ESTADÃO - O vice-presidente da CBF, Francisco Noveletto Neto, disse na
noite desta terça-feira que não descarta a possibilidade de Neymar pedir
dispensa da seleção brasileira para a disputa da Copa América. Na opinião do
dirigente, a grande pressão pela acusação de estupro e pela investigação sobre
crime virtual podem atrapalhar o jogador a se concentrar para o torneio.
Noveletto Neto, que também é presidente a Federação Gaúcha
de Futebol (FGF), afirmou que por parte da CBF a posição é de manter o jogador
no elenco, porém ele aposta em uma possível decisão de Neymar para se afastar
enquanto resolve os problemas. "Se o jogador nao tiver em condições
psicológicas certamente haveria bom senso (em sair da seleção). De parte do
jogador, não da CBF. É muita pressão sobre o menino", disse ao Estado.
Para o vice da CBF, o componente decisivo nesse impasse é a
própria tranquilidade de Neymar em definir se quer ou não continuar com a
seleção. Em entrevista à afiliada do SBT do Rio Grande do Sul, Noveletto Neto
afirmou que foi informado da possível divulgação nos próximos dias de um novo
vídeo sobre o caso. O material poderia aumentar ainda mais o problema.
"Então imagina a cabeça dele. Mas quem sabe é ele. Para
a CBF está tudo normal. Se ele pedisse (dispensa), se houvesse necessidade
psicológica, é diferente", comentou. "A CBF não corta ninguém, não
tem esse direito. Agora nos pomos no lugar do Neymar... A CBF não iria aceitar,
eu falo por mim", completou o vice da entidade.
Na entrevista concedida ao SBT, Noveletto inclusive analisa
que uma possível dispensa de Neymar poderia ser a medida mais adequada a ser
tomada; "Seria um negócio bom para todos, para ele, CBF e para o
espetáculo. Ele não vai render. Ele já deixou a desejar na Copa do Mundo.
Imagina essa carga emocional? Acaba ganhando todo mundo se ele não vier
jogar", disse.
O prefeito De Blasio solicitou ao Museu Americano de
História Natural que cancele um evento em que o convidado de honra é o
presidente da extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro.
“Acredito na Primeira Emenda”, disse o prefeito na rádio
WNYC na sexta-feira, acrescentando: “Se você está falando de uma instituição
apoiada publicamente e está falando de alguém que está fazendo algo
tangivelmente destrutivo, estou desconfortável com isso.”
De Blasio apontou para os planos de Bolsonaro para desmatar
a Amazônia, que ele alertou que poderia colocar em risco o planeta, bem como
seu “racismo evidente” e a sua “homofobia”.
Quando não deu mais para ignorar a tragédia que matou um pai de família com 80 tiros no Rio de Janeiro, Bolsonaro inventa uma desculpa e foge mais uma vez da responsabilidade.
Forum - Juíza entendeu que o "humorista" cometeu crime de
injúria contra a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) quando gravou um
vídeo rasgando uma notificação extrajudicial da Câmara e a esfregando nas
partes íntimas
Engraçadão Danilo Gentili tá condenado. 6 meses 28 dias de detenção pela 5ª Vara Federal Criminal SP. Crime: injúria contra Maria do Rosário. Aí no vídeo, a chama de "puta", rasga a notificação, e esfrega os pedaços por dentro da calça - uma obsessão desses moços, alias. pic.twitter.com/t7HnP8Lmh6
O apresentador e “humorista” Danilo Gentili foi condenado,
nesta quarta-feira (10), a seis meses e 28 dias de detenção em regime
semi-aberto pelo crime de injúria contra a deputada federal Maria do Rosário
(PT-RS). A decisão é da juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal
Criminal de São Paulo.
A condenação se deu pelo fato de Gentili, em 2016, ter
injuriado a parlamentar ao gravar um vídeo, em 2017, em que aparece rasgando e
esfregando nas partes íntimas uma notificação extrajudicial da Câmara dos
Deputados, enviada a pedido de Rosário, que solicitava que ele retirasse de
suas redes sociais postagens ofensivas à parlamentar.
“Para a Maria do Rosário e para qualquer outro deputado de
qualquer outro partido, eu pago o seu salário. Então eu decido se você cala ou
não a boca, nunca o contrário”, afirmou Gentili no vídeo divulgado à época
enquanto rasgava a notificação.
