Estima-se que o corpo celeste passará a menos de 35 milhões
de quilômetros de nosso planeta.
O cometa Leonard (C / 2021 A1), descoberto no início deste
ano pelo astrônomo Gregory J. Leonard, chegará ao seu ponto mais próximo da
Terra em sua trajetória orbital em 12 de dezembro , portanto,
espera-se que possa ser apreciado a olho nu de praticamente toda a América
Latina, desde que as condições meteorológicas o permitam.
Segundo relatos , o corpo celeste passará cerca de 35
milhões de quilômetros de nosso planeta às 13:54 (GMT); no
entanto, os especialistas consideram as horas anteriores ao nascer do sol as
mais recomendadas para observá-lo.
De acordo com a previsão dos cientistas, o cometa atingirá uma
magnitude 4 na escala de luminosidade, o que o tornará visível a olho
nu. No entanto, eles recomendam o uso de binóculos ou um telescópio básico
para melhor aproveitamento, pois pode ser ofuscado pelo brilho de outras
estrelas no céu.
Hello Earthlings! This is me as seen from New Mexico! Follow me for daily updates on my distance and my position! #FollowTheComet! https://t.co/Ex70BAguJf
Depois de passar pela Terra, o cometa seguirá seu caminho em
direção ao Sol a uma velocidade de 70,6 quilômetros por segundo, e deverá
atingir seu periélio - o ponto mais próximo da estrela-rei -, estimado em cerca
de 90 milhões de quilômetros, em 3 de janeiro de 2022.
Da mesma forma, o Leonard levará 35.000 anos para atingir sua distância
máxima do Sol, o que significa que a próxima oportunidade de ver este fenômeno
astronômico em nosso planeta será daqui a 70.000 anos.
Segundo diretor da Organização, novas variantes com alto poder
de transmissibilidade, como a Delta, impedem a imunização coletiva
Foto: Brasil 247
Apesar do avanço da vacinação contra Covid-19 em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não vê uma porta aberta para a erradicação do coronavírus. O diretor da entidade na Europa, Hans Kluge, disse, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (10/9), que somente a vacinação não é suficiente para deter o vírus. O motivo, segundo ele, seriam as novas variantes que estão circulando com mais frequência e, por isso, reduziram a perspectiva de uma imunidade coletiva.
Na ocasião, ele afirmou também que a probabilidade que
a doença continue avançando em todo o mundo é cada vez
maior. Ainda na coletiva, o diretor pediu para “adaptar nossas estratégias de
vacinação”, se referindo, especialmente, às doses de reforço.
A OMS já esteve mais otimista em relação ao fim da pandemia.
Em maio deste ano, o diretor afirmou que a pandemia terminará quando for
alcançada uma cobertura mínima de vacinação de 70% da população mundial.
Entretanto, o cenário mudou. Segundo ele, as novas variantes,
principalmente a Delta, tornaram a doença mais perigosa, viral e transmissível.
Para tentar conter o vírus, Klunge defende impedir a transmissão das formas
mais agressivas da doença por meio de um melhor planejamento da cobertura
vacinal.
“O objetivo essencial da vacinação é, principalmente, evitar
as formas graves da doença e a mortalidade. Se considerarmos que a Covid
continuará sofrendo mutações e permanecerá entre nós, como a gripe, então
devemos planejar como adaptar progressivamente a nossa estratégia de vacinação
contra a transmissão endêmica, e adquirir conhecimentos muito valiosos sobre o
impacto das doses adicionais. A vacinação ainda é essencial para reduzir a
pressão sobre nossos sistemas de saúde, que precisam desesperadamente tratar
outras doenças além da Covid”, explicou o diretor.
Apesar do plano da OMS de estabelecer uma imunidade coletiva
por meio do engajamento de campanhas de imunização, muitos pesquisadores
afirmam que é muito difícil alcançar a chamada imunidade de rebanho. Os estudos feitos até o momento
revelam que a variante Delta é 60% mais contagiosa que a anterior (Alfa) e o
dobro do vírus inicial. Segundo os cientistas, isso significa que é preciso
mais pessoas vacinadas ou que tenham contraído a doença para que o coronavírus deixe
de circular.
