Variante indiana do coronavírus preocupa por conter duas mutações que podem ajudar o vírus a se espalhar mais facilmente e escapar do sistema imunológico
O Ministério da Saúde de Israel informou que foram identificados 41 casos da variante indiana do coronavírus. Destes, 24 foram importados e 17 são resultados de transmissão comunitária.
Segundo o governo israelense, 4 pessoas infectadas com a cepa oriunda da Índia estavam vacinadas contra a covid-19, aumentando a preocupação com a resistência da variante aos imunizantes.
Em comunicado divulgado na última 5ª feira (29.abr), o Ministério da Saúde afirmou que “ainda não há informações claras sobre a variante indiana e suas implicações na eficácia da vacinação”.
O diretor-geral da instituição, Hezi Levy, disse em entrevista à rádio israelense Kan que as autoridades de saúde do país acreditam que a vacina da Pfizer/BioNTech, aplicada em Israel, possui eficácia reduzida contra a nova cepa.
O ministério pede que “toda a população, incluindo vacinados e que tenham se recuperado [da covid-19], evitem viagens desnecessárias ao exterior”.
O país também identificou 8 casos da cepa sul-africana, 7 da variante de Nova York, 2 da variante da Califórnia, 1 da variante de São Petersburgo e 1 caso de uma variante britânica diferente da que se espalhou pelo mundo.
Na última semana, o país proibiu a entrada de turistas provenientes da Índia. Ainda determinou que cidadãos nacionais que retornem do país devem ficar em isolamento.
Além da Índia, quem chega de outros 6 destinos também deve ficar em quarentena: Ucrânia, Etiópia, África do Sul, México, Turquia e Brasil.
VARIANTE INDIANA
A Índia confirmou a nova variante do coronavírus em março e afirmou que a cepa carrega duas mutações. O diretor do Centro de Biologia Celular e Molecular do país, Dr. Rakesh Mishra, disse na ocasião que essas mutações genéticas podem ser uma preocupação, pois ajudam o vírus a se espalhar mais facilmente e escapar do sistema imunológico.
Atualmente, a Índia luta contra um aumento de infecções pelo coronavírus, com suspeita que a causa mais provável é a presença de variantes mais infecciosas, incluindo a recém-detectada.
Sigurd Hortemo, médico-chefe da Agência Norueguesa de
Medicamentos, disse que não é possível estabelecer uma conexão entre as mortes
e a vacinação
Até 5ª feira (14.jan.2021), a Agência Norueguesa de Medicamentos investigava 23 mortes de idosos que receberam vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer e BioNTech. O número de mortes suspeitas aumentou para 29, de acordo com reportagem divulgada neste sábado (16.jan) pela Bloomberg. As vítimas tinham 75 anos ou mais.
Em nota divulgada na 6ª feira (15.jan), Sigurd Hortemo, médico-chefe da agência, disse que “os relatórios sugerem que reações adversas comuns às vacinas de mRNA, como febre e náusea, podem ter contribuído para um desfecho fatal em alguns pacientes frágeis”.
Ao BMJ, Hortemo disse que “pode ser coincidência, mas não temos certeza. Não há uma conexão certa entre as mortes e a vacina”.
O país começou a vacinação em 27 de dezembro e cerca de 42.000 pessoas receberam pelo menos uma dose do imunizante. Estão sendo vacinados idosos –incluindo aqueles institucionalizados e com doenças graves.
A agência norueguesa ressalta que os estudos sobre a vacina “não incluíram pacientes com doença instável ou aguda –e incluíram poucos participantes com mais de 85 anos de idade”. A nota também afirma que “400 pessoas morrem a cada semana em lares de idosos e instituições de longa permanência”.
As análises de mortes suspeitas são consideradas no guia do país para a vacinação de idosos com doenças graves.
CHINA COBRA REPERCUSSÃO DA MÍDIA
O Global Times, jornal controlado pelo Partido Comunista Chinês, publicou editorial na 6ª feira (15.jun) criticando “o silêncio da mídia” sobre as mortes na Noruega:
“A grande mídia dos Estados Unidos e do Reino Unido estava obviamente minimizando suas mortes [da Noruega]. Em contraste, a grande mídia ocidental imediatamente divulgará qualquer informação desfavorável sobre as vacinas chinesas e tentará ampliar seu impacto na psicologia pública. Por exemplo, os dados [eficácia] da vacina Sinovac da China foram menores do que o esperado no Brasil e foram relatados em todos os lugares na mídia ocidental. A morte de um voluntário brasileiro que participava dos testes também se tornou um grande acontecimento na mídia ocidental. Mas ficou mais tarde provado que a morte não teve nada a ver com a vacinação, e a mídia ocidental perdeu o interesse”, declarou o periódico.