Já a Justiça paulista entendeu que cabe a prisão pois
Gentili injuriou a deputada “ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro,
atribuindo-lhe alcunha ofensiva, bem como expôs, em tom de deboche, a imagem
dos servidores públicos federais e a Câmara dos Deputados.”
A defesa do apresentador alegou que ele não teve a intenção
de ofender Rosário, mas a magistrada, em sua decisão, rebateu. “Se a intenção
do acusado não fosse a de ofender, achincalhar, humilhar, ao ser notificado
pela Câmara dos Deputados, a qual lhe pediu apenas que retirasse a ofensa de
sua conta do Twitter, o acusado poderia simplesmente ter discordado ou ter
buscado a orientação jurídica de advogados para acionar pelo que entendesse ser
seu direito”.
Gentili poderá recorrer à decisão em liberdade.
Maria do Rosário se manifesta
Após a condenação de Gentili, a deputada Maria do Rosário
enviou uma nota oficial em interpreta a decisão da Justiça como uma “vitória da
democracia”.
Confira a íntegra.
A sentença da 5° Vara Federal Criminal de São Paulo deve ser
lida como uma convocação à sociedade brasileira de que é necessário retomar o
respeito, o bom senso no debate público, nas redes sociais e na vida.
Não pode haver impunidade, cabendo ao Judiciário definir os
termos da condenação. Considero a decisão um símbolo de que é possível
preservar a liberdade de expressão e garantir a dignidade humana. Esta é uma
vitória da democracia e da justiça.
Essa foi a maior taxa para um mês de março desde 2015,
quando chegou a 1,32%. Com isso, o índice acumula altas de 1,51% no primeiro
trimestre do ano e de 4,58% nos últimos doze meses.
Para 2019, a meta de inflação estipulada pelo governo é de
4,25%. Há uma margem de tolerância de meio ponto percentual para mais ou para
menos.
A aceleração da inflação no mês foi determinada pelas altas
de 1,37% no grupo Alimentação e bebidas e de 1,44% nos Transportes. Juntos,
esses grupos responderam por 80% do índice do mês. Todos os grupos pesquisados
no IPCA subiram de preço, exceto Comunicação, que com -0,22% foi o único com
deflação.
Na alimentação, o índice foi pressionado pela alta do preços
do tomate (31,84%), batata-inglesa (21,11%), feijão-carioca (12,93%) e pelas
frutas (4,26%).
Segundo o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, em razão
de problemas na safra e dos estoques baixos, o preço do feijão carioca mais que
dobrou no primeiro trimestre de 2018, a maior alta para o produto desde o Pano
Real para esse período. “São produtos importantes na mesa do brasileiro e que
têm grande peso no índice de inflação”, ressalta Fernando Gonçalves.
Já o grupo Transportes, após deflação de 0,34% em fevereiro,
acelerou 1,44% em março, devido à alta de 3,49% nos combustíveis. O resultado
foi influenciado pelo aumento no preço da gasolina (2,88%) e do etanol (7,02%).
Outras contribuições para a taxa positiva no grupo Transportes vieram do
aumento nos preços nas passagens aéreas (7,29%) e ônibus urbanos (0,90%).
“O índice de março reflete em parte o aumento de 10,82% no
preço da gasolina na refinaria, concedido pela Petrobras entre 27 de fevereiro
e 29 de março, período de coleta do IPCA”, explica Gonçalves.
Um presidente nulo. Um país parado. A inflação e o desemprego explodindo. O Brasil indo para o buraco. Estamos há cem dias sem governo. pic.twitter.com/9zU1E2yIq4
Fórum - O homem de branco que faz parte do grupo que agrediu uma
apoiadora do ex-presidente Lula na avenida Paulista foi identificado como
Jaderson Soares Santana, oficial de Justiça no TRF3 e doutorando da PUC-SP
O vídeo de três homens agredindo uma mulher na avenidaPaulista, em São Paulo, neste domingo (7) segue se espalhando de forma viral
nas redes sociais. O momento, registrado pelo repórter Chico Prado, da CBN,
mostra um deles desferindo uma gravata contra uma mulher enquanto outros dois a
ofendiam. Antes, ela e um rapaz que a acompanhava já teriam sido empurrados
pelo grupo.
O caso aconteceu no meio de uma manifestação de apoiadores
da operação Lava Jato, próximo a uma manifestação em prol da liberdade do
ex-presidente Lula. A mulher estava indo
para a manifestação pró-Lula quando foi abordada pelos homens, que são
apoiadores de Jair Bolsonaro.
