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domingo, 13 de junho de 2021

O Brasil receberá a vacina Janssen que expirará em 15 de junho

 

Essas doses são adquiridas com desconto de 25%, o que gerará uma economia de cerca de R $ 480 milhões.



RIO DE JANEIRO, 13 de junho. / TASS /. As primeiras 3 milhões de doses da vacina contra o Janssen contra o coronavírus chegarão ao Brasil no dia 15 de junho, ao final do prazo de validade do medicamento. O anúncio foi feito no sábado pelo Ministério da Saúde da república.

“Essas doses estão sendo compradas com um desconto de 25%, o que vai economizar cerca de R $ 480 milhões (cerca de US $ 94 milhões). Eles têm uma vida útil mais curta, mas o FDA permitiu que fosse prorrogado”, - disse o chefe da da Ministra da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista coletiva.

Segundo o ministro, o governo brasileiro terá que pagar apenas as doses que serão utilizadas. Por questões logísticas, o Janssen só será utilizado nos centros administrativos dos estados da república sul-americana, explicou Queiroga.

A vacina expira no dia 27 de junho, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seguindo o FDA, pode autorizar a prorrogação de seu prazo de validade por mais 6 semanas, até o dia 8 de agosto. A reunião do regulador farmacêutico brasileiro deve ocorrer na próxima semana, disse o ministério.

A vacinação contra o coronavírus começou no Brasil em 18 de janeiro. No momento, os medicamentos são usados pela empresa sueco-britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, a empresa chinesa Sinovac Biotech e a americana Pfizer. Mais de 23,6 milhões de pessoas já foram vacinadas com duas doses da vacina e mais de 54,2 milhões receberam uma vacina. Em setembro, está prevista a conclusão da primeira etapa da campanha de vacinação e a vacinação de grupos prioritários da população (mais de 78 milhões de pessoas), entre médicos, idosos e portadores de doenças crônicas.



Fonte: TACC

 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Bolsonaro usou fundo de combate à pandemia para produzir hidroxicloroquina

 

O governo distribuiu, entre setembro de 2020 e janeiro de 2021, 420 mil doses do medicamento para tratar pacientes com Covid-19


Caixa de sulfato de hidroxicloroquina - Foto: Reprodução/Twitter

O governo de Jair Bolsonaro distribuiu, entre os meses de setembro de 2020 e janeiro de 2021, 420 mil doses de hidroxicloroquina para tratar pacientes com Covid-19. A informação foi confirmada pelo Exército à reportagem de José Brito, da CNN.

Embora o presidente defenda o uso do medicamento no tratamento contra a Covid, não existe evidência científica de que o remédio tenha eficácia contra a doença.

Conforme documentos obtidos pela CNN, os recursos para a produção e distribuição de hidroxicloroquina saíram do fundo emergencial para combate à pandemia.

Benjamin Zymler, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), concedeu prazo de 15 dias, a partir do dia 8 de fevereiro, para o Comando do Exército e o Ministério da Saúde esclarecerem sobre a produção e a distribuição de cloroquina no país.

O Exército precisa informar, também, se ainda existe estoque da hidroxicloroquina doada pelos Estados Unidos, além da estimativa de produção de cloroquina 150 mg para 2021.

O Ministério da Saúde recomendou a cloroquina para o tratamento precoce da Covid-19 em maio de 2020. No mês seguinte, estendeu a recomendação para crianças e mulheres grávidas, no mesmo dia em que a Food and Drug Administration (FDA), órgão norte-americano equivalente à Anvisa, revogou a autorização de uso emergencial do medicamento nos EUA.

Fonte: Revista Fórum


Vozes da Democracia - Senador Humberto

Ao invés de buscar vacinas, o Ministério da Saúde fez a Fiocruz produzir cloroquina para combater a Covid-19. E gastou milhões destinados ao enfrentamento da pandemia para isso.

Assista ao VÍDEO



No Twitter 


 

terça-feira, 7 de julho de 2020

'Gripezinha' testa 'histórico de atleta': Bolsonaro irá recuar após infecção pela COVID-19?




