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segunda-feira, 15 de março de 2021

#14M: Ações por Justiça a Marielle se espalharam pelo Brasil e no mundo

 

De faixas a plantio de árvores, manifestações lembraram o legado da vereadora e clamaram por respostas ao assassinato


Ação das parlamentares do PSOL-SP, em memória a Marielle - Annelize Tozetto

O 14 de março se tornou dia de luto e luta das mulheres no Brasil e no Mundo. Neste domingo, a execução de Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes completou três anos sem a identificação do mandante do crime

Parlamentares, movimentos sociais, amigos e familiares da vereadora do PSOL realizam hoje,  ações nas ruas e nas redes sociais para pedir por Justiça pelo assassinato brutal que marcou a história do país

Para muitos, o assassinato foi um ataque à democracia, e uma tentativa de silenciar uma voz que clamava pelos direitos da população negra e periférica, das mulheres, e das pessoas LGBTQIA+.

"Não podemos ficar caladas e precisávamos agir de alguma forma para seguir denunciando esse crime e contando justiça, mesmo nesse contexto de pandemia, de altos índices de contaminação, em que não podemos estar nas ruas coletivamente. por isso as mulheres do PSOL se uniram em todo país para somar-se as ações nesse dia 14 de pressão para que o caso tenha celeridade", aponta a jornalista Simone Nascimento, que esteve a frente das ações de hoje do PSOL, em São Paulo (SP).

Já para a professora Rose Cipriano, vinculada ao partido de Marielle no estado do Rio de Janeiro, as ações de hoje são fundamentais diante do silêncio que perdura após 3 anos sem resolução das investigações.

"O 14 de março significa manter viva a memória e a luta por justiça que marcaram a vida e a trajetória de Marielle Franco. Neste duro momento de pandemia, as imagens de Marielle falaram por nós" afirma.

Até o momento, somente o sargento aposentado da Polícia Militar Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz foram detidos. Eles estão presos desde março de 2019 e irão a júri popular.

Confira como foram as ações do #14M no Brasil e no mundo:

Em São Paulo (SP), na região da Avenida Paulista, mulheres parlamentares do PSOL fizeram ato simbólico, pedindo justiça para Marielle e Anderson.

Ação das parlamentares do PSOL-SP, em memória a Marielle - Annelize Tozetto

Na ponte de Westminster, em Londres, capital da Inglaterra, o ato ‘Justice for Marielle’ foi uma ação conjunta dos coletivos Amazon Rebellion, Brazil Matters, Democracy for BRASIL e UK Tambores Livres.

Ato ‘Justice for Marielle’ , em Londres / Francisco Santos

O comitê Lula Livre de Genebra, na Suíça, escolheu se manifestar em frente à ONU, em homenagem à Marielle.  

Ato por Marielle em Genebra, Suíça / Comitê Lulalivre Genebra

No Alto Sertão de Alagoas, a Brigada José Elenilson, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), também cobrou justiça pelo assassinato.

Mulheres do MST em luta por Marielle / MST em Alagoas

Mulheres do assentamento Fidel Castro, em Joaquim Gomes (AL), também denunciaram o crime e celebraram o legado da parlamentar.

Mulheres do MST unidas por Marielle/ MST

Em Governador Valadares (MG), alimentos saudáveis e roupas foram doados no Residencial Sertão do Rio Doce. Na ocasião, foi debatido a história e o legado de Marielle.

Mulheres sem terra, em Alagoas / MST

Nos estados do Ceará e na Paraíba, as mulheres sem-terra plantaram árvores em homenagem a Marielle e cobrando respostas ao caso que segue impune.

Plantio de árvores / MST

No assentamento Dandara dos Palmares, em Campos dos Goytacazes (RJ),  ipê, abacate, laranja, limão, romã e café foram plantados no Bosque Marielle Franco, construído neste domingo (14).

Acampamento Noelton Angélico, em Brazlândia (DF) / MST

No Aterro do Cocotá, na Ilha do Governador (RJ), foi inaugurado o Bosque Marielle Franco, para celebrar a morte da vereadora e a “esperança de que suas sementes continuem florescendo”.

Ação hoje no Aterro do Cocotá / Comunicação MST no RJ

A Campanha de Solidariedade da Escola Nacional Paulo Freire, que reúne organizações como Levante Popular da Juventude, MTD, MST, Rede de Cursinhos Podemos+ e Consulta Popular, realizou o Marmitaço "Por Marielle, pela vida, Mulheres contra a fome, Fora Bolsonaro" neste domingo. Foram 300 marmitas distribuídas nos bairros Boqueirão e Jardim São Savério, na periferia de São Paulo.

Ação da Escola Nacional Paulo Freire, hoje (14), na zona sul de São Paulo (SP) / Comunicação - Campanha de Solidariedade Periferia Viva

A noite deste domingo (14), em diversas capitais brasileiras, também foi de projeções para lembrar Marielle e os três anos de impunidade.

Projeção por Marielle, em São Paulo (SP) / Annelize Tozetto

Fonte: Brasil de Fato


Rede TVT

Sobrevivente do atentado contra Marielle desabafa: Ainda estamos sem respostas

Em entrevista ao Brasil TVT, a jornalista e ex-assessora de Marielle Franco, Fernanda Chaves fala dos três anos do assassinato da ex-vereadora e do ex-motoris Anderson Gomes sem resposta.