A reportagem da Fórum, através de informações de fontes
próximas, identificou um dos agressores. O que aparece de camiseta branca no
vídeo é Jaderson Soares Santana, um oficial de Justiça que faz doutorado em
Literatura na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Colegas de Santana da PUC, inclusive, teriam ficado revoltados
ao ver as imagens e o identificar. Já seria público, entre aqueles que o
conhecem na universidade, que o homem em questão é apoiador de Jair Bolsonaro.
Suas postagens no Facebook endossam o inclinamento político apontado. A última
publicação em modo público disponível em seu perfil, inclusive, é uma foto da
manifestação onde ocorreu a agressão.
Informações disponíveis na internet confirmam que além de
estudar na PUC e ter publicado artigos acadêmicos na universidade, ele atuaria
como oficial de Justiça no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, TRF3, na
avenida Paulista.
Já outro homem que aparece de camiseta azul nas imagens
seria esposo de Jaderson Soares Santana, mas sua identidade, assim como a do
homem que desferiu a gravata na mulher, ainda é desconhecida.
Fórum entrou em contato via Facebook com Jaderson Soares
Santana para obter seu posicionamento sobre o caso mas não obteve retorno até a
publicação desta matéria. O espaço segue em aberto para eventual manifestação.
VEJA - Por trás das hashtags pró-governo que bombam no Twitter, há
inúmeras contas automatizadas prontas para atacar adversários e burlar
detectores
Aos olhos do visitante virtual, Mariângela é uma mulher de
meia-idade, provavelmente avó de uma garotinha loira. Ambas sorriem para a foto
estampada no Twitter de Mariângela, que se define como “conservadora de
direita” e “patriota” em busca de “um Brasil melhor e sem comunismo”. No fecho
do manifesto, “deus (em minúscula) acima de todos”. Não há fotos pessoais, nem
localização, nem dados específicos sobre a tal senhora, mas causa espanto sua
dedicação à rede social: entre os dias 24 e 25 de março, ela cravou nada menos
do que 225 tuítes, a maioria de madrugada, em alguns momentos com menos de 10
segundos de intervalo entre as postagens. Uma verdadeira máquina de tuitar.
Em um prazo um pouco mais largo, entre os dias 21 e 29 de
março, a fúria digitadora de dona Mariângela seguiu forte e ela foi responsável
pela maior quantidade de posts contendo as hashtags de apoio ao presidente Jair
Bolsonaro que chegaram aos assuntos mais comentados nas redes no período:
#aimprensamente, a campeã, mencionada mais de 27,7 mil vezes no Twitter,
seguida por #bolsonarotemrazao e #somostodosallan (em referência ao ativista
Allan dos Santos, do site Terça Livre), respectivamente com 12,4 mil e 10,3 mil
menções. Depois de passar incólume por vários “exames” virtuais, na última
semana determinou-se que Mariângela é literalmente uma máquina: o nome virtual
@mariang69423516 foi classificado como robô pelo Botometer, um detector de bots
desenvolvido pela Universidade do Indiana.
Ao todo, cerca de 30.000 perfis foram responsáveis pela
propagação destas e outras dezessete hashtags bolsonaristas naqueles nove dias
de março, de acordo com um levantamento realizado pelo NetLab, da Escola de
Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ), a pedido de
VEJA. Destes, cerca de 4.900 foram claramente identificados como robôs pelo
Botometer, mas na estimativa dos pesquisadores esta é só a ponta do iceberg.
Por exemplo: dos vinte perfis “campeões” em postagens pró-Bolsonaro no período
analisado, a ferramenta detectou seis falsos, mas outros nove apresentaram um
comportamento típico de contas automatizadas: publicaram dezenas de tuítes
sobre o mesmo assunto em poucas horas e em seguida ou silenciaram ou reduziram
drasticamente o número de postagens. “As ferramentas disponíveis para detecção
de bots levam em conta fatores como o nível de personalização da conta,
linguagem, número de amigos e seguidores. Os robôs, entretanto, estão
aprendendo a imitar o comportamento humano nas redes, tornando ainda mais
difícil sua identificação”, explica o especialista Fernando Ferreira, diretor
da Twist, empresa de ciência de dados. A estimativa dos analistas é que o
número de perfis automatizados atuantes nestas campanhas seja pelo menos o
dobro do que já foi identificado.
