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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Litro da gasolina sobe 0,97% nas bombas do País em janeiro até dia 27, diz IPTL


Já o etanol fechou o período a R$ 4,38, aumento de 1,56%



O preço médio do litro da gasolina aumentou 0,97% em todo o País em janeiro até o dia 27, para R$ 5,32, em relação a dezembro do ano passado, mostra o mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). O período apurado vai de 1º a 27 de janeiro.

"Devemos ficar atentos aos reflexos do último aumento de 7,47% para a gasolina vendida às refinarias, válido desde 25 de janeiro, que deve refletir ainda mais no preço do litro e deixá-lo mais caro", destacou o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina.


Já o etanol fechou o período a R$ 4,38, aumento de 1,56% em igual base de comparação. Conforme o IPTL, apesar de ser mais barato, o aumento do etanol vem sendo mais expressivo que o da gasolina.


"Estamos no período de entressafra desse combustível, o que diminui a oferta do produto no mercado e eleva os preços nas usinas, como também nas bombas. Entre fevereiro e março a oferta do produto deve aumentar no mercado e refletir na redução do preço do litro", reitera Pina.

 

Regional

 

Todas as regiões apresentaram aumento no preço da gasolina, porém, o mais expressivo foi registrado nos postos nordestinos, de 1,27%, onde o insumo passou de R$ 5,28 para 5,34. Já o menor preço médio para o litro foi identificado nas bombas do Sudeste, a R$ 5,14. A região Norte mantém a liderança do preço médio mais caro para a gasolina, comercializada a R$ 5,51, com acréscimo de 1,14%.


No etanol, o Sul assumiu este mês o posto que foi da região Norte em dezembro. Comercializou o combustível pelo preço médio mais alto de todo o País (R$ 4,60), aumento de 1,39%. Mesmo assim, a maior alta foi verificada nas bombas do Nordeste, 4,68%. Apenas a região Norte registrou recuo no preço do insumo, mas o preço médio mais barato dele foi comercializado no Centro-Oeste, a R$ 4,02.

 

Estados

 

Na análise por Estados e o Distrito Federal, Roraima segue em primeiro lugar no ranking da gasolina mais cara do País, vendida a R$ 6,03. Já o acréscimo mais expressivo ficou com o Ceará, de 7,02%, vendido a R$ 5,74 neste mês.


A média mais baixa foi registrada na Paraíba, R$ 4,93, e a maior redução, no Rio Grande do Norte, de 1,73%, que passou de R$ 5,33 para R$ 5,24.


Quanto ao etanol comercializado nos Estados, o destaque foi a Bahia, 11,71% mais caro, de R$ 4,13 para R$ 4,61. Já a média mais alta foi identificada em Roraima, a R$ 5,15. Rondônia registrou a redução mais importante para o etanol, de 2,10%, com o litro comercializado a R$ 4,47.


Como consequência dos frequentes acréscimos no etanol, em janeiro, o combustível se apresentou como a opção mais econômica para apenas no Mato Grosso, que registrou a média mais baixa do País para o litro, de R$ 3,85.


Fonte: Pequenas Empresas


quarta-feira, 3 de março de 2021

Com novo reajuste no gás de cozinha, botijão fica acima de R$ 100 e preço pode subir ainda mais


Terceiro reajuste do preço do gás de cozinha vai na contramão do discurso de Bolsonaro de redução dos preços dos combustíveis. Preço pode chegar a R$ 200,00 ainda este ano, segundo representante de revendedores




[Com informações da CUT]

Apesar das encenações do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), que reclamou publicamente dos preços dos combustíveis, o programa de preços da Petrobras continua o mesmo. A petroleira anunciou nesta segunda-feira (1º) mais um reajuste nos preços da gasolina e do diesel em cerca de 5% a partir de terça-feira (2). O preço do gás de cozinha (GLP) também aumentou, pela terceira vez este ano.  Com o reajuste, de 5,2%, que também entra em vigor nesta terça, cada quilo vai ficar R$ 0,15 mais alto. O botijão de 13kg, usado pela maioria dos brasileiros, ficará R$ 1,90 mais caro nas refinarias. Para o consumidor final, que em muitas localidades já custa mais de R$ 100,00, o impacto no bolso é maior.

A própria Petrobras anunciou em comunicado que o valor no varejo pode ser maior. ”Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, diz a empresa em nota.


