito superior à da COVID-19.

Além de morcegos, os porcos também podem contrair o vírus por ingerirem mangas infectadas e sabemos que são capazes de transferir a doença para os seres humanos.

Segundo estudo publicado na revista Nature Communications, o Sudeste da Ásia, a parte sul e central da África, a área em torno da Amazônia e o Leste da Austrália são as áreas de maior risco para o surgimento de novas doenças.

Fonte: Sputnik Brasil


Olhar Digital

Cientistas alertam para risco de nova epidemia global - 22 de fev. de 2020

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sábado, 30 de janeiro de 2021

Coinfecção detectada no Brasil pode levar a criação de novas variantes da COVID-19, diz virologista


Infecção simultânea por linhagens diferentes do novo coronavírus pode levar a criação de novas cepas, mas ainda é difícil afirmar que coinfecção produza maior taxa de mortalidade ou maior transmissibilidade da doença, disse um virologista ouvido pela Sputnik Brasil.



Uma pesquisa feita com pacientes do Rio Grande do Sul mostrou que uma pessoa pode ser infectada ao mesmo tempo por diferentes linhagens do SARS-CoV-2, causador da COVID-19.

Segundo o virologista Fernando Spilki, coordenador da Rede Corona-ômica do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e um dos autores do estudo, a descoberta de linhagem se dá pelo sequenciamento genético.

"A partir do sequenciamento do genoma completo do vírus nós analisamos as diferenças e semelhanças com outras linhagens já conhecidas através de métodos computacionais e baseados em ferramentas de análise de computacional e estatísticas. Nós determinamos se aqueles vírus que encontramos pertencem a uma linhagem que já existe ou se podem constituir uma nova linhagem", afirmou.


 

 Spilki explicou que foram analisadas amostras de 92 pacientes do Rio Grande do Sul.


  • "No Brasil hoje nós temos em torno de 20 linhagens do vírus circulando, das mais de 80 que existem no mundo. Dessas 20 linhagens, nós temos três novas variantes: a variante P.1 de Manaus, a variante P.2 do Rio de Janeiro e uma nova variante que está sob investigação no Rio Grande do Sul que nós chamamos de VUI-NP13L", contou.

Transmissibilidade de nova variante ainda precisa ser estudada

De acordo com o pesquisador, há experimentos sendo conduzidos para saber se essas novas variantes encontradas no Brasil possuem um índice de transmissibilidade maior.


  • "A priori nós imaginamos que até possa haver alguma diferença na transmissibilidade, mas é muito difícil que algumas dessas variantes tenha morbidade e mortalidade mais alta. Isso ainda precisaria ser confirmado", declarou.


Além da identificação de uma nova variante no Rio Grande Sul, o experimento coordenado por Fernando Spilki detectou pelo menos dois casos de coinfecção, ou seja, a infecção simultânea por linhagens diferentes do novo coronavírus.




No entanto, o virologista quis deixar claro que a coinfecção não alterou o quadro clínico dos pacientes, que tiveram a COVID-19 na forma leve ou moderada da doença e não precisaram de internação.

"O que nos fica de alerta não é em relação à parte clínica, mas que estas coinfecções por linhagens diferentes de um mesmo vírus podem levar ao fenômeno que nós chamamos de recombinação, ou seja, que esses genomas se mesclem, se misturem, dando origem de forma mais rápida a outra nova linhagem", completou.

Fernando Spilki ressaltou que, mesmo com novas variantes, os cuidados para prevenção da COVID-19 devem continuar os mesmos: manter o uso de máscaras, evitar aglomerações e higienizar as mãos.

As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik



Jornalismo TV Cultura


Nova cepa do coronavírus se espalha pelo Brasil e está em oito países, diz OMS

A nova cepa do coronavírus detectada pela primeira vez no Amazonas, se espalha pelo Brasil e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, também está presente em pelo menos outros oito países. Cientistas demonstram preocupação com a necessidade de estudar as mutações e entender que vacinas podem ou não ser eficazes contra novas variantes.

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Brasil tem mais de 60 mil casos e de mil mortes por Covid em um só dia


Representação do novo coronavírus (Foto: Pixabay)

Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.340 óbitos pela doença; já são 212.831 as vidas perdidas na pandemia


Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.340 mortes devido à Covid-19. A informação consta em boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira (20).