Os pesquisadores também analisaram os 60.000 retuítes feitos
pelos usuários analisados e perceberam indícios de robotização nessa rede de
compartilhamentos. “Ela é pouco densa, o que é incomum. Alguns ‘nós’ mais fortes
geralmente representam influenciadores reais. Mas a maioria dos perfis de apoio
não segue um ao outro. É como se essa gente toda gostasse das mesmas coisas,
mas ninguém se conhecesse ou se conectasse de alguma forma, um comportamento
que vai contra a própria arquitetura da internet, feita para conectar pessoas
com interesses em comum”, explica a professora Marie Santini, diretora do
NetLab/UFRJ. Redes dessa natureza, segundo a especialista, só se mantêm com
alto grau de automatização.
Além disso, chama atenção o fato de os perfis mecanizados
atuarem intensamente nas primeiras horas após o começo de alguma “polêmica”, de
forma a garantir que o assunto chegue em poucos minutos ao topo do Twitter. O
@Vnia60277636, segundo perfil com maior número de mensagens de apoio ao
presidente no período analisado, tinha acabado de ser criado, no mesmo mês de
março, e já havia publicado 11.400 tuítes até o final do levantamento. Na
última semana, foram 5.000. Detalhe: “Vânia” está entre os perfis que escaparam
da varredura do Botometer. Outra característica é o curto tempo de “vida” dos
usuários – ao longo das três semanas de levantamento, 620 contas foram
deletadas.
Militarismo virtual
Desde sua posse, em 1º de janeiro, o presidente Jair
Bolsonaro ganhou 4,2 milhões de seguidores em seus perfis oficiais no Facebook,
Instagram e Twitter. Nesse período, produziu 791 tuítes, compartilhados mais de
3,8 milhões de vezes. De acordo com um levantamento feito pela consultoria
Bites, entre as dez hashtags mais utilizadas sobre o presidente nesses quase
100 dias de governo, cinco são de natureza positiva. A recordista em menções é
#bolsonarotemrazao, com 602 mil tweets, criada em função da polêmica do
Carnaval.
Automatizada ou não, fato é que a rede de apoiadores de
Bolsonaro on-line é consolidada, disciplinada e rápida na sua capacidade de
reação, segundo a avaliação de Manoel Fernandes, diretor da Bites. “As redes
bolsonaristas obedecem a uma lógica militar: sua função é proteger apoiadores
do presidente e atacar seus adversários, a partir do comando de polos
emissores”, explica o especialista, que cita como exemplo o caso da exoneração
do coronel Ricardo Wagner Roquetti, ex-secretário executivo do MEC. “O público
pode não ter ideia de quem seja o sujeito. Mas se os principais influenciadores
o identificam como inimigo, seu exército on-line interpreta como uma tarefa e
ataca imediatamente”, acrescenta.
DENUNCIA GRAVE: GRUPOS DE BOSONARO CRIADOS POR ROBÔS NOS EUA
Sputnik Brasil - O Exército matou a tiros um homem e deixou ferido seu sogro
após fuzilar o carro em que ele estava em Guadalupe, na Zona Oeste do Rio de
Janeiro, neste domingo (7).
Familiares e amigos ouvidos pelo jornal Extra afirmam que os
militares confundiram o carro das vítimas com o veículo de criminosos.
Ainda de acordo com a publicação, a vítima fatal é Evaldo,
músico membro do grupo "Remelexo da cor".
"Quando eles [militares] começaram a atirar, minha tia
pegou meu primo no colo e mostrou que era carro de família, mas mesmo assim
eles não pararam de dar tiros" relatou um dos sobrinhos de Evaldo ao
Extra.
O Comando Militar do Leste afirma que os militares reagiram
a "injusta agressão".
Vídeos publicados nas redes sociais mostram o incidente:
#URGENTE:
Recebi esse vídeo no zap, a descrição diz que é na favela o Muquiço - RJ e que o exército fuzilou esse carro, confundindo-o com de bandidos, matando as pessoas que estavam dentro.
ALGUÉM TEM INFORMAÇÕES SOBRE? Comenta aqui, por favor! pic.twitter.com/t4JEbjPBD9
As emendas são uma das mais clássicas moedas de troca usadas
entre Executivo e Legislativo e o novo governo vinha sendo cobrado pelos
deputados. Objetivo é tentar obter apoio para a reforma da Previdência. Ouça osdestaques do Jornal da CBN.
