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terça-feira, 4 de junho de 2019

Vice da CBF cita novo vídeo envolvendo Neymar



ESTADÃO - O vice-presidente da CBF, Francisco Noveletto Neto, disse na noite desta terça-feira que não descarta a possibilidade de Neymar pedir dispensa da seleção brasileira para a disputa da Copa América. Na opinião do dirigente, a grande pressão pela acusação de estupro e pela investigação sobre crime virtual podem atrapalhar o jogador a se concentrar para o torneio.


ÚLTIMAS NOTÍCIAS SOBRE O CASO NEYMAR


Noveletto Neto, que também é presidente a Federação Gaúcha de Futebol (FGF), afirmou que por parte da CBF a posição é de manter o jogador no elenco, porém ele aposta em uma possível decisão de Neymar para se afastar enquanto resolve os problemas. "Se o jogador nao tiver em condições psicológicas certamente haveria bom senso (em sair da seleção). De parte do jogador, não da CBF. É muita pressão sobre o menino", disse ao Estado.

Para o vice da CBF, o componente decisivo nesse impasse é a própria tranquilidade de Neymar em definir se quer ou não continuar com a seleção. Em entrevista à afiliada do SBT do Rio Grande do Sul, Noveletto Neto afirmou que foi informado da possível divulgação nos próximos dias de um novo vídeo sobre o caso. O material poderia aumentar ainda mais o problema.

"Então imagina a cabeça dele. Mas quem sabe é ele. Para a CBF está tudo normal. Se ele pedisse (dispensa), se houvesse necessidade psicológica, é diferente", comentou. "A CBF não corta ninguém, não tem esse direito. Agora nos pomos no lugar do Neymar... A CBF não iria aceitar, eu falo por mim", completou o vice da entidade.

Na entrevista concedida ao SBT, Noveletto inclusive analisa que uma possível dispensa de Neymar poderia ser a medida mais adequada a ser tomada; "Seria um negócio bom para todos, para ele, CBF e para o espetáculo. Ele não vai render. Ele já deixou a desejar na Copa do Mundo. Imagina essa carga emocional? Acaba ganhando todo mundo se ele não vier jogar", disse.


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domingo, 27 de novembro de 2016

Pezão e Cabral repassaram para Globo R$ 78 milhões via fundação Roberto Marinho


Sérgio Cabral, Aluizio Mercadante e José Roberto Marinho
Sérgio Cabral, Aluizio Mercadante e José Roberto Marinho



Sérgio Cabral, Aluizio Mercadante e José Roberto Marinho

A Globo é sócia de todos os grandes negócios do país — futebol, carnavais variados e, obviamente, política.

Não é a parceira, digamos, ideal. Ela sempre se dá bem, enquanto a outra parte se afunda. Quando julgou necessário, queimou Ricardo Teixeira, por exemplo, ex-presidente da CBF, sem avisar seu público da relação íntima e lucrativa de Teixeira com a casa.

Com Sérgio Cabral, o ex-governador do Rio caído em desgraça, não está sendo diferente.

O grupo Pequena Mídia fez o levantamento de quanto os governos Cabral e Pezão investiram na Fundação Roberto Marinho.

O valor ultrapassa 78 milhões de reais. As tabelas estão publicadas abaixo.

A maior parte do dinheiro foi para o MIS e o Museu do Amanhã. Mas um dado que também chama a atenção é o montante destinado para o que aparece descrito como “implantação da metodologia do Telecurso nas escolas na rede estadual de jovens e adultos”.

Em 2013, a FRM ganhou 4,2 milhões para “atender 36 mil alunos”. “Adoraria ver como eles prestaram contas disso”, disse ao DCM um ex-diretor do MinC, especialista em Lei Rouanet. “Duvido que comprovem”.

Apesar da grana no Telecurso, a educação no Rio é uma calamidade.

Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, Ideb, de 2015, o estado não atingiu as metas estipuladas pelo Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira em nenhum dos níveis analisados. O pior resultado é o do ensino médio, que se mantém sem avanço há três anos.

Em 2010, um caso acabou causando certo barulho. A Secretaria do Ambiente, em nota, informou que “uma obra monumental surgirá em breve no píer Mauá”.

Tratava-se do Museu do Amanhã. A própria SEA divulgou que “o custo total do projeto gira em torno de R$ 130 milhões, cabendo ao Estado cerca de R$ 24 milhões do investimento e o restante à Prefeitura. Os recursos estaduais são oriundos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), da Secretaria do Ambiente”.

Essa verba, originalmente, era usada em obras de contenção de encostas, dragagem de rios e prevenção de enchentes.

De acordo com a apuração do Pequena Mídia, o ex-governador Anthony Garotinho e sua mulher e sucessora Rosinha não liberaram nada para a Fundação Roberto Marinho durante suas gestões.

PS: como se pôde notar, não entraram nessa conta os gastos com publicidade. O Portal da Transparência aponta apenas o que foi desembolsado para as agências, não para os destinatários finais. É um truque.

O DCM está apurando esses números e os apresentará oportunamente.





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