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segunda-feira, 3 de maio de 2021

Israel identifica casos de infecção pela variante indiana em vacinados


41 pessoas infectadas com a cepa


4 delas já tinham sido vacinadas


Variante presente em 17 países


Variante indiana do coronavírus preocupa por conter duas mutações que podem ajudar o vírus a se espalhar mais facilmente e escapar do sistema imunológico

O Ministério da Saúde de Israel informou que foram identificados 41 casos da variante indiana do coronavírus. Destes, 24 foram importados e 17 são resultados de transmissão comunitária.

Segundo o governo israelense, 4 pessoas infectadas com a cepa oriunda da Índia estavam vacinadas contra a covid-19, aumentando a preocupação com a resistência da variante aos imunizantes.

Em comunicado divulgado na última 5ª feira (29.abr), o Ministério da Saúde afirmou que “ainda não há informações claras sobre a variante indiana e suas implicações na eficácia da vacinação”.

O diretor-geral da instituição, Hezi Levy, disse em entrevista à rádio israelense Kan que as autoridades de saúde do país acreditam que a vacina da Pfizer/BioNTech, aplicada em Israel, possui eficácia reduzida contra a nova cepa.

O ministério pede que “toda a população, incluindo vacinados e que tenham se recuperado [da covid-19], evitem viagens desnecessárias ao exterior”.

O país também identificou 8 casos da cepa sul-africana, 7 da variante de Nova York, 2 da variante da Califórnia, 1 da variante de São Petersburgo e 1 caso de uma variante britânica diferente da que se espalhou pelo mundo.

Na última semana, o país proibiu a entrada de turistas provenientes da Índia. Ainda determinou que cidadãos nacionais que retornem do país devem ficar em isolamento.

Além da Índia, quem chega de outros 6 destinos também deve ficar em quarentena: Ucrânia, Etiópia, África do Sul, México, Turquia e Brasil.
 

VARIANTE INDIANA


A Índia confirmou a nova variante do coronavírus em março e afirmou que a cepa carrega duas mutações. O diretor do Centro de Biologia Celular e Molecular do país, Dr. Rakesh Mishra, disse na ocasião que essas mutações genéticas podem ser uma preocupação, pois ajudam o vírus a se espalhar mais facilmente e escapar do sistema imunológico.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que a nova cepa já foi detectada em pelo menos 17 países.

Atualmente, a Índia luta contra um aumento de infecções pelo coronavírus, com suspeita que a causa mais provável é a presença de variantes mais infecciosas, incluindo a recém-detectada.

Fonte: Poder360

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Noruega investiga morte de 29 idosos que receberam vacina da Pfizer


Sigurd Hortemo, médico-chefe da Agência Norueguesa de Medicamentos, disse que não é possível estabelecer uma conexão entre as mortes e a vacinação

Até 5ª feira (14.jan.2021), a Agência Norueguesa de Medicamentos investigava 23 mortes de idosos que receberam vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer e BioNTech. O número de mortes suspeitas aumentou para 29, de acordo com reportagem divulgada neste sábado (16.jan) pela Bloomberg. As vítimas tinham 75 anos ou mais. 


Em nota divulgada na 6ª feira (15.jan), Sigurd Hortemo, médico-chefe da agência, disse que “os relatórios sugerem que reações adversas comuns às vacinas de mRNA, como febre e náusea, podem ter contribuído para um desfecho fatal em alguns pacientes frágeis”.

Ao BMJ, Hortemo disse que “pode ser coincidência, mas não temos certeza. Não há uma conexão certa entre as mortes e a vacina”.

O país começou a vacinação em 27 de dezembro e cerca de 42.000 pessoas receberam pelo menos uma dose do imunizante. Estão sendo vacinados idosos –incluindo aqueles institucionalizados e com doenças graves.

A agência norueguesa ressalta que os estudos sobre a vacina “não incluíram pacientes com doença instável ou aguda –e incluíram poucos participantes com mais de 85 anos de idade”. A nota também afirma que “400 pessoas morrem a cada semana em lares de idosos e instituições de longa permanência”.

As análises de mortes suspeitas são consideradas no guia do país para a vacinação de idosos com doenças graves. 