Terra - a mais nova edição da revista britânica "The
Economist", em matéria publicada nesta quinta-feira, 28, voltou a fazer
críticas ao presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de "aprendiz de
presidente", e afirmou que o mandato dele pode ser curto "a menos que
ele pare de provocar e aprenda a governar".
Bolsonaro já havia sido alvo de críticas por parte da
revista no ano passado. "Bolsonaro ainda não mostrou que entende seu novo
emprego. Ele dissipou o capital político em seus preconceitos, por exemplo,
pedindo que as Forças Armadas comemorassem o aniversário, em 31 de março, do
golpe militar de 1964", trouxe a reportagem.
Reprodução do título da matéria da revista The Economist
crítica ao presidente Jair Bolsonaro
De acordo com a "Economist", "muitos supunham
que a chegada do governo de Bolsonaro por si só daria vida à economia. Mas,
três meses depois, ela continua tão moribunda quanto sempre". A revista
apontou que os investidores estão começando a perceber que o ministro da
Economia, Paulo Guedes, "enfrenta uma tarefa difícil" para fazer com
que o Congresso aprove a reforma da Previdência e enfatizou que "o próprio
Bolsonaro não está ajudando".
Mesmo assim, a reportagem também indicou que a reforma
previdenciária "não é suficiente" para fazer com que o País apresente
um crescimento econômico robusto e listou outras mudanças, como uma reforma
tributária e outras medidas, para fazer com que a competitividade aumente.
A revista também trouxe, na reportagem, a recente tensão
entre Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e apontou que
essa crise deve fazer com que a reforma da Previdência sofra "atrasos e
diluição". Além disso, a "Economist" também lembrou que o
filósofo Olavo de Carvalho, apontado como ideólogo do governo Bolsonaro, chamou
de "idiota" o vice-presidente Hamilton Mourão, que, de acordo com a
revista, "tentou impor alguma disciplina política", embora esteja
"frequentemente em desacordo com a família Bolsonaro". A ligação
entre a família Bolsonaro com ex-policiais do Rio acusados de matar Marielle
Franco também esteve presente na reportagem da "Economist".
G1 - Valor do litro do combustível subiu de R$ 4,294 para R$ 4,319.
O preço médio da gasolina nos postos do País aumentou pela quarta semana seguida, segundo a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP).
Nesta semana, de acordo com o levantamento, o valor do litro do combustível subiu 0,6%, de R$ 4,294 para R$ 4,319.
A pesquisa da ANP também apurou uma leve alta no preço do litro do diesel. O aumento foi de 0,1%, de R$ 3,535 para R$ 3,540.
Já o valor do litro do etanol teve leve crescimento, de 0,2%, passando de R$ 2,962 para R$ 2,969.
Desde o início do ano, o preço da gasolina acumula queda de 0,6%. O valor por litro do diesel subiu 2,6%, e o do etanol aumentou 4,9%.
G1 - Relatório aponta transações financeiras atípicas enquanto jovem personal trainner trabalhou no gabinete de Jair Bolsonaro
RIO — Um novo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) enviado ao Ministério Público do Rio (MP-RJ) mostra outras movimentações atípicas na conta corrente de Nathália Melo de Queiroz, filha de Fabrício Queiroz e ex-assessora do presidente Jair Bolsonaro quando ele era parlamentar na Câmara dos Deputados.
Entre junho e novembro do ano passado, a conta de Nathália recebeu o montante de R$ 101 mil, entre o salário na Câmara e outros rendimentos. Deste total, ela repassou para seu pai R$ 29,6 mil, o equivalente a 80% do total de R$ 36,6 mil que ganhou como assessora de Jair Bolsonaro.
Queiroz é investigado pelo MP-RJ em apuração sobre possível prática de “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio — quando servidores devolvem parte dos salários aos deputados que os nomearam. Em fevereiro, o ex-assessor confirmou em depoimento por escrito que servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro devolviam parte do salário e que esse dinheiro era usado para ampliar a rede de colaboradores junto à base eleitoral do então deputado.
DCM-Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos, um dos assassinos que atacaram a Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, era fã de Walking Dead, a série sobre zumbis, de pistolas, de facas, de Bolsonaro — e da morte.
