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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Wassef diz que abrigou Queiroz por “questão humanitária”: Havia um plano para assassiná-lo e colocar a culpa em Bolsonaro





Em entrevista de capa à revista Veja, o advogado Frederick Wassef disse que ofereceu três opções de abrigo à Fabrício de Queiroz – “a casa em Atibaia, uma em São Paulo e outra no litoral” – por se sensibilizar com o ex-assessor de Flávio Bolsonaro pelo tratamento do câncer, uma questão “100% humanitária”.

“Eu fiz uma coisa, em princípio, 100% humanitária. Depois, descobri que ajudei a salvar a vida dele de outra maneira”, disse Wassef, ao revelar que teria descoberto um plano para assassinar Queiroz e colocar a culpa no clã Bolsonaro.

“Passei a ter informações de que Fabrício Queiroz seria assassinado. O que estou falando aqui é absolutamente real. Eu tinha a minha mais absoluta convicção de que ele seria executado no Rio de Janeiro. Além de terem chegado a mim essas informações, eu tive certeza absoluta de que quem estivesse por trás desse homicídio, dessa execução, iria colocar isso na conta da família Bolsonaro. Havia um plano traçado para assassinar Fabrício Queiroz e dizer que foi a família Bolsonaro que o matou em uma suposta queima de arquivo para evitar uma delação”, afirmou o advogado, que se afastou da defesa de Flávio Bolsonaro após a prisão de Queiroz.

Wassef diz ainda que omitiu de Jair e Flávio Bolsonaro que teria oferecido guarida a Queiroz, mas admite que tomou a atitude para defender ambos.

“Eu lhe garanto que eu nunca contei ao presidente Bolsonaro. Quando eu puder dizer os motivos, vocês vão me entender e vão me dar razão. É uma questão de segurança. Fiz para proteger o Flávio. Fiz para me proteger. Fiz para proteger o presidente. Então eu assumi um risco de fazer isso porque eu sei o que é melhor para o filho dele”.


Marielle

Na entrevista, o advogado ainda traçou um paralelo com as investigações sobre o assassinato de Marielle Franco e do miliciano Adriano da Nóbrega, que tinha relação estreita com o clã Bolsonaro, e que, segundo o jurista, “tinha ficha limpa e respondia a um processo criminal que, pelo que eu apurei, é uma fraude”.

“Eu prestei um favor ao Poder Judiciário do Rio de Janeiro e ao Ministério Público do Rio de Janeiro porque hoje eu acredito que, se Queiroz não estivesse num lugar mais tranquilo, eu acho que hoje ele não estaria vivo. E o presidente Bolsonaro ou a família Bolsonaro estariam sendo investigados por um suposto assassinato. Uma fraude, como já disse, parecida com aquela da Marielle ou do Adriano da Nóbrega”, diz.

Indagado sobre o paralelo entre as duas mortes, Wassef disse que “tentaram criminosamente envolver o presidente em ambos”.

Wassef ainda diz não ter dúvidas que a “operação hollywoodiana” realizada para prender Queiroz “nada mais foi do que uma cortina de fumaça para desviar a atenção do impeachment do governador [do Rio de Janeiro, Wilson Witzel], com a participação especial do governo de São Paulo [João Dória]”.

“Não há dúvida e é público que ambos os governadores permanentemente confrontam o presidente Bolsonaro. Mas não vou entrar em detalhes aqui”, disse Wassef.


  • ← Datafolha: Bolsonaro é rejeitado por 44% e 46% nunca confiam no que ele diz




  • Catraca Livre

    Nos últimos dias, Frederick Wassef se tornou um dos nomes mais comentados do país. Mas, afinal, quem é este homem e qual o envolvimento dele com a família Bolsonaro e o caso Queiroz? Confira no vídeo um resumo da história do advogado e um dos homens de confiança do presidente Jair Bolsonaro.