Fears over the vaccine's safety were prompted by a video of a woman suffering convulsions after receiving a #Pfizer jab. In an interview with RT, her son says the response he'd received to his video suggests his mum's case isn't a one-off.
Um idoso de 75 anos morreu de ataque cardíaco após
receber a vacina da Pfizer contra Covid-19. O caso ocorreu no norte de Israel e
de acordo com a imprensa local, o israelense faleceu cerca de duas horas após
ser imunizado. Uma análise preliminar não revelou qualquer
ligação com a vacina, afirmou o Ministério da Saúde de Israel.
Um médico morreu nos Estados Unidos cerca
de duas semanas depois de ter sido vacinado com a vacina da Pfizer/BioNTech. A
informação é do tabloide 'The Daily Mail'.
Reino Unido, EUA, Israel, Omã, Chile, Rússia, Arábia Saudita
e 27 países da União Europeia iniciaram imunização. Brasil está fora da lista.
Mais de 40 países já começaram a aplicar vacinas contra a
covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, que já provocou a morte de
1,7 milhão de pessoas pelo mundo e deixou mais de 80 milhões de infectados.
O Reino Unido foi o primeiro país a começar a aplicar a
vacina produzida pelo laboratório americano Pfizer e a empresa alemã BioNTech.
O país foi seguido pelos Emirados Árabes, EUA, Canadá, Arábia Saudita e Israel.
Neste domingo, o grupo recebeu o reforço dos 27 países da União Europeia, que
passaram a aplicar
a vacina neste domingo (27/12).
Na quinta-feira, o México, Chile e a Costa Rica se tornaram
os primeiros países da América Latina a iniciar a imunização com a vacina
Pfizer/BioNTech. A lista ainda foi reforçada neste domingo com o início da
imunização no sultanato de Omã, na Península Arábica.
Dos 43 países que já iniciaram a vacinação, 39 estão
aplicando a vacina Pfizer/BioNTech. Emirados Árabes Unidos e Bahrein iniciaram
a imunização coma vacina da Sinopharm, desenvolvida na China. A Rússia vem
usando a Sputnik V, desenvolvida no país. A China também está usando as vacinas
locais Coronovac e o imunizante da Sinopharm. Já os EUA, que já vinham usando a
vacina Pfizer/BioNTech, começaram a aplicar em 24 de dezembro o imunizante da
Moderna.
Nos EUA, Sérvia, Israel, Arábia Saudita, autoridades
estiveram entre as primeiras pessoas a receber a vacina, como forma de dar o
exemplo para a população. O vice-presidente americano, Mike Pence, foi
imunizado em frente às câmeras. O mesmo ocorreu com o premiê israelense
Benjamin Netanyahu.
Os americanos já imunizaram quase 2 milhões de pessoas nas
últimas duas semanas. A China afirma que aplicou 1 milhão de doses. O Reino
Unido, 800 mil.
O Brasil, por enquanto, segue uma data para o início da
imunização em massa. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, já anunciou várias
previsões como dezembro, janeiro, fevereiro e março e deu declarações
conflitantes sobre as doses que vão estar disponíveis no primeiro bimestre de
2021.
Em contraste com outros líderes mundiais, o presidente Jair
Bolsonaro disse que não pretende tomar a vacina. Só o estado de São Paulo, que
negociou por conta própria um acordo de fornecimento de doses com o laboratório
chinês Sinovac anunciou uma data para o início da vacinação: 25 de janeiro. No
entanto, ao contrário de outras dezenas de países pelo mundo, o Brasil ainda
não aprovou o registro de nenhuma vacina.
Confira a lista de países que já começaram a aplicar a
vacina
Ao redor do mundo, 40 países já dispõem de vacinas contra a
Covid-19; Brasil não está nesse grupo
Um levantamento feito pela agência Bloomberg mostra os
países que já receberam ou já fecharam contratos para receber doses suficientes
para toda a população.
Charge do Presidente q o Noblat pode ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional, como na Ditadura Militar e mais umas MUITO BOAS.💁🏻♀️ Será q na China ou no Globo Rural pode?#DomingoDetremuraSDVpic.twitter.com/XYBrU1qmjL