Por: Sputnik Brasil

O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta terça-feira (7) que foi infectado pelo novo coronavírus, tema classificado por ele anteriormente como uma "gripezinha". Para especialistas, há uma pergunta: o mandatário mudará as suas ações após pegar a doença que já infectou mais de 1,6 milhão de brasileiros?

Após ter realizado três testes em março, depois de uma viagem oficial aos Estados Unidos na qual vários integrantes acabaram testando positivo para a COVID-19, Bolsonaro voltou a se sentir mal no fim de semana, e o quadro de febre na segunda-feira (6) o fez ir ao hospital para exames e para um novo teste.

Dentre as repercussões, uma chamou a atenção: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, demitido por Bolsonaro por discordar frontalmente das pressões contrárias ao distanciamento social, declarou que o presidente deveria refletir neste momento.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o cientista político e professor da Universidade Veiga de Almeida, Guilherme Carvalhido, avaliou que é provável que Bolsonaro perceba que vive hoje uma contradição, considerando que está com a COVID-19 e o seu discurso que rejeitava o isolamento social e o uso de máscaras. Ele acha que um recuo já pode ser visto.

  • "Como ele foi contaminado há pouco tempo, a gente tem que saber quais serão as consequências para a saúde do presidente [...] acredito que isso fará com o discurso dele se torne o quê? Muito mais ameno e contraponha aquilo que ele dizia lá no início [...] mesmo que a saúde dele não seja tão afetada de forma significativa, ele terá que contrapor no seu discurso inicial de que ele estava ali equivocado, que o discurso inicial dele de que a pandemia não era grave não era correto, como nós já sabíamos", afirmou.

Contudo, nem todos acreditam que Bolsonaro voltará atrás. Em suas declarações também nesta terça-feira (7), o presidente não indicou recuos. Pregou que idosos e pessoas com comorbidade tomem mais cuidado. Sobre os jovens, garantiu que "possibilidade de algo mais grave é próximo de zero", algo que as estatísticas não dão sustentação.

Jair Bolsonaro come cachorro quente em Brasília durante pandemia de coronavírus. Foto de 23 de maio de 2020.


O mandatário brasileiro ainda reforçou que está tomando hidroxicloroquina, medicamento eficaz para doenças como malária, lúpus e artrite, mas que já foi descartado pela comunidade científica dentro e fora do Brasil como útil para tratar a COVID-19. A insistência de Bolsonaro é uma mostra de como ele pensa, segundo o cientista político e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Rodrigo Prando.

  • "Acredito que o presidente sempre está ideologicamente muito convicto da sua visão de mundo e nem mesmo a doença o fará mudar. Até porque ele deu uma entrevista não faz muito tempo e nela já deixou claro que se tratou com a hidroxicloroquina, e disse que usando no início da doença é 100% comprovado que não há o desenvolvimento de sintomas piores, o que cientificamente não é correto. Se ele segue receitando um remédio que não tem a sua eficácia comprovada, é pouco provável que ele vá mudar a sua postura em relação à doença", ponderou.


Negacionismo em xeque

Depois de ver muitos assessores e ministros próximos contraírem a COVID-19, muito se debateu sobre Bolsonaro ter sido ou não infectado pela doença. Após os exames feitos em março darem negativo, o presidente manteve o seu discurso favorável à flexibilização do distanciamento em prol da economia, mesmo com a doença em aceleração no país.

Tal negacionismo do que vinha sendo indicado pela comunidade médica e científica para lidar com o novo coronavírus colocou Bolsonaro em rota de colisão com governadores e prefeitos. A dúvida é se, diante da sua infecção, o presidente irá também recuar no negacionismo de raízes contrárias ao que defende a ciência.

Para Guilherme Carvalhido, a perspectiva é que Bolsonaro dê um passo atrás, sobretudo pela impressão dada à sociedade civil de que o presidente se sentia imune à COVID-19, já que tentava não usar máscaras sempre que possível e não fugia de aglomerações – às vezes, ele acabava provocando-as em suas saídas do Palácio do Planalto.