    O Fórum Onze e Meia traz as principais notícias do dia. Nesta edição: a entrevista do advogado Frederick Wassef à Veja; a pesquisa Datafolha que mantém popularidade de Jair Bolsonaro estável, mesmo depois da prisão de Fabrício Queiroz; o novo ministro da Educação; em live, Bolsonaro coloca presidente da Embratur para tocar sanfona. Com a participação da jornalista Carla Vilhena e da urbanista Nilce Aravecchia. Comentários de Renato Rovai e apresentação de Dri Delorenzo.


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    sexta-feira, 29 de março de 2019

    Mandato de Bolsonaro pode ser curto diz 'The Economist'




    Terra - a mais nova edição da revista britânica "The Economist", em matéria publicada nesta quinta-feira, 28, voltou a fazer críticas ao presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de "aprendiz de presidente", e afirmou que o mandato dele pode ser curto "a menos que ele pare de provocar e aprenda a governar".


    SAIBA MAIS





    Bolsonaro já havia sido alvo de críticas por parte da revista no ano passado. "Bolsonaro ainda não mostrou que entende seu novo emprego. Ele dissipou o capital político em seus preconceitos, por exemplo, pedindo que as Forças Armadas comemorassem o aniversário, em 31 de março, do golpe militar de 1964", trouxe a reportagem.


    Reprodução do título da matéria da revista The Economist
     crítica ao presidente Jair Bolsonaro

    De acordo com a "Economist", "muitos supunham que a chegada do governo de Bolsonaro por si só daria vida à economia. Mas, três meses depois, ela continua tão moribunda quanto sempre". A revista apontou que os investidores estão começando a perceber que o ministro da Economia, Paulo Guedes, "enfrenta uma tarefa difícil" para fazer com que o Congresso aprove a reforma da Previdência e enfatizou que "o próprio Bolsonaro não está ajudando".

    Mesmo assim, a reportagem também indicou que a reforma previdenciária "não é suficiente" para fazer com que o País apresente um crescimento econômico robusto e listou outras mudanças, como uma reforma tributária e outras medidas, para fazer com que a competitividade aumente.


    A revista também trouxe, na reportagem, a recente tensão entre Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e apontou que essa crise deve fazer com que a reforma da Previdência sofra "atrasos e diluição". Além disso, a "Economist" também lembrou que o filósofo Olavo de Carvalho, apontado como ideólogo do governo Bolsonaro, chamou de "idiota" o vice-presidente Hamilton Mourão, que, de acordo com a revista, "tentou impor alguma disciplina política", embora esteja "frequentemente em desacordo com a família Bolsonaro". A ligação entre a família Bolsonaro com ex-policiais do Rio acusados de matar Marielle Franco também esteve presente na reportagem da "Economist".


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    sexta-feira, 15 de março de 2019

    Depósito de R$ 100 mil na conta de Ronnie Lessa; aponta Coaf. MP pede bloqueio de bens




    G1 - Transferência, na boca do caixa, foi sete meses após o crime, segundo relatório. PM reformado e o ex-PM Élcio Queiroz devem depor nesta sexta-feira sobre o atentado contra Marielle.

    • Caso Marielle: R$ 100 mil foram depositados na conta de suspeito, diz Coaf ( Vídeo )


    Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou um depósito de R$ 100 mil, em dinheiro, na conta do policial reformado Ronnie Lessa, denunciado pelo assassinato de Marielle e Anderson. O Ministério Público citou esse relatório em um pedido de bloqueio dos bens de Lessa e do ex-PM Élcio Queiroz, também preso.

    O depósito foi feito na boca do caixa, no dia 9 de outubro de 2018, sete meses depois do crime.

    O MP pediu o bloqueio para garantir a indenização por danos morais e materiais às famílias da vereadora e do motorista.

    Além do relatório, o MP cita no pedido a lancha, apreendida em Angra dos Reis em nome de uma pessoa que seria “laranja” de Ronnie Lessa, os automóveis do PM reformado (um deles, um Infinity avaliado em R$ 150 mil), e a casa dele, localizada em um “condomínio luxuoso na Barra da Tijuca”. Tudo isso, segundo o Ministério Público, seria incompatível com a renda de um policial militar reformado.

