Mostrando postagens com marcador tragédia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador tragédia. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 7 de março de 2024

China: Guerra em Gaza é uma “vergonha para a civilização”


“A comunidade internacional deve agir urgentemente”, disse o ministro das Relações Exteriores do país asiático


Majdi Fathi /Gettyimages.ru

A China classificou a guerra em Gaza como uma “vergonha para a civilização”, reiterando os seus apelos a um cessar-fogo imediato. A afirmação foi esta quinta-feira do ministro dos Negócios Estrangeiros do país asiático, Wang Yi, em conferência de imprensa quando questionado sobre como acabar com o conflito no enclave palestiniano.

“ É uma tragédia para a humanidade e uma vergonha para a civilização que hoje, no século XXI, este desastre humanitário não possa ser travado ”, disse o alto funcionário, expressando que “o povo de Gaza tem direito à vida ”.

“ A comunidade internacional deve agir urgentemente, fazendo do cessar-fogo e da guerra uma prioridade absoluta, e garantindo a ajuda humanitária como uma responsabilidade moral urgente”, continuou.


VÍDEO: Biden toma sorvete e responde

 perguntas sobre o destino de Gaza


Wang também enfatizou o apoio da China à “solução de dois Estados”, argumentando que é a única forma de acabar com o conflito israelo-palestiniano. “A catástrofe em Gaza lembrou mais uma vez ao mundo que o facto de o território palestino estar ocupado há muito tempo não pode mais ser ignorado”, disse ele.


Catástrofe humanitária 


Entretanto, pelo menos 30.800 residentes já foram mortos, e 72.298 feridos, durante os ataques israelitas na Faixa de Gaza desde o início das hostilidades em 7 de Outubro, informou o Ministério da Saúde palestiniano, citado pela  Al Jazeera .

Por sua vez, o porta-voz da instituição, Ashraf al Qudra, informou, segundo a  AFP , que “ a fome no norte de Gaza atingiu níveis letais ” e poderá ceifar milhares de vidas, a menos que o enclave receba mais ajuda e suprimentos médicos.

Fonte: RT en Español


 

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Quase 600 mil pessoas morreram de Covid-19 no Brasil, indica estudo sobre subnotificações


Segundo projeção da Universidade de Washington, já são 6,9 milhões de óbitos pela doença em todo o planeta, mais do que o dobro dos dados oficiais


Vista aérea de um coveiro caminhando entre os túmulos de vítimas da Covid-19 no cemitério de Nossa Senhora Aparecida em Manaus, estado do Amazonas, Brasil, em 29 de abril de 2021 Foto: MICHAEL DANTAS / AFP

 RIO — Estudo da Universidade de Washington indica que o número de mortes causadas diretamente pela Covid-19 é mais do que o dobro do oficialmente registrado no mundo. Pelos cálculos dos cientistas do Instituto de Avaliação de Métricas de Saúde da universidade, que tem se destacado por suas projeções certeiras desde o início da pandemia, já são 595.903 mortos no Brasil, 6,9 milhões no mundo.

Educação: Com o dobro de alunos, universidades federais têm mesma verba de 2004 e podem parar em julho

Pelas contas do instituto, no Brasil o número da tragédia supera em 187.223 óbitos os dados oficiais. Já os EUA teriam de fato 905.289 mortos e não 574.043. A Índia 654.395 e não 221.181.

—  Por pior que a pandemia de Covid-19 pareça, nossa análise mostra que ela é significativamente ainda mais trágica. Conhecer o verdadeiro número de mortos não somente ajuda a entender a magnitude dessa crise global como fornece informação valiosa para que autoridades possam planejar ações e planos de recuperação — afirmou, em comunicado, o diretor do instituto, Christopher Murray.

Desmatamento recorde na Amazônia:  2021 teve pior abril da série histórica, mostra Inpe

Em sua análise, os pesquisadores enfatizam que a maioria dos países subnotifica os números de mortos e muitos casos não foram registrados como Covid-19. Muitas vezes a subnotificação é consequência de sistemas de saúde sobrecarregados e da falta de testagem em massa para a detecção do coronavírus, caso do Brasil.

Mas os cientistas salientam que não se trata apenas disso. Dizem que “algo mais” pode estar por trás da gritante diferença de escala entre as mortes registradas oficialmente como Covid-19 e o excesso de mortalidade ocorrido durante a pandemia. A Rússia é o exemplo mais gritante, com um total de óbitos estimados em 170 mil, ou seja, assustadores 13 vezes maior que o número oficial do governo russo, de 13.529.

