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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Covid: OMS diz que vacinação não é suficiente para conter pandemia


Segundo diretor da Organização, novas variantes com alto poder de transmissibilidade, como a Delta, impedem a imunização coletiva


Foto: Brasil 247

Apesar do avanço da vacinação contra Covid-19 em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não vê uma porta aberta para a erradicação do coronavírus. O diretor da entidade na Europa, Hans Kluge, disse, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (10/9), que somente a vacinação não é suficiente para deter o vírus. O motivo, segundo ele, seriam as novas variantes que estão circulando com mais frequência e, por isso, reduziram a perspectiva de uma imunidade coletiva.

Na ocasião, ele afirmou também que a probabilidade que a doença continue avançando em todo o mundo é cada vez maior. Ainda na coletiva, o diretor pediu para “adaptar nossas estratégias de vacinação”, se referindo, especialmente, às doses de reforço.

A OMS já esteve mais otimista em relação ao fim da pandemia. Em maio deste ano, o diretor afirmou que a pandemia terminará quando for alcançada uma cobertura mínima de vacinação de 70% da população mundial. Entretanto, o cenário mudou. Segundo ele, as novas variantes, principalmente a Delta, tornaram a doença mais perigosa, viral e transmissível. Para tentar conter o vírus, Klunge defende impedir a transmissão das formas mais agressivas da doença por meio de um melhor planejamento da cobertura vacinal.

“O objetivo essencial da vacinação é, principalmente, evitar as formas graves da doença e a mortalidade. Se considerarmos que a Covid continuará sofrendo mutações e permanecerá entre nós, como a gripe, então devemos planejar como adaptar progressivamente a nossa estratégia de vacinação contra a transmissão endêmica, e adquirir conhecimentos muito valiosos sobre o impacto das doses adicionais. A vacinação ainda é essencial para reduzir a pressão sobre nossos sistemas de saúde, que precisam desesperadamente tratar outras doenças além da Covid”, explicou o diretor.

Apesar do plano da OMS de estabelecer uma imunidade coletiva por meio do engajamento de campanhas de imunização, muitos pesquisadores afirmam que é muito difícil alcançar a chamada imunidade de rebanho. Os estudos feitos até o momento revelam que a variante Delta é 60% mais contagiosa que a anterior (Alfa) e o dobro do vírus inicial. Segundo os cientistas, isso significa que é preciso mais pessoas vacinadas ou que tenham contraído a doença para que o coronavírus deixe de circular.

Fonte: Metrópoles


Band Jornalismo

OMS: "Pandemia não será freada só com vacina" - 12 de abr. de 2021

Assista ao VÍDEO 


terça-feira, 15 de junho de 2021

Brasil lidera mortes por covid-19 em 2021. Total de vítimas se aproxima de 490 mil


Média de mortes no país é 4,4 vezes maior à mundial. “3 de cada 4 óbitos no Brasil eram evitáveis", diz epidemiologista


No próximo dia 19, o país terá mais uma série de protestos contra a condução do combate à pandemia encampada pelo governo federal - Eduardo Miranda

A um dia de atingir a marca de 490 mil mortos por covid-19, o Brasil registrou mais 827 mortes nesta segunda-feira (14). Com o acréscimo, o número oficial de vítimas é de 488.228 desde o início da pandemia, em março de 2020. O número de novos casos segue em patamar elevado, especialmente para uma segunda-feira. Foram 39.846 registros de infectados, totalizando 17.452.612 desde o ano passado. Dados apontam que mortalidade por covid-19 no Brasil é 4,4 vezes superior à média global.

Às segundas-feiras, os dados ficam abaixo dos demais dias da semana, já que um menor número de profissionais está em atividade aos domingos, especialmente em medicina diagnóstica. A distorção tende a ser corrigida nos dias seguintes. Além disso, a subnotificação de casos e mortes por covid-19 no Brasil se mantém desde o início da pandemia, já que o país testa pouco e mal sua população. 

::Bolsonaro nega mortes na mesma semana em que surgem novas provas de sua negligência::

O Brasil é o segundo país com maior número total de vítimas da covid-19 e, em 2021, lidera o ranking mundial. Com cerca de 293 mil mortes apenas na primeira metade do ano até aqui, o país segue tendência inversa de países que trabalharam pelo monitoramento e controle do coronavírus. Contribuem para o cenário brasileiro a lentidão da vacinação da população e a influência negativa do governo de Jair Bolsonaro, que promove eventos sem máscara e dificultou a aquisição de imunizantes pelo país.



 Morte e vida

Além de prejudicar o controle da disseminação do vírus, Bolsonaro segue apostando e promovendo medicamentos comprovadamente ineficazes conta o vírus; como a cloroquina e a ivermectina. Além de não funcionarem, trazem riscos de efeitos colaterais graves. “Fica claro quem aprendeu a lição e quem ainda insiste em cloroquina e em não adotar distanciamento”, destaca o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino.