  • "Ora bolas, ele estava ali mesmo sem saber que estava com a COVID-19, sem a proteção necessária, então ele estava sendo o quê? Infelizmente, foi irresponsável do ponto de vista social das suas atitudes, visto que até mesmo ele poderia [ser infectado]. Isso não há dúvida que reduzirá fortemente a questão negacionista", arriscou ele.

O cientista político e professor da Universidade Veiga de Almeida ainda argumentou que o mandatário brasileiro tem hoje duas saídas políticas: o silêncio ou a retratação. E pelo que ele chama de "lógica do bolsonarismo", há um bom palpite do que deverá acontecer em Brasília.

"O silêncio eu acho que será o que mais ele vai adotar, pela posição dele é mais fácil isso. Ou ele vai admitir o equívoco em relação à sua posição inicial. Pelo meu entender, pela lógica política do que a gente chama de bolsonarismo e pela própria figura do presidente, ele tenderá a ficar em silêncio, mas não seria negativo ou ruim ele admitir a posição inicial como equivocada", destacou.

Presidente Jair Bolsonaro acena para apoiadores durante visita ao hospital de campanha em obras em Águas Lindas, em Goiás


Por sua vez, Rodrigo Prando buscou em um dos grandes teóricos da sociologia, o alemão Max Weber, para explicar que Bolsonaro possivelmente não está preocupado em mudar o seu discurso sobre o novo coronavírus, mesmo diante da sua infecção. As convicções ideológicas seriam mais importantes para o presidente, de acordo com ele.

  • "Tem um autor na sociologia que eu sempre uso para os meus alunos nas aulas que é o Max Weber. Ele diz que todo aquele que atua dentro da ética da convicção não está preocupado com o resultado das suas ações, mas em apenas reafirmar as convicções dos seus valores e não se preocupa com o resultado prático disso. O presidente Bolsonaro é aquele que se enquadra exatamente dentro dessa visão weberiana de uma ética da convicção", sentenciou.

O cientista político e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie assinalou ainda que não vê o fim do negacionismo no governo Bolsonaro, sendo uma prova disso o fato do próprio político estar ingerindo a hidroxicloroquina, droga que pode gerar arritmia cardíaca em pacientes portadores da COVID-19.

"Não acredito que seja o fim do negacionismo. Ele vai dizer provavelmente que não sentiu muita coisa, que os sintomas foram brandos e certamente fará isso associado à ideia do uso da hidroxicloroquina, até porque já se sabe que o Exército já produziu uma quantidade enorme em seus laboratórios", destacou.

Em um ponto os dois especialistas ouvidos pela Sputnik Brasil concordam fielmente. "Se ele continuar a insistir [em negar], a realidade baterá à porta", finalizou Guilherme Carvalhido.



O jornalista Leonardo Attuch comenta o diagnóstico de Jair Bolsonaro, que mais se parece com uma operação de propaganda em defesa da cloroquina



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terça-feira, 4 de junho de 2019

Cuba desenvolve a primeira vacina de câncer de pulmão do mundo


Foto ©Javier Galeano/AP

hypeness - Nunca na história tanta gente foi enviada a Cuba quanto nos comentários de brasileiros na internet. Brincadeiras à parte, é da terra de Fidel que vem uma excelente notícia do campo médico: Cuba desenvolveu a Cimavax, uma vacina de câncer – mais especificamente, o de pulmão. E agora, com relações restabelecidas, os EUA querem criar uma parceria para estudar e tornar a vacina ainda mais ampla e poderosa.

Para entender a vacina criada por Cuba, é importante rever esse conceito. Vacina, afinal de contas, é toda substância que tem o potencial de estimular uma reposta de imunidade no organismo. Segundo o MedicalDaily, isso quer dizer que a Cimavax não previne a doença, mas faz um importante trabalho ao retardar o crescimento de células cancerígenas de tumores, estabilizando os sintomas e garantindo uma expectativa de vida para esses pacientes que vai de seis meses a quatro anos a mais, em comparação com pacientes que não tomaram a vacina.

