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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Israel concede licenças de exploração de gás dentro da fronteira marítima da Palestina


A administração israelita concede licenças “ilegais” a seis empresas israelitas e internacionais para explorarem gás natural em áreas consideradas abrangidas pelas fronteiras marítimas palestinianas, de acordo com o direito internacional.


Além disso, Israel nem sequer permite a pesca, a única fonte de rendimento dos palestinianos em Gaza, nem qualquer transporte a partir da costa de Gaza. / Foto: Arquivo AP

Israel concedeu licenças de exploração de gás natural em locais considerados dentro das fronteiras marítimas da Palestina, em preparação para a “ocupação” destas áreas.

Israel, depois de ter matado dezenas de milhares de civis em ataques e ofensivas em Gaza, anunciou os resultados do concurso que organizou para a exploração em águas palestinianas em Dezembro de 2022, em 29 de Outubro do ano passado, poucos dias depois de ter intensificado os seus ataques em Gaza.

No âmbito do concurso, a administração israelita concedeu licenças a seis empresas israelitas e internacionais para explorarem gás natural em áreas consideradas abrangidas pelas fronteiras marítimas palestinianas, de acordo com o direito internacional.

Em 5 de Fevereiro, o Adalah, o Centro Legal para a Proteção dos Direitos das Minorias Árabes em Israel, enviou uma carta ao Ministério da Energia israelita exigindo o cancelamento de tais licenças de exploração de gás emitidas nestas áreas.

"Israel é a potência ocupante em Gaza e exerce controle total e eficaz sobre as áreas marítimas da Palestina. A emissão do concurso e a subsequente concessão de licenças para exploração nesta área constituem uma violação do direito humanitário internacional (DIH) e do direito internacional consuetudinário, — disse Adalá.

"As propostas, emitidas de acordo com a legislação interna israelita, equivalem efetivamente à anexação de facto e de jure das áreas marítimas palestinianas reivindicadas pela Palestina, uma vez que procuram substituir as normas aplicáveis ​​do DIH, aplicando, em vez disso, a legislação interna israelita à área no contexto de gestão e exploração de recursos naturais", acrescentou Adalah.

A declaração sublinhou que, ao abrigo do direito internacional aplicável, Israel está proibido de utilizar os limitados recursos não renováveis ​​dos territórios ocupados para ganhos comerciais e em benefício da potência ocupante (regras de usufruto referidas no artigo 55.º dos Regulamentos de Haia).

Após a declaração de Adalah, o Centro Al Mezan para os Direitos Humanos e a organização de direitos humanos com sede em Ramallah, Al Haq, juntamente com o Centro Palestiniano para os Direitos Humanos (PCHR), emitiram avisos semelhantes às empresas titulares de licenças para não realizarem quaisquer atividades nestas áreas.


'Toda Gaza': como os colonos planeiam reocupar
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Ações ilegais israelenses


O advogado Suhad Bishara, diretor da Unidade de Direitos Jurídicos, Terrestres e de Planejamento de Adalah, disse que os depósitos de Israel no mar adjacente a Gaza são ilegais sob o direito internacional.

“Essas ações, incluindo as licenças emitidas por Israel, são ilegais sob o direito humanitário internacional e sob as leis do mar. Israel não tem autoridade para emitir tais propostas e licenças”, disse Bishara.

Consequentemente, explicou que contataram o Ministério da Energia israelita, órgão responsável por estas licenças, pedindo-lhes que as revogassem e se abstivessem de emitir licenças adicionais em áreas que o estado da Palestina declarou sua zona económica exclusiva.


A guerra israelense em Gaza custou ao setor 

privado palestino US$ 1,5 bilhão em perdas



Fonte: TRTWORLD E AGÊNCIAS



 

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Gás de cozinha volta a subir e chega a R$ 120 no Centro-Oeste


Os movimentos no preço do produto pela estatal têm sido mensais, ao contrário dos demais combustíveis, que acompanham mais de perto as oscilações do petróleo e derivados no mercado internacional


Recessão do golpe levou 1/5 da população a trocar o gás por carvão ou lenha

 247 - O preço do gás de cozinha voltou a subir na última semana (de 25/4 a 1/5) comparada à semana anterior, atingindo R$ 120 o botijão de 13 kg no Centro-Oeste, local de mais difícil acesso de distribuição, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O valor é 0,4% maior do que na semana anterior. A informação é do portal UOL. 

A alta sacrifica o acesso das famílias ao gás e muitas já usam fogão à lenha para poder cozinhar. 