Leia mais:  Plano de comunicação do Ministério da Saúde tinha medidas criticadas e descumpridas por Bolsonaro


Brasil é destaque no estudo

Noo estudo da Universidade de Washington o Brasil é citado como exemplo de país onde há “anomalia de informação” nas causas reportadas de todos os tipos de mortes.

Segundo os cientistas americanos, há um “claro e significativo” registro tardio de mortes a partir de junho de 2020 no sistema de saúde do país. E, por isso, eles coletaram dados do registro civil. “Nós sistematicamente revisamos a entrada dos dados”, informaram os pesquisadores.

Christopher Murray disse que o número de mortos em todo o paneta pela pandemia deverá alcançar 9,4 milhões em setembro. A Índia, onde há uma explosão de casos desde março, deve passar os EUA como o país que mais perdeu vidas devido ao coronavírus, com 1,4 milhão de vítimas. Os EUA devem chegar a 949 mil. Ele não fez projeções para o Brasil.

Saúde:  Vacina da gripe tem chance mínima de reação adversa para idoso, mostra estudo em SP

Os pesquisadores estimaram o excesso de mortalidade causado diretamente pela Covid-19, semana a semana no mundo, comparando os números de óbitos com aqueles que seriam esperados.


Método para se alcancar os números

Murray explica que o excesso de mortalidade é influenciado por seis fatores. O primeiro são todas as mortes diretamente causadas pela infecção Covid-19. O segundo, o aumento de mortalidade por outras doenças devido à dificuldade de acesso a serviços de saúde causado pela pandemia.

Infográfico:  Um cemitério pra 400 mil

O terceiro fator é o aumento de mortalidade associado a complicações causadas por distúrbios mentais, como depressão e alcoolismo. O quarto item é a redução da mortalidade, devido ao menor número de acidentes de trânsito e outras formas de morte violenta propiciadas pela diminuição da mobilidade. 

O quinto indicador analisado foi a redução da mortalidade devido à menor transmissão de outros vírus respiratórios. E, por fim, o sexto, a diminuição de mortes por doenças crônicas como as cardiovasculares que poderiam ter acometido idosos que acabaram por morrer antes, de Covid-19.

'Me senti muito pesado':  astronautas descrevem retorno à Terra na SpaceX após missão mais longa da Nasa

De posse de todas essas variáveis, os cientistas fizeram uma análise em quatro etapas. A primeira foi estimar em cada país, semana a semana desde o início da pandemia, o aumento da mortalidade comparado à taxa projetada, baseada nos anos anteriores. 

A segunda etapa foi estimar a fração de excesso de mortalidade direta por Covid-19 em oposição aos cinco outros fatores considerados. 

Leia mais:  Coronavírus "copia e cola" parte do seu material genético no DNA humano

Numa terceira etapa, os pesquisadores desenvolveram um modelo estatístico para predizer a taxa total de mortes por Covid-19 em lugares sem informações completas. Por fim, numa quarta etapa, projetaram uma estimativa global. 

— Não temos ainda a mortalidade nem a letalidade da Gripe Espanhola, que superou os 50 milhões de óbitos. Mas, dado o que acontece na Índia, a Covid-19 poderá matar muito mais gente do que já vimos até agora — afirmou Murray.

Fonte: O Globo


sexta-feira, 26 de março de 2021

300 mil mortes por covid-19? Total já pode ter passado de 410 mil no Brasil, apontam pesquisadores


Oficialmente, o Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (24/3) a marca trágica de 300 mil mortos por covid-19 durante a pandemia. Mas registros hospitalares brasileiros apontam que o número de pessoas que morreram em decorrência de casos confirmados ou suspeitos da doença no país pode já ter passado de 410 mil.



Essa estimativa aparece em duas análises distintas, uma liderada por Leonardo Bastos, estatístico e pesquisador em saúde pública do Programa de Computação Científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e outra pelo engenheiro Miguel Buelta, professor titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Ambas se baseiam em dados oficiais de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), um quadro de saúde caracterizado por sintomas como febre e falta de ar.

A legislação brasileira estabelece que todo paciente que é internado no hospital com SRAG precisa obrigatoriamente ter seus dados notificados ao Ministério da Saúde por meio do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (conhecido como Sivep-Gripe). Esse sistema é utilizado há anos e permite saber quantos casos de infecções respiratórias necessitaram de hospitalização e evoluíram para óbito no país.

No primeiro semestre de 2019, foram registrados 3.040 óbitos por síndrome respiratória aguda grave. No mesmo período em 2020, foram registrados 86.651. Até o momento, de todas as pessoas com SRAG e resultado laboratorial para algum vírus na pandemia, mais de 99% acabaram diagnosticadas com covid.

