Essas doses são adquiridas com desconto de 25%, o que gerará
uma economia de cerca de R $ 480 milhões.
RIO DE JANEIRO, 13 de junho. / TASS /. As
primeiras 3 milhões de doses da vacina contra o Janssen contra o coronavírus
chegarão ao Brasil no dia 15 de junho, ao final do prazo de validade do
medicamento. O anúncio foi feito no sábado pelo Ministério da Saúde da
república.
“Essas doses estão sendo compradas com um desconto de 25%, o
que vai economizar cerca de R $ 480 milhões (cerca de US $ 94 milhões). Eles
têm uma vida útil mais curta, mas o FDA permitiu que fosse prorrogado”, - disse
o chefe da da Ministra da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista coletiva.
Segundo o ministro, o governo brasileiro terá que pagar
apenas as doses que serão utilizadas. Por questões logísticas, o Janssen
só será utilizado nos centros administrativos dos estados da república
sul-americana, explicou Queiroga.
A vacina expira no dia 27 de junho, mas a Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa), seguindo o FDA, pode autorizar a prorrogação
de seu prazo de validade por mais 6 semanas, até o dia 8 de agosto. A
reunião do regulador farmacêutico brasileiro deve ocorrer na próxima semana,
disse o ministério.
A vacinação contra o coronavírus começou no Brasil em 18 de janeiro. No momento, os medicamentos são usados pela empresa sueco-britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, a empresa chinesa Sinovac Biotech e a americana Pfizer. Mais de 23,6 milhões de pessoas já foram vacinadas com duas doses da vacina e mais de 54,2 milhões receberam uma vacina. Em setembro, está prevista a conclusão da primeira etapa da campanha de vacinação e a vacinação de grupos prioritários da população (mais de 78 milhões de pessoas), entre médicos, idosos e portadores de doenças crônicas.
O governo distribuiu, entre setembro de 2020 e janeiro de
2021, 420 mil doses do medicamento para tratar pacientes com Covid-19
Caixa de sulfato de hidroxicloroquina - Foto:
Reprodução/Twitter
O governo de Jair Bolsonaro distribuiu, entre os meses de
setembro de 2020 e janeiro de 2021, 420 mil doses de hidroxicloroquina para
tratar pacientes com Covid-19. A informação foi confirmada pelo Exército à
reportagem de José Brito, da CNN.
Embora o presidente defenda o uso do medicamento no
tratamento contra a Covid, não existe evidência científica de que o remédio
tenha eficácia contra a doença.
Conforme documentos obtidos pela CNN, os recursos para a
produção e distribuição de hidroxicloroquina saíram do fundo emergencial para
combate à pandemia.
Benjamin Zymler, ministro do Tribunal de Contas da União
(TCU), concedeu prazo de 15 dias, a partir do dia 8 de fevereiro, para o
Comando do Exército e o Ministério da Saúde esclarecerem sobre a produção e a distribuição
de cloroquina no país.
O Exército precisa informar, também, se ainda existe estoque
da hidroxicloroquina doada pelos Estados Unidos, além da estimativa de produção
de cloroquina 150 mg para 2021.
O Ministério da Saúde recomendou a cloroquina para o
tratamento precoce da Covid-19 em maio de 2020. No mês seguinte, estendeu a
recomendação para crianças e mulheres grávidas, no mesmo dia em que a Food
and Drug Administration (FDA), órgão norte-americano equivalente à
Anvisa, revogou a autorização de uso emergencial do medicamento nos EUA.
Ao invés de buscar vacinas, o Ministério da Saúde fez a
Fiocruz produzir cloroquina para combater a Covid-19. E gastou milhões
destinados ao enfrentamento da pandemia para isso.
Redes sociais têm usado uma postagem do Exército de maio de 2020 para confrontar a tese de que cloroquina seria eficaz contra a Covid, já que o Amazonas vive explosão de casos da doença mesmo após receber carregamentos do medicamentohttps://t.co/aLKwZ9xoaS
O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta terça-feira
(7) que foi infectado pelo novo coronavírus, tema classificado por ele
anteriormente como uma "gripezinha". Para especialistas, há uma
pergunta: o mandatário mudará as suas ações após pegar a doença que já infectou
mais de 1,6 milhão de brasileiros?