CHINA COBRA REPERCUSSÃO DA MÍDIA 


O Global Times, jornal controlado pelo Partido Comunista Chinês, publicou editorial na 6ª feira (15.jun) criticando “o silêncio da mídia” sobre as mortes na Noruega:

“A grande mídia dos Estados Unidos e do Reino Unido estava obviamente minimizando suas mortes [da Noruega]. Em contraste, a grande mídia ocidental imediatamente divulgará qualquer informação desfavorável sobre as vacinas chinesas e tentará ampliar seu impacto na psicologia pública. Por exemplo, os dados [eficácia] da vacina Sinovac da China foram menores do que o esperado no Brasil e foram relatados em todos os lugares na mídia ocidental. A morte de um voluntário brasileiro que participava dos testes também se tornou um grande acontecimento na mídia ocidental. Mas ficou mais tarde provado que a morte não teve nada a ver com a vacinação, e a mídia ocidental perdeu o interesse”, declarou o periódico.

Leia a íntegra aqui, em inglês.

Fonte: Poder 360


No Twitter



 Um idoso de 75 anos morreu de ataque cardíaco após receber a vacina da Pfizer contra Covid-19. O caso ocorreu no norte de Israel e de acordo com a imprensa local, o israelense faleceu cerca de duas horas após ser imunizado. Uma análise preliminar não revelou qualquer ligação com a vacina, afirmou o Ministério da Saúde de Israel.

Fonte: undefined - iG @ https://saude.ig.com.br/coronavirus/2020-12-28/homem-morre-de-ataque-cardiaco-apos-receber-a-vacina-contra-covid-19.html


Um médico morreu nos  Estados Unidos cerca de duas semanas depois de ter sido vacinado com a vacina da Pfizer/BioNTech. A informação é do tabloide 'The Daily Mail'.

Fonte: undefined - iG @ https://saude.ig.com.br/2021-01-08/medico-morre-apos-receber-vacina-da-pfizer-contra-covid-19-diz-jornal.html


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Mais de 40 países já iniciaram vacinação contra covid-19


Médica italiana após receber vacina neste domingo

Reino Unido, EUA, Israel, Omã, Chile, Rússia, Arábia Saudita e 27 países da União Europeia iniciaram imunização. Brasil está fora da lista.


Mais de 40 países já começaram a aplicar vacinas contra a covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, que já provocou a morte de 1,7 milhão de pessoas pelo mundo e deixou mais de 80 milhões de infectados.

O Reino Unido foi o primeiro país a começar a aplicar a vacina produzida pelo laboratório americano Pfizer e a empresa alemã BioNTech. O país foi seguido pelos Emirados Árabes, EUA, Canadá, Arábia Saudita e Israel. Neste domingo, o grupo recebeu o reforço dos 27 países da União Europeia, que passaram a aplicar a vacina neste domingo (27/12).

Na quinta-feira, o México, Chile e a Costa Rica se tornaram os primeiros países da América Latina a iniciar a imunização com a vacina Pfizer/BioNTech. A lista ainda foi reforçada neste domingo com o início da imunização no sultanato de Omã, na Península Arábica.

Dos 43 países que já iniciaram a vacinação, 39 estão aplicando a vacina Pfizer/BioNTech. Emirados Árabes Unidos e Bahrein iniciaram a imunização coma vacina da Sinopharm, desenvolvida na China. A Rússia vem usando a Sputnik V, desenvolvida no país. A China também está usando as vacinas locais Coronovac e o imunizante da Sinopharm. Já os EUA, que já vinham usando a vacina Pfizer/BioNTech, começaram a aplicar em 24 de dezembro o imunizante da Moderna.

Nos EUA, Sérvia, Israel, Arábia Saudita, autoridades estiveram entre as primeiras pessoas a receber a vacina, como forma de dar o exemplo para a população. O vice-presidente americano, Mike Pence, foi imunizado em frente às câmeras. O mesmo ocorreu com o premiê israelense Benjamin Netanyahu.

Os americanos já imunizaram quase 2 milhões de pessoas nas últimas duas semanas. A China afirma que aplicou 1 milhão de doses. O Reino Unido, 800 mil.

O Brasil, por enquanto, segue uma data para o início da imunização em massa. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, já anunciou várias previsões como dezembro, janeiro, fevereiro e março e deu declarações conflitantes sobre as doses que vão estar disponíveis no primeiro bimestre de 2021.

Em contraste com outros líderes mundiais, o presidente Jair Bolsonaro disse que não pretende tomar a vacina. Só o estado de São Paulo, que negociou por conta própria um acordo de fornecimento de doses com o laboratório chinês Sinovac anunciou uma data para o início da vacinação: 25 de janeiro. No entanto, ao contrário de outras dezenas de países pelo mundo, o Brasil ainda não aprovou o registro de nenhuma vacina.