Pouco antes do atentado, “Guilherme Alan”, como se identificava no Facebook, publicou trinta fotos em que vestia roupas negras e a máscara de caveira com as quais se suicidou após o massacre.
Ele curtia páginas como “Um amor: Armas”, “Eu Amo Armas” e “Portal Armas de Fogo”.
Compartilhava fotos também de facas, arsenais, bombas e vídeos de atiradores.
Estava num grupo de 13 mil membros dedicado a adeptos da cutelaria. Morreu com os objetos de desejo.
Em 2018, fez campanha para Jair Bolsonaro.
Republicou uma imagem de Bolsonaro abraçado a policiais e a legenda “O meu candidato é apoiado pela polícia, o seu é procurado por ela”.
Entusiasta da página oficial de JB, deu like em várias postagens indigentes e odientas envolvendo Lula.
Compartilhou uma postagem de Eduardo Bolsonaro com um retrato de um cabo morto e, embaixo, homens na cadeia.
“Para quem tem pena de bandido assassino”, escreveu Eduardo.
Numa foto de que Guilherme gostou, Eduardo aparece com o que parece ser um fuzil e os dizeres: “Às vezes me pego pensando, por que o MST nunca invadiu minha propriedade?”.
Seguia contas fascistoides como Bolsonaro Opressor 2.0, especializada em difamação, calúnia e papagaiada raivosa contra “esquerdopatas”.
Marielle Franco também não era poupada por Guilherme.
Junto com seu comparsa Luiz Henrique de Castro, de 26 anos, frequentou comunidades extremistas para juntar dicas para executar seu plano.
Num fórum chamado Dogolochan, trocaram informações com outras pessoas.
O Dogolochan foi criado em 2013 por um hacker chamado Marcelo Valle Silveira Mello.
Conhecido como Psy ou Batoré, Mello foi a primeira pessoa condenada na Justiça brasileira por crime de racismo na internet em 2009.
Pegou um ano e dois meses de prisão. É criador de uma criptomoeda em homenagem a Bolsonaro.
O fórum de extrema direita é um esgoto aberto para racismo, xenofobia, misoginia e toda espécie de sociopatia.
O administrador deu detalhes de como ajudou os dois a conseguir armas e descreve Guilherme como “um bom garoto que acabou descobrindo da pior forma possível que brincadeiras podem se tornar pesadelos reais”.
O Brasil é um país doente, governado por um adorador da violência, amigo das milícias, que acha normal o filho visitá-lo com uma Glock no hospital, dividir com os brasileiros um vídeo de golden shower, ameaçar levar seus adversários para “a ponta da praia” — noves fora tudo.
OLHAR DIGITAL: Justiça determina suspensão do jogo 'Bolsomito 2k18' após pedido de MP
Lançado no dia 5 de outubro, dois dias antes do primeiro turno, o “Bolsomito 2K18” coloca o agora presidente eleito Jair Bolsonaro em luta corporal contra grupos opositores. Entre os alvos, estão pessoas negras, população LGBT, eleitores do Partido dos Trabalhadores (PT), integrantes do MST e outros. No trailer, há inclusive uma cena que insinua que o protagonista atropela e mata seus adversários com um caminhão.
Depois dessa apreensão na casa ao lado, alguém ainda acredita que esse vídeo foi feito nos USA! Tenha dó! Bolsonaro um Governo de Milícias!Retuitem. pic.twitter.com/pPDwIj1YUg
O facebook tirou do ar as páginas dos assassinos de Suzano, pois os dois eram fervorosos bolsonaristas. Se fossem lulistas, a Globo estaria interrompendo novela para anunciar.
Hoje,antes da tragédia em Suzano,Bolsonaro novamente dá mau exemplo aos brasileiros ao dizer que dorme com arma do lado da cama no Palácio do Alvorada. Sempre incentivando a violência. Lamentável a atitude do vizinho do assassino de Marielle! #ArmasNãohttps://t.co/IensizyzFi
Em Suzano, população cai na real e vaia Doria, governador de São Paulo Doria banalizou a violência na campanha eleitoral, quando defendeu armas, ao lado de Bolsonaro. A população acordouhttps://t.co/Q4qaeUYcJ6
FALANDO VERDADES: Se o combate à corrupção e à ineficiência administrativa já tinha sido desmoralizado como marcas do governo Bolsonaro, outra bandeira dele vai ao chão: o da austeridade.