Esses dados são considerados bons indicadores por não sofrerem tanto com a escassez de testes ou resultados falsos positivos. Mas há alguns problemas, entre eles o atraso: pode levar bastante tempo até uma internação ou uma morte ser contabilizada no sistema.

Então, como saber o número atual mais próximo da realidade? Como os pesquisadores chegaram à estimativa de 410 mil ou 415 mil mortes por doença respiratória grave?


Projeção do agora

Bem, os cientistas fazem o que se chama de nowcasting, que grosso modo é uma projeção não do futuro (forecasting), mas do agora. Isso se faz ainda mais necessário durante a pandemia por causa dessa demora da entrada dos registros de hospitalizações e mortes no sistema digitalizado.

É como se os dados disponíveis hoje no sistema oficial formassem um retrato desatualizado e cheio de buracos. Para preencher e atualizar essa imagem, é preciso calcular, por exemplo, qual é o tamanho desse atraso, de uma morte de fato à entrada do registro dela no sistema, a fim de "prever" o que está acontecendo atualmente.

Bastos lidera análises de nowcasting numa parceria que envolve o Mave, grupo da Fiocruz de Métodos Analíticos em Vigilância Epidemiológica, e o Observatório Covid-19 BR, grupo que reúne cientistas de diversas instituições (como Fiocruz, USP, UFMA, UFSC, MIT e Harvard).


 

 "(O nowcasting) corrige os atrasos do sistema de notificação vigente, isto é, adianta-se as notificações oficiais futuras pelo tempo médio entre a ocorrência dos primeiros sintomas no paciente e a hospitalização, quando há o registro dos seus dados no sistema de vigilância. Esse tempo abrange várias etapas: desde procurar um hospital, coletar o exame, o exame ser realizado e o resultado do teste positivo para covid-19 estar disponível para ser incluído no banco de dados. O tempo acumulado entre essas etapas do processo causa atrasos de vários dias entre o número de casos confirmados no Sivep-Gripe (plataforma oficial de vigilância epidemiológica) e os casos ainda não disponíveis no sistema, que são compensados somando aos casos já confirmados uma estimativa de casos que devem ser confirmados no futuro", detalha o Observatório Covid-19 BR.

A dificuldade de monitorar em "tempo real" o que acontece durante epidemias é global, e diversos cientistas ao redor do mundo tentam achar soluções para esse problema.

Os cálculos atuais sobre a pandemia no Brasil liderados por Bastos foram feitos a partir da adaptação de um modelo estatístico proposto em 2019 por ele e mais oito pesquisadores.

Para apontar um retrato atual mais preciso da pandemia, essa modelagem estatística (hierárquica bayesiana) corrige os atrasos dos dados incorporando nos cálculos, por exemplo, a partir do conhecimento prévio da ciência sobre o que costuma acontecer durante o espalhamento de doenças como gripe. Mais detalhes no artigo disponível neste link aqui.

Para chegar até o número de 415 mil mortes por SRAG, Bastos explica à BBC News Brasil que são analisados primeiro os dados da semana atual e da anterior, a fim de identificar quantos casos e óbitos tiveram uma semana de atraso.

"Assim, aprendemos a respeito do atraso e usamos isso para 'prever'/corrigir a semana atual e as últimas 15 semanas. O total de 415 mil mortes por SRAG é a soma dos casos observados acumulados até 15 semanas atrás com as estimativas mais recentes corrigidas."

Cemitério no bairro Bom Jardim, em Fortaleza

Em sua análise, Miguel Buelta, professor da USP, aponta um número parecido.

Ele explica em seu perfil no Twitter que analisou os dados de óbitos por covid e SRAG até 14 de março e calculou a subnotificação dos últimos 60 dias a partir dos dados atrasados que foram entrando no sistema no período. "Fiz o cálculo para 14/01/2021. Subnotificação = 37% naquela data. Se este valor fosse mantido até hoje, no lugar dos 300 mil óbitos, poderíamos ter hoje 410 mil."

Mas Buelta acredita que o valor pode ser ainda maior. "A situação atual é muito mais emergencial. É uma tragédia. Vamos todos lutar contra isso. Isolamento social e ajuda emergencial. Fora disso não há solução." Mais detalhes sobre o modelo estatístico usado por ele aqui neste link.


1,7 milhão de internados

Na análise liderada por Bastos, da Fiocruz, estima-se que o Brasil tenha registrado mais de 1,7 milhão de internações durante a pandemia de coronavírus por causa de doenças respiratórias graves. Na pandemia de H1N1, em 2009, o total foi de 202 mil hospitalizações.

