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quinta-feira, 4 de junho de 2020

Desesperado, Dallagnol já se defende da delação de Tacla Durán




DCM - Deltan Dallagnol, procurador da República e coordenador da Operação Lava-Jato, se defendeu da delação premiada do advogado Rodrigo Tacla Durán após Augusto Aras, procurador-geral da República, desengavetar o caso nesta quarta-feira (03).

Durán teve sua proposta de delação rejeitada em 2016 pela Lava-Jato e está foragido.

O acordo da delação de Durán mira o também advogado Carlos Zucolotto, um amigo do ex-ministro da Justiça Sergio Moro



PGR retoma delação de Tacla Duran para desespero de Moro



No Twitter, Dallagnol disse:


“Sobre as notícias divulgadas hoje de que o PGR pretende retomar a delação de Rodrigo Tacla Duran, é importante esclarecer alguns pontos. Segue o fio:

1. Tacla Duran já apresentou acusações falsas e fantasiosas contra autoridades, sem nenhuma prova, que já foram analisadas e arquivadas pela PGR por não terem qualquer base na realidade.

2. Por outro lado, são muitas as evidências, inclusive em investigações em andamento, que demonstram que Rodrigo Tacla Duran mentiu e tentou induzir em erro autoridades no Brasil e no exterior para alcançar impunidade.

3. Por exemplo, alegou perante a Interpol que seus pedidos de prisão e de extradição teriam sido revogados, quando isso não era verdade.

4. No BR e exterior, apresentou contratos e documentos que se provaram falsos para justificar operações financeiras. Alegou ainda que teria trabalhado como advogado para empreiteiras, quando muitas provas apontam que na verdade lavou dinheiro para elas.

5. Além disso, a força-tarefa apontou que há provas de que ele omitiu fatos ao tentar negociar seu primeiro acordo de colaboração premiada.

6. Ainda, Tacla Duran comprovadamente inventou histórias para atacar a credibilidade das autoridades. Disse que procuradores brasileiros teriam se negado a ouvi-lo na Espanha, quando foi ele quem informou às autoridades espanholas que exerceria seu direito ao silêncio.

7. Há várias linhas de investigação em curso relacionadas a Duran, algumas que já conduziram a 4 ações penais no BR em 3 Varas, por lavagem de centenas de milhões de reais, amparadas em provas como extratos bancários, e-mails e declarações de executivos de empreiteiras.

8. Diante do arquivamento das falsas acusações, de que não é confiável e da renovada tentativa de induzir em erro autoridades para se livrar de responsabilização, acreditamos e defendemos que questões políticas não devem interferir na atuação independente das Instituições.

9. O Ministério Público Federal na Lava Jato segue e seguirá realizando seu trabalho contra a grande corrupção política brasileira.. Confira a nota lançada pelos 14 procuradores da República que compõem a força-tarefa.”







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quarta-feira, 29 de maio de 2019

Senado aprova MP de reforma ministerial sem alterações, e Moro perde Coaf



VEJA - Por prazo apertado, governo havia pedido aos senadores que não alterassem o texto que passou pela Câmara. MP segue à sanção presidencial

Senado Federal vota a MP 870,
 sobre a reforma administrativa -  
(Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
Atendendo a um apelo do presidente Jair Bolsonaro, o plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira, 18, o texto da Medida Provisória 870, que trata da reforma administrativa do governo, sem alterações em relação ao que a Câmara dos Deputados havia aprovado na semana passada. O presidente chegou a enviar uma carta aos senadores pedindo que a MP fosse votada sem mudanças. O texto segue à sanção presidencial.

Com a decisão dos senadores, o Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) deixa o Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Sergio Moro, e passa a ser responsabilidade do Ministério da Economia, ocupado por Paulo Guedes. O órgão investiga crimes de lavagem de dinheiro.

O texto-base do relator da medida provisória, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que prevê a redução do número de ministérios de 29 para 22, teve 70 votos favoráveis no Senado e apenas quatro votos contrários.

Já a situação do Coaf, que os deputados decidiram tirar de Moro, foi analisada em um destaque, isto é, uma votação à parte e simbólica. Dos 78 senadores presentes, 48 votaram pela ida do órgão de inteligência financeira à pasta da Economia e 30, pela manutenção na Justiça.

O Congresso tinha até dia 3 de junho para aprovar a medida provisória da reforma administrativa. Se isso não ocorresse, ela caducaria e Bolsonaro seria obrigado a retomar a estrutura do governo de Michel Temer, com 29 pastas. Caso os senadores fizessem qualquer mudança em relação ao texto aprovado pela Câmara, a MP voltaria a ser apreciada pelos deputados, que teriam apenas as sessões desta quarta-feira, 29, e da quinta-feira, 30, para analisar as alterações – o Congresso não tem sessões às segundas e sextas-feiras.

O prazo apertado para a votação e o risco de um impasse caso a MP voltasse à Câmara levaram Bolsonaro, Moro, Guedes e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a desistirem do Coaf na Justiça e enviarem uma carta ao Senado na qual pediam que a MP aprovada na Câmara não fosse alterada.

Na carta enviada ao Senado, assinada por Bolsonaro, Moro, Onyx e Guedes, o presidente ressalta que “95% da integralidade” da medida provisória foi aprovada pelos deputados, incluindo a redução de ministérios de 22 para 29, e afirma que “respeita e acata” as alterações feitas na Câmara.