Os gastos públicos com ele e com família, realizados com cartões corporativos, aumentaram 16% em relação à média dos últimos quatro anos, que incluem o governo de Dilma Rousseff.
Foram 1,1 milhão de reais nos dois primeiros meses do ano.
No que a família Bolsonaro gastou? O Palácio do Planalto não informa.
O aumento das despesas com cartão corporativo contrasta com a farsa do homem simples que chegou à presidência.
Só com a verba desses cartões ele poderia comprar 1,1 milhão de canetas iguais à que usou para assinar o termo de posse.
Caneta que ficou famosa como marca de que um novo tempo de austeridade viria por aí.
Tudo mentirinha para agradar bolsominion.
Outro teatrinho: O chefe da Casa Civil dele, Onyx Lorenzoni, já tinha prometido abandonar os cartões corporativos.
“No primeiro dia, eu vou abrir mão do cartão corporativo. Porque vem um novo tempo. A gente está ministro. A gente tem consciência de que, para mudar o Brasil, ou o governo federal dá o exemplo ou não há nenhum sentido”, disse.
“A decisão é pessoal. Mas vou estimular todo mundo, no dia 8 de janeiro, a adotar a mesma medida”, acrescentou, em referência à data da primeira reunião ministerial do futuro governo.
Como se vê, não foi atendido.
Na prática, o discurso de Bolsonaro e seus auxiliares é outro.
Quando era deputado, Bolsonaro bateu nos gastos com cartões corporativos.
Numa discussão com Orlando Silva, do PCdoB, que foi ministro dos Esportes no governo de Lula, atacou.
“Ele inclusive assaltava com cartão corporativo até para comprar tapioca”, disse, tentando transformar em algo negativo o que, a rigor, era positivo.
A tapioca do ministro custou R$ 8,30, muito menos do que os R$ 500 reais gastos com cartão corporativo por um funcionário do Ministério da Defesa, já na era Bolsonaro, em uma churrascaria do Rio de Janeiro.
O cartão corporativo foi criado em 2001 pelo presidente Fernando Henrique.
A ideia era agilizar a administração.
Os cartões deveriam ser usados em pequenas despesas urgentes, ligadas a obras e serviços.
Não são um problema em si. Pelo contrário.
No conjunto de gastos do governo federal, representam uma gota no oceano.
Mas têm valor simbólico, facilmente compreendido pelo população, já que muita gente tem cartão de crédito e sabe da dificuldade para pagá-lo.
Por isso, a revelação de que aumentou os gastos com o cartões corporativos representa um risco para Bolsonaro.
É aplaudido por usar caneta “Bic”, mas pode ser vaiado quando vem a público a informação de que ele e a família estão gastando demais no cartão, sem que tenham de se preocupar com a fatura no final do mês.
O povo paga. Mas uma hora derruba a casa, quando descobre que o inquilino é um demagogo, que faz pior o que condenava nos outros.
Como dizia Tim Maia: A demagogia é a pior das mentiras, porque é uma mentira mentirosa.
Bolsonaro é isso: “uma mentira mentirosa”.
P.S do Falandoverdades: A caneta que Bolsonaro usou e ficou conhecida nas redes não era uma caneta BIC, segundo informa o jornal Extra doGrupo Globo
O brasileiro Danilo Ramscheid, 30 anos, foi preso em Winchester (MA), nos EUA, sob acusação de abusar sexualmente de uma menor de idade, posse de pornografia infantil e filmar uma pessoa nua sem o consentimento dela.
Mais conhecido como youtuber Malandragem USA, ele foi entregue aos agentes do Departamento de Imigração e Alfândega.
O canal de Danilo dava serviços e dicas ilegais para quem queria tentar a sorte nos Estados Unidos. Gostava de ostentar sua “riqueza” para os seguidores.
Ele cobrava para facilitar a ida dos imigrantes que queriam trabalhar ilegalmente, serviço que chamava de “assessoria”.
Num vídeo, Danilo contou, orgulhoso, que era “bolsominion desde 2014” (abaixo). Foi logo depois da facada em Juiz de Fora.
Ramscheid aparece chorando, enxugando muco e dizendo que o “mito” é “um cara que eu gosto e que vai mudar o país”.
Num outro depoimento ensinando o público a dar golpe, Danilo acusa Dilma de ter impedido a saída das pessoas do Brasil, alerta para uma “guerra civil” das “Farcs” e diz que Bolsonaro vai melhorar “a nossa imagem”.