O epidemiologista e ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) Pedro Hallal analisa a média global de mortes por habitantes da covid-19 e conclui que o cenário é de calamidade do Brasil. “Três de cada quatro mortes ocorridas até hoje no Brasil teriam sido evitadas se estivéssemos na média mundial. Poderíamos também estar melhor do que a média, e ter poupado ainda mais vidas.”

Ele explica o cálculo adotado para a definição. “Em um ano e meio, a covid-19 ceifou 3,8 milhões de vidas no mundo (uma morte a cada 2.000 pessoas). Já no Brasil, em menos de 1,5 ano, a covid-19 ceifou 480 mil vidas (uma morte a cada 454 pessoas). Logo, nossa mortalidade cumulativa é 4,4 vezes maior que a mundial.”


Números da pandemia de covid-19 no país em 14 de junho de 2021 / Conass


Copa América

Em outra manobra “aliada do vírus”, Bolsonaro decidiu trazer a Copa América de futebol para o Brasil. O torneio foi aberto no último domingo (13), com baixa audiência televisiva e envolto em incertezas e críticas. O resultado já aparece: Venezuela, Bolívia, Colômbia e Peru registraram contágio entre atletas. As seleções desses países têm jogadores que atuam em 23 nações diferentes, de todos os continentes.

::O "clima" da Copa América: delegação infectada, vacinação realocada e protestos::

A possibilidade de uma “mistura” de diferentes cepas virais preocupa autoridades e cientistas, já que podem levar o coronavírus a desenvolver variantes mais letais e com mais facilidade de transmissão. Por sua vez, a eficácia das vacinas atualmente disponíveis pode ser perdida.

No Peru, por exemplo, que recentemente revisou os dados que apontavam grande subnotificação de mortes, circulam atualmente pelo menos quatro variantes do vírus Sars-Cov-2. Tratam-se de mutações classificadas como “de preocupação” pelas autoridades sanitárias por trazerem riscos maiores à população.

A secretaria de Saúde do Distrito Federal, uma das unidades da federação que recebe jogos da Copa América, divulgou um comunicado para demonstrar preocupação com as cepas. “A mobilização de pessoas aumenta o risco de entrada de novas variantes do SARS-CoV-2, bem como o risco de introdução e propagação de outros agentes infecciosos causadores de doenças de importância para a saúde pública”, informou.

Gabriel Valery - Rede Brasil Atual


Rede TVT

“500 mil mortes por covid é inaceitável”

Gulnar Azevedo, professora do Instituto de Medicina da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e presidente da Abrasco nos atualiza sobre a pandemia e a vacinação no Brasil.

Assista ao VÍDEO


segunda-feira, 3 de maio de 2021

Israel identifica casos de infecção pela variante indiana em vacinados


41 pessoas infectadas com a cepa


4 delas já tinham sido vacinadas


Variante presente em 17 países


Variante indiana do coronavírus preocupa por conter duas mutações que podem ajudar o vírus a se espalhar mais facilmente e escapar do sistema imunológico

O Ministério da Saúde de Israel informou que foram identificados 41 casos da variante indiana do coronavírus. Destes, 24 foram importados e 17 são resultados de transmissão comunitária.

Segundo o governo israelense, 4 pessoas infectadas com a cepa oriunda da Índia estavam vacinadas contra a covid-19, aumentando a preocupação com a resistência da variante aos imunizantes.

Em comunicado divulgado na última 5ª feira (29.abr), o Ministério da Saúde afirmou que “ainda não há informações claras sobre a variante indiana e suas implicações na eficácia da vacinação”.

O diretor-geral da instituição, Hezi Levy, disse em entrevista à rádio israelense Kan que as autoridades de saúde do país acreditam que a vacina da Pfizer/BioNTech, aplicada em Israel, possui eficácia reduzida contra a nova cepa.

O ministério pede que “toda a população, incluindo vacinados e que tenham se recuperado [da covid-19], evitem viagens desnecessárias ao exterior”.

O país também identificou 8 casos da cepa sul-africana, 7 da variante de Nova York, 2 da variante da Califórnia, 1 da variante de São Petersburgo e 1 caso de uma variante britânica diferente da que se espalhou pelo mundo.

Na última semana, o país proibiu a entrada de turistas provenientes da Índia. Ainda determinou que cidadãos nacionais que retornem do país devem ficar em isolamento.

Além da Índia, quem chega de outros 6 destinos também deve ficar em quarentena: Ucrânia, Etiópia, África do Sul, México, Turquia e Brasil.
 

