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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Ministro do STJ revoga domiciliar e determina que Queiroz volte para a prisão e esposa vá para regime fechado




O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, revogou nesta quinta-feira (13) a prisão domiciliar de Fabrício Queiroz e da mulher dele, Márcia de Aguiar.

O ministro determinou que o Tribunal de Justiça do Rio analise, com urgência, a situação dos dois. Enquanto isso, fica restabelecida a ordem de prisão de Queiroz e Márcia em regime fechado.

Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e amigo da família do presidente Jair Bolsonaro, Queiroz estava em prisão domiciliar desde 9 de julho.

Na data, o presidente do STJ, João Otávio de Noronha, concedeu o benefício a ele e a Márcia, que estava foragida desde 18 de junho quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Anjo. Noronha atuou no caso porque respondeu pelo casos urgentes que chegaram ao tribunal durante o recesso do Judiciário.

Fabrício Queiroz chegou a ser encaminhado ao complexo penitenciário de Bangu, no Rio, após ter sido encontrado na casa do advogado Frederick Wassef, amigo e advogado da família de Jair Bolsonaro em causas privadas.

A mulher, Márcia, ficou foragida durante esse período e só se apresentou à Polícia do Rio para colocar tornozeleira eletrônica, já após a ordem de prisão domiciliar.

Na decisão desta quinta, Fischer atendeu a um pedido do subprocurador-geral da República Roberto Luís Oppermann Thomé para que a decisão de Noronha fosse derrubada.
(…)

Fonte: Canal da Resistência / G1


Grande dia! O STJ acaba de mandar Queiroz e sua esposa para o lugar deles!





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sábado, 27 de junho de 2020

Queiroz negocia delação premiada, diz CNN


Flávio Bolsonaro com Queiroz e Evelyn Queiroz na loja da Kopenhagen (Reprodução)


Por: Revista Fórum

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro estaria disposto a fazer delação no processo das rachadinhas em troca de proteção à família dele

O policial aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro no período em que o filho do presidente Jair Bolsonaro era deputado estadual, estaria negociando uma delação premiada com o Ministério Público.

Segundo informações da rede CNN Brasil, as negociações do MP com Queiroz teriam avançado e o ex-assesor, apontado como coordenador do esquema de corrupção das rachadinhas no gabinete de Flávio na Alerj, pediu proteção a familiares e garantia de prisão domiciliar.

Os investigadores querem a garantia de que o ex-assessor vai trazer informações novas.

Queiroz foi preso no último dia 18. Ele estava em uma chácara em Atibaia pertencente ao ex-advogado de Flávio no caso, Frederick Wassef.

Na quinta-feira, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu, por dois votos a um, a favor de um habeas corpus apresentado pela defesa de Flávio que pedia que as investigações do caso das rachadinhas passassem para Órgão Especial do TJ.

Apesar do processo sair das mãos de Flávio Itabaiana, a prisão de Queiroz foi mantida porque as decisões tomadas pelo magistrado não foram anuladas.



Queiroz negocia delação premiada e negociações estão em fase avançada!



No Twitter:



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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Wassef diz que abrigou Queiroz por “questão humanitária”: Havia um plano para assassiná-lo e colocar a culpa em Bolsonaro





Em entrevista de capa à revista Veja, o advogado Frederick Wassef disse que ofereceu três opções de abrigo à Fabrício de Queiroz – “a casa em Atibaia, uma em São Paulo e outra no litoral” – por se sensibilizar com o ex-assessor de Flávio Bolsonaro pelo tratamento do câncer, uma questão “100% humanitária”.

“Eu fiz uma coisa, em princípio, 100% humanitária. Depois, descobri que ajudei a salvar a vida dele de outra maneira”, disse Wassef, ao revelar que teria descoberto um plano para assassinar Queiroz e colocar a culpa no clã Bolsonaro.

“Passei a ter informações de que Fabrício Queiroz seria assassinado. O que estou falando aqui é absolutamente real. Eu tinha a minha mais absoluta convicção de que ele seria executado no Rio de Janeiro. Além de terem chegado a mim essas informações, eu tive certeza absoluta de que quem estivesse por trás desse homicídio, dessa execução, iria colocar isso na conta da família Bolsonaro. Havia um plano traçado para assassinar Fabrício Queiroz e dizer que foi a família Bolsonaro que o matou em uma suposta queima de arquivo para evitar uma delação”, afirmou o advogado, que se afastou da defesa de Flávio Bolsonaro após a prisão de Queiroz.

Wassef diz ainda que omitiu de Jair e Flávio Bolsonaro que teria oferecido guarida a Queiroz, mas admite que tomou a atitude para defender ambos.