Albert Einstein, um dos maiores cientistas do mundo, nasceu
neste dia em 1879. Comemoramos republicando seu clássico artigo em que defende
o socialismo, escrito para o primeiro número da revista marxista Monthly
Review.
Por que socialismo?
É aconselhável que alguém que não é um expert em assuntos
econômicos e sociais expresse suas visões sobre o socialismo? Acho que sim, por
várias razões.
Vamos primeiro considerar a questão sob o ponto de vista do
conhecimento científico. Pode parecer que não há diferenças metodológicas
essenciais entre astronomia e economia: cientistas em ambos os campos tentam
descobrir leis gerais para aplicar a certo grupo de fenômenos e possibilitar
que a inter-relação desses fenômenos seja tão compreensível quanto possível.
Mas na realidade essas diferenças metodológicas existem. A descoberta de leis
gerais no campo da economia se torna difícil pelo fato que os fenômenos
econômicos analisados são frequentemente afetados por diversos fatores muito
difíceis de avaliar separadamente. Além disso, a experiência acumulada desde o
começo do chamado período civilizado da história humana tem, como bem sabemos,
sido largamente influenciada e limitada por causas que não são exclusivamente
econômicas por natureza. Por exemplo, a maioria dos países mais importantes
deve sua existência à conquista.
A conquista de outros povos os estabeleceu, legal e
economicamente, como a classe privilegiada do país conquistado. Eles
conquistaram para si mesmos o monopólio da propriedade de terra e escolheram
líderes eclesiásticos entre suas próprias fileiras. Os padres, no controle da
educação, transformaram a divisão de classes da sociedade em uma instituição
permanente e criaram um sistema de valores no qual as pessoas passaram a guiar
seu comportamento social, muitas vezes inconscientemente.
Mas a tradição histórica é, por assim dizer, de ontem; em
lugar algum realmente superamos o que Thorstein Veblen chamou de “fase
predatória” do desenvolvimento humano. Os fatos econômicos observáveis
pertencem àquela fase e até mesmo as leis que derivam deles não são aplicáveis
a outras fases. Como o real propósito do socialismo é precisamente superar e
avançar a fase predatória do desenvolvimento humano, a ciência econômica em seu
estado atual pode jogar pouca luz na sociedade socialista do futuro.
Em segundo lugar, o socialismo objetiva um fim ético-social.
A ciência, no entanto, não pode criar fins e muito menos inculcá-los em seres
humanos; a ciência pode fornecer, no máximo, os meios para atingir certos fins.
Mas os fins são concebidos por personalidades com elevados ideais éticos
–quando estes fins não são natimortos, mas vitais, vigorosos–, e são adotados e
levados adiante por aqueles muitos seres humanos que, parte deles de forma
inconsciente, determinam a lenta evolução da sociedade.
Por estas razões, temos de estar atentos para não
superestimar a ciência e os métodos científicos quando se trata de uma questão
de problemas humanos; nós não deveríamos presumir que os especialistas são os
únicos que têm o direito de se expressar em questões que afetam a organização
da sociedade.
Incontáveis vozes vêm assegurando há algum tempo que a
sociedade humana está passando por uma crise, que sua estabilidade foi
gravemente abalada. É característico desta situação que indivíduos se sintam
indiferentes e até hostis ao grupo, pequeno ou grande, ao qual pertencem. Para
ilustrar o que digo, deixe-me recordar uma experiência pessoal. Recentemente
discuti com um homem inteligente e bem disposto sobre a ameaça de outra guerra,
o que, em minha opinião, poderia seriamente pôr em risco a existência da
humanidade, e salientei que somente uma organização supra-nacional poderia oferecer
proteção contra este perigo. Em seguida, meu visitante, muito calma e
friamente, disse: “Por que você se opõe tão profundamente ao desaparecimento da
raça humana?”
Tenho certeza que até um século atrás ninguém faria uma
declaração destas com tamanha tranquilidade. É a declaração de um homem que que
se esforçou em vão para alcançar o equilíbrio consigo mesmo e que de certa
maneira perdeu a esperança de conseguir. É a expressão de uma dolorosa solidão
e isolamento que muitas pessoas estão sofrendo atualmente. Qual é a causa? Há
alguma saída?
