Por que o PT não abandona logo Alexandre de Moraes?
Alexandre de Moraes
“O editorial do jornal Globo deixa claro que eles consideram
que se o Alexandre de Moraes continuar o que ele vem fazendo é um perigo. Por
quê? O Globo diz: ‘A falta de transparência torna impossível avaliar se as leis
foram respeitas, e empresta certa credibilidade as acusações de arbítrio contra
o supremo, especialmente da extrema-direita’. Quer dizer, as ilegalidades
absurdas e flagrantes de Moraes servem de munição para a extrema-direita. A
posição do globo é de recuar antes que seja atacada de frente. E as ações do
Musk mostraram a fragilidade de Moraes.
O PT e uma parte expressiva da esquerda confiaram no
seguinte: apoiar as ilegalidades do Alexandre de Moraes, pois a burguesia
apoiava e, portanto daria certo. O problema é que já começou a dar muito
errado. A atitude do Elon Musk causa um escândalo no Brasil, gerou uma crise
enorme. Se o Twitter ( X ) decidir sair do Brasil é uma catástrofe. O Alexandre de
Moraes passou de solução a ser um problema. O que mostra que sempre foi um problema,
e, portanto, era a política errada. Tudo isso fortalece a extrema-direita.
O PT não percebeu que o Alexandre de Moraes está pendurado.
Ele não tem apoio mais. O único apoio dele é do PT. A esquerda ficou com um
mico chamado Alexandre de Moraes. A burguesia usou o STF, se beneficiou (ela, e
não a esquerda) e jogou o mico na mão da esquerda. Agora a esquerda tem que
defender Moraes quando a direita não vai defender mais. E veja que negativo, o
PT fica totalmente identificado com as atitudes anti-democráticas de Alexandre
de Moraes.”
Moraes vai cair? Rui Costa Pimenta comenta:
“O editorial do jornal Globo deixa claro que eles consideram que se o Alexandre de Moraes continuar o que ele vem fazendo é um perigo. Por quê? O Globo diz: ‘A falta de transparência torna impossível avaliar se as leis foram respeitas,… pic.twitter.com/XbgJwYxL8h
— PCO - Partido da Causa Operária (@PCO29) April 9, 2024
Por que o PT não abandona logo Alexandre de Moraes? @Ruicpimenta29
responde:
“Para o PT o Alexandre de Moraes não é apenas um
inconveniente. O PT armou todo seu jogo em volta do Alexandre de Moraes. Se ele
cair vão ter que lutar contra a direita sem as mazelas de Moraes, e eles têm
medo disso. Eles querem o judiciário ao lado deles. Esse pessoal que falou um
monte contra o bolsonarismo, que tem que prender, sem anistia, etc. Quando
estiverem sem o Alexandre de Moraes eles vão se acovardar.”
Por que o PT não abandona logo Alexandre de Moraes? @Ruicpimenta29 responde:
“Para o PT o Alexandre de Moraes não é apenas um inconveniente. O PT armou todo seu jogo em volta do Alexandre de Moraes. Se ele cair vão ter que lutar contra a direita sem as mazelas de Moraes, e eles… pic.twitter.com/8BWAE9EJ0Z
— PCO - Partido da Causa Operária (@PCO29) April 9, 2024
É o momento do “fora Alexandre de Moraes”! Rui Comenta:
“Acho que não é o correto, pois não é só o Alexandre de Moraes o problema. Nossa luta deve ser contra o STF. Não deve existir uma corte constitucional. Esses juízes acabam sendo mais poderosos do que o poder executivo e o…
— PCO - Partido da Causa Operária (@PCO29) April 9, 2024
Elon Musk
How did @Alexandre de Moraes become the dictator of Brazil? He has Lula on a leash 😂
Oferecemos um olhar sem precedentes sobre os fatos de 7 de
outubro e o genocídio em Gaza
A Globo e o genocídio palestino.
Como pode a mídia corporativa brasileira ser tão ruim em
contar os fatos sobre Israel e a Palestina? Israel está matando crianças com
bombas e fome enquanto os editoriais d’O Globo continuam a afirmar aos seus
leitores que "Israel exerce desde [7 de outubro] seu legítimo direito de
defesa, que não pode e não deve ser questionado".
O que realmente aconteceu em 7 de outubro é bem diferente do que você viu na TV. Um novo documentário essencial da @AJIunit revela que muitas das piores histórias divulgadas por Israel e pela grande mídia eram falsas. Assista ao filme completo e leia a entrevista no site! pic.twitter.com/lltuQbz3hu
Eles generosamente atribuem aos líderes de Israel instintos
nobres e humanitários, ignorando todas as evidências, como suas próprias
declarações públicas sanguinárias e genocidas. É uma negligência descarada e um
exemplo perfeito de por que a confiança na mídia está no ralo.