O menor valor continua sendo na região Sudeste, com preço médio de R$ 65 o botijão. O último ajuste do GLP 13 kg foi anunciado pela Petrobras em 1º de abril, da ordem de 5% em relação ao preço anterior.


Band Jornalismo

Alta no preço do gás natural chega para o consumidor - 30 de abr. de 2021

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Petrobras aumenta preço da gasolina e do diesel nesta sexta-feira


A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (18) mais um aumento dos preços médios de venda às distribuidores da gasolina e do diesel, que irão vigorar a partir de sexta-feira (19), segundo comunicado da estatal.


BOZO

É a quarta alta do ano nos preços da gasolina, e a terceira no valor do litro do diesel. Em dezembro, o litro da gasolina custava em média R$ 1,84. Já o do diesel saía a R$ 2,02.

Com os novos reajustes, o litro da gasolina nas refinarias acumula alta de 34,78% desde o início do ano. Já o diesel subiu 27,72% no mesmo período.

Nos postos, a gasolina está 5,8% mais cara desde a primeira semana do ano, vendida a R$ 4,833 na média, segundo pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já o diesel era vendido a um preço médio de R$ 3,875 o litro nas bombas.


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Do G1 / Blog do Esmael


Rádio Bandeirantes

PETROBRAS ANUNCIA AUMENTO DA GASOLINA E DO DIESEL

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Governo Bolsonaro quer reduzir royalties pagos por empresas privadas de petróleo


[Da imprensa do Sindipetro Bahia | Texto: Carol Athayde | Foto: Divulgação]

Royalties pagos por empresas privadas de petróleo podem sofrer redução de 50%, prejudicando centenas de municípios no Brasil


Uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), já aprovada pelo presidente Bolsonaro (Diário Oficial da União de 1/7/2020), determina que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estude a admissão de medidas com o objetivo de reduzir os royalties de 10% para até 5%, para campos concedidos a empresas de pequeno ou médio porte.

A ANP, por sua vez, já aprovou os procedimentos necessários para reduzir os valores desses royalties cobrados sobre a produção dos campos maduros de petróleo e também realizou uma videoconferência sobre o assunto com as empresas interessadas.

A próxima etapa é enviar para a Câmara dos Deputados um Projeto de Lei (PL), propondo a redução das alíquotas com o aval da ANP e do CNPE.

Na prática, o PL, se transformado em lei, irá prejudicar centenas de municípios que dependem da arrecadação dos royalties do petróleo para garantir gastos com saúde, educação e infraestrutura.

A diretoria do Sindipetro Bahia vê essa Resolução e uma eventual lei como uma afronta aos brasileiros. “Durante anos, a Petrobrás investiu nesses campos terrestres de petróleo. Apesar de todo o trabalho e gasto para descobrir e desenvolver os campos, nunca houve no Brasil uma discussão de redução de royalties. A estatal sempre pagou o que deveria ser pago, contribuindo, assim, para o desenvolvimento dos municípios onde está instalada. Agora que o setor está sendo privatizado, o governo Bolsonaro lança mão dessa iniciativa que irá garantir mais lucros para essas empresas e provocar prejuízos para os munícipios”, afirma o Diretor de Comunicação do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa.

O Coordenador Geral da FUP, Deyvid Bacelar, faz um alerta aos prefeitos e vereadores eleitos das cidades onde há campos terrestres da Petrobrás e que já foram vendidos (ou serão) para a iniciativa privada. “É preciso pressionar a Câmara, a ANP e o governo Bolsonaro para que essa medida absurda não se concretize. Caso contrário, haverá grande impacto no orçamento desses munícipios”.

Bacelar ressalta ainda que “a redução dos royalties também não trará vantagem ou benefício para os trabalhadores, que passarão a receber salários mais baixos e terão seus benefícios reduzidos, como acontece na maioria das empresas privadas do setor. Portanto, o único objetivo é proporcionar lucro para as empresas, revelando o real objetivo da privatização do Sistema Petrobrás”.

Diversos municípios serão prejudicados, tendo redução das suas receitas em plena pandemia da Covid-19, momento em que a situação, com cerca de 14 milhões de desempregados no Brasil, não está nada fácil.

Na Bahia, serão atingidos diretamente os municípios de Esplanada, Entre Rios, Cardeal da Silva, Araças, Alagoinhas, Ouriçangas, Água Fria, Biritinga, Catu, Pojuca, Mata de São, São Sebastião do Passé, Candeias, São Francisco do Conde.

Publicado em Petróleo / FUP


Federação Única dos Petroleiros

XVIII CONFUP - Retrospectiva da luta dos trabalhadores petroleiros

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