Ao se debruçar sobre os dados, ele aponta ainda uma tendência de piora na ocupação de hospitais no Distrito Federal e em nove Estados: Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Maranhão, Ceará e Minas Gerais.

Todos eles têm mais de 20 hospitalizações por 100 mil habitantes. Em Rondônia, essa taxa chega a 49, por exemplo.

Por outro lado, Rio Grande do Sul e Santa Catarina parecem ter conseguido conter a tendência de alta das hospitalizações. Isso, no entanto, pode significar tanto que a situação melhorou quanto que não tem mais como o número piorar dada a superlotação dos hospitais. De todo modo, ambos os Estados ainda estão em um patamar bastante elevado, acima de 20 hospitalizados por 100 mil habitantes.

"Hospitalizações e óbitos só vão reduzir quando uma boa parcela das populações prioritárias, segundo o Programa Nacional de Imunização, forem imunizadas. Antes disso, sem uma redução efetiva da transmissão, veremos onda depois de onda", afirma Bastos.




TV JC

Covid-19: Infectologista faz apelo a população e desabafa sobre a situação dos hospitais

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (25), em que foi anunciada a extensão da quarentena mais rígida até o próximo dia 31 de março em Pernambuco, o médico Demetrius Montenegro, chefe do setor de Infectologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), frisou o quanto tem se preocupado com a frequência de adultos jovens que chegam aos hospitais com sintomas de covid-19. Nesta quinta (25) o Estado ultrapassa a marca de 1.800 pessoas que recebem atualmente assistência em terapia intensiva (UTI). Entre elas, 1.424 estão em leitos públicos e 418 em vagas privadas.

Assista ao VÍDEO


sábado, 28 de novembro de 2020

Sem sair da primeira onda de covid-19, Brasil já enfrenta a segunda


O pesadelo volta a assumir os contornos já vividos na maior parte do ano e o país volta a ver a pandemia fora de controle e o aumento exponencial de casos e mortes
 

Em congresso científico, especialistas alertam que o país pode voltar a ocupar a liderança de mortes por covid-19 no mundo, posto que ocupou por 14 semanas

São Paulo – O atual estágio e as projeções para o cenário da pandemia de covid-19 no Brasil, frente à insistência do governo de Jair Bolsonaro em tratar a crise sanitária como “gripezinha”, além dos caminhos e desafios impostos ao SUS. Estes foram os temas principais de um debate virtual que compôs o Primeiro Congresso Científico da Faculdade Integrada Cete (FIC), realizado na noite desta quinta-feira (26). Para o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz Amazonas (Fiocruz) Jesem Orellana, o doutor em Saúde Pública Francisco de Assis Santos e a doutora em biomedicina Ana Catarina Rezende, as grandes cidades do país já enfrentam “a retomada do crescimento do novo coronavírus”, a anunciada segunda onda, sem terem saído completamente da primeira, iniciada em março passado.

Nas últimas 24 horas, foram 514 mortes e 34.130 novos infectados, totalizando 6.238.350 desde o início da pandemia, com praticamente 172 mil mortos por covid-19 (171.974 óbitos), segundo informa hoje (27) o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). A média móvel de contágio em sete dias, calculada pelo órgão, na casa dos 34 mil, é a maior desde o início de setembro.

Durante o debate “Quais as Possibilidades e Caminhos do SUS com a Covid-19”, foi lembrado que o Brasil é o segundo país com mais mortes pela covid-19 no mundo, mais uma entre todas as informações sobre a doença desdenhadas pelo presidente Jair Bolsonaro desde o primeiro dia de pandemia. Ontem mesmo, Bolsonaro disse que nunca chamou a covid-19 de “gripezinha”. Mentiu. Disse abertamente, e muito mais, inclusive em discurso em rede nacional no dia 24 de março.

Descaso

Os especialistas citaram também que o Brasil é o país que permaneceu por mais tempo no topo da curva epidemiológica, mais de 14 semanas consecutivas, até que os números entrassem em um platô de estabilidade e ligeira regressão, ainda que em níveis elevados, no número diário de vítimas, especialmente a partir de outubro. E, a partir daí, viu-se a flexibilização acelerada das medidas de distanciamento e isolamento social.

O resultado do descaso e da falta de coordenação do governo Bolsonaro no enfrentamento da covid-19 aponta para o desastre. Outros países que adotaram medidas indicadas pela ciência, como isolamento social, testagem em massa e rastreio de contágios, conseguiram superar uma primeira onda de impacto da pandemia. Agora, mais preparados, enfrentam uma segunda onda. Já o Brasil não adotou políticas que cumprissem devidamente as medidas recomendadas e sequer conseguiu sair da primeira onda.