É fácil levantar tais questões, mas é difícil respondê-las
com algum grau de certeza. Eu devo tentar, entretanto, da melhor maneira que
posso, apesar de estar muito consciente do fato de que nossos sentimentos e
impulsos são frequentemente contraditórios e obscuros e não podem ser
expressados em fórmulas simples e fáceis.
O homem é, ao mesmo tempo, um ser solitário e um ser social.
Como um ser solitário, ele tenta proteger sua própria existência e a daqueles
que lhe são mais próximos, para satisfazer seus desejos pessoais e desenvolver
suas habilidades natas. Como um ser social, ele procura ganhar o reconhecimento
e a afeição dos seus semelhantes, compartilhar prazeres com eles, confortá-los
em suas dores, e melhorar suas condições de vida. Somente a existência dessas
variadas aspirações, frequentemente conflitantes, contribui para o caráter de
um homem, e a específica combinação delas determina quanto um indivíduo pode
conquistar em equilíbrio interno e ao mesmo tempo contribuir para o bem estar
da sociedade. É possível que a relativa força destes dois impulsos seja, na
maioria, herdada. Mas a personalidade que finalmente emerge é formada pelo
ambiente em que o homem se acha durante seu desenvolvimento, pela estrutura da
sociedade onde ele cresce, pela tradição daquela sociedade e pelo apreço dela
por tipos particulares de comportamento. O conceito abstrato de “sociedade”
significa o indivíduo humano sendo a soma total das suas relações diretas ou
indiretas com seus contemporâneos e com todas as pessoas das gerações
anteriores. O indivíduo pode falar, sentir, ambicionar e trabalhar por si
mesmo; mas ele depende tanto da sociedade –em sua existência física,
intelectual e emocional– que é impossível pensar nele, ou entendê-lo, fora da
moldura da sociedade. É a sociedade que lhe dá comida, roupas, um lar, as
ferramentas de trabalho, o idioma, as formas de pensamento e a maioria dos
conteúdos de pensamento; sua vida se torna possível através do trabalho e das
habilidades de muitos milhões no passado e no presente que estão ocultos detrás
da pequena palavra “sociedade”.
É evidente, portanto, que a dependência de um indivíduo em
relação à sociedade é algo natural, que não pode ser abolido –assim como ocorre
com as formigas e as abelhas. No entanto, enquanto todo o processo de vida das
formigas e das abelhas é fixado até os mínimos detalhes por rígidos instintos
hereditários, o padrão social e os inter-relacionamentos dos seres humanos são
muito variáveis e sujeitos a mudanças. Memória, a capacidade de fazer novas
combinações e o talento da comunicação oral tornaram possíveis acontecimentos
entre os seres humanos que não são ditados por necessidades biológicas. Tais
acontecimentos se manifestam em tradições, instituições e organizações; em
literatura; em conquistas científicas e de engenharia; em trabalhos artísticos.
Isto explica como, de certa forma, o homem pode influenciar sua vida através da
conduta, e que neste processo o pensamento e a vontade consciente podem
desempenhar um papel.
O homem adquire no nascimento, por hereditariedade, uma constituição biológica
que podemos considerar fixa e inalterável, incluindo as necessidades
características da espécie humana. Mas, durante sua vida, ele adquire da
sociedade também uma natureza cultural, através da comunicação e muitos outros
tipos de influências. É esta natureza cultural que, com a passagem do tempo, é
objeto de mudança e determina a maior parte das relações entre indivíduo e
sociedade. A antropologia moderna nos ensinou, ao fazer comparações com as
chamadas culturas primitivas, que o comportamento social dos seres humanos pode
ser enormemente variado, a depender dos padrões culturais e do tipo de organização
que predomina na sociedade. É nisto que aqueles que se empenham em melhorar a
condição humana devem fundamentar suas esperanças: os seres humanos não estão
condenados, por sua natureza biológica, a aniquilar uns aos outros ou estar à
mercê de um destino cruel auto-infligido.
Se nos perguntarmos como a estrutura da sociedade e a
natureza cultural do homem pode ser mudada para tornar a vida humana o mais
satisfatória possível, devemos estar constantemente conscientes de que há
certas condições que não somos capazes de modificar. Como mencionei, a natureza
biológica do homem não é, para qualquer propósito prático, sujeita à mudança.