Após ter realizado três testes em março, depois de uma viagem oficial aos
Estados Unidos na qual vários integrantes acabaram testando positivo para a
COVID-19, Bolsonaro voltou a se sentir mal no fim de semana, e o quadro de
febre na segunda-feira (6) o fez ir ao hospital para exames e para um novo teste.
Dentre as repercussões, uma chamou a atenção: o ex-ministro
da Saúde Luiz Henrique Mandetta, demitido por Bolsonaro por discordar
frontalmente das pressões contrárias ao distanciamento social, declarou
que o presidente deveria refletir neste momento.
Em entrevista à Sputnik Brasil, o cientista político e
professor da Universidade Veiga de Almeida, Guilherme Carvalhido, avaliou que é
provável que Bolsonaro perceba que vive hoje uma contradição, considerando que
está com a COVID-19 e o seu discurso que rejeitava o isolamento social e o uso
de máscaras. Ele acha que um recuo já pode ser visto.
"Como ele foi contaminado há pouco tempo, a gente
tem que saber quais serão as consequências para a saúde do presidente [...] acredito
que isso fará com o discurso dele se torne o quê? Muito mais ameno e
contraponha aquilo que ele dizia lá no início [...] mesmo que a saúde dele não
seja tão afetada de forma significativa, ele terá que contrapor no seu discurso
inicial de que ele estava ali equivocado, que o discurso inicial dele de que a
pandemia não era grave não era correto, como nós já sabíamos", afirmou.
Contudo, nem todos acreditam que Bolsonaro voltará atrás. Em
suas declarações também nesta terça-feira (7), o presidente não indicou recuos.
Pregou que idosos e pessoas com comorbidade tomem mais cuidado. Sobre os
jovens, garantiu que "possibilidade de algo mais grave é próximo de
zero", algo que as estatísticas não dão sustentação.
Jair Bolsonaro come cachorro quente em Brasília durante
pandemia de coronavírus. Foto de 23 de maio de 2020.
O mandatário brasileiro ainda reforçou que está tomando
hidroxicloroquina, medicamento eficaz para doenças como malária, lúpus e
artrite, mas que já foi descartado pela comunidade científica dentro e
fora do Brasil como útil para tratar a COVID-19. A insistência de Bolsonaro é
uma mostra de como ele pensa, segundo o cientista político e professor da
Universidade Presbiteriana Mackenzie, Rodrigo Prando.
"Acredito que o presidente sempre está
ideologicamente muito convicto da sua visão de mundo e nem mesmo a doença o
fará mudar. Até porque ele deu uma entrevista não faz muito tempo e nela já deixou
claro que se tratou com a hidroxicloroquina, e disse que usando no início da
doença é 100% comprovado que não há o desenvolvimento de sintomas piores, o que
cientificamente não é correto. Se ele segue receitando um remédio que não tem a
sua eficácia comprovada, é pouco provável que ele vá mudar a sua postura em
relação à doença", ponderou.
Negacionismo em xeque
Depois de ver muitos assessores e ministros próximos
contraírem a COVID-19, muito se debateu sobre Bolsonaro ter sido ou não
infectado pela doença. Após os exames feitos em março darem negativo, o
presidente manteve o seu discurso favorável à flexibilização do distanciamento em prol da economia,
mesmo com a doença em aceleração no país.
Tal negacionismo do que vinha sendo indicado pela comunidade
médica e científica para lidar com o novo coronavírus colocou Bolsonaro em rota
de colisão com governadores e prefeitos. A dúvida é se, diante da sua infecção,
o presidente irá também recuar no negacionismo de raízes contrárias ao que
defende a ciência.
Para Guilherme Carvalhido, a perspectiva é que Bolsonaro dê
um passo atrás, sobretudo pela impressão dada à sociedade civil de que o
presidente se sentia imune à COVID-19, já que tentava não usar máscaras sempre
que possível e não fugia de aglomerações – às vezes, ele acabava provocando-as
em suas saídas do Palácio do Planalto.
"Ora bolas, ele estava ali mesmo sem saber que
estava com a COVID-19, sem a proteção necessária, então ele estava sendo o quê?
Infelizmente, foi irresponsável do ponto de vista social das suas atitudes,
visto que até mesmo ele poderia [ser infectado]. Isso não há dúvida que
reduzirá fortemente a questão negacionista", arriscou ele.