Jesem, que adiantou com grande antecedência a “segunda onda” da covid-19 no Brasil, abriu a conversa. “Estamos vivendo uma segunda onda de contágios em muitas regiões da Europa e algumas no Brasil. Mas veja, a grande maioria das cidades e regiões mais densas do Brasil não conseguiram sair da primeira onda. Mas agora enfrentam a continuidade, o recrudescimento, a retomada do crescimento do novo coronavírus”, explicou.

O mundo tem mais de 60 milhões de contaminados, a partir de números oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e pouco menos de 1,5 milhão de mortos. Jesem estima que o número chegue a 2 milhões em até oito meses. Novembro foi um mês que contou com os dias com mais mortes no mundo (mais de 12 mil), o que mostra como o vírus ainda tem força. No Brasil não é diferente. “A pandemia está espalhada por mais de 220 países em que se tem registro. O Brasil agora segue a escalada”.

Tragédia

Grande preocupação entre os especialistas no debate, o Brasil é um dos que menos testa a população para a covid-19. Mais que isso, por falta de organização do Ministério da Saúde, o país está prestes a jogar no lixo milhões de reais e de kits para a realização de testes, que estão perto do fim do prazo de validade, mas não foram aplicados pelo governo.

A ausência de testes reflete na alta em número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), muitas delas possivelmente causadas pelo novo coronavírus, mas à espera de testagem para comprovar o diagnóstico. Assim, o número real de mortes por covid-19 seguramente é maior que o oficialmente divulgado. “Temos um aumento sustentável há pelo menos seis semanas no número de casos de Srag. São 21 estados com tendência de aumento no curto e longo prazo; doze capitais com sinal de crescimento no longo prazo. É especialmente preocupante em um momento de relaxamento generalizado da população, da descrença de setores políticos e empresariais, com a covid-19”, lamenta o cientista.

Cenários para a covid no Brasil

O isolamento social foi amplamente descartado na maior parte do país, embora algumas cidades comecem a retomar parte das medidas. O contexto das eleições, de acordo com Jesem, também impacta negativamente na disseminação do vírus. Outros fatores ainda devem ampliar a tragédia. “Isso pode ainda ser agravado pelas festas de fim de ano, compras de natal etc”.

Para Francisco Santos, que atua como especialista do Sistema Único de Saúde na cidade de Caruaru (PE), a ação do SUS é o caminho para mitigar os piores efeitos da covid-19 no Brasil. O trabalho vem sendo feito de forma árdua, defende, mas a ausência de coordenação nacional também impacta negativamente nos resultados. “Enfrentamos dificuldades, como por exemplo com as barreiras de isolamento. Quando, em Pernambuco, decidimos impor barreiras, a Anvisa teve uma decisão de que não poderíamos barrar a circulação de pessoas em rodovias federais”, lembrou.

“Fomos impedidos de fazer qualquer grande bloqueio no começo. Depois as pessoas entenderam de outra maneira. Mas não tivemos apoio (…) Agora temos uma chance de termos uma maior força da primeira onda. Não vou dizer segunda porque não terminamos a primeira. No Brasil temos a onda mais sustentada do mundo. Então, precisamos de diálogo e informação. Acho que neste ano teremos uma vacina para dar um alento. Não imediata, mas estou esperançoso”, completou.

Ana Catarina demonstrou aspectos técnicos de métodos e protocolos para tratamentos eficazes dos pacientes com covid-19, que devem ser trabalhados posteriormente oelo SUS. “Queremos entregar prognósticos para a sociedade através de caminhos interdisciplinares. Nossa questão principal é o que leva à evolução do (quadro clínico do) paciente da covid-19. Existe um leque de técnicas que pode dar um prognóstico para salvá-lo.”

Assista ao debate completo:


Fonte: RBA


sábado, 8 de agosto de 2020

Em editorial, Folha culpa Bolsonaro pelas 100 mil mortes por coronavírus




"O maior responsável pela tragédia se chama Jair Bolsonaro. Em vez de liderar uma ação nacional, negou a gravidade da emergência de saúde pública, promoveu aglomerações e falsas terapias, como a cloroquina", aponta o texto


247 – No dia em que o Brasil alcançou 100 mil mortos por coronavírus, o jornal Folha de S. Paulo lançou um editorial em que culpa Jair Bolsonaro pela tragédia. "O maior responsável pela tragédia se chama Jair Bolsonaro. Em vez de liderar uma ação nacional, negou a gravidade da emergência de saúde pública, promoveu aglomerações e falsas terapias, como a cloroquina, e colheu oito casos de ministros infectados (outro provável recorde mundial), além de si próprio e da primeira-dama", aponta o texto.