Confira a lista de países que já começaram a aplicar a vacina

América do Norte:

Estados Unidos

Canadá

México

América Central

Costa Rica

América do Sul

Chile

Oriente Médio

Emirados Árabes Unidos

Arábia Saudita

Israel

Qatar

Kuwait

Omã

Bahrein

Ásia

China

Europa

Reino Unido

Rússia

Sérvia

União Europeia

Alemanha       

Grécia

Áustria            

Hungria

Bélgica           

Irlanda

Bulgária          

Itália

República Tcheca     

Letônia

Chipre            

Lituânia

Croácia          

Luxemburgo

Dinamarca     

Malta

Eslováquia     

Holanda

Eslovênia       

Polônia

Espanha         

Portugal

Estônia           

Romênia

Finlândia        

Suécia

França   

Fonte: DW Brasil


Jornalismo TV Cultura

Ao redor do mundo, 40 países já dispõem de vacinas contra a Covid-19; Brasil não está nesse grupo

Um levantamento feito pela agência Bloomberg mostra os países que já receberam ou já fecharam contratos para receber doses suficientes para toda a população.

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

 

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Vacina contra o coronavírus: 4 teorias da conspiração refutadas por especialistas


Examinamos alguns dos falsos rumores mais difundidos sobre as vacinas contra o coronavírus, desde supostas tramas para implantar microchips no corpo até a suposta reengenharia de nosso código genético.


1- "alteração de DNA"

O medo de que a vacina possa de alguma forma mudar o seu DNA é uma das teorias mais frequentemente lançadas nas redes sociais.

A BBC entrevistou três cientistas independentes sobre o assunto. Todos disseram que a vacina contra o coronavírus não alteraria o DNA humano .

Algumas das novas vacinas criadas, incluindo as da Pfizer / BioNTech recentemente aprovadas no Reino Unido, usam fragmentos do material genético do vírus - ou RNA mensageiro.

"Injetar RNA em uma pessoa não muda nada no DNA de uma célula humana", explicou o professor Jeffrey Almond, da Universidade de Oxford.

O sistema imunológico aprende a reconhecer e produzir anticorpos contra a proteína.

"Injetar RNA em uma pessoa não muda nada no DNA de uma célula humana", explicou o professor Jeffrey Almond, da Universidade de Oxford.

O sistema imunológico aprende a reconhecer e produzir anticorpos contra a proteína.

"Injetar RNA em uma pessoa não muda nada no DNA de uma célula humana", diz o professor Jeffrey Almond, da Universidade de Oxford.

Mensagens nas redes apontam que a tecnologia de inoculação de RNA mensageiro (mRNA) "nunca foi testada ou aprovada antes".

É verdade que nenhuma vacina de mRNA foi aprovada antes, mas houve vários estudos de vacinas de mRNA em humanos nos últimos anos. E, desde o início da pandemia, a vacina foi testada em dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo e submetida a um rigoroso processo de segurança para aprovação .

Como qualquer nova vacina, ela deve passar por severos testes de segurança antes de ser recomendada para uso geral.

Na Fase 1 e na Fase 2 dos ensaios clínicos, as vacinas são testadas em um pequeno grupo de voluntários para verificar sua segurança e determinar a dose exata.

Na Fase 3, eles são testados em milhares de pessoas quanto à eficácia. Tanto o grupo que recebe a vacina quanto o grupo de controle que recebe o placebo são cuidadosamente monitorados quanto a quaisquer reações adversas - efeitos colaterais. Esse monitoramento de segurança continua após a vacina ser aprovada.

2- Bill Gates e as reclamações de microchip

Agora vem uma teoria da conspiração que existe em todo o mundo.

Ele afirma que a pandemia de coronavírus é um plano secreto para implantar microchips rastreáveis ​​em pessoas e que Bill Gates, o co-fundador da empresa de tecnologia Microsoft, está por trás disso.

As teorias de que Bill Gates planeja usar a vacina para "manipular" ou "alterar" o DNA humano têm sido amplamente compartilhadas. Eles são todos falsos.

Não existe tal vacina "microchip" e não há evidências para apoiar as alegações de que Bill Gates está planejando fazer isso no futuro.

A Fundação Bill e Melinda Gates disse à BBC que essa afirmação é "falsa".

Rumores se espalharam quando Gates disse em uma entrevista que eventualmente "teremos certificados digitais" que poderiam mostrar quem se recuperou, foi testado e, finalmente, se foi vacinado. Mas ele não fez menção aos microchips.

Isso levou a um artigo amplamente compartilhado intitulado: "Bill Gates usará microchips implantados para combater o coronavírus."

O artigo se refere a um estudo, financiado pela Fundação Gates, sobre uma tecnologia que poderia armazenar os registros da vacina de alguém em uma tinta especial aplicada ao mesmo tempo que uma injeção.