A posição do governo Bolsonaro de não insistir veio dois dias depois das manifestações de rua que defenderam o presidente e tiveram como um dos principais motes a permanência do órgão de inteligência financeira na pasta comandada pelo ex-juiz da Lava Jato.

Diante do pedido do governo, até mesmo o líder do PSL, partido de Bolsonaro, que pretendia apresentar uma emenda para manter o Coaf com Moro, desistiu. Os quatro senadores da legenda tiveram uma reunião com o presidente na tarde de hoje, na qual se decidiu que o destaque não seria apresentado.



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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Rogério Correia apresenta projeto de desativação das barragens de rejeito da mineração



O projeto de lei apresentado pelo deputado federal Rogério Correia, do PT, determina a desativação imediata, em todo o país, das barragens de rejeitos de mineração que usem o método de alteamento à montante, considerado o mais perigoso pelos especialistas. É algo urgente e que é melhor explicado pelo deputado neste vídeo.

Compartilhe, pois a pressão precisa ser grande para vencermos o lobby das mineradoras.



Deputado Rogério Correia (PT-MG): a tragédia de Brumadinho






 #CPIdasMINERADORASjá

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Advogado do diabo cotado para assumir o Ministério da Justiça



Por: O TEMPO


Em delação premiada, Delcídio acusa o tucano de atuar para maquiar dados do Banco Rural na CPMI dos Correios, e também de receber propinas em esquema de corrupção de Furnas


AGÊNCIA ESTADO


Cotado para assumir o Ministério da Justiça, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso é amigo e atua como advogado do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, de quem não cobra honorários, nos dois inquéritos que o tucano responde perante o Supremo Tribunal Federal como desdobramento da operação Lava Jato.

Velloso afirma que os casos em que atua para Aécio não têm relação com a Lava Jato. "Fui amigo de Tancredo Neves, avô de Aécio, e de Aécio Cunha, pai de Aécio. E sou amigo de Aécio desde os seus 22 anos, quando o conheci, em Belo Horizonte. Sou seu advogado nesses dois casos, em razão dessa amizade. Mais até como conselheiro", afirmou Velloso, por e-mail, à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Ele admitiu ainda atuar para o tucano sem cobrar nada.

As duas investigações contra Aécio tem origem na delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT e ex-PSDB, atualmente sem partido) que foi preso em novembro de 2015 acusado de tramar contra a Lava Jato. Para se livrar da cadeia, Delcídio fez delação premiada.

O ex-senador acusou Aécio de atuar para maquiar dados do Banco Rural na CPMI dos Correios (presidida por Delcídio) que poderiam atingir membros do PSDB e também de receber propinas em um esquema de corrupção em Furnas.

Os dois inquéritos estão sob relatoria do ministro Gilmar Mendes Em dezembro do ano passado o tucano prestou depoimento à Polícia Federal no inquérito sobre a CPI dos Correios - na época, Aécio era governador de Minas.

Também são investigados neste inquérito Clésio Andrade, que era vice-governador do tucano, e o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), que era filiado ao PSDB. No caso de Furnas, o tucano é investigado por suposto recebimento de propina de empresas terceirizadas que mantinham contrato com a estatal.

As vantagens indevidas seriam pagas pelas empresas ao ex-diretor da companhia, Dimas Toledo, que as repassava para o tucano. O senador e os demais investigados nos inquéritos rechaçam as acusações de Delcídio.

Lava Jato


Além de Aécio, Velloso tem um cliente deputado que é investigado no âmbito da operação Zelotes. Em relação à Lava Jato, contudo, o ex-presidente do STF diz que nunca atuou para os investigados da operação.

Ele conta que chegou a ser procurado por outro advogado que atua no caso para emitir um parecer. "Cheguei a ser procurado, logo no início, por mais de um advogado, a fim de estudar a possibilidade de emitir parecer. Em razão do sigilo profissional, só posso dizer-lhe que não emiti nenhum parecer em caso da Lava Jato", disse.

Caso assuma o Ministério da Justiça, Velloso terá que deixar de atuar como advogado, seguindo o Estatuto da Advocacia. "Sou advogado, na companhia de outros advogados, de um advogado, que é deputado, num caso da denominada Operação Zelotes, em curso no Supremo Tribunal Federal, ora distribuído ao ministro Ricardo Lewandowski. Aceitando assumir o Ministério da Justiça, me afastarei do caso, na forma do Estatuto da OAB."

Via:




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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Lula lidera preferências para a eleição presidencial de 2018





Pesquisa CNT/Sensus - Corrida Presidencial 2018


Aprovação do desempenho pessoal de Temer caiu de 31,7% para 24,4%

desaprovação passou de 51,4% para 62,4%

avaliação negativa subiu de 36,7% para 44,1%

avaliação positiva do governo Temer é de 10,3%, ante 14,6% em outubro de 2016

Estimulada 1 / CNT Sensus


Lula - 30,5%
Marina - 11,8%
Bolsonaro - 11,3%
Aécio - 10,1%
Ciro - 5%
Temer - 3,7%

Espontânea / CNT MDA


Lula - 16,6%
Bolsonaro - 6,6%
Aecio - 2,2%
Marina - 1,8%
Temer - 1,1%
Dilma - 0,9%
Ciro - 0,5%


Segue abaixo evento da posse do Lula em 2018





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