Além do mais, os avanços tecnológicos e demográficos dos últimos séculos
criaram condições que vieram para ficar. Em populações relativamente densas,
com os bens que são indispensáveis à continuidade de sua existência, uma
divisão extrema do trabalho e um aparato produtivo altamente centralizado são
absolutamente necessários. Foi-se o tempo –que, olhando para trás, parece tão
idílico– em que indivíduos ou pequenos grupos podiam ser completamente
auto-suficientes. Há pouco exagero em dizer que a humanidade se constitui em
uma comunidade planetária de produção e consumo.
Cheguei no ponto onde posso indicar brevemente o que para
mim constitui a essência da crise de nosso tempo. Tem a ver com a relação entre
o indivíduo e a sociedade. O indivíduo se tornou mais consciente do que nunca
de sua dependência em relação á sociedade, mas ele não vê esta dependência como
algo positivo, como um laço orgânico, uma força protetora, e sim como uma
ameaça a seus direitos naturais ou até mesmo à sua existência econômica. Mais
ainda, sua posição na sociedade reforça que os impulsos egoístas de sua
natureza sejam constantemente acentuados, enquanto seus impulsos sociais,
naturalmente mais fracos, se deterioram progressivamente. Todos os seres
humanos, não importa que posição tenha na sociedade, estão sofrendo este
processo de deterioração. Prisioneiros, sem se dar conta, de seu próprio
egoísmo, se sentem inseguros, sozinhos e privados do simples, primitivo e sem
sofisticação desfrute da vida. O homem pode encontrar sentido na vida, curta e
perigosa como é, somente se devotando à sociedade.
A desordem econômica da sociedade capitalista que existe
hoje é, em minha opinião, a real fonte do mal. Vemos diante de nós uma enorme
comunidade de produtores cujos membros estão se esforçando em privar uns aos
outros dos frutos do trabalho coletivo –não pela força, mas em total
cumplicidade com regras legalmente estabelecidas. A este respeito, é importante
perceber que os meios de produção –quer dizer, a total capacidade produtiva que
é necessária para produzir bens de consumo assim como os bens de capital– podem
ser legalmente, e a maioria é, propriedade privada de indivíduos.
Para simplificar, a seguir chamo de “trabalhadores” todos
aqueles que não compartilham a propriedade dos meios de produção –apesar de não
corresponder exatamente ao costumeiro uso do termo. O dono dos meios de
produção está em posição de usar a força de trabalho do empregado. Usando os
meios de produção, o trabalhador produz novos bens que se tornam propriedade do
capitalista. O ponto essencial deste processo é a relação entre o que o
trabalhador produz e como ele é pago, ambos medidos em termos de valor real. Como
o contrato de trabalho é “livre”, o que o trabalhador recebe é determinado não
pelo valor real dos bens que produz, mas por suas mínimas necessidades e pela
demanda capitalista por força de trabalho em relação ao número de trabalhadores
competindo pelas vagas. É importante entender que até mesmo em teoria o
pagamento do trabalhador não é determinado pelo valor do seu produto.
O capital privado tende a ficar concentrado em poucas mãos,
parte por causa da competição entre os capitalistas, e parte porque o avanço
tecnológico e a crescente divisão do trabalho encorajam a formação de unidades
de produção maiores em detrimento das menores. O resultado disso é uma
oligarquia do capital privado cujo enorme poder não pode ser efetivamente
questionado nem mesmo por uma sociedade democraticamente organizada
politicamente. Isto se comprova quando sabemos que os membros das casas
legislativas são selecionados pelos partidos políticos, largamente financiados
ou pelo menos influenciados por capitalistas privados que apartam o eleitorado
da legislatura para todas as finalidades práticas. A consequência é que, na
realidade, os representantes do povo não protegem suficientemente os interesses
dos setores menos privilegiados da população. Pior: normalmente, os
capitalistas inevitavelmente controlam, direta ou indiretamente, as principais
fontes de informação (imprensa, rádio, educação). É então extremamente difícil,
e em alguns casos impossível, para o cidadão, chegar a conclusões objetivas e
fazer uso inteligente de seus direitos políticos.
