Os movimentos no preço do produto pela estatal têm sido mensais, ao contrário dos demais combustíveis, que acompanham mais de perto as oscilações do petróleo e derivados no mercado internacional
Recessão do golpe levou 1/5 da população a trocar o gás por
carvão ou lenha
247 - O preço do gás de cozinha voltou a subir
na última semana (de 25/4 a 1/5) comparada à semana anterior, atingindo R$ 120
o botijão de 13 kg no Centro-Oeste, local de mais difícil acesso de
distribuição, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis). O valor é 0,4% maior do que na semana anterior. A informação é do portal UOL.
A alta sacrifica o acesso das famílias ao gás e muitas já
usam fogão à lenha para poder cozinhar.
O menor valor continua sendo na região Sudeste, com preço
médio de R$ 65 o botijão. O último ajuste do GLP 13 kg foi anunciado pela
Petrobras em 1º de abril, da ordem de 5% em relação ao preço anterior.
🤝SOLIDARIEDADE | Ação de solidariedade vende gás a preço justo para moradores de ocupações do Rio. Iniciativa organizada pela @FUP_Brasil e Central de Movimentos Populares também distribuiu alimentos. Leia mais: https://t.co/bM8SkXNDie Fotos: Pablo Vergara pic.twitter.com/96jCRcsN7W
Terceiro reajuste do preço do gás de cozinha vai na contramão do discurso de Bolsonaro de redução dos preços dos combustíveis. Preço pode chegar a R$ 200,00 ainda este ano, segundo representante de revendedores
[Com informações da CUT]
Apesar das encenações do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL),
que reclamou publicamente dos preços dos combustíveis, o programa de preços da
Petrobras continua o mesmo. A petroleira anunciou nesta segunda-feira (1º) mais
um reajuste
nos preços da gasolina e do diesel em cerca de 5% a partir de
terça-feira (2). O preço do gás de cozinha (GLP) também aumentou, pela terceira
vez este ano. Com o reajuste, de 5,2%, que também entra em vigor nesta
terça, cada quilo vai ficar R$ 0,15 mais alto. O botijão de 13kg, usado pela
maioria dos brasileiros, ficará R$ 1,90 mais caro nas refinarias. Para o
consumidor final, que em muitas localidades já custa mais de R$ 100,00, o
impacto no bolso é maior.
A própria Petrobras anunciou em comunicado que o valor no
varejo pode ser maior. ”Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos
federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis
pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e
margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, diz
a empresa em nota.
O reajuste, que vai na contramão do discurso de Bolsonaro de
reduzir impostos federais sobre combustíveis para conter os aumentos, é
consequência da política de preços da estatal, que acompanha as variações do
mercado internacional, combatida pela CUT e pela Federação Única dos
Petroleiros (FUP). Esse método de reajustes teve início no governo de Michel
Temer e continua com Bolsonaro, e tem penalizando o trabalhador e a
trabalhadora.
Desde o golpe de 2016, o preço do botijão de 13 kg, que
custava cerca de R$ 48,00, mais do que dobrou e pode chegar a valores entre R$
150,00 e R$ 200,00 ainda em 2021. A estimativa é de Alexandre Borjaili,
presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do
Petróleo (Asmirg), em entrevista concedida em janeiro a Tácio Lorran,
do Metrópoles.
Borjalli já criticou abertamente a política de preços da
Petrobras, adotada após o golpe de 2016, contra a ex-presidenta Dilma. Segundo
ele, “quando o PT saiu da Presidência houve um aumento extorsivo por parte da
estatal e que piorou no governo Bolsonaro com a política econômica comandada
pelo ministro da Economia, Paulo Guedes”.
Impacto no bolso
Em janeiro de 2017, o gás de cozinha custava em média R$
55,61. De acordo com os últimos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços hoje já chegam a R$ 105,00 em
algumas regiões do país. Neste caso, o valor representa cerca de 9% do salário
mínimo R$ 1.100,00.
A situação dos trabalhadores piora à medida em que os preços
dos alimentos também aumenta de forma descontrolada. Somente em 2020, produtos
principais da cesta básica tiveram aumentos significativos – e acima da
inflação que ficou em 4,52. Os que mais subiram foram o óleo de soja (103,79%)
e o arroz (76,01%), seguidos por leite longa vida (26,93%), frutas (25,40%), as
carnes (17,97%), a batata-inglesa (67,27%) e o tomate (52,76%).
