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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

MP anuncia fim da Lava Jato; conversas vazadas revelam preconceito de procuradores


Mensagens vazadas mostram que procurador Januário Paludo foi ao sítio de Atibia e enviou textos jocosos sobre o local



Deltan Dallagnol e Januário Paludo; procuradores do Ministério Público mantinham diálogo ilegal com ex-juiz Sérgio Moro sobre julgamento de processos da Lava Jato - Reprodução/MPF

 
A força-tarefa da Lava Jato no Paraná anunciou, nesta quarta-feira (3), que oficialmente deixou de existir. Os procuradores e integrantes da operação passarão a atuar no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal (MPF).

A mudança ocorreu após uma portaria de 7 de dezembro da Procuradoria-Geral da República (PGR), que determinou a integração de quatro integrantes da Lava-Jato ao Gaeco, que já contava com cinco membros. Entre os procuradores estão Laura Tessler e Roberson Henrique Pozzobon.

Outros dez membros da Lava Jato permanecem designados para atuação em casos específicos ou de forma eventual até 1º de outubro de 2021, sem integrar o Gaeco e sem dedicação exclusiva ao caso, trabalhando a partir das lotações de origem.

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Mensagens preconceituosas

As últimas conversas reveladas, no último dia 1º, entre os procuradores da Lava Jato e o ex-juiz federal Sergio Moro, após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de levantar o sigilo dos diálogos, revelam preconceitos de classe dos integrantes da força-tarefa e ataques depreciativos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 4 de março de 2016, quando Sergio Moro ordenou condução coercitiva para o depoimento de Lula à Polícia Federal, o apartamento do petista, em São Bernardo do Campo, e um sítio em Atibaia foram alvos de mandados de busca e apreensão. Durante a operação, os procuradores da Lava Jato comentaram no grupo de Telegram os itens encontrados no sítio.

O procurador Januário Paludo relatou suas impressões sobre o local. Com piadas, os colegas, incluindo Deltan Dallagnol, pediram mais detalhes. Jerusa Viecili, também procuradora, reagiu a Paludo também imprimindo tom jocoso: “Kkkkkk Januario! Quero saber da adega!”.

Então, Paludo ridicularizou o ex-presidente e sua esposa, Marisa Letícia. “Sem dúvida, o sítio é do Lula, porque a roupa de mulher era muito brega. Decoração horrorosa. Muitos tipos de aguardente. Vinhos de boa qualidade, mas mal conservados. Achei o sítio deprimente. Local para pouso de helicóptero confirmado à esquerda da entrada em campo de futebol, para helicóptero pequeno”, escreveu.

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No caso do sítio de Atibaia, Lula foi condenado a 17 anos de prisão, sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro relacionada a reformas no local. O ex-presidente nega que o local seja seu. Mensagens mostram que a Lava Jato escolheu momento para fazer acusação no caso do sítio em Atibaia para tirar foco de escândalo Temer-Joesley e acobertar ações de colegas procuradores.

As mensagens preconceituosas dos procuradores seguiram no dia seguinte à operação. Januario Paludo escreveu: “Não me deixaram ficar na adega com medo que eu pegasse um Brunello, botasse um chapéu do MST no patinho e saísse pedalando!!!”, escreveu. Os colegas riram, e a procuradora Laura Tessler ainda acrescentou: “O sítio é mesmo do Lula: a 1ª foto mostra uma 51 [referindo-se a uma marca de cachaça]!!! Essas fotos da adega deveriam ser divulgadas”.

As conversas foram obtidas pelos advogados de Lula, e o material foi apreendido na Operação Spoofing, que teve como alvo o caso de rastreamento dos celulares de diversas autoridades, entre elas Moro e integrantes da força-tarefa da Lava Jato.

Fonte: Brasil de Fato


TV 247

Boa Noite 247 - Fim da Lava Jato faz aumentar a pressão pelo volta Lula

A Lava Jato deixou de existir no Paraná e passou a integrar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por decisão do Ministério Público Federal. A medida acontece dias depois da revelação dos novos diálogos de Sérgio Moro com procuradores evidenciando o conluio contra Lula.

O programa desta quarta (3) vai contar com a participação da subprocuradora da República Deborah Duprat, ex-Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão; do jornalista Marcelo Auler; e do cartunista Renato Aroeira.

Assista ao VÍDEO



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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Aras institucionaliza "lava jato" e transfere papel para Gaeco



 A "lava jato" de Curitiba deve ter seus trabalhos prorrogados até o final do ano que vem. Mas não mais sob a direção artística de qualquer "força tarefa" — nome fantasia de órgão que não existe no organograma do Ministério Público Federal. O papel, com novos atores, será do Gaeco — Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal no Paraná (Gaeco/MPF/PR).

A ideia de institucionalizar o combate à corrupção em todas as frentes poderá ser adotada em outros estados. Os Gaecos existem há 25 anos nos Ministérios Públicos estaduais. No âmbito federal, existem há seis anos, mas a implementação nos primeiros estados só aconteceu na gestão de Aras. O Rio de Janeiro, por exemplo, ainda não fez essa opção.

O personalismo e a distribuição dirigida de processos, em São Paulo, teve outra solução. A procuradora Viviane Martinez, encarregada de rever o sistema, estancou os vícios detectados, retirando da autoapelidada "força tarefa" os casos que nada tinham a ver com o processo relacionado à Petrobras.

Segundo um procurador, a preocupação da PGR é preservar a legitimidade do combate aos crimes de colarinho branco. A desmoralização de protagonistas e de seus métodos, argumenta, não pode comprometer o papel da instituição. Com a entrada dos Gaecos em cena, o que parecia ser projeto pessoal de algumas pessoas, passa a ser uma ação oficial do MPF, fiscalizada e controlada.

Fonte: Consultor Jurídico


TV 247

O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, concentrou a ações da força-tarefa da Lava Jato no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPF. Medida ocorre após uma série de ilegalidades cometidas pelos procuradores liderados por Deltan Dallagnol, reveladas pela Vaza Jato.

Assista ao VÍDEO


terça-feira, 12 de março de 2019

Quem mandou executar Marielle?




PM e ex-PM são presos pelo assassinato de Marielle


Conversa Afiada: A Delegacia de Homicídios (DH) da Capital e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) prenderam na manhã desta terça-feira o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Os dois tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz substituto do 4º Tribunal do Júri Gustavo Kalil, após denúncia da promotoria. Segundo a denúncia do MP do Rio, Lessa teria atirado nas vítimas, e Elcio era quem dirigia o Cobalt prata usado na emboscada. O segundo acusado foi expulso da corporação.

Segundo a denúncia das promotoras Simone Sibilio e Leticia Emile, o crime foi "meticulosamente" planejado três meses antes do atentado. Além das prisões, a operação realiza mandados de busca e apreensão nos endereços dos denunciados para apreender documentos, telefones celulares, notebooks, computadores, armas, acessórios, munições e outros objetos. Lessa e Elcio foram denunciados pelo assassinato e a tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que sobreviveu ao ataque. A ação foi batizada de Operação Buraco do Lume, em referência ao local no Centro de mesmo nome, na Rua São José, onde Marielle prestava contas à população sobre medidas tomadas em seu mandato. Ali ela desenvolvia também o projeto Lume Feminista. Os denunciados foram presos às 4h desta madrugada. (...)






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