VARIANTE INDIANA


A Índia confirmou a nova variante do coronavírus em março e afirmou que a cepa carrega duas mutações. O diretor do Centro de Biologia Celular e Molecular do país, Dr. Rakesh Mishra, disse na ocasião que essas mutações genéticas podem ser uma preocupação, pois ajudam o vírus a se espalhar mais facilmente e escapar do sistema imunológico.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que a nova cepa já foi detectada em pelo menos 17 países.

Atualmente, a Índia luta contra um aumento de infecções pelo coronavírus, com suspeita que a causa mais provável é a presença de variantes mais infecciosas, incluindo a recém-detectada.

Fonte: Poder360

segunda-feira, 29 de março de 2021

Microbiologista: após humanos se vacinarem, SARS-CoV-2 infectará animais de fazenda e de estimação


Aleksandr Gintsburg, diretor do Centro Gamaleya, que desenvolveu a vacina Sputnik V, crê que enquanto a humanidade estiver se vacinando, o vírus passará para animais mantidos por humanos.



Quando a humanidade for imunizada contra o SARS-CoV-2, o vírus se espalhará entre animais de fazenda e de estimação, prevê Aleksandr Gintsburg, diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, da Rússia.


  • "[...] O coronavírus ainda não realizou seu potencial patogênico. A próxima etapa será a infecção dos animais de fazenda e dos animais de estimação. Dentro de um ano, quando tivermos protegido a humanidade com boas vacinas, nesse momento os animais domésticos serão infectados", disse ele em entrevista ao jornal Izvestia.

O diretor do centro científico que desenvolveu a vacina Sputnik V aponta que a infecção pelo SARS-CoV-2 evoluirá, em vez de desaparecer.


  • "Ou seja, precisamos estar preparados para coexistir com este agente patogênico por um longo tempo", afirma o microbiologista.

O Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária, Rosselkhoznadzor, anunciou em meados de março que uma vacina antiviral para cães, gatos e animais de fazenda será criada até o dia 20 de abril.

Fonte: Sputnik Brasil


Jornal O Globo

Brasil registra primeiro caso confirmado de Covid-19 em gatos - 19 de out. de 2020

O primeiro animal de estimação a testar positivo para o coronavírus Sars-CoV-2 do Brasil foi descoberto em Cuiabá, no Mato Grosso. É uma gatinha de poucos meses. Ela não tem sintomas da Covid-19 e contraiu a doença de seus donos este mês. A possível infecção de outro gato e de um cachorro está em estudo. A gatinha foi testada positiva pelo exame molecular de PCR, padrão ouro para o coronavírus, pela pesquisadora Valéria Dutra, professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. Investiga-se a hipótese de estes poderem, então, contaminar gente e outros bichos. Isso não só aumentaria os meios de transmissão quanto os reservatórios do vírus, apesar de, por ora, sejam somente hipóteses, sem comprovação.

Assista ao VÍDEO


sábado, 27 de março de 2021

Um colapso previsto: como o surto de Covid-19 no Brasil sobrecarregou os hospitais


O vírus já matou mais de 300.000 pessoas no Brasil, sua propagação auxiliada por uma variante altamente contagiosa, brigas políticas e desconfiança na ciência.



PORTO ALEGRE, Brasil - Os pacientes começaram a chegar aos hospitais de Porto Alegre bem mais doentes e mais jovens do que antes. As casas funerárias estavam experimentando um aumento constante nos negócios, enquanto médicos e enfermeiras exaustos imploravam em fevereiro por um bloqueio para salvar vidas.

Mas Sebastião Melo, prefeito de Porto Alegre, argumentou que havia um imperativo maior.

“Coloque sua vida em risco para que possamos salvar a economia”, apelou Melo a seus eleitores no final de fevereiro.

Agora, Porto Alegre, uma cidade próspera no sul do Brasil, está no centro de um colapso impressionante do sistema de saúde do país - uma crise prevista.

Após mais de um ano de pandemia, as mortes no Brasil estão no auge e variantes altamente contagiosas do coronavírus estão varrendo o país, possibilitadas por disfunções políticas, complacência generalizada e teorias da conspiração. O país, cujo líder, o presidente Jair Bolsonaro, minimizou a ameaça do vírus, agora está relatando mais casos novos e mortes por dia do que qualquer outro país do mundo.

“Nunca vimos uma falha do sistema de saúde dessa magnitude”, disse Ana de Lemos, diretora executiva do Médicos Sem Fronteiras no Brasil. “E não vemos uma luz no fim do túnel.”

Fabricante de caixões em Porto Alegre.


Coveiro trabalhando no cemitério Jardim da Paz, em Porto Alegre.