Mas o que mais se pode esperar de empresas de mídia que têm
sido parceiras essenciais no genocídio patrocinado pelo próprio Estado
brasileiro contra os negros e os pobres, realizado nos becos das favelas em
todo o país. Mais pessoas foram assassinadas na “Guerra às drogas” no Brasil
desde 11 de setembro de 2001 do que morreram na desastrosa "Guerra global
ao terror" liderada pelos EUA — mais de 1 milhão. Uma porção obscena foi
morta pela própria polícia, executando leis e políticas
fracassadas-por-desenho, com apoio público construído pela grande mídia.
Os genocídios modernos dependem da conivência da mídia.
É por isso que fizemos uma parceria com o núcleo
investigativo da Al Jazeera para disponibilizar em português um novo
documentário sobre o que realmente aconteceu em Israel e na Palestina desde 7
de outubro com clareza e detalhes inigualáveis. O filme já está disponível
em nosso site.
Acreditamos que você merece saber a verdade sem considerar a
quem ela beneficia. Também queremos te lembrar de que o jornalismo de alta
qualidade ainda existe e literalmente pode salvar vidas, mas precisamos lutar
por ele.
Documentário "7 de outubro" investiga o genocídio palestino por Israel. Em entrevista, o Jornalista Richard Sanders, diretor do filme, revela a verdade por trás dos eventos com detalhes inéditos. A versão em português do filme é uma parceria com @AJIunit. https://t.co/ehtYwosV59pic.twitter.com/h5Vam9L5uA
Você já sabe que a Globo apoia o genocídio palestino. Com
concessão pública.
No genocídio em Ruanda (1994), a mídia executou um papel
fundamental para preparar o terreno e "legitimar" a execução de mais
de 1 milhão de tutsis.
Em 2003, o Tribunal Penal Internacional para Ruanda condenou
o cofundador da Radio Television Libre des Mille Collines (Hutu Power Rádio),
Ferdinand Nahimana, o diretor executivo Jean-Bosco Barayagwiza e o fundador e
editor do jornal Kangura, Hassan Ngeze, pelo papel que desempenharam no
incitamento ao genocídio em Ruanda.
O Tribunal descreveu as transmissões de rádio e os artigos
de jornal que espalhavam o ódio como crimes contra a humanidade.
Voltamos para a Globo.
Quem vai investigar a ligação da Globo com o lobby sionista?
Não está na hora dos editores e executivos do Grupo Globo
darem explicações sobre a desumanização dos palestinos, a propaganda de guerra,
a desinformação e a higienização do genocídio palestino?
E não devem explicações só para nós ou para seus
expectadores. Devem explicações aos tribunais. No banco dos réus.
A concessão pública da Globo está a serviço do lobby
sionista ou está a serviço da sociedade brasileira?
Quem vai investigar a ligação da Globo com o lobby sionista?
E quem vai punir a Globo pela participação no genocídio
palestino?
Arte do coletivo @/artvsm.now
A Globo e o genocídio palestino.
Você já sabe que a Globo apoia o genocídio palestino. Com concessão pública.
No genocídio em Ruanda (1994), a mídia executou um papel fundamental para preparar o terreno e "legitimar" a execução de mais de 1 milhão de tutsis.
O jornalismo corporativo — especialmente dos Estados Unidos
e do Brasil — tem um viés pró-Israel e anti-Palestina. Com a Operação
Tempestade al-Aqsa, do Hamas, as distorções estão voando soltas.
Carlos Latuff
“MEU DEUS, É IGUAL à intervenção militar nas
favelas do Rio – mas muito pior.” Isso é o que Cecília Olliveira, do Intercept,
dizia repetidas vezes, horrorizada, enquanto caminhávamos pelos postos de
controle militar israelenses e nas ruas enjauladas de Hebron, a cidade distópica
que é a maior da Cisjordânia, na Palestina.
Os colonos religiosos israelenses – muitas vezes nascidos
fora dali, em países como os Estados Unidos – estão casa a casa, centímetro a
centímetro, tentando estrangular e desenraizar a sociedade palestina em Hebron
e tomar a cidade santa. É seu “direito divino”, argumentam. O direito
internacional e as organizações de direitos humanos como a Anistia
Internacional, a Human Rights Watch e a B’Tselem utilizam um vocabulário
diferente: ocupação ilegal, Apartheid e crimes contra a humanidade, entre
outros.
A realidade segregada e militarizada da cidade é chocante
para qualquer observador externo, mas as condições são muito melhores do que as
dos palestinos que vivem em Gaza, que é considerada pelas organizações de
direitos humanos a maior e mais superlotada prisão ao ar livre do planeta, com
2 milhões de habitantes.
No sábado, o primeiro-ministro israelense Benjamin
Netanyahu fez declarações
abertamente genocidas: “Vamos transformar Gaza numa ilha deserta. Aos cidadãos
de Gaza, eu digo: vocês devem partir agora. Iremos atacar todos e cada um dos
cantos da faixa.” Evacuar ou ser bombardeada — só que os cidadãos de Gaza
não tem para onde correr.
O ministro da segurança nacional que ajudará Netanyahu a
cumprir essa promessa é
Itamar Ben-Gvir, um colono extremista que foi condenado em um tribunal
israelense por apoiar uma organização terrorista e incitar o racismo contra os
palestinos em 2007.