O cientista político e professor da Universidade Veiga de
Almeida ainda argumentou que o mandatário brasileiro tem hoje duas saídas
políticas: o silêncio ou a retratação. E pelo que ele chama de "lógica do
bolsonarismo", há um bom palpite do que deverá acontecer em Brasília.
"O silêncio eu acho que será o que mais ele vai adotar,
pela posição dele é mais fácil isso. Ou ele vai admitir o equívoco em relação à
sua posição inicial. Pelo meu entender, pela lógica política do que a gente
chama de bolsonarismo e pela própria figura do presidente, ele tenderá a ficar
em silêncio, mas não seria negativo ou ruim ele admitir a posição inicial como
equivocada", destacou.
Presidente Jair Bolsonaro acena para apoiadores durante
visita ao hospital de campanha em obras em Águas Lindas, em Goiás
Por sua vez, Rodrigo Prando buscou em um dos grandes
teóricos da sociologia, o alemão Max Weber, para explicar que Bolsonaro
possivelmente não está preocupado em mudar o seu discurso sobre o novo
coronavírus, mesmo diante da sua infecção. As convicções ideológicas seriam
mais importantes para o presidente, de acordo com ele.
"Tem um autor na sociologia que eu sempre uso
para os meus alunos nas aulas que é o Max Weber. Ele diz que todo aquele que
atua dentro da ética da convicção não está preocupado com o resultado das suas
ações, mas em apenas reafirmar as convicções dos seus valores e não se preocupa
com o resultado prático disso. O presidente Bolsonaro é aquele que se enquadra
exatamente dentro dessa visão weberiana de uma ética da convicção",
sentenciou.
O cientista político e professor da Universidade
Presbiteriana Mackenzie assinalou ainda que não vê o fim do negacionismo no
governo Bolsonaro, sendo uma prova disso o fato do próprio político estar
ingerindo a hidroxicloroquina, droga que pode gerar arritmia cardíaca em
pacientes portadores da COVID-19.
"Não acredito que seja o fim do negacionismo. Ele vai
dizer provavelmente que não sentiu muita coisa, que os sintomas foram brandos e
certamente fará isso associado à ideia do uso da hidroxicloroquina, até porque
já se sabe que o Exército já produziu uma quantidade enorme em seus
laboratórios", destacou.
Em um ponto os dois especialistas ouvidos pela Sputnik
Brasil concordam fielmente. "Se ele continuar a insistir [em negar], a realidade baterá à porta", finalizou Guilherme
Carvalhido.
O jornalista Leonardo Attuch comenta o diagnóstico de Jair
Bolsonaro, que mais se parece com uma operação de propaganda em defesa da
cloroquina
No Twitter
Bolsonaro diz estar tomado cloroquina contra a Covid19. Nos EUA, o presidente estaria violando as normas da FDA, que é agência governamental responsável pela regulamentação de medicamentos (link abaixo). A OMS tampouco recomenda o uso deste remédio https://t.co/uJQqXXt6t2
— Guga Chacra 🇧🇷🇺🇸🇱🇧🇮🇹🇦🇷 (@gugachacra) July 7, 2020
— Jota Camelo Lula da Silva (@ojotacamelo) July 7, 2020
Na sessão online de hoje à tarde na Câmara afirmo não ter qualquer esperança de que a doença tornará o presidente Jair Bolsonaro uma pessoa mais humana e melhor. Pelo contrário. Confira e compartilhe! pic.twitter.com/g3w9XjiqW7
hypeness - Nunca na história tanta gente foi enviada a Cuba quanto nos
comentários de brasileiros na internet. Brincadeiras à parte, é da terra de
Fidel que vem uma excelente notícia do campo médico: Cuba desenvolveu a
Cimavax, uma vacina de câncer – mais especificamente, o de pulmão. E agora, com
relações restabelecidas, os EUA querem criar uma parceria para estudar e tornar
a vacina ainda mais ampla e poderosa.
Para entender a vacina criada por Cuba, é importante rever
esse conceito. Vacina, afinal de contas, é toda substância que tem o potencial
de estimular uma reposta de imunidade no organismo. Segundo o MedicalDaily,
isso quer dizer que a Cimavax não previne a doença, mas faz um importante
trabalho ao retardar o crescimento de células cancerígenas de tumores, estabilizando
os sintomas e garantindo uma expectativa de vida para esses pacientes que vai
de seis meses a quatro anos a mais, em comparação com pacientes que não tomaram
a vacina.
