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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Aras institucionaliza "lava jato" e transfere papel para Gaeco



 A "lava jato" de Curitiba deve ter seus trabalhos prorrogados até o final do ano que vem. Mas não mais sob a direção artística de qualquer "força tarefa" — nome fantasia de órgão que não existe no organograma do Ministério Público Federal. O papel, com novos atores, será do Gaeco — Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal no Paraná (Gaeco/MPF/PR).

A ideia de institucionalizar o combate à corrupção em todas as frentes poderá ser adotada em outros estados. Os Gaecos existem há 25 anos nos Ministérios Públicos estaduais. No âmbito federal, existem há seis anos, mas a implementação nos primeiros estados só aconteceu na gestão de Aras. O Rio de Janeiro, por exemplo, ainda não fez essa opção.

O personalismo e a distribuição dirigida de processos, em São Paulo, teve outra solução. A procuradora Viviane Martinez, encarregada de rever o sistema, estancou os vícios detectados, retirando da autoapelidada "força tarefa" os casos que nada tinham a ver com o processo relacionado à Petrobras.

Segundo um procurador, a preocupação da PGR é preservar a legitimidade do combate aos crimes de colarinho branco. A desmoralização de protagonistas e de seus métodos, argumenta, não pode comprometer o papel da instituição. Com a entrada dos Gaecos em cena, o que parecia ser projeto pessoal de algumas pessoas, passa a ser uma ação oficial do MPF, fiscalizada e controlada.

Fonte: Consultor Jurídico


TV 247

O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, concentrou a ações da força-tarefa da Lava Jato no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPF. Medida ocorre após uma série de ilegalidades cometidas pelos procuradores liderados por Deltan Dallagnol, reveladas pela Vaza Jato.

Assista ao VÍDEO


quinta-feira, 4 de junho de 2020

Desesperado, Dallagnol já se defende da delação de Tacla Durán




DCM - Deltan Dallagnol, procurador da República e coordenador da Operação Lava-Jato, se defendeu da delação premiada do advogado Rodrigo Tacla Durán após Augusto Aras, procurador-geral da República, desengavetar o caso nesta quarta-feira (03).

Durán teve sua proposta de delação rejeitada em 2016 pela Lava-Jato e está foragido.

O acordo da delação de Durán mira o também advogado Carlos Zucolotto, um amigo do ex-ministro da Justiça Sergio Moro



PGR retoma delação de Tacla Duran para desespero de Moro



No Twitter, Dallagnol disse:


“Sobre as notícias divulgadas hoje de que o PGR pretende retomar a delação de Rodrigo Tacla Duran, é importante esclarecer alguns pontos. Segue o fio:

1. Tacla Duran já apresentou acusações falsas e fantasiosas contra autoridades, sem nenhuma prova, que já foram analisadas e arquivadas pela PGR por não terem qualquer base na realidade.

2. Por outro lado, são muitas as evidências, inclusive em investigações em andamento, que demonstram que Rodrigo Tacla Duran mentiu e tentou induzir em erro autoridades no Brasil e no exterior para alcançar impunidade.

3. Por exemplo, alegou perante a Interpol que seus pedidos de prisão e de extradição teriam sido revogados, quando isso não era verdade.

4. No BR e exterior, apresentou contratos e documentos que se provaram falsos para justificar operações financeiras. Alegou ainda que teria trabalhado como advogado para empreiteiras, quando muitas provas apontam que na verdade lavou dinheiro para elas.

5. Além disso, a força-tarefa apontou que há provas de que ele omitiu fatos ao tentar negociar seu primeiro acordo de colaboração premiada.

6. Ainda, Tacla Duran comprovadamente inventou histórias para atacar a credibilidade das autoridades. Disse que procuradores brasileiros teriam se negado a ouvi-lo na Espanha, quando foi ele quem informou às autoridades espanholas que exerceria seu direito ao silêncio.

7. Há várias linhas de investigação em curso relacionadas a Duran, algumas que já conduziram a 4 ações penais no BR em 3 Varas, por lavagem de centenas de milhões de reais, amparadas em provas como extratos bancários, e-mails e declarações de executivos de empreiteiras.

8. Diante do arquivamento das falsas acusações, de que não é confiável e da renovada tentativa de induzir em erro autoridades para se livrar de responsabilização, acreditamos e defendemos que questões políticas não devem interferir na atuação independente das Instituições.

9. O Ministério Público Federal na Lava Jato segue e seguirá realizando seu trabalho contra a grande corrupção política brasileira.. Confira a nota lançada pelos 14 procuradores da República que compõem a força-tarefa.”







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