    O pedido de arresto foi aceito pelo juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal, na mesma decisão em que recebeu a denúncia do MP e decretou a prisão de Ronnie Lessa e Elcio Queiroz.

    Advogado de Ronnie Lessa, Fernando Santana afirmou desconhecer esse depósito e disse que ainda vai conversar com seu cliente sobre o tema.



    Depoimento e transferência


    Lessa e Queiroz devem ser levados para depor nesta sexta-feira (15) sobre o atentado a Marielle. Na quinta (14), ambos foram levados para audiência de custódia em Benfica por terem sido presos em flagrante, na terça-feira (12), por posse ilegal de arma. Na casa de um amigo de Ronnie a polícia encontrou 117 fuzis incompletos desmontados. Já Queiroz foi preso com uma pistola, e Lessa tinha armas em casa.

    Após o depoimento desta sexta, Lessa e Queiroz devem ser levados para Bangu 1, onde aguardarão transferência para um presídio federal, como determinado pela Justiça.

    Passo a passo da dupla no dia do crime, de acordo com a investigação:

    • Às 16h59, o celular de Élcio Queiroz é detectado por antenas no condomínio de Lessa, o Vivendas da Barra

    • Entre 17h e 22h não é possível captar sinais dos telefones de Élcio e Lessa;

    • Às 17h24, câmeras filmaram o Cobalt prata utilizado no assassinato de Marielle e Anderson próximo ao Quebra-Mar, na Barra;

    • Às 18h45, câmeras de segurança mostram o Cobalt chegando à Rua dos Inválidos, onde Lessa e Élcio aguardaram pela saída da vereadora de um evento na Casa das Pretas, de acordo com a investigação;

    • Por volta das 21h10, Anderson e Marielle são assassinados na Rua Joaquim Palhares, no Estácio;

    • Às 22h11, antenas de telefonia voltaram a captar um deslocamento do celular de Élcio. O movimento indica que o suspeito foi do condomínio Vivendas da Barra para o restaurante Resenha e Grill, onde chegou às 22h30.

    • Às 23h18, o telefone de Lessa foi detectado no mesmo local que o de Élcio. Para a polícia, essa é uma prova de que os acusados continuaram juntos após o crime.

    Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz negam qualquer envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson.


    Quem são os acusados de matar Marielle Franco?




    Bolsonaro e Marielle, Milícias e Coincidências  #meteoro.doc




    REDES SOCIAIS:



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    terça-feira, 12 de março de 2019

    O vizinho de Bolsonaro, suspeito da execução de Marielle e Anderson, tinha um amigo na casa de quem guardava 117 fuzis M-16




    Armas estavam numa casa no Méier, na zona norte do Rio. Elas estavam sem o cano e foram encontradas em busca e apreensão nesta manhã de terça-feira.


    G1 - A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou 117 fuzis incompletos, do tipo M-16, na casa de um amigo do policial militar Ronnie Lessa no Méier, na Zona Norte do Rio.

    De acordo com investigações da DH e Ministério Público, Lessa foi responsável por atirar na vereadora Marielle Franco e no motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018.

    As armas, todas novas, estavam desmontadas em caixas em um guarda-roupas - só faltavam os canos. Assista o vídeo das M16 no G1



    Segundo o secretário de Polícia Civil, Marcos Vinícius Braga, esta é a maior apreensão de fuzis da história do Rio, superando inclusive a feita no aeroporto Internacional do Rio em 2017 - na ocasião, foramencontradas 60 armas vindas dos EUA dentro de aquecedores de piscinas. Em 2019, a PM apreendeu, de 1º de janeiro até esta segunda, 100 fuzis.

    O dono da casa, Alexandre Mota de Souza, afirmou para os policiais que Ronne, seu amigo de infância, entregou as caixas, e pediu para guardá-las e não abrí-las.