"Não há panaceia nem vacina por ora. Infeliz a nação que tem necessidade de heróis, disse Bertolt Brecht; mais que infelicidade, a desdita do Brasil é nem mesmo poder contar com um presidente e um ministro da Saúde efetivo neste momento de luto", aponta ainda o editorial.



Mauro Lopes conversa com o monge Marcelo Barros sobre os 100 mil mortos pelo coronavírus no país e a morte do bispo dom Pedro Casaldáliga, uma referência na luta pelo meio ambiente, pelos mais pobres e contra o poder do agronegócio. A líder indígena pankararu Cristiane Julião fala de sua aldeia de Brejo dos Padres, em Pernambuco, sobre a assembleia nacional das mulheres indígenas que ocorreu nesta sexta e sábado, online, sob o tema “O sagrado da existência e a cura da terra”



No Twitter





***

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Governo libanês atualiza número de vítimas da explosão: 73 mortos e 3.700 feridos



Atualização foi informada pelo ministro da Saúde do Líbano, Hamad Hassan


247 O governo do Líbano, por meio do ministro da Saúde do país, Hamad Hassan, atualizou, segundo a CNN Brasil, o número de vítimas da explosão em Beirute nesta terça-feira (4). De acordo com Hassan, 73 pessoas morreram e outras 3.700 foram feridas.

Na explosão, paredes de prédios foram destruídas, janelas quebraram, carros foram virados de cabeça para baixo e destroços bloquearam várias ruas, forçando feridos a caminhar em meio à fumaça até hospitais.

embaixada do Brasil na capital libanesa também foi atingida.

O ministro do Interior do Líbano disse que o Porto, local que originou a explosão, abrigava nitrato de amônia, substância altamente explosiva. Porém, não se sabe ainda a causa do incidente, uma vez que o local ainda está inseguro para uma investigação de fato.


Boletim 247 - Explosão atinge área portuária de Beirute






No Twitter





*** 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Rogério Correia apresenta projeto de desativação das barragens de rejeito da mineração



O projeto de lei apresentado pelo deputado federal Rogério Correia, do PT, determina a desativação imediata, em todo o país, das barragens de rejeitos de mineração que usem o método de alteamento à montante, considerado o mais perigoso pelos especialistas. É algo urgente e que é melhor explicado pelo deputado neste vídeo.

Compartilhe, pois a pressão precisa ser grande para vencermos o lobby das mineradoras.



Deputado Rogério Correia (PT-MG): a tragédia de Brumadinho






 #CPIdasMINERADORASjá

*** 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Aniversário da tragédia de Mariana não impede deputados de tentarem votar flexibilização da legislação ambiental


Após um ano da tragédia em Mariana (MG), moradores da região de Bento Rodrigues ainda pedem por justiça. Sem um processo firme de licenciamento ambiental, mais desastres como esse podem ocorrer.



Aniversário da tragédia de Mariana não impede deputados de tentarem votar flexibilização da legislação ambiental; veja nota assinada por mais de 250 organizações


A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados encerrou a sessão de hoje (14) sem votar o Projeto de Lei (PL) 3729/2004, que trata da Lei Geral do Licenciamento Ambiental. Uma nova reunião foi agendada para a semana que vem e existe a possibilidade do texto voltar à pauta de votação.

O PL está tramitando em regime de urgência e o texto em discussão é um substitutivo do Deputado Mauro Pereira (PMDB/RS), que contém diversos pontos polêmicos como a dispensa de licenciamento para atividades poluidoras específicas, criação do licenciamento autodeclaratório e flexibilização das exigências ambientais.

“Na prática, essas novas regras colocam em alto risco de colapso todo e qualquer empreendimento. Teríamos potenciais tragédias de Mariana espalhadas por todo o país”, defende Fabiana Alves, do Greenpeace Brasil.

Nos últimos meses, o Ministério do Meio Ambiente e outros ministérios vinham construindo um projeto sobre licenciamento ambiental. Contudo, segundo informações, por orientação da Casa Civil o próprio governo atropelou o processo e passou a apoiar o texto da bancada ruralista do Deputado Mauro Pereira.