Embora não seja uma solução milagrosa, a vacina contra o
câncer de pulmão desenvolvida por Cuba tem uma eficácia comprovada bastante
grande e um detalhe importantíssimo: ela é vendida a US$ 1, possibilitando que
seja distribuída gratuitamente nos hospitais cubanos – desde 2011!
Com a parceria entre Cuba e o instituto Roswell Park, de
Nova York, estima-se que a aprovação para os testes leve de seis a oito meses e
que em até um ano os testes clínicos já comecem a ser feitos. A expectativa é
que a vacina funcione também com outros tipos de câncer e consiga inibir o
crescimento de células cancerígenas com uma eficiência ainda maior.
Foto CCYalen Rosen
Update: Um leitor nos informou que também a Argentina teve
uma participação no desenvolvimento da vacina.
NATUREZA E SAÚDE - Laboratórios, empresas, faturam bilhões com essa doença.
Porém nós acreditamos na ciência do bem.
Existem pesquisas e pesquisadores que dedicam a vida para
encontrar a cura de doenças consideradas incuráveis.
Exemplo disso é Cuba, onde existe um grupo de médicos e
microbiologistas, que com um orçamento muito limitado, desenvolveram a primeira
vacina mundial contra o câncer de pulmão – a CIMAvax EGF.
Pesquisadores norte-americanos do Instituto do Câncer
Roswell Park finalizaram um acordo com o Centro Cubano para Imunologia
Molecular para aprimorar a vacina e começar os testes clínicos para obter sua
aprovação pela FDA, o órgão federal americano que regulamenta medicamentos e
alimentos.
A vacina já foi usada em 4 mil pacientes que sofrem com a
doença. E o resultado foi incrível!
A vacina foi capaz de prolongar e melhorar o tempo de vida
dos pacientes, mesmo com o câncer em estágio avançado.
Para se chegar a fórmula da vacina, foram necessário 16 anos
de pesquisa, e o mais importante da vacina é que ela não causa efeitos
colaterais graves.
O que chama atenção é que Cuba é considerado um país pobre e
subdesenvolvido, conseguiu alcançar uma vitória expressiva contra a maior
doença dos tempos modernos.
Isso levanta uma questão alarmante; porque os gigantes
farmacêuticos, com toda a sua força econômica, não chegaram nem perto de algo
parecido?
A vacina ataca uma proteína chamada “fator de crescimento
epidérmico”, ou EGF, que permite que células cancerígenas do pulmão cresçam. A
CIMAvax estimula o sistema imunológico a criar anticorpos que se ligam ao EGF,
impedindo que esta proteína alimente as células cancerosas.
A vantagem é que ela poupa a pessoa de se submeter às altas
doses de quimioterapia, garantindo mais tempo de vida e com mais qualidade.
O paciente sofre menos falta de ar e as vezes esse sintoma
até desaparece após a administração dessa vacina.
Da mesma forma, ocorre com a dor, além disso, a pessoa volta
a ganhar peso, melhora o apetite e passa a ter mais energia no dia a dia.
Outros países já estão recebendo a vacina, como na Bósnia,
Herzegovina, Colômbia, Paraguai e Peru.
Os cientistas cubanos tem grande esperança de conseguirem
tratar outros tumores, como o de próstata, útero e mama.
Os cubanos estão recebendo o tratamento gratuitamente, quem
não mora em Cuba pode se informar sobre a vacina entrando em contato com:
– Serviços Médicos Cubano. Web Page: www.smcsalud.cu
– Hospital Clínico ´Hnos. Ameijeiras: San Lázaro # 701,
centro, Habana, Ciudad de La Habana, Cuba. CP 10300. Telefono (537) 876 1000
e-mail Dr. Alfredo Herrera – mision@hha.sld.cu
– Centro Internacional de Salud La Pradera: Calle 230 entre
15ª y 17, Siboney, Ciudad de La Habana, Cuba, Telefones: (537) 2737476 ai 80.
E-mail: aloja@pradera.cha.tur.cu y comercia@pradera.cha.tur.cu
* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm
caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e
acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de
educação física e outros especialistas.