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

 

sexta-feira, 15 de março de 2019

Depósito de R$ 100 mil na conta de Ronnie Lessa; aponta Coaf. MP pede bloqueio de bens




G1 - Transferência, na boca do caixa, foi sete meses após o crime, segundo relatório. PM reformado e o ex-PM Élcio Queiroz devem depor nesta sexta-feira sobre o atentado contra Marielle.

  • Caso Marielle: R$ 100 mil foram depositados na conta de suspeito, diz Coaf ( Vídeo )


Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou um depósito de R$ 100 mil, em dinheiro, na conta do policial reformado Ronnie Lessa, denunciado pelo assassinato de Marielle e Anderson. O Ministério Público citou esse relatório em um pedido de bloqueio dos bens de Lessa e do ex-PM Élcio Queiroz, também preso.

O depósito foi feito na boca do caixa, no dia 9 de outubro de 2018, sete meses depois do crime.

O MP pediu o bloqueio para garantir a indenização por danos morais e materiais às famílias da vereadora e do motorista.

Além do relatório, o MP cita no pedido a lancha, apreendida em Angra dos Reis em nome de uma pessoa que seria “laranja” de Ronnie Lessa, os automóveis do PM reformado (um deles, um Infinity avaliado em R$ 150 mil), e a casa dele, localizada em um “condomínio luxuoso na Barra da Tijuca”. Tudo isso, segundo o Ministério Público, seria incompatível com a renda de um policial militar reformado.

O pedido de arresto foi aceito pelo juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal, na mesma decisão em que recebeu a denúncia do MP e decretou a prisão de Ronnie Lessa e Elcio Queiroz.

Advogado de Ronnie Lessa, Fernando Santana afirmou desconhecer esse depósito e disse que ainda vai conversar com seu cliente sobre o tema.



Depoimento e transferência


Lessa e Queiroz devem ser levados para depor nesta sexta-feira (15) sobre o atentado a Marielle. Na quinta (14), ambos foram levados para audiência de custódia em Benfica por terem sido presos em flagrante, na terça-feira (12), por posse ilegal de arma. Na casa de um amigo de Ronnie a polícia encontrou 117 fuzis incompletos desmontados. Já Queiroz foi preso com uma pistola, e Lessa tinha armas em casa.

Após o depoimento desta sexta, Lessa e Queiroz devem ser levados para Bangu 1, onde aguardarão transferência para um presídio federal, como determinado pela Justiça.

Passo a passo da dupla no dia do crime, de acordo com a investigação:

  • Às 16h59, o celular de Élcio Queiroz é detectado por antenas no condomínio de Lessa, o Vivendas da Barra

  • Entre 17h e 22h não é possível captar sinais dos telefones de Élcio e Lessa;

  • Às 17h24, câmeras filmaram o Cobalt prata utilizado no assassinato de Marielle e Anderson próximo ao Quebra-Mar, na Barra;

  • Às 18h45, câmeras de segurança mostram o Cobalt chegando à Rua dos Inválidos, onde Lessa e Élcio aguardaram pela saída da vereadora de um evento na Casa das Pretas, de acordo com a investigação;

  • Por volta das 21h10, Anderson e Marielle são assassinados na Rua Joaquim Palhares, no Estácio;

  • Às 22h11, antenas de telefonia voltaram a captar um deslocamento do celular de Élcio. O movimento indica que o suspeito foi do condomínio Vivendas da Barra para o restaurante Resenha e Grill, onde chegou às 22h30.

  • Às 23h18, o telefone de Lessa foi detectado no mesmo local que o de Élcio. Para a polícia, essa é uma prova de que os acusados continuaram juntos após o crime.

Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz negam qualquer envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson.


Quem são os acusados de matar Marielle Franco?




Bolsonaro e Marielle, Milícias e Coincidências  #meteoro.doc




REDES SOCIAIS:



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terça-feira, 12 de março de 2019

Quem mandou executar Marielle?




PM e ex-PM são presos pelo assassinato de Marielle


Conversa Afiada: A Delegacia de Homicídios (DH) da Capital e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) prenderam na manhã desta terça-feira o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Os dois tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz substituto do 4º Tribunal do Júri Gustavo Kalil, após denúncia da promotoria. Segundo a denúncia do MP do Rio, Lessa teria atirado nas vítimas, e Elcio era quem dirigia o Cobalt prata usado na emboscada. O segundo acusado foi expulso da corporação.

Segundo a denúncia das promotoras Simone Sibilio e Leticia Emile, o crime foi "meticulosamente" planejado três meses antes do atentado. Além das prisões, a operação realiza mandados de busca e apreensão nos endereços dos denunciados para apreender documentos, telefones celulares, notebooks, computadores, armas, acessórios, munições e outros objetos. Lessa e Elcio foram denunciados pelo assassinato e a tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que sobreviveu ao ataque. A ação foi batizada de Operação Buraco do Lume, em referência ao local no Centro de mesmo nome, na Rua São José, onde Marielle prestava contas à população sobre medidas tomadas em seu mandato. Ali ela desenvolvia também o projeto Lume Feminista. Os denunciados foram presos às 4h desta madrugada. (...)






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sábado, 16 de fevereiro de 2019

Wagner Moura segura placa com o nome de Marielle no Festival de Berlim




Fonte: DCM 


Gritos de “Lula Livre”, “Ele, Não” e “Marielle Presente” ecoaram durante a sessão oficial do filme “Marighella” no Festival de Berlim.

Foi na quinta, dia 14. O diretor, Wagner Moura, segurou uma placa com o nome de Marielle Franco e foi ovacionado.



 MARIELLE PRESENTE



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