A situação dominante em uma economia baseada na propriedade
privada do capital é, assim, caracterizada por dois fatores principais:
primeiro, os meios de produção (capital) pertencem a proprietários que os
utilizam como querem; segundo, o contrato de trabalho é livre. Claro, não
existe uma sociedade capitalista pura neste sentido. De fato,
é preciso notar que os trabalhadores, através de longas e amargas lutas
políticas, tiveram sucesso em assegurar uma forma melhorada do “contrato de
trabalho livre” para certas categorias. Mas, tomando-se como um todo, a
economia de hoje não se difere muito do capitalismo “puro”.
A produção é guiada pelo lucro, não pelo uso. Não existe
garantia de que todas as pessoas hábeis para o trabalho estarão sempre em condições
de achar emprego; um “exército de desempregados” quase sempre existe. O
trabalhador vive em constante medo de perder seu emprego. Já que os
desempregados e os trabalhadores mal pagos não constituem um mercado rentável,
a produção de bens de consumo é restrita, e a consequência é um grande
sofriment . O progresso tecnológico frequentemente resulta em mais desemprego,
em vez de reduzir o fardo de trabalho para todos. O desejo de lucro, em
conjunção com a competição entre os capitalistas, é responsável pela
instabilidade na acumulação e utilização do capital, que leva a depressões cada
vez mais severas. Competição sem limite leva a um enorme desperdício do
trabalho e à deterioração da consciência social dos indivíduos que mencionei
antes.
Eu considero esta deterioração dos indivíduos o pior mal do
capitalismo. Todo o nosso sistema educacional sofre deste mal. Uma atitude
competitiva exagerada é inculcada no estudante, que é treinado para idolatrar o
sucesso adquirido como uma preparação para sua futura carreira.
Estou convencido de que só há um modo de eliminar estes
males, o estabelecimento de uma economia socialista, acompanhada de um sistema
educacional orientado por objetivos sociais. Numa economia assim, os meios de
produção são de propriedade da sociedade e são utilizados de uma forma
planejada. Uma economia planejada que ajusta a produção às necessidades da
comunidade distribuiria o trabalho a ser feito entre os que são hábeis para
trabalhar e garantiria o sustento a todo homem, mulher e criança. A educação do
indivíduo, além de promover suas próprias habilidades natas, faria com que se
desenvolvesse nele um senso de responsabilidade por seus semelhantes em vez da
glorificação do poder e do sucesso da sociedade atual.
É necessário lembrar que uma economia planejada ainda não é
socialismo. Uma economia planejada pode vir acompanhada pela completa
escravização do indivíduo. A conquista do socialismo requer a solução de alguns
problemas sócio-políticos extremamente difíceis: como é possível, tendo em vista
a abrangente centralização do poder político e econômico, impedir que a
burocracia se torne todo-poderosa e onipotente? Como os direitos do indivíduo
podem ser protegidos para garantir um contrapeso democrático ao poder da
burocracia?
Ter clareza sobre estas questões e problemas do socialismo
são de grande significado nesta época de transição. Como, sob as circunstâncias
atuais, a discussão destes problemas de forma livre e sem obstáculos se tornou
um tabu poderoso, considero que a fundação desta revista representa um
importante serviço público.
Albert Einstein DUBLADO DOCUMENTÁRIO COMPLETO S/ CORTES
Albert Einstein foi um físico e humanista alemão (14 de
março 1879 -- 18 de abril 1955), autor da teoria da relatividade e de
importantes estudos em ondulatória.
#AlbertEinstein - Há 142 anos, em 14 de março de 1879, nascia o cientista alemão Albert Einstein, considerado um dos pilares da física moderna e da mecânica quântica e um dos maiores gênios da história.
RÍO DE JANEIRO (Sputnik) - Um grupo de médicos e cientistas apresentou à Câmara dos Deputados do Brasil uma nova petição para abrir um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro por sua gestão da nova pandemia do coronavírus.
Os peticionários afirmam que o Bolsonaro arrastou o
Brasil "sobre um precipício de negação que envolveu [e continua
envolvendo] a perda de vidas e um preconceito incalculável, da saúde à
economia".
Entre os signatários estão algumas das mais prestigiosas
personalidades da área científica brasileira, como o ex-presidente da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gonzalo Vecina Neto, e o ex-chefe de
Farmacologia da Fundação Oswaldo Cruz, Eloan dos Santos Pinheiro.
Bolsonaro acumulou mais de 60 pedidos de impeachment desde
que iniciou seu mandato, a maioria relacionada ao seu papel na pandemia , mas é improvável que algum desses
processos avance.