Leia nota da FUP: Reajustes dos combustíveis podem causar convulsão social similar à do Chile


O reajuste, que vai na contramão do discurso de Bolsonaro de reduzir impostos federais sobre combustíveis para conter os aumentos, é consequência da política de preços da estatal, que acompanha as variações do mercado internacional, combatida pela CUT e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Esse método de reajustes teve início no governo de Michel Temer e continua com Bolsonaro, e tem penalizando o trabalhador e a trabalhadora.

Desde o golpe de 2016, o preço do botijão de 13 kg, que custava cerca de R$ 48,00, mais do que dobrou e pode chegar a valores entre R$ 150,00 e R$ 200,00 ainda em 2021. A estimativa é de Alexandre Borjaili, presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo (Asmirg), em entrevista concedida em janeiro a Tácio Lorran, do Metrópoles

Borjalli já criticou abertamente a política de preços da Petrobras, adotada após o golpe de 2016, contra a ex-presidenta Dilma. Segundo ele, “quando o PT saiu da Presidência houve um aumento extorsivo por parte da estatal e que piorou no governo Bolsonaro com a política econômica comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes”.


Impacto no bolso

Em janeiro de 2017, o gás de cozinha custava em média R$ 55,61. De acordo com os últimos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços hoje já chegam a R$ 105,00 em algumas regiões do país. Neste caso, o valor representa cerca de 9% do salário mínimo R$ 1.100,00.

A situação dos trabalhadores piora à medida em que os preços dos alimentos também aumenta de forma descontrolada. Somente em 2020, produtos principais da cesta básica tiveram aumentos significativos – e acima da inflação que ficou em 4,52. Os que mais subiram foram o óleo de soja (103,79%) e o arroz (76,01%), seguidos por leite longa vida (26,93%), frutas (25,40%), as carnes (17,97%), a batata-inglesa (67,27%) e o tomate (52,76%).

Os preços da gasolina, álcool e diesel também serão reajustados em 5%, a partir desta terça-feira. É a quarta vez que o diesel, e a quinta vez que gasolina e álcool sofrem reajustes, somente este ano.

A partir desta terça-feira, o preço do litro da gasolina sobe, nas refinarias de R$ 2,40 para R$ 2,60 9Gasolina); e de R$ 2,48 para R$ 2,71 (diesel)..  

Em 2021, o diesel já acumula um reajuste de 34,1% e a gasolina, 41,5%.

Publicado em Sistema Petrobrás

Fonte: FUP


TV 247


O ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, concede entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, sobre o tema Petrobras, mercado e políticas públicas na área de combustíveis. Leia seu ensaio recente sobre a questão. Preços de combustíveis: apenas uma pequena peça dadestruição setorial




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sábado, 25 de julho de 2020

Gasolina volta a subir em julho e prévia da inflação acelera alta a 0,30%


(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

IPCA-15, prévia da inflação oficial, subiu em julho 0,30% após variação positiva de 0,02% em junho, segundo dados do IBGE. Em 12 meses até julho, o IPCA-15 acumula alta de 2,13%


247 - Camila Moreira, Reuters - Os preços da gasolina voltaram a subir após quatro meses de queda e a prévia da inflação brasileira acelerou com força em julho, em meio ao alívio de medidas de isolamento social adotadas por causa do coronavírus.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) passou a subir em julho 0,30% após variação positiva de 0,02% em junho, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 12 meses até julho, o IPCA-15 passou a acumular alta de 2,13%, acima da taxa de 1,92% no mês anterior mas ainda abaixo do piso da meta de inflação para este ano — 4%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA.

As expectativas em pesquisa da Reuters eram de alta de 0,51% na variação mensal, acumulando em 12 meses ganho de 2,36%.

As medidas de contenção devido ao coronavírus afetaram de maneiras diferentes o consumidor, impulsionando os preços de alimentação em casa mas reduzindo o consumo diante das perdas de emprego e renda.

Em julho, o destaque ficou para o grupo Transportes, que passou a subir 1,11% no mês depois de queda de 0,71% em junho. Isso devido principalmente ao aumento de 4,40% nos preços dos combustíveis.

Somente a gasolina, após quatro meses consecutivos de quedas, subiu 4,47% em julho. Etanol (4,92%), óleo diesel (2,50%) e gás veicular (0,01%) também contribuíram para o resultado.