Leia a seguir nota assinada por diversas organizações da sociedade civil contra os retrocessos da legislação de Licenciamento Ambiental:


Nota de Repúdio ao substitutivo do Deputado Mauro Pereira
ao Projeto de Lei n.º 3.729/2004


O Projeto de Lei n.º 3.729/2004 pretende estabelecer a nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental, tema altamente complexo e com destacada relevância para a sociedade brasileira. Apresentado em 15.09.2016, o substitutivo do Deputado Federal Mauro Pereira (PMDB/RS) não foi objeto de nenhum debate, audiência pública, sessão deliberativa ou qualquer outra forma de apreciação e aprofundamento, seja por parte dos Deputados Federais, seja por parte da sociedade nacional.

Considerando-se a recente divulgação de escândalos de corrupção para privilegiar interesses privados em detrimento de interesses públicos; a notória importância do licenciamento ambiental para todos os setores da sociedade, incluindo o papel do Poder Público no âmbito do desenvolvimento nacional; e a complexidade e profundidade dos temas envolvidos, além das diversas lições aprendidas a partir da experiência acumulada em casos práticos, é preciso que a Câmara dos Deputados esteja adequadamente apropriada das diversas facetas que a matéria apresenta, para que possa, ao final, tomar decisões acertadas, ao encontro do interesse público e do atendimento à Constituição Federal. É fundamental que haja um amplo debate nacional sobre o tema.

O substitutivo apresentado pelo Deputado Federal Mauro Pereira figura, entre os textos em tramitação, como aquele que pretende impor os mais graves retrocessos à legislação atualmente em vigor, além do notável baixo nível de técnica legislativa, o que prejudica a interpretação dos dispositivos, podendo gerar insegurança jurídica e ampliação de ações judiciais. Exemplos de retrocessos incluídos no texto: dispensa de licenciamento para atividades poluidoras específicas, criação de licenciamento autodeclaratório, permissão aos Estados e Municípios para flexibilizar exigências ambientais sem qualquer critério, possibilidade de autorizações tácitas por vencimento de prazos e de suspensão de condicionantes ambientais por decisão unilateral do empreendedor, e eliminação da responsabilidade socioambiental de instituições financeiras por atividades por elas apoiadas, entre outros.

Eventual aprovação da referida proposta, ainda mais sem os imprescindíveis debates públicos, geraria inúmeras consequências negativas, como o significativo aumento de risco de ocorrência de desastres socioambientais, como o verificado em decorrência do rompimento da barragem de rejeitos em Mariana (MG), a ausência de prevenção, mitigação e compensação de impactos decorrentes de empreendimentos, a reiterada violação de direitos das populações atingidas, a ampliação dos conflitos sociais e socioambientais e a absoluta insegurança jurídica aos empreendedores e ao Poder Público.

Diante disso, as organizações abaixo assinadas repudiam qualquer tentativa de aprovação do substitutivo ao Projeto de Lei n.º 3.729/2004 apresentado pelo Deputado Mauro Pereira, principalmente sem que sejam realizados debates amplos, mediante audiências públicas, com a participação dos mais diversos especialistas de diferentes setores da sociedade em relação aos complexos temas envolvidos na matéria.


Assinam:


ABAI – Associação Brasileira de Avaliação de Impacto

ABA – Associação Brasileira de Antropologia

ABECO – Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação

ABRAMPA – Associação dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente

ABONG – Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais

ACAPRENA – Associação Catarinense de Preservação da Natureza

AFES – Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade

AIDA - Asociación Interamericana para la Defensa del Ambiente

AMAR – Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária

AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras

AMDA – Associação Mineira de Defesa do Ambiente

AMECA – Associação Movimento Ecológico Carijós

Amigos da Terra Amazônia Brasileira

ANGA – Associação para a Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro

APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil

APOENA – Associação em Defesa do rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar

APREMAVI – Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida

APRODAB – Associação dos Professores de Direito Ambiental do Brasil Apua Várzea das Flores

ARPINSUL – Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul Articulação Internacional dos Atingidos e Atingidas pela Vale

ASIBAMA/DF – Associação dos Servidores Federais da Área Ambiental no Distrito Federal

Asociación Ambiente y Sociedad

ASSEMA – Associação Sindical dos Servidores Estaduais do Meio Ambiente (MG)

Associação Alternativa Terrazul

Associação Bem-Te-Vi Diversidade

Associação Mar Brasil

Associação Mico Leão Dourado

Associações Amigos de Iracambi

Brigadas Populares

CDHS – Centro de Direitos Humanos de Sapopemba

CEAPAC – Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária

CEAS – Centro do Estudos e Ação Social

Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos

CEPASP – Centro de Educação, Pesquisa, Assessoria Sindical e Popular

CIMI – Conselho Indigenista Missionário

Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular

Comissão Paroquial de Meio Ambiente de Caetité (BA)