A decisão de colocar qualquer um desses pedidos em votação
depende do presidente da Câmara dos Deputados, que por alguns dias é Arthur
Lira, aliado do líder de extrema direita.
O professor Jean-Jacques Muyembe Tamfum, retratado, disse que a humanidade enfrenta um número desconhecido de novos vírus
O professor Jean-Jacques Muyembe Tamfum ajudou a descobrir o vírus Ebola em 1976
Ele disse que novos vírus potencialmente fatais emergem das florestas tropicais da África
'Doença X', que significa inesperado, é hipotética, mas pode ser mortal
O médico que descobriu o ebola avisa que novos vírus mortais
estão prestes a atingir a humanidade enquanto os médicos temem a nova doença X.
O professor Jean-Jacques Muyembe Tamfum, que ajudou a
descobrir o vírus Ebola em 1976, disse que a humanidade enfrenta um número
desconhecido de novos vírus.
Ele disse que há vírus novos e potencialmente fatais
emergindo das florestas tropicais da África, relata a CNN.
Ele acrescentou: 'Estamos agora em um mundo onde novos
patógenos surgirão. E é isso que constitui uma ameaça para a humanidade. '
O professor disse que acha que futuras pandemias podem ser
piores do que Covid-19 e podem ser mais apocalípticas.
Em Ingende, República Democrática do Congo, um paciente que
deseja permanecer anônimo apresentava os primeiros sintomas de febre
hemorrágica.
A paciente fez o teste de Ebola, mas os médicos temem que
ela seja a paciente zero da 'Doença X', que significa inesperado, quando o
resultado deu negativo.
Este novo patógeno poderia se espalhar tão rápido quanto o
Covid-19, mas tem uma taxa de mortalidade de 50 a 90 por cento do ebola.
O professor disse que acha que futuras pandemias podem ser piores do que Covid-19 e podem ser mais apocalípticas (foto: pesquisadores coletam amostras de um morcego no Gabão)
A 'doença X' é hipotética, mas os cientistas temem que possa
levar à destruição em todo o mundo se e quando ocorrer, de acordo com a OMS.
O professor Muyembe colheu as primeiras amostras de sangue
das vítimas de uma doença misteriosa, mais tarde chamada de Ebola, quando ainda
era um jovem pesquisador.
A doença causou hemorragias e matou cerca de 88% dos
pacientes e 80% da equipe que trabalhava no Hospital Missionário Yambuku quando
foi descoberta.
Os frascos de sangue foram enviados para a Bélgica e os
Estados Unidos, onde os cientistas encontraram um vírus em forma de verme.
O professor alertou sobre muitas outras doenças zoonóticas -
aquelas que saltam dos animais para os humanos - por vir.
Febre amarela, várias formas de gripe, raiva e doença de
Lyme estão entre as que passam de animais para humanos, muitas vezes através de
roedores ou insetos e já causaram epidemias e pandemias antes.
Especialistas dizem que o número crescente de vírus
emergentes é em grande parte resultado da destruição dos habitats dos animais e
do comércio de animais selvagens.
À medida que seus habitats naturais desaparecem, animais
como ratos, morcegos e insetos sobrevivem onde animais maiores são
exterminados.
SARS, MERS e o vírus Covid-19 são todos coronavírus que se
espalharam para os humanos, e acredita-se que o Covid-19 se originou na China,
possivelmente em morcegos.
O professor alertou sobre muitas outras doenças zoonóticas -
aquelas que saltam dos animais para os humanos - por vir (imagem de estoque)
De acordo com a pesquisa de Mark Woolhouse, professor de
epidemiologia de doenças infecciosas da Universidade de Edimburgo, novas
espécies de vírus estão sendo descobertas a uma taxa de três a quatro por ano.
A maioria deles se origina de animais, cujos cientistas
acreditam que doenças zoonóticas como o Ebola e a Covid-19 dão o salto quando
os animais selvagens são abatidos.
Os animais vivos nos chamados mercados 'úmidos' representam
uma ameaça maior e a 'Doença X' pode estar vivendo dentro de qualquer um dos
animais lá.
Os cientistas já ligaram esses tipos de mercados úmidos a
doenças zoonóticas, já que a gripe aviária e a SARS surgiram deles.