Os preços do metrô, com alta de 2,0%, também impactaram os custos de transportes, em meio principalmente a reajuste de 8,70% nas passagens do Rio de Janeiro em 11 de junho.

Por outro lado, o transporte por aplicativo (-11,98%) e as passagens aéreas (-4,16%) ficaram mais baratos.

A alta de 0,50% de Habitação, por sua vez, foi influenciada principalmente pelo avanço de 1,03% nas tarifas de energia elétrica.

Em julho, quatro grupos apresentaram deflação: Vestuário (-0,91%), Alimentação e bebidas (-0,13%) — isso após quatro meses consecutivos de altas—, Despesas pessoais (-0,23%) e Educação (-0,07%).

De acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, será necessário entender o impacto do crescimento na inflação para avaliar se ainda há espaço para corte residual nos juros básico

O BC cortou a taxa básica de juros Selic em 0,75 ponto, à nova mínima histórica de 2,25% ao ano, mas deixou aberta a porta para nova redução.

A pesquisa Focus mais recente realizada pelo BC com economistas mostra que a expectativa é de que a inflação termine este ano em 1,72% e que a economia encolha 5,95%.



O CARA A CARA especial traz informações para toda categoria sobre o comunicado da Advocacia Garcez aos Sindipetros. Em movimentação inédita e de grande importância, a Mesa do Congresso Nacional, a Mesa do Senado Federal e também a Mesa da Câmara dos Deputados ingressaram com Requisito de Tutela Provisória Incidental apontado ilegalidades no processo de privatizações das refinarias.

Este é um grande momento, onde apoios foram conquistados na luta contra as privatizações em andamento no sistema Petrobrás e na defesa da soberania nacional. E para falar sobre o assunto, trazemos representantes da Advocacia Garcez, juntamente com o Senador Jean-Paul Prates em live mediada pelo Coordenador Geral do Sindipetro Bahia, Jairo Batista.


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quarta-feira, 10 de abril de 2019

Brasil indo para o buraco, inflação e desemprego explodem



Puxada por alta nos alimentos, inflação sobe 0,75% em março


É o pior resultado para o mês desde 2015. Alta nos combustíveis também ajudou a puxar o índice para cima

Preços do tomate subiram 31,84% em março, aponta o 
IPCA (Reinaldo Canato/VEJA.com)


VEJA - Influenciada pela alta nos preços dos alimentos e dos transportes, a inflação chegou a 0,75% em março, segundo o Índice Nacional dePreços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa foi a maior taxa para um mês de março desde 2015, quando chegou a 1,32%. Com isso, o índice acumula altas de 1,51% no primeiro trimestre do ano e de 4,58% nos últimos doze meses.

Para 2019, a meta de inflação estipulada pelo governo é de 4,25%. Há uma margem de tolerância de meio ponto percentual para mais ou para menos.

A aceleração da inflação no mês foi determinada pelas altas de 1,37% no grupo Alimentação e bebidas e de 1,44% nos Transportes. Juntos, esses grupos responderam por 80% do índice do mês. Todos os grupos pesquisados no IPCA subiram de preço, exceto Comunicação, que com -0,22% foi o único com deflação.

Na alimentação, o índice foi pressionado pela alta do preços do tomate (31,84%), batata-inglesa (21,11%), feijão-carioca (12,93%) e pelas frutas (4,26%).



Segundo o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, em razão de problemas na safra e dos estoques baixos, o preço do feijão carioca mais que dobrou no primeiro trimestre de 2018, a maior alta para o produto desde o Pano Real para esse período. “São produtos importantes na mesa do brasileiro e que têm grande peso no índice de inflação”, ressalta Fernando Gonçalves.

Já o grupo Transportes, após deflação de 0,34% em fevereiro, acelerou 1,44% em março, devido à alta de 3,49% nos combustíveis. O resultado foi influenciado pelo aumento no preço da gasolina (2,88%) e do etanol (7,02%). Outras contribuições para a taxa positiva no grupo Transportes vieram do aumento nos preços nas passagens aéreas (7,29%) e ônibus urbanos (0,90%).

“O índice de março reflete em parte o aumento de 10,82% no preço da gasolina na refinaria, concedido pela Petrobras entre 27 de fevereiro e 29 de março, período de coleta do IPCA”, explica Gonçalves.

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