Na quarta-feira, o país ultrapassou 300.000 mortes de Covid-19, com cerca de 125 brasileiros sucumbindo à doença a cada hora. Autoridades de saúde em hospitais públicos e privados estavam lutando para expandir as unidades de cuidados intensivos, estocar suprimentos cada vez menores de oxigênio e adquirir escassos sedativos para intubação que estão sendo vendidos a um preço exponencial.

Unidades de terapia intensiva em Brasília, a capital, e 16 dos 26 estados brasileiros relatam uma terrível escassez de leitos disponíveis, com capacidade abaixo de 10 por cento, e muitas estão experimentando contágio crescente (quando 90 por cento desses leitos estão ocupados, a situação é considerada terrível).

No Rio Grande do Sul, estado que inclui Porto Alegre, a lista de espera por leitos em unidades de terapia intensiva dobrou nas últimas duas semanas, para 240 pacientes graves.

No Hospital Restinga e Extremo Sul, um dos principais centros médicos de Porto Alegre, o pronto-socorro virou uma enfermaria Covid lotada, onde muitos pacientes eram atendidos em cadeiras, por falta de leito livre. Na semana passada, os militares construíram um hospital de campanha em frente à entrada principal, mas funcionários do hospital disseram que o espaço adicional para leitos é de pouca utilidade para uma equipe médica que está além de seu limite.

Pacientes com diagnóstico de Covid-19 em um hospital de campanha montado pelos militares em frente à entrada principal do Hospital Restinga e Extremo Sul.

Funcionários do hospital disseram que o espaço adicional para leitos é de pouca utilidade para uma equipe médica que está além de seu limite.

“Todo o sistema está à beira do colapso”, disse Paulo Fernando Scolari, diretor do hospital. “As pessoas estão chegando com sintomas mais sérios, níveis mais baixos de oxigênio e precisam desesperadamente de tratamento”.

O colapso é um fracasso total para um país que, nas últimas décadas, foi um modelo para outras nações em desenvolvimento , com a reputação de apresentar soluções ágeis e criativas para crises médicas, incluindo um aumento nas infecções por HIV e o surto de Zika.

Melo, que fez campanha no ano passado com a promessa de suspender todas as restrições à pandemia na cidade, disse que um bloqueio faria com que as pessoas morressem de fome.

“Quarenta por cento de nossa economia, nossa força de trabalho, é informal”, disse ele em uma entrevista. “São pessoas que precisam sair e trabalhar para comer alguma coisa à noite”.

O presidente Bolsonaro, que continua promovendo drogas ineficazes e potencialmente perigosas para tratar a doença, também disse que os bloqueios são insustentáveis ​​em um país onde tantas pessoas vivem na pobreza. Embora vários estados brasileiros tenham ordenado o fechamento de empresas nas últimas semanas, não houve nenhum bloqueio estrito.

Alguns dos partidários do presidente em Porto Alegre protestaram contra o fechamento de empresas nos últimos dias, organizando caravanas que param do lado de fora dos hospitais e tocam suas buzinas enquanto as alas de Covid transbordam.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro durante uma manifestação na cidade de Canela organizada por líderes empresariais locais contra o bloqueio.

Trabalhadores da saúde em frente ao Palácio Piratini, no centro de Porto Alegre, durante manifestação organizada por sindicatos em favor do bloqueio.

Epidemiologistas afirmam que o Brasil poderia ter evitado bloqueios adicionais se o governo tivesse promovido o uso de máscaras e o distanciamento social e negociado agressivamente o acesso às vacinas em desenvolvimento no ano passado.

Em vez disso, Bolsonaro, um aliado próximo do ex-presidente Donald J. Trump, chamou a Covid-19 de "gripe do sarampo", muitas vezes encorajou grandes multidões e criou uma falsa sensação de segurança entre os apoiadores ao endossar medicamentos antimalária e antiparasitários - contradizendo as principais autoridades de saúde que advertiram que eles eram ineficazes.

No ano passado, o governo de Bolsonaro rejeitou a oferta da Pfizer de dezenas de milhões de doses de sua vacina Covid-19. Mais tarde, o presidente comemorou contratempos nos testes clínicos da CoronaVac, a vacina chinesa da qual o Brasil passou a depender em grande parte, e brincou que as empresas farmacêuticas não seriam responsabilizadas se pessoas que recebessem vacinas recém-desenvolvidas se transformassem em crocodilos.

“O governo descartou inicialmente a ameaça da pandemia, depois a necessidade de medidas preventivas e depois vai contra a ciência ao promover curas milagrosas”, disse Natália Pasternak, microbiologista de São Paulo. “Isso confunde a população, o que significa que as pessoas se sentem seguras ao sair para a rua.”

Terezinha Backes, sapateira aposentada de 63 anos, residente em município da periferia de Porto Alegre, foi extremamente cuidadosa no último ano, aventurando-se apenas quando necessário, disse seu sobrinho, Henrique Machado.