Os preços da gasolina, álcool e diesel também serão
reajustados em 5%, a partir desta terça-feira. É a quarta vez que o diesel, e a
quinta vez que gasolina e álcool sofrem reajustes, somente este ano.
A partir desta terça-feira, o preço do litro da gasolina
sobe, nas refinarias de R$ 2,40 para R$ 2,60 9Gasolina); e de R$ 2,48 para R$
2,71 (diesel)..
Em 2021, o diesel já acumula um reajuste de 34,1% e a
gasolina, 41,5%.
O ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, concede entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, sobre o tema Petrobras, mercado e políticas públicas na área de combustíveis. Leia seu ensaio recente sobre a questão. Preços de combustíveis: apenas uma pequena peça dadestruição setorial
FUP e sindicatos reforçam mobilizações por preços justos para os combustíveis com novas ações de venda subsidiada
É possível termos gasolina, diesel e gás com preços nacionais, se a Petrobrás voltar a cumprir o seu papel social e acabar com o PPI. https://t.co/u9sgwf4phC
— Federação Única dos Petroleiros (@FUP_Brasil) March 2, 2021
A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (18) mais um aumento dos preços médios de venda às distribuidores da gasolina e do diesel, que irão vigorar a partir de sexta-feira (19), segundo comunicado da estatal.
BOZO
É a quarta alta do ano nos preços da gasolina, e a terceira
no valor do litro do diesel. Em dezembro, o litro da gasolina custava em média
R$ 1,84. Já o do diesel saía a R$ 2,02.
Com os novos reajustes, o litro da gasolina nas refinarias
acumula alta de 34,78% desde o início do ano. Já o diesel subiu 27,72% no mesmo
período.
Nos postos, a gasolina está 5,8% mais cara desde a primeira
semana do ano, vendida a R$ 4,833 na média, segundo pesquisa semanal da Agência
Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já o diesel era
vendido a um preço médio de R$ 3,875 o litro nas bombas.
Privatizar refinarias é perder de vez a soberania do Estado sobre o abastecimento nacional e os preços dos combustíveis. Ainda temos possibilidade de reverter a política de preços abusivos praticada pelo governo. Com a venda de 8 refinarias da Petrobras, isso jamais acontecerá. pic.twitter.com/qwdxKGE9TL
Durante ato na Regap, em MG, o coordenador do @SindipetroMG, Alexandre Finamori, alerta: a privatização da Rlam aumentará o preço dos combustíveis, pois o que está sendo desenhado são monopólios privados regionais. A Regap é uma das 8 refinarias da Petrobras colocadas à venda. pic.twitter.com/LbcIjciTMa
[Da imprensa do Sindipetro Bahia | Texto: Carol Athayde |
Foto: Divulgação]
Royalties pagos por empresas privadas de petróleo podem
sofrer redução de 50%, prejudicando centenas de municípios no Brasil
Uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética
(CNPE), já aprovada pelo presidente Bolsonaro (Diário Oficial da União de
1/7/2020), determina que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) estude a admissão de medidas com o objetivo de reduzir os
royalties de 10% para até 5%, para campos concedidos a empresas de pequeno ou
médio porte.
A ANP, por sua vez, já aprovou os procedimentos necessários
para reduzir os valores desses royalties cobrados sobre a produção dos campos
maduros de petróleo e também realizou uma videoconferência sobre o assunto com
as empresas interessadas.
A próxima etapa é enviar para a Câmara dos Deputados um
Projeto de Lei (PL), propondo a redução das alíquotas com o aval da ANP e do
CNPE.
Na prática, o PL, se transformado em lei, irá prejudicar
centenas de municípios que dependem da arrecadação dos royalties do petróleo
para garantir gastos com saúde, educação e infraestrutura.
A diretoria do Sindipetro Bahia vê essa Resolução e uma
eventual lei como uma afronta aos brasileiros. “Durante anos, a Petrobrás
investiu nesses campos terrestres de petróleo. Apesar de todo o trabalho e
gasto para descobrir e desenvolver os campos, nunca houve no Brasil uma
discussão de redução de royalties. A estatal sempre pagou o que deveria ser pago,
contribuindo, assim, para o desenvolvimento dos municípios onde está instalada.