“Eu lhe garanto que eu nunca contei ao presidente Bolsonaro. Quando eu puder dizer os motivos, vocês vão me entender e vão me dar razão. É uma questão de segurança. Fiz para proteger o Flávio. Fiz para me proteger. Fiz para proteger o presidente. Então eu assumi um risco de fazer isso porque eu sei o que é melhor para o filho dele”.


Marielle

Na entrevista, o advogado ainda traçou um paralelo com as investigações sobre o assassinato de Marielle Franco e do miliciano Adriano da Nóbrega, que tinha relação estreita com o clã Bolsonaro, e que, segundo o jurista, “tinha ficha limpa e respondia a um processo criminal que, pelo que eu apurei, é uma fraude”.

“Eu prestei um favor ao Poder Judiciário do Rio de Janeiro e ao Ministério Público do Rio de Janeiro porque hoje eu acredito que, se Queiroz não estivesse num lugar mais tranquilo, eu acho que hoje ele não estaria vivo. E o presidente Bolsonaro ou a família Bolsonaro estariam sendo investigados por um suposto assassinato. Uma fraude, como já disse, parecida com aquela da Marielle ou do Adriano da Nóbrega”, diz.

Indagado sobre o paralelo entre as duas mortes, Wassef disse que “tentaram criminosamente envolver o presidente em ambos”.

Wassef ainda diz não ter dúvidas que a “operação hollywoodiana” realizada para prender Queiroz “nada mais foi do que uma cortina de fumaça para desviar a atenção do impeachment do governador [do Rio de Janeiro, Wilson Witzel], com a participação especial do governo de São Paulo [João Dória]”.

“Não há dúvida e é público que ambos os governadores permanentemente confrontam o presidente Bolsonaro. Mas não vou entrar em detalhes aqui”, disse Wassef.


  • ← Datafolha: Bolsonaro é rejeitado por 44% e 46% nunca confiam no que ele diz




  • Catraca Livre

    Nos últimos dias, Frederick Wassef se tornou um dos nomes mais comentados do país. Mas, afinal, quem é este homem e qual o envolvimento dele com a família Bolsonaro e o caso Queiroz? Confira no vídeo um resumo da história do advogado e um dos homens de confiança do presidente Jair Bolsonaro.



    O Fórum Onze e Meia traz as principais notícias do dia. Nesta edição: a entrevista do advogado Frederick Wassef à Veja; a pesquisa Datafolha que mantém popularidade de Jair Bolsonaro estável, mesmo depois da prisão de Fabrício Queiroz; o novo ministro da Educação; em live, Bolsonaro coloca presidente da Embratur para tocar sanfona. Com a participação da jornalista Carla Vilhena e da urbanista Nilce Aravecchia. Comentários de Renato Rovai e apresentação de Dri Delorenzo.


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    segunda-feira, 22 de junho de 2020

    OAB decide acelerar decisão sobre impeachment de Bolsonaro: "fundo do poço"


    Felipe Santa Cruz e Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Reuters)

    • Para a OAB, a prisão de Fabrício Queiroz na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, e as ligações do ex-assessor com milícias revelou o "fundo do poço" no qual chegou o Brasil. Decisão sobre o impeachment deve acontecer em agosto


    247A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deve acelerar nas próximas semanas a elaboração do pedido de impeachment de Jair Bolsonaro, de acordo com informações da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

    A prisão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, e as ligações do preso com milícias revelou o "fundo do poço" no qual se encontra o Brasil, segundo diretores da entidade.

    Um pedido de impeachment já vinha sendo discutido na OAB, mas com cautela. Com a prisão de Queiroz, o assunto se tornou mais urgente.

    A deliberação sobre o tema entre integrantes da ordem deve acontecer em agosto.



    Mônica Bergamo: OAB discute pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro



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    quinta-feira, 18 de junho de 2020

    Queiroz é preso no interior de São Paulo




    247 - O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em Atibaia (SP), no interior de São Paulo. Ele estava no imóvel de Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro. Policial Militar aposentado, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada "atípica", segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf).

    O MP do Rio também cumpre mandados de busca e apreensão em diversos endereços da capital paulista e no Rio. No Rio, a Polícia Civil faz buscas em um imóvel que consta da relação de bens do presidente Jair Bolsonaro, em Bento Ribeiro.

    A Justiça do Rio de Janeiro expediu o mandado de prisão no âmbito das investigações sobre um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) - o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual. A prisão foi feita numa operação da Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo.

    Ainda segundo o Coaf, Queiroz movimentou R$ 7 milhões de 2014 a 2017.



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