Embora não seja uma solução milagrosa, a vacina contra o câncer de pulmão desenvolvida por Cuba tem uma eficácia comprovada bastante grande e um detalhe importantíssimo: ela é vendida a US$ 1, possibilitando que seja distribuída gratuitamente nos hospitais cubanos – desde 2011!

Com a parceria entre Cuba e o instituto Roswell Park, de Nova York, estima-se que a aprovação para os testes leve de seis a oito meses e que em até um ano os testes clínicos já comecem a ser feitos. A expectativa é que a vacina funcione também com outros tipos de câncer e consiga inibir o crescimento de células cancerígenas com uma eficiência ainda maior.

Foto CCYalen Rosen


Update: Um leitor nos informou que também a Argentina teve uma participação no desenvolvimento da vacina.

CIMAvax: A vacina contra o câncer de pulmão inventada pelos cubanos




NATUREZA E SAÚDE - Laboratórios, empresas, faturam bilhões com essa doença. Porém nós acreditamos na ciência do bem.

Existem pesquisas e pesquisadores que dedicam a vida para encontrar a cura de doenças consideradas incuráveis.

Exemplo disso é Cuba, onde existe um grupo de médicos e microbiologistas, que com um orçamento muito limitado, desenvolveram a primeira vacina mundial contra o câncer de pulmão – a CIMAvax EGF.

Pesquisadores norte-americanos do Instituto do Câncer Roswell Park finalizaram um acordo com o Centro Cubano para Imunologia Molecular para aprimorar a vacina e começar os testes clínicos para obter sua aprovação pela FDA, o órgão federal americano que regulamenta medicamentos e alimentos.

A vacina já foi usada em 4 mil pacientes que sofrem com a doença. E o resultado foi incrível!
A vacina foi capaz de prolongar e melhorar o tempo de vida dos pacientes, mesmo com o câncer em estágio avançado.

Para se chegar a fórmula da vacina, foram necessário 16 anos de pesquisa, e o mais importante da vacina é que ela não causa efeitos colaterais graves.

O que chama atenção é que Cuba é considerado um país pobre e subdesenvolvido, conseguiu alcançar uma vitória expressiva contra a maior doença dos tempos modernos.
Isso levanta uma questão alarmante; porque os gigantes farmacêuticos, com toda a sua força econômica, não chegaram nem perto de algo parecido?

A vacina ataca uma proteína chamada “fator de crescimento epidérmico”, ou EGF, que permite que células cancerígenas do pulmão cresçam. A CIMAvax estimula o sistema imunológico a criar anticorpos que se ligam ao EGF, impedindo que esta proteína alimente as células cancerosas.

A vantagem é que ela poupa a pessoa de se submeter às altas doses de quimioterapia, garantindo mais tempo de vida e com mais qualidade.

O paciente sofre menos falta de ar e as vezes esse sintoma até desaparece após a administração dessa vacina.

Da mesma forma, ocorre com a dor, além disso, a pessoa volta a ganhar peso, melhora o apetite e passa a ter mais energia no dia a dia.

Outros países já estão recebendo a vacina, como na Bósnia, Herzegovina, Colômbia, Paraguai e Peru.
Os cientistas cubanos tem grande esperança de conseguirem tratar outros tumores, como o de próstata, útero e mama.

Os cubanos estão recebendo o tratamento gratuitamente, quem não mora em Cuba pode se informar sobre a vacina entrando em contato com:
– Serviços Médicos Cubano. Web Page: www.smcsalud.cu
e-mail: smc@smcsalud.cu – Telefones: (537) 8333095; fax: (537) 8333055

– Hospital Clínico ´Hnos. Ameijeiras: San Lázaro # 701, centro, Habana, Ciudad de La Habana, Cuba. CP 10300. Telefono (537) 876 1000 e-mail Dr. Alfredo Herrera – mision@hha.sld.cu

– Centro Internacional de Salud La Pradera: Calle 230 entre 15ª y 17, Siboney, Ciudad de La Habana, Cuba, Telefones: (537) 2737476 ai 80. E-mail: aloja@pradera.cha.tur.cu y comercia@pradera.cha.tur.cu

* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

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