Agora que o setor está sendo privatizado, o governo Bolsonaro lança mão dessa
iniciativa que irá garantir mais lucros para essas empresas e provocar
prejuízos para os munícipios”, afirma o Diretor de Comunicação do Sindipetro
Bahia, Radiovaldo Costa.
O Coordenador Geral da FUP, Deyvid Bacelar, faz um alerta
aos prefeitos e vereadores eleitos das cidades onde há campos terrestres da
Petrobrás e que já foram vendidos (ou serão) para a iniciativa privada. “É
preciso pressionar a Câmara, a ANP e o governo Bolsonaro para que essa medida
absurda não se concretize. Caso contrário, haverá grande impacto no orçamento
desses munícipios”.
Bacelar ressalta ainda que “a redução dos royalties também
não trará vantagem ou benefício para os trabalhadores, que passarão a receber
salários mais baixos e terão seus benefícios reduzidos, como acontece na
maioria das empresas privadas do setor. Portanto, o único objetivo é
proporcionar lucro para as empresas, revelando o real objetivo da privatização
do Sistema Petrobrás”.
Diversos municípios serão prejudicados, tendo redução das
suas receitas em plena pandemia da Covid-19, momento em que a situação, com
cerca de 14 milhões de desempregados no Brasil, não está nada fácil.
Na Bahia, serão atingidos diretamente os municípios de
Esplanada, Entre Rios, Cardeal da Silva, Araças, Alagoinhas, Ouriçangas, Água
Fria, Biritinga, Catu, Pojuca, Mata de São, São Sebastião do Passé, Candeias,
São Francisco do Conde.
⚠URGENTE ⚠ Privatização causa mais um crime ambiental em Minas!
Alexandre Finamori, coordenador geral do Sindipetro/MG, denuncia crime ambiental em Minas após acidente em terminal da recém privatizada BR Distribuidora.#PetrobrásFicaEmMinaspic.twitter.com/U4ClEyRwe8
A Petrobras informou que elevará em 5% o preço médio do GLP, também conhecido como gás de cozinha, a partir desta quinta-feira (3). Os reajustes são aplicados às distribuidoras.
Com isso, o preço médio da Petrobras às revendedoras será equivalente a R$ 33,89 por botijão de 13 kg.
Com o reajuste, o produto passa a acumular no ano alta média de 21,9%, ou R$ 6,08 por botijão.
"Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento. Esta metodologia de precificação acompanha os movimentos do mercado internacional, para cima e para baixo", informou a Petrobras.
A estatal destacou também que, de acordo com dados da
Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), 43% do preço ao
consumidor final correspondem atualmente à parcela da Petrobras e os demais 57%
traduzem as parcelas adicionadas ao longo da cadeia até clientes finais como
tributos e margens brutas de distribuição e revenda.
Segundo pesquisa da ANP, na última semana de novembro o
preço médio do botijão praticado no país era de R$ 73,22. Os preços, no
entanto, são livres, e variam nos postos de venda aos consumidores.
"Ao longo do ano, refletindo as reduções e as
variações do mercado internacional, a Petrobras reduziu os preços de venda do
GLP às companhias distribuidoras, chegando a uma variação acumulada de -21,4%
em maio (-5,96 R$/ botijão de 13 kg). Da mesma forma, os preços acompanharam a
recuperação do mercado internacional, também sendo influenciados pelo
câmbio", acrescentou.
G1 - Valor do litro do combustível subiu de R$ 4,294 para R$ 4,319.
O preço médio da gasolina nos postos do País aumentou pela quarta semana seguida, segundo a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP).
Nesta semana, de acordo com o levantamento, o valor do litro do combustível subiu 0,6%, de R$ 4,294 para R$ 4,319.
A pesquisa da ANP também apurou uma leve alta no preço do litro do diesel. O aumento foi de 0,1%, de R$ 3,535 para R$ 3,540.
Já o valor do litro do etanol teve leve crescimento, de 0,2%, passando de R$ 2,962 para R$ 2,969.
Desde o início do ano, o preço da gasolina acumula queda de 0,6%. O valor por litro do diesel subiu 2,6%, e o do etanol aumentou 4,9%.