Danilo responde pelas acusações de “posar e exibir uma criança em um ato sexual, fotografar uma pessoa nua, sem que ela percebesse, possuir pornografia infantil e abusar sexualmente de uma menor”.
A prisão é resultado de uma investigação que ainda está em andamento. No dia 22 de janeiro a polícia de Winchester executou um mandado de busca na casa de Danilo, de acordo com MacDonnell [chefe de polícia de Winchester].
Tudo aconteceu após uma festa realizada na casa do youtuber, no dia 12 de janeiro. De acordo com documentos judiciais, a festa que ocorreu em meados de janeiro, na High Street, deveria ser uma reunião de amigos, mas devido a uma publicação nas redes sociais um número maior de pessoas foi atraído.
Um vizinho informou que um carro passou em alta velocidade na rua e comunicou à polícia de Winchester que apareceu na vizinhança e, logo depois, na porta da casa de Danilo.
Entre os convidados estava uma jovem de 17 anos, com quem Danilo supostamente já tinha se encontrado anteriormente. Com posse de um mandado de busca, no dia 22, os policiais foram à residência e encontraram uma gravação em vídeo de um encontro sexual entre o brasileiro e a garota.
Segundo a vítima, ela não sabia que estava sendo filmada e que também não consentiu com a relação sexual. Antes da prisão, os policiais conversaram com outras pessoas que estavam na festa.
De acordo com documentos judiciais, Danilo, um motorista da Uber e autodenominado “YouTuber”, assediou a jovem desde o primeiro encontro que teve com ela, mas repetidamente ela a rejeitou. O irmão dele começou a namorar a amiga dela, então as jovens frequentavam a casa em Winchester com frequência, principalmente em festas.
De acordo com o registro do tribunal, a vítima disse à polícia que ela estava ingeriu bebida alcóolica na festa do dia 12 de janeiro, mas “deixou claro” para Danilo que não queria ter intimidade com ele.
Em algum momento, durante a noite, a vítima disse que ele a levou para um quarto onde a porta tinha uma fechadura ativada através de impressões digitais, as paredes eram brancas e havia um tapete branco e três câmeras apontadas para a cama.
Segundo o relatório, a jovem disse à polícia que foi abusada sexualmente e que nunca consentiu em ser filmada. O nome da vítima está mantido em segredo.
Dois amigos da vítima, cujas identidades também não foram reveladas, disseram à polícia que encontraram a jovem encolhida na cama de Danilo, no segundo andar da casa. Segundo o relatório, eles desviaram a atenção do brasileiro, vestiram a vítima e saíram da festa.
Em seu relato à polícia, o brasileiro afirmou que a vítima queria fazer sexo com ele. Ele acrescentou que as câmeras apontadas para a cama estavam “lá para sua proteção”, para que ele pudesse gravar seus encontros amorosos com as mulheres, “e ter provas de que não as estuprou”.
Danilo possui milhares de seguidores no You Tube e nas redes sociais, com inúmeros vídeos publicados sob os nomes “Dan Shelby” e “Malandragem USA”.
IMIGRANTE ILEGAL
Danilo aluga a casa através de uma agência. O proprietário acreditava que ele estava morando lá com seu irmão e a namorada de seu irmão. Uma verificação de antecedentes, realizada pela polícia de Winchester, mostrou que várias pessoas estavam usando o endereço da casa como seu endereço e que 26 carros estão registrados no mesmo endereço.
Nos documentos, o relatório policial afirma que 14 veículos estavam registrados em nome de Valhalla Services, Inc, uma empresa de propriedade de Danilo, com a qual ele supostamente prestava assessoria para brasileiros recém-chegado ao país ou para quem queria deixar o Brasil.
Embora Danilo tenha se tornado conhecido pela polícia local recentemente, o Departamento de Segurança Interna o mantinha em seu radar por algum tempo. Ele estava com o visto vencido e o departamento suspeitava que estivesse envolvido em atividades ilegais.
A investigação está em andamento, segundo MacDonnell. “Estamos ativamente envolvidos nesta investigação e de olho nesta situação”, disse ele. (…)
Confiram abaixo o print resgatado de uma conversa entre bolsonaristas em grupo pró Bolsonaro no whatsapp, eles combinam de sequestrar uma menor e estrupa-la. Fica o alerta para os pais que deixam seus filhos se relacionarem nas redes sociais com esses maníacos.