Mas seu filho de 44 anos, um segurança encarregado de medir a temperatura das pessoas que entram em um centro médico, parece ter trazido o vírus para casa no início deste mês.

A Sra. Backes, que estava com boa saúde, foi levada a um hospital em 13 de março depois que começou a ter problemas para respirar. Sem camas de sobra, ela foi tratada com oxigênio e uma intravenosa no corredor de uma ala que transbordava. Ela morreu três dias depois.

“Minha tia não teve o direito de lutar por sua vida”, disse Machado, 29, um farmacêutico. "Ela foi deixada em um corredor."

Henrique Machado, à esquerda, sobrinho de Terezinha Backes, falecida por Covid-19, em uma farmácia em São Leopoldo, município fora de Porto Alegre.

Guaraci Machado, à direita, que se opõe a fechamentos ou fechamentos de empresas por conta da pandemia, em sua casa funerária em São Leopoldo ao receber o caixão de um homem falecido de Covid-19.

Seu corpo estava entre as pontuações que fizeram de março o mês mais movimentado da história em uma funerária de um amigo da família, Guaraci Machado. Sentado em seu escritório em uma tarde recente, Machado disse que ficou impressionado com o número de pacientes jovens da Covid-19 que foram trazidos para suas instalações em caixões nas últimas semanas.

Mesmo assim, Machado, 64, que tirou a máscara facial no meio de uma entrevista, disse que se opõe a bloqueios ou fechamento de negócios. Desde o início, disse ele, ele está convencido de que o vírus foi criado pela China para que pudesse vender suprimentos médicos em todo o mundo e, finalmente, desenvolver uma vacina lucrativa.

Quando ele teve Covid-19 em junho do ano passado, Machado disse que tomou o medicamento anti-malária defendido pelo presidente, hidroxicloroquina, ao qual ele credita "me manter vivo".

O Sr. Machado será elegível nas próximas semanas para uma vacina contra Covid-19 no Brasil Mas ele não receberá um mesmo se for "espancado com um pedaço de pau", disse Machado, observando que leu recentemente na Internet que as vacinas são mais letais que o vírus.

Médicos intubando um paciente com Covid-19.

Um trabalhador de saúde verificando um paciente na unidade de terapia intensiva para pacientes Covid-19 no Hospital Restinga e Extremo Sul.

Essas teorias de conspiração sobre as vacinas contra Covid-19 se espalharam amplamente nas redes sociais, inclusive no WhatsApp e no Facebook. Uma recente pesquisa de opinião pública realizada pela empresa IPEC descobriu que 46% dos entrevistados acreditavam em pelo menos uma mentira amplamente disseminada sobre vacinas.

A desconfiança em vacinas e ciência é nova no Brasil e uma característica perigosa da era Bolsonaro, disse o Dr. Miguel Nicolelis, neurologista brasileiro da Universidade Duke que liderou uma força-tarefa contra o coronavírus no nordeste do país no ano passado.

“No Brasil, quando o presidente da república fala, as pessoas ouvem”, disse Nicolelis. “O Brasil nunca teve um movimento antivacinas - nunca.”

Mas muitos partidários radicais de Bolsonaro, que mantém o apoio de cerca de 30% do eleitorado, argumentam que os instintos do presidente sobre a pandemia foram sólidos.

Geraldo Testa Monteiro, bombeiro aposentado de Porto Alegre, elogiou o presidente enquanto ele e sua família se preparavam para enterrar sua irmã, Maria de Lourdes Korpalski, 70, que morreu de Covid-19 na semana passada.

Parentes e amigos de Maria de Lourdes Korpalski, 70, falecida de Covid-19, em seu funeral em Porto Alegre.


O enterro da Sra. Korpalski.

Nos últimos meses, Monteiro disse que começou a tomar o medicamento antiparasitário ivermectina como medida preventiva. O medicamento faz parte do chamado kit de medicamentos Covid, que também inclui o antibiótico azitromicina e o antimalárico hidroxicloroquina. O ministério da saúde do Sr. Bolsonaro endossou seu uso.

Os principais especialistas médicos do Brasil, Estados Unidos e Europa disseram que esses medicamentos não são eficazes para tratar Covid-19 e alguns podem ter efeitos colaterais graves, incluindo insuficiência renal.

“Mentiras”, disse Monteiro, 63, sobre o consenso científico sobre o kit Covid. “Existem tantas mentiras e mitos.”

Ele disse que profissionais médicos sabotaram o plano de Bolsonaro de controlar a pandemia, recusando-se a prescrever essas drogas de forma mais decisiva nos estágios iniciais da doença.

“Havia uma solução: ouvir o presidente”, disse ele. “Quando as pessoas elegem um líder, é porque confiam nele.”