    "Alexandre é amigo do Lessa há anos e ele fez apenas um favor em colocar essas encomendas, porque ele não sabia do que se tratava, no seu apartamento. Ele ficou surpreso ao saber do conteúdo, mas ele não tem nada a ver com esse episódio lamentável da vereadora", disse seu advogado.


    No Méier, os policiais encontraram grande quantidade de armas - incluindo fuzis - e munição em um endereço, segundo a polícia, ligado ao ex-policial Ronnie Lessa.

    Os agentes também acharam R$ 112 mil na operação, sendo R$ 50 mil na casa dos pais de Ronnie e R$ 60 mil em seu carro.





    "Dá para fazer muito fuzil", diz um dos agentes que participam da ação. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil encontrou o arsenal em caixas, espalhadas em armários e em cômodos de uma casa no Méier, na Zona Norte do Rio. A polícia investiga se Lessa trafica armas e escondia lá o material.










    O caso repercute nas redes sociais:






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    segunda-feira, 4 de março de 2019

    Carlos Bolsonaro ameaça o deputado federal Rogério Correia




    Fonte: DCM

    Carlos Bolsonaro ameaça deputado nas redes: “Prepara aí, amigão! Tudo encaminhado”






    EL PAÍS 


    O elo entre Flávio Bolsonaro e a milícia investigada pela morte de Marielle
    Operação Intocáveis busca miliciano que tinha mãe e mulher lotadas no gabinete do então deputado estadual.

    Filho de presidente diz que nomeações foram feitas por Queiroz, que confirmou informação

    Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega. As duas mulheres são o elo entre o senador eleito Flávio Bolsonaro e o grupo miliciano Escritório do Crime, um dos mais poderosos do Rio. O grupo é também suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. Segundo o jornal O Globo, Raimunda e Danielle são, respectivamente, mãe e mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, vulgo Gordinho, tido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como uma das lideranças do Escritório do Crime. As duas foram lotadas no gabinete do então deputado estadual Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, mas o filho do presidente diz não ter sido responsável pelas nomeações. Leia na íntegra.

    Confira leitor a imagem abaixo que, comprovam o aspecto doentio e psicopata de Carlos Bolsonaro




    REPERCUSSÃO DO CASO NAS REDES SOCIAIS:








    Sem Censura 🎭🎨

    sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

    “SE EU CAIR, BOLSONARO CAI JUNTO”, DISSE BEBIANNO A JORNALISTA




    247 - Humilhado publicamente pelo vereador Carlos Bolsonaro e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, o ministro Gustavo Bebianno, secretário-geral da Presidência, mandou um recado direto aos que defendem sua demissão por conta do escândalo de candidaturas laranjas do PSL.


     Revista Forum - Ministro já havia alertado o governo: “Não se dá um tiro na nuca do seu próprio soldado. É preciso ter um mínimo de consideração com quem esteve ao lado dele o tempo todo”



    Ao que tudo indica, Gustavo Bebianno, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, resolveu contra-atacar, após ser chamado de mentiroso por Carlos Bolsonaro, com apoio de seu pai, Jair. O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) tuitou uma ameaça de Bebianno ao presidente.






    “Não sou moleque”


    Depois disso, Bebianno voltou a falar em tom de ameaça sobre o presidente. Em entrevista à revista Crusoé, o ministro disparou: “Não sou moleque, e o presidente sabe. O presidente está com medo de receber algum respingo”.




    Antes disso, Bebianno já havia enviado um recado ao governo. “Não se dá um tiro na nuca do seu próprio soldado. É preciso ter um mínimo de consideração com quem esteve ao lado dele o tempo todo”, afirmou, em conversa com interlocutores. “Não vou sair escorraçado pela porta dos fundos”, declarou Bebianno, de acordo com o jornalista Gerson Camarotti, da GloboNews.

    Gleisi detona Michelle Bolsonaro e milicianos envolvidos namorte de Marielle






    É Damares... O povo brasileiro tomou aonde primeira dama?




    KAJURU REVELA ESCÂNDALO NO STF E CAUSA PÂNICO EM BRASÍLIA



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