Desta forma, chegam a 212.831 as vidas perdidas para a doença no país desde o início da pandemia.

O boletim ainda informa que o total de infecções pelo novo coronavírus confirmadas chegou a 8.638.249 nesta quarta-feira.

Em 24 horas, foram registrados 64.385 casos novos de contaminação pelo Sars-Cov-2.

Fonte: Revista Fórum


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sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Estudo feito no Brasil aponta que vacina CoronaVac tem eficácia de 78% contra COVID-19, diz jornal



A vacina CoronaVac, fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, teve uma eficácia de 78% nos estudos finais realizados no Brasil.


Os dados do estudo estão apresentados para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em reunião nesta quinta-feira (7) e foram divulgados pelo jornal Folha de S.Paulo.

eficácia atingida nos estudos se aplica à prevenção de casos leves da doença. Casos moderados e mortes foram completamente evitados.

Os dados levados à Anvisa foram revisados pelo Comitê Internacional Independente, na Áustria.

Funcionários inspecionam local de produção da vacinas CoronaVac e SinoVac

Segundo o jornal, o Instituto Butantan pode fazer o pedido de registro emergencial do imunizante já nesta quinta-feira (7).

Desde o dia 20 de julho, 13 mil profissionais de saúde voluntários em oito estados brasileiros receberam duas doses da CoronaVac ou de um placebo, com 14 dias de intervalo entre elas.

Dos que receberam doses da vacina, cerca de 220 foram infectados pelo SARS-CoV-2. O Butantan deve conceder uma entrevista coletiva para detalhar os números do estudo.

Para uma vacina ser aprovada pela Anvisa, ela precisa atingir ao menos 50% de cobertura.

Fonte: Sputnik Brasil


TV 247

Boletim 247 - Coronavac tem eficácia de 78% contra a Covid e evita 100% de casos moderados e graves

A jornalista Laís Gouveia informa neste boletim dados otimistas sobre eficácia da vacina Coronavac, que foram apresentados pelo Instituto Butantan à Anvisa nesta quinta-feira. Expectativa do governo de São Paulo é iniciar a vacinação no próximo dia 25.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Coronavírus já matou 896 indígenas no Brasil


Indígenas brasileiros (foto: Celso Suruí)

Dados da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, que também contabiliza 161 nações originárias afetadas pela doença, discrepam dos números oficiais do Ministério da Saúde, que são bem menores

Um informe da APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) publicado neste sábado (19) afirmou que a covid-19 (infecção provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2) já causou o falecimento de 896 índios brasileiros.

Os números consideram os registros oficiais contabilizados até a última sexta-feira (18), e também indicam que ao menos 161 nações originárias do Brasil já foram atingidas pela doença, com mais de 42 mil pessoas infectadas.

No entanto, os dados da APIB contrastam bastante com os números da Secretaria de Saúde Indígena, órgão ligado ao Ministério da Saúde, que reconhece 36 mil infectados e apenas 504 óbitos entre a população indígena brasileira.

Ana Lúcia Pontes, coordenadora do Grupo Temático Saúde Indígena da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), afirmou em entrevista à Agência Brasil que “indígenas em terras não homologadas ou em área urbana acabam ficando fora das políticas indigenistas, e acaba acontecendo essas distorções na contagem dos casos”.

Fonte: Revista Fórum


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Mais de 20 países restringem voos para Reino Unido devido à nova cepa mais contagiosa da COVID-19



Cerca de 20 países, incluindo ao menos 14 da União Europeia, decidiram suspender ou restringir os voos provenientes do Reino Unido, depois que uma nova cepa mais contagiosa foi identificada no país.

A mutação, detectada no começo deste mês, está se espalhando rapidamente, principalmente em Londres, segundo o Ministério da Saúde britânico.

As autoridades holandesas foram as primeiras a restringir os voos do Reino Unido. Posteriormente, Itália, Alemanha, Bulgária, Irlanda, Lituânia, Letônia, Finlândia, Noruega e Croácia também suspenderam os voos.

Portugal só autoriza a entrada no país, em voos provenientes do Reino Unido, de cidadãos portugueses ou com autorização de residência. Estes devem, além disso, apresentar teste que comprove resultado negativo para o SARS-CoV-2.