A desconfiança e as negações - e as caravanas de apoiadores do Bolsonaro buzinando fora dos hospitais para protestar contra as restrições à pandemia - são esmagadoras para os profissionais médicos que perderam colegas para o vírus e para o suicídio nos últimos meses, disse Claudia Franco, a presidente das enfermeiras sindicato gaúcho.

“As pessoas estão negando”, disse Franco, que tem cuidado de pacientes da Covid-19. “A realidade em que estamos hoje é que não temos respiradores suficientes para todos, não temos oxigênio para todos”.

Reportagem de Ernesto Londoño de Porto Alegre. Letícia Casado reportou de Brasília.

Fonte: The New York Times


UOL

Capitais de pelo menos seis estados brasileiros registraram panelaços durante e após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em rede nacional na noite nesta terça-feira (23). Entre os sons de panelas é possível ouvir gritos de "genocida" e "miliciano"


 


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Cientistas advertem para risco de nova pandemia com vírus 75 vezes mais mortal do que COVID-19


Cientistas advertem que o vírus Nipah, que provoca inflamação no cérebro e é 75 vezes mais mortal do que a COVID-19, poderia se transformar na próxima pandemia.



 

Os portadores do Nipah, tal como os do SARS-CoV-2, são os morcegos. Este vírus é uma das principais preocupação para os cientistas.

Inchaço cerebral grave, convulsões e vômitos são apenas alguns dos sintomas deste perigoso vírus, que foi descoberto pela primeira vez em 1999 na Malásia.

Surtos ocorridos no sul e sudeste da Ásia mostram que Nipah é extremamente mortal, com um taxa de letalidade entre 40% e 75%. Em comparação, de acordo com os dados do Imperial College de Londres, a taxa de letalidade da COVID-19 é de cerca 1%, escreve o The Sun.

O vírus é considerado um dos patógenos de maior prioridade da Organização Mundial da Saúde para o desenvolvimento de uma vacina.

O Nipah suscita tanta preocupação porque apresenta um longo período de incubação de até 45 dias, o que significa que uma pessoa pode espalhar o vírus por mais de um mês antes de adoecer, além da sua capacidade de passar de espécie para espécie.

A doutora Rebecca Dutch, responsável pelo Departamento de Bioquímica Molecular e Celular da Universidade de Kentucky e especialista mundial no estudo de vírus, disse que, embora não haja atualmente surtos de Nipah no mundo, estes ocorrem periodicamente e é "extremamente provável" que vejamos mais.

Raposa-voadora é solta no Parque Central de Sydney, na Austrália

"O Nipah é um dos vírus que poderia perfeitamente ser a causa de uma nova pandemia. Vários fatos sobre o Nipah são muito preocupantes", afirmou.


  • "Muitos outros vírus nessa família (como o sarampo) se transmitem facilmente entre as pessoas, por isso há preocupações de que uma variante do Nipah com alta capacidade de transmissão possa surgir", advertiu a cientista.

Ela ressaltou ainda que a sua alta taxa de mortalidade é muito superior à da COVID-19.

Além de morcegos, os porcos também podem contrair o vírus por ingerirem mangas infectadas e sabemos que são capazes de transferir a doença para os seres humanos.

Segundo estudo publicado na revista Nature Communications, o Sudeste da Ásia, a parte sul e central da África, a área em torno da Amazônia e o Leste da Austrália são as áreas de maior risco para o surgimento de novas doenças.

Fonte: Sputnik Brasil


Olhar Digital

Cientistas alertam para risco de nova epidemia global - 22 de fev. de 2020

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Israel: 900 sobreviventes do Holocausto morreram por COVID-19 em 2020


Neste 27 de janeiro, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, o governo de Israel revelou que 900 sobreviventes do genocídio nazista morreram em 2020 em consequência da COVID-19.


De acordo com informações do jornal Times of Israel, 76 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, vivem em Israel mais de 179 mil sobreviventes do Holocausto. Sabe-se que cerca de 3.500 sobreviventes do extermínio contraíram o coronavírus, o que significa que a taxa de mortalidade relatada entre os sobreviventes foi de 17%. 

Israel define como "sobrevivente" qualquer pessoa "exposta" ao regime nazista, incluindo aqueles que viveram em países conquistados pela Alemanha nazista ou estiveram sob influência nazista direta entre 1933 e 1945, bem como refugiados que fugiram dessas áreas devido ao regime de Adolf Hitler.

O relatório sustenta que no final de 2020, haviam 179.600 pessoas definidas como sobreviventes do Holocausto vivendo em Israel. Outras 3.000 pessoas foram reconhecidas como sobreviventes em 2020, enquanto 17.000 morreram, incluindo as 900 vítimas do vírus.

Os sobreviventes de hoje têm mais de 75 anos (a Segunda Guerra Mundial terminou há 76 anos), e cerca de 17% deles têm mais de 90 anos.