No entanto, a tecnologia não é um microchip, é mais como uma tatuagem invisível . Ele ainda não foi lançado e não permitiria o rastreamento de pessoas ou o armazenamento das informações em um banco de dados, esclarece Ana Jaklenec, cientista que trabalha no estudo.

Uma usuária do TikTok criou um vídeo sobre como ela foi "implantada com um microchip" e chamou a vacina de "sinal da besta".

O bilionário fundador da Microsoft foi objeto de muitos falsos rumores durante a pandemia devido ao seu trabalho filantrópico no campo da saúde pública e desenvolvimento de vacinas.

Apesar da escassez de evidências, uma pesquisa de maio com 1.640 pessoas feita pelo YouGov descobriu que 28% dos americanos acreditavam que Gates deseja usar vacinas para implantar microchips em pessoas. É alcançado esse valor entre republicanos ou a 44% .

3- Tecido fetal

Vimos relatos de que as vacinas contêm tecido pulmonar de um feto abortado. Isso é falso.

"As células fetais não foram usadas no processo de produção de nenhuma vacina", disse o Dr. Michael Head da Universidade de Southampton.

Esta mensagem, rotulada como "FALSO" incluída pela BBC, afirma que a vacina covid-19 contém tecido de um feto abortado.

Um vídeo em particular que foi postado em uma das principais páginas antivacinas do Facebook faz referência a um estudo que o narrador afirma mostrar evidências do que está contido na vacina desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. Mas o narrador se engana : o estudo em questão explorou como a vacina reagiu ao ser injetada em células humanas em laboratório.

A confusão pode ter surgido porque há uma etapa no processo de desenvolvimento da vacina que usa células cultivadas em laboratório, que são descendentes de células embrionárias que de outra forma seriam destruídas. Essa técnica foi desenvolvida na década de 1960 e os fetos não foram abortados para essa pesquisa.

Muitas vacinas são produzidas dessa forma, explicou o Dr. David Matthew, da Universidade de Bristol. O especialista acrescentou que qualquer vestígio das células é completamente removido.

Os desenvolvedores da vacina na Universidade de Oxford afirmam ter trabalhado com células clonadas , mas que essas células "não são células de bebês abortados".

As células atuam como uma fábrica que produz uma versão muito enfraquecida do vírus que foi adaptada para funcionar como uma vacina.

No entanto, embora o vírus enfraquecido seja criado usando essas células clonadas, esse material celular é removido quando o vírus é purificado e não é usado na vacina.

4- Taxa de recuperação

Algumas reivindicações contra a vacina covid-19 compartilhadas nas redes sociais questionam a necessidade de uma inoculação se as chances de morrer pelo vírus são tão baixas.

Um meme compartilhado por pessoas que se opõem à vacina afirma que a taxa de recuperação da doença é de 99,97% e sugere que tomar COVID-19 é uma opção mais segura do que ser vacinado.

Um meme usando a imagem do rapper Drake foi usado para promover falsas alegações sobre a vacina.

Para começar, o número a que se refere o meme da "taxa de recuperação" - o que implica que eles são as pessoas que contraíram o vírus e sobreviveram - não é correto.

Cerca de 99% das pessoas que recebem COVID sobrevivem, diz Jason Oke, estatístico da Universidade de Oxford.

Portanto, cerca de 100 em 100.000 morrerão - um número muito maior do que os três em 10.000 que o meme sugere.

No entanto, Oke observa que “em todos os casos os riscos são altamente dependentes da idade e não levam em consideração a mortalidade de curto e longo prazo de covid-19”.

Não se trata apenas de sobreviver. Para cada pessoa que morre, há outras que sobrevivem, mas passam por cuidados médicos intensivos e outras que sofrem de complicações crônicas de saúde.

Isso pode contribuir para que os serviços de saúde fiquem sobrecarregados com pacientes cobiçosos , competindo por recursos limitados dos hospitais no tratamento de outras doenças e lesões.

Focar na taxa total de mortalidade, ou reduzir a aplicação de uma vacina a um ato individual, não é entender o propósito das vacinas, argumenta o professor Liam Smeeth, da London School of Hygiene and Tropical Medicine. Deve ser visto como um esforço da sociedade para proteger os outros, diz ele.

“No Reino Unido, a pior parte da pandemia, o motivo da ordem de confinamento, é porque os serviços de saúde ficariam sobrecarregados. Grupos vulneráveis, como idosos e doentes em lares de idosos, correm um risco muito maior ficar gravemente doente se pegar o vírus. "

Este artigo foi escrito por Flora Carmichael e Jack Goodman Additional com contribuições de Kris Bramwell, Olga Robinson e Marianna Spring .

Fonte: BBC News Mundo


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