Além dos países da UE, outras nações anunciaram restrições de voos: Turquia, Suíça, Canadá, Israel e Argentina.

A Arábia Saudita fechou completamente suas fronteiras por uma semana, cancelando todos os voos internacionais.

No dia 19 de dezembro, as autoridades sanitárias do Reino Unido confirmaram a presença no país de uma nova cepa do SARS-CoV-2, que é 70% mais contagiosa.

Célula-tronco se reproduzindo

Além do Reino Unido, a nova cepa da COVID-19 já foi detectada em Itália, Dinamarca, Austrália e Países Baixos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No dia 20 de dezembro, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, firmou uma ordem de suspensão dos voos provenientes do Reino Unido por tempo indeterminado.

O Departamento Científico do Hospital Militar de Celio, em Roma, encontrou a nova cepa do coronavírus em um cidadão italiano. 

  • "O paciente e sua parceira retornaram há aproximadamente dois dias do Reino Unido em um voo que pousou no aeroporto de Fiumicino e atualmente estão isolados. Juntos de seus familiares e contatos estreitos, têm respeitado todos os procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde", informa comunicado.

Aqueles que já estavam no Reino Unido nas últimas duas semanas não podem retornar à Itália, enquanto os viajantes provenientes das ilhas britânicas que já se encontravam na Itália "deveriam ser submetidos a um teste antigênico ou molecular e contatar os departamentos de prevenção".

Fonte: Sputnik Brasil


RT en vivo

🔴 Varios países prohíben los vuelos con Reino Unido ante la nueva cepa de coronavirus

🔴 Rusia podría iniciar la vacunación masiva a mayores de 60 años desde la próxima semana

🔴 Vladímir Putin realizó su gran rueda de prensa anual esta semana

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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Crianças até 5 anos podem ser supertransmissoras de coronavírus, diz estudo




Por: Sputnik Brasil

Cientistas contrariam autoridades de saúde e provam que crianças com menos de cinco anos podem ter grandes cargas de coronavírus em seus narizes.

Pesquisadores nos EUA observaram 145 pacientes em uma cidade norte-americana durante cerca de um mês, descobrindo que a fraca mortalidade dos humanos mais jovens esconde uma surpresa.

As crianças com menos de cinco anos são um fator importante na transmissão do coronavírus devido ao vírus estar presente em níveis muito maiores nos narizes das crianças em comparação com outros grupos etários, concluiu um estudo publicado na revista cientifica JAMA Pediatrics.

Citados pelo portal Science Alert, os autores examinaram, entre 23 de março e 27 de abril, 145 pacientes com sintomas moderados de COVID-19, em Chicago, capital do estado de Illinois, EUA. Foram excluídos doentes com infeção severa devido a baixos valores de tomografia computadorizada (TC), pacientes com durações indeterminadas dos sintomas, bem como aqueles cujos sintomas se iniciaram mais de uma semana antes do estudo.

Teste de coronavírus em Iraque

Os pesquisadores dividiram os pacientes em três grupos. O primeiro teve 46 crianças com menos de cinco anos de idade, o segundo teve 51 crianças entre cinco e 17 anos de idade, e o terceiro teve 48 adultos entre 18 e 65 anos de idade.

"As diferenças observadas nos valores medianos da TC entre crianças pequenas e adultos se aproximam de uma quantidade dez a 100 vezes maior de SARS-CoV-2 no trato respiratório superior de crianças pequenas", relatou a equipe.

"Assim, as crianças pequenas podem ser agentes potencialmente importantes de propagação do SARS-CoV-2 na população em geral, como foi demonstrado com o vírus respiratório sincicial, onde as crianças com altas cargas virais são mais propensas a transmitir."

A pesquisa assim vai contra a percepção geral de que as crianças não só estão mais protegidas dos efeitos do vírus, como também não o espalham às outras pessoas.

Um estudo recente na Coreia do Sul descobriu que crianças entre dez e 19 anos de idade transmitiam a COVID-19 dentro dos lares tanto quanto adultos, mas que crianças menores de nove anos transmitiram o vírus a taxas mais baixas.


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 UOL

Em entrevista ao UOL, Rossieli Soares, Secretário Estadual da Educação de São Paulo, diz que a falta de aulas é "muito danosa" para os estudantes, e o risco zero de contágio só ocorrerá com uma vacina.


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