Joseph Zalman Kleinman, 92, sobrevivente do Holocausto, gesticula para o braço que prefere receber a segunda dose da vacina Pfizer para COVID-19, no centro de vacinação Clalit Health Services em uma arena esportiva em Jerusalém, quinta-feira, 21 de janeiro 2021


Genocídio de 17 milhões de pessoas

O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto lembra o genocídio, pelo regime nazista, de seis milhões de judeus e 11 milhões de pessoas de outros grupos, como ciganos, deficientes físicos e mentais, homossexuais e presos políticos. Ele foi criado pela ONU em 2005 e é celebrado desde 2006 no mesmo dia, 27 de janeiro, que marca a liberação do infame campo de concentração de Auschwitz.

Este ano, por causa da pandemia de coronavírus, a data será lembrada sem grandes eventos ou aglomerações. Em Israel, o Museu do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, adaptou sua programação com transmissões ao vivo de cerimônias solenes pelas redes sociais.

A Confederação Israelita do Brasil promoverá nesta quarta-feira (27) um ato solene que será transmitido on-line com a presença de sobreviventes do Holocausto. A transmissão contará com as participações de Efraim Zuroff, do Centro Simon Wiesenthal, e do ator Dan Stulbach, entre outros. Já o Museu do Holocausto de Curitiba prevê a exibição on-line do documentário "Zelda", de Michel Gawendo, no domingo (31).


Judeus durante holocausto, Varsóvia, 19 de abril, 1943


Fonte: Sputnik Brasil

sábado, 2 de janeiro de 2021

Médico que descobriu o Ebola avisa que o mundo pode ser atingido pela nova mortal 'Doença X', que se espalha tão rapidamente quanto a Covid e tão mortal quanto o vírus africano


O professor Jean-Jacques Muyembe Tamfum, retratado, disse que a humanidade enfrenta um número desconhecido de novos vírus


  • O professor Jean-Jacques Muyembe Tamfum ajudou a descobrir o vírus Ebola em 1976

  • Ele disse que novos vírus potencialmente fatais emergem das florestas tropicais da África

  • 'Doença X', que significa inesperado, é hipotética, mas pode ser mortal

O médico que descobriu o ebola avisa que novos vírus mortais estão prestes a atingir a humanidade enquanto os médicos temem a nova doença X.

O professor Jean-Jacques Muyembe Tamfum, que ajudou a descobrir o vírus Ebola em 1976, disse que a humanidade enfrenta um número desconhecido de novos vírus.

Ele disse que há vírus novos e potencialmente fatais emergindo das florestas tropicais da África, relata a CNN.

Ele acrescentou: 'Estamos agora em um mundo onde novos patógenos surgirão. E é isso que constitui uma ameaça para a humanidade. '

O professor disse que acha que futuras pandemias podem ser piores do que Covid-19 e podem ser mais apocalípticas.

Em Ingende, República Democrática do Congo, um paciente que deseja permanecer anônimo apresentava os primeiros sintomas de febre hemorrágica.

A paciente fez o teste de Ebola, mas os médicos temem que ela seja a paciente zero da 'Doença X', que significa inesperado, quando o resultado deu negativo.

Este novo patógeno poderia se espalhar tão rápido quanto o Covid-19, mas tem uma taxa de mortalidade de 50 a 90 por cento do ebola.

O professor disse que acha que futuras pandemias podem ser piores do que Covid-19 e podem ser mais apocalípticas (foto: pesquisadores coletam amostras de um morcego no Gabão)

A 'doença X' é hipotética, mas os cientistas temem que possa levar à destruição em todo o mundo se e quando ocorrer, de acordo com a OMS.

O professor Muyembe colheu as primeiras amostras de sangue das vítimas de uma doença misteriosa, mais tarde chamada de Ebola, quando ainda era um jovem pesquisador.

A doença causou hemorragias e matou cerca de 88% dos pacientes e 80% da equipe que trabalhava no Hospital Missionário Yambuku quando foi descoberta.

Os frascos de sangue foram enviados para a Bélgica e os Estados Unidos, onde os cientistas encontraram um vírus em forma de verme.

O professor alertou sobre muitas outras doenças zoonóticas - aquelas que saltam dos animais para os humanos - por vir.

Febre amarela, várias formas de gripe, raiva e doença de Lyme estão entre as que passam de animais para humanos, muitas vezes através de roedores ou insetos e já causaram epidemias e pandemias antes.

Especialistas dizem que o número crescente de vírus emergentes é em grande parte resultado da destruição dos habitats dos animais e do comércio de animais selvagens.

À medida que seus habitats naturais desaparecem, animais como ratos, morcegos e insetos sobrevivem onde animais maiores são exterminados.