Comissão Pró-Índio de São Paulo

ComVida – Associação Cultural Caminho de Vida

Conectas Direitos Humanos

Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Conservação Internacional – CI Brasil

Crescente Fértil

CSF Brasil – Conservation Strategy Fund

CTI – Centro de Trabalho Indigenista

CUT – Central Única dos Trabalhadores

DAR – Derecho, Ambiente y Recursos Naturales ECOA – Ecologia e Ação

Ecomarapendi

Engajamundo

FAOR – Fórum da Amazônia Oriental

FBDS – Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável

FBOMS – Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais

FONASC-CBH – Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas

Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social

Frente Por Uma Nova Política Energética

Fundação Biodiversitas

Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza

Fundação Grupo Esquel Brasil

Fundação SOS Mata Atlântica

Fundación Avina

GAMBA – Grupo Ambientalista da Bahia

GERC – Grupo Ecológico Rio das Contas

GESTA-UFMG – Grupo de Estudo em Temáticas Ambientais Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero

Greenpeace

Grupo Ambiental Natureza Bela

Grupo de Defesa da Amazônia

Grupo de Pesquisa Energia Renovável Sustentável

GT – Grupo de Trabalho de Infraestrutura

GTA – Grupo de Trabalho Amazônico

IBASE – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas

ICV – Instituto Centro de Vida

IDESAM – Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas

IDPV – Instituto O Direito por um Planeta Verde

IDS – Instituto Democracia e Sustentabilidade

IEB – Instituto Internacional de Educação Brasil

IEMA – Instituto de Energia e Meio Ambiente

IEPÉ - Instituto de Pesquisa e Formação Indígena

IMAFLORA – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

IMAZOM – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia

INESC – Instituto de Estudos Socioeconômicos

Iniciativa Verde

Instituto Augusto Carneiro

Instituto Ecoar para Cidadania

Instituto Goiamum

Instituto Hóu

Instituto Mira-Serra

Instituto Silvio Romero de Ciência e Pesquisa

Instituto SOS Pantanal

International Rivers

IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia

IPEMA – Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica

ISA – Instituto Socioambiental

Justiça Global

Laboratório de Ecologia, Manejo e Conservação de Fauna Silvestre (LEMaC), do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP

Laboratório de Educação e Política Ambiental (OCA), da ESALQ/USP

Laura Alves Martirani, Professora do Departamento de Economia, Administração e Sociologia – ESALQ/USP

Luis Enrique Sanchez, Professor Titular da Escola Politécnica da USP

MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens

MAM – Movimento pela Soberania Popular na Mineração

Manuela Carneiro da Cunha, Antropóloga, Professora emérita da Universidade de Chicago

Márcia C. M. Marques, Professora do Departamento de Botânica, Universidade Federal do Paraná – UFPA

Marcos de Almeida Matos, Antropólogo, Professor da Universidade Federal do Acre e membro do Laboratório de Antropologias e Florestas – UFAC

MARH – Movimento Ambientalista da Região das Hortênsias Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais

MDPS – Movimento de Defesa de Porto Seguro

Movimento Ecossocialista de Pernambuco

NESA – Núcleo de Estudos e Pesquisas Socioambientais (UFF) Núcleo Sócio Ambiental Araçá-Piranga

OC – Observatório do Clima

OCF – Observatório do Código Florestal

Plataforma de Direitos Humanos Dhesca Brasil

Poemas – Grupo Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade Projeto Saúde e Alegria

Promac – Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte

RCA – Rede de Cooperação Amazônica

REAPI – Rede Ambiental do Piauí

Rede Nossa Belém do Movimento Cidades Sustentáveis

REPROTAI – Rede de Protagonistas em Ação de Itapagipe

SAB – Sociedade de Arqueologia Brasileira

SAPE – Sociedade Angrense de Proteção Ecológica

SBE – Sociedade Brasileira de Espeleologia

SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

Simone Athayde, Professora visitante da Universidade Federal de Tocantins

Sindsema (MG) – Sindicato dos Servidores Públicos do Meio Ambiente de Minas Gerais

SINFRAJUPE – Serviço Inter-Franciscano de Justiça, Paz e Ecologia SNE – Sociedade Nordestina de Ecologia

SOS Amazônia

SPVS – Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental Thomas Lewinsohn, Professor de Ecologia – Unicamp

TOXISPHERA – Associação de Saúde Ambiental

WWF-Brasil – World Wide Fund for Nature

***

Comentários Facebook