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segunda-feira, 29 de março de 2021

Microbiologista: após humanos se vacinarem, SARS-CoV-2 infectará animais de fazenda e de estimação


Aleksandr Gintsburg, diretor do Centro Gamaleya, que desenvolveu a vacina Sputnik V, crê que enquanto a humanidade estiver se vacinando, o vírus passará para animais mantidos por humanos.



Quando a humanidade for imunizada contra o SARS-CoV-2, o vírus se espalhará entre animais de fazenda e de estimação, prevê Aleksandr Gintsburg, diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, da Rússia.


  • "[...] O coronavírus ainda não realizou seu potencial patogênico. A próxima etapa será a infecção dos animais de fazenda e dos animais de estimação. Dentro de um ano, quando tivermos protegido a humanidade com boas vacinas, nesse momento os animais domésticos serão infectados", disse ele em entrevista ao jornal Izvestia.

O diretor do centro científico que desenvolveu a vacina Sputnik V aponta que a infecção pelo SARS-CoV-2 evoluirá, em vez de desaparecer.


  • "Ou seja, precisamos estar preparados para coexistir com este agente patogênico por um longo tempo", afirma o microbiologista.

O Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária, Rosselkhoznadzor, anunciou em meados de março que uma vacina antiviral para cães, gatos e animais de fazenda será criada até o dia 20 de abril.

Fonte: Sputnik Brasil


Jornal O Globo

Brasil registra primeiro caso confirmado de Covid-19 em gatos - 19 de out. de 2020

O primeiro animal de estimação a testar positivo para o coronavírus Sars-CoV-2 do Brasil foi descoberto em Cuiabá, no Mato Grosso. É uma gatinha de poucos meses. Ela não tem sintomas da Covid-19 e contraiu a doença de seus donos este mês. A possível infecção de outro gato e de um cachorro está em estudo. A gatinha foi testada positiva pelo exame molecular de PCR, padrão ouro para o coronavírus, pela pesquisadora Valéria Dutra, professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. Investiga-se a hipótese de estes poderem, então, contaminar gente e outros bichos. Isso não só aumentaria os meios de transmissão quanto os reservatórios do vírus, apesar de, por ora, sejam somente hipóteses, sem comprovação.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Considerados extintos antes da pandemia, animais sumidos há cerca de 100 anos são 'redescobertos'



 Neste ano, os cientistas encontraram animais que eram considerados extintos há quase 100 anos. Na lista dos animais "redescobertos" estão anfíbios, répteis e até mesmo mamíferos.

No entanto, o mais interessante é que alguns foram vistos não em áreas remotas e de difícil acesso, mas sim perto de habitações humanas. Que animais foram novamente achados pelos cientistas?

Uma surpresa no hotel

Um espécime vivo de um camaleão endêmico do Madagascar, Furcifer voeltzkowi, tinha sido visto pelos cientistas pela última vez em 1913. Nesse ano, o herpetólogo alemão Oskar Boettger fez algumas fotografias do animal raro, completando a descrição feita por ele em 1893.

  • Depois disso, todas as tentativas dos zoólogos de encontrar o camaleão não tiveram sucesso. No final do século passado, o camaleão foi considerado extinto.

Alguns especialistas consideravam mesmo que esta espécie nem sequer existia e que tinha sido confundida com um camaleão Furcifer labordi.

Para resolver esta questão, cientistas da Coleção Zoológica estatal de Munique – um instituto de pesquisa da Baviera para a classificação zoológica, organizaram uma expedição científica a Madagascar.

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Após uma semana de buscas em lugares remotos e inacessíveis, os pesquisadores reconheceram não ter tido sucesso. Porém, curiosamente, o camaleão foi encontrado, não no meio da floresta, mas em um grande jardim perto do hotel onde os membros da expedição estavam hospedados.

Pequeno mamífero misterioso

Neste ano foi redescoberto um musaranho-elefante (Elephantulus revoilii) – um pequeno mamífero com uma tromba semelhante à de um elefante. Se verificou que, afinal, o pequeno animal ainda continua existindo no nordeste de África.

  • Por quase meio século ele tinha sido considerado extinto, e fazia parte de uma lista das 35 espécies mais procuradas, embora consideradas desaparecidas pela organização ambiental Global Wildlife Conservation.

Tudo o que se sabia sobre o Elephantulus revoilii tinha resultado de um estudo de 39 exemplares descobertos na Somália desde o final do século XIX. Em 1973 foi a última vez que um musaranho-elefante foi estudado por zoólogos. Desde então, ninguém tinha tido a sorte de achar este animal.

Assista ao VÍDEO


Em 2019, um grupo de cientistas liderado pelo zoólogo americano Steven Heritage iniciou uma expedição a fim de encontrar o mamífero misterioso.

Eles colocaram mais de mil armadilhas em lugares diferentes no Djibuti e ficaram aguardando. No fim das contas a equipe conseguiu fotografar e filmar vários espécimes do animal.

Sapos perdidos no deserto

Zoólogos chilenos também tiveram sorte este ano. Na primavera, um grupo de pesquisadores da Universidade Católica de Temuco foram ao deserto de Atacama na esperança de encontrar um pequeno sapo de água (Telmatobius halli).

Ninguém tinha tido a sorte de avistar este anfíbio desde 1935 quando o pesquisador americano Frank Gregory Hall capturou seis fêmeas e descreveu a espécie.

Sapo de água Telmatobius halli

Desta vez, os herpetólogos descobriram vários espécimes adultos e girinos do Telmatobius halli em fontes termais no deserto de Atacama, a mais de 3.000 metros acima do nível do mar.

Segundo explicam os cientistas, estes animais só conseguem viver em um determinado ambiente aquático e, se as fontes termais desaparecerem, os sapos vão se extinguir.

'Cão cantor' redescoberto na Nova Guiné

Até 2020, o cão-cantor-da-nova-guiné era considerado uma espécie extinta. Estes animais são parecidos com os dingo da Austrália mas menores em tamanho.

Cão-cantor-da-nova-guiné

Eles emitem sons incomuns – uma mistura de uivo de lobo e canto de baleia, ou seja, quando esses cães ladram, eles parecem cantar. Uma equipe internacional de pesquisadores conseguiu encontrar uma população destes cães no oeste da Nova Guiné.

Fonte: Sputnik Brasil


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