SARS, MERS e o vírus Covid-19 são todos coronavírus que se espalharam para os humanos, e acredita-se que o Covid-19 se originou na China, possivelmente em morcegos.

O professor alertou sobre muitas outras doenças zoonóticas - aquelas que saltam dos animais para os humanos - por vir (imagem de estoque)

De acordo com a pesquisa de Mark Woolhouse, professor de epidemiologia de doenças infecciosas da Universidade de Edimburgo, novas espécies de vírus estão sendo descobertas a uma taxa de três a quatro por ano.

A maioria deles se origina de animais, cujos cientistas acreditam que doenças zoonóticas como o Ebola e a Covid-19 dão o salto quando os animais selvagens são abatidos.

Os animais vivos nos chamados mercados 'úmidos' representam uma ameaça maior e a 'Doença X' pode estar vivendo dentro de qualquer um dos animais lá.

Os cientistas já ligaram esses tipos de mercados úmidos a doenças zoonóticas, já que a gripe aviária e a SARS surgiram deles.

Consulte Mais informação:

Na floresta tropical do Congo, o médico que descobriu oEbola alerta para vírus mortais que ainda estão por vir - CNN

Fonte: Daily Mail Online


sexta-feira, 24 de julho de 2020

Número de mortos pela COVID-19 no Brasil ultrapassa 84 mil




Por: Sputnik Brasil

Segundo informe do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgado nesta quinta-feira (23), o Brasil registrou 1.311 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas, fazendo total chegar a 84.082.

O número de novos casos confirmados da COVID-19 foi de 59.961. Com isso, o total de pessoas já infectadas pelo vírus chegou a 2.287.475. 

O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos e de óbitos causados pela doença. 
Segundo o Conass, a taxa de letalidade da COVID-19 no Brasil é de 3,7%. O índice de mortalidade (por 100.000 habitantes) é de 40, enquanto a taxa de incidência (por 100.000 habitantes) é de 1.088,5. 

O estado mais atingido é São Paulo, com 452.007 casos e 20.894 mortes. O Ceará tem 156.242 casos e 7.374 mortes, enquanto o Rio de Janeiro registrou 151.549 casos e 12.535 óbitos. 


Média de mortes sobe em 12 estados

Segundo levantamento de consórcio de imprensa criado para acompanhar a evolução da doença, a média de mortes está subindo em 12 estados: Roraima, Amapá, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraíba. 
Em nove estados, a média é estável: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Maranhão, Bahia, Sergipe, Pernambuco e no Distrito Federal. 

Em em seis estados há registro de queda: Amazonas, Acre, Piauí, Ceará, Alagoas e Rio Grande do Norte.



O Instituto Pólis em parceria com o Labcidade trazem levantamento que aponta que aqueles que saíram para trabalhar e percorreram longas distâncias foram mais impactados por óbitos da Covid-19. Henrique Frota, coordenador executivo do Instituto Pólis, traz os detalhes.



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segunda-feira, 1 de abril de 2019

Maduro diz que Sistema elétrico venezuelano é atacado 'por vírus a partir dos EUA"




Sputnik Brasil - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o sistema elétrico nacional está sofrendo ataques constantes desde o dia 7 de março e anunciou um plano de racionamento de energia elétrica no país.

"Começamos imediatamente os trabalhos de recuperação com cientistas, engenheiros e hackers para libertar o cérebro do sistema elétrico nacional, que foi atacado por vírus a partir dos EUA", declarou o líder venezuelano à rede de televisão estatal VTV.

  • Maduro acusou "a oposição golpista" de tentar "gerar violência e caos". Segundo suas palavras, após a restauração do serviço, "em 25 de março começou uma nova fase de ataques".

O presidente afirmou que o ataque realizado nesta sexta-feira (29) contra as linhas de transmissão "foi brutal" e "combinou elementos eletromagnéticos e elementos de infiltração na Corpoelec [Corporação Elétrica Nacional da Venezuela]" que atualmente estão sendo investigados.
Maduro disse que aprovou um plano de 30 dias a partir de 31 de março para a restauração do serviço de eletricidade no país, que implica o racionamento de energia elétrica. "Aprovei um plano de 30 dias para ir para um regime de gerenciamento de carga, de equilíbrio no processo de geração, de transmissão segura e consumo em todo o país", declarou.

Em 29 e 30 de março, foram registrados cortes de energia em uma dezena de estados venezuelanos. Eles se somaram à primeira série de apagões que começou em 7 de março.

O ministro venezuelano de Comunicação, Jorge Rodríguez, falou sobre as recentes ações de sabotagem ao serviço de energia elétrica e garantiu que o governo continua trabalhando para estabilizá-lo, bem como para compensar os danos causados ​​à infraestrutura. telesur.


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