Numa sucessão de ataques militares a zonas civis densamente
povoadas nos últimos anos, Israel bombardeou instalações
de tratamento de água, centrais elétricas, hospitais e escolas de Gaza, fechou
as suas fronteiras e portos, proibiu a operação de um aeroporto e destruiu pelo
menos um terço das terras agrícolas de Gaza desde 2000, quando evacuou
assentamentos israelenses ilegais na área. No sábado, Israel lançou outro
bombardeio a Gaza, o oitavo grande ataque desde 2005.
A causa imediata foi uma operação violenta sem precedentes
perpetrada pela ala militante do Hamas, o partido político que governa Gaza
desde a última eleição em 2006 e que tem apoio da população palestina. Esse
ataque, chamado de “Operação Tempestade al-Aqsa”, surge no contexto de uma
série de ações agressivamente provocativas por parte do governo israelense nos
últimos meses — geralmente omitidas de cobertura jornalística — além de 75 anos
de ocupação, e 16 anos de embargo apertado da Gaza.
Observadores internacionais, lideranças palestinas e
pesquisas de opinião pública palestinas têm sinalizado há tempos que uma
resposta violenta às agressões israelenses estava se desenhando, mas a
liderança israelense de extrema-direita nunca imaginou que um golpe dessa
magnitude fosse possível.
Até o momento,
mais de 413 palestinos e 700 israelenses foram mortos. Há ainda mais de 2.300
feridos de cada lado.
Os olhos do mundo, depois de ignorar os ataques diários
contra os palestinos,
estão agora voltados para a tragédia em curso na Palestina e Israel. E, como é
de se esperar, muitas das mesmas distorções, mentiras e meias-verdades de
sempre estão sendo repetidas nos meios de comunicação corporativos e nas redes
sociais para legitimar a violência israelense e atacar a resistência palestina
à colonização.
Listo abaixo uma seleção de algumas das narrativas mais
difundidas e perniciosas da mídia, tanto nos Estados Unidos e Reino Unido
quanto no Brasil, onde a imprensa empresarial reflete em grande parte os pontos
de vista estadunidenses sobre assuntos internacionais.
1. O “conflito Israel-Palestina” é uma “guerra”
Referir-se à ocupação israelense da Palestina como um
“conflito” ou aos ataques israelenses como parte de uma “guerra” serve
incorretamente para criar uma falsa equivalência entre as duas partes, como se
fossem iguais e equilibradas.
Israel é uma nação independente que investe R$ 120 bilhões
por ano nas forças militares e de inteligência, que estão entre as mais
sofisticadas do mundo. Controla as fronteiras, os céus, as costas marítimas, as
telecomunicações e a economia da Palestina, cujo governo tem uma autonomia
extremamente limitada. A resistência armada palestina durante anos incluiu
facas, fogos de artifício, explosivos caseiros e parapentes como parte
essencial do seu arsenal. Os palestinos não têm tanques, aviões, navios de
guerra, submarinos ou artilharia pesada. Nos últimos anos, receberam mais ajuda
militar estrangeira — ainda irrisória em comparação ao poderio dos militares
israelenses.
Israel não está em “guerra” ou em “conflito” com o Hamas ou
com a nação da Palestina — é uma força de ocupação colonial ilegal que usa seu
exército poderoso para, diariamente, cometer crimes contra a humanidade para
reprimir os palestinos, um povo que está resistindo sua colonização racista.
Deixando de lado uma série de decisões políticas e jurídicas
autoritárias dos últimos anos, Israel realiza eleições regulares, tem um
parlamento, um Supremo Tribunal, uma imprensa em alguma medida livre e todas as
instituições de uma democracia. Mas falta uma coisa importante: os 5 milhões de
palestinos que estão sob ocupação israelense não têm direito a voto. Se todos
que estivessem sujeitos à autoridade israelense tivessem o direito de votar, a
maioria seria palestina e a política israelense seria totalmente diferente. Se
incluirmos os milhões de refugiados palestinos fora do país que gostariam de
regressar à sua terra natal, o quadro se torna ainda mais claro.
Além disso, a maioria eleitoral sionista tem passado uma
série de leis discriminatórias que visam limitar os direitos de cidadãos
não-judeus de Israel. Essas são as principais razões pelas quais muitos
observadores internacionais não consideram Israel uma verdadeira democracia.
E embora saibamos que isso não acontece na prática, em
princípio, esperamos que as democracias ocidentais pelo menos finjam que
respeitam os direitos humanos. Israel não tem esta pretensão há anos.
3. A ausência da palavra “Apartheid”
As Nações Unidas, a Anistia
Internacional, a Human
Rights Watch e muitas outras organizações e acadêmicos proeminentes
rotularam Israel como um estado colonial de Apartheid. Isto significa que
o Estado pratica discriminação e segregação sistêmica racial de forma desumana
para oprimir determinadas populações. As provas são esmagadoras e esta é a
realidade dos cidadãos palestinos de Israel e ainda mais dos súditos coloniais
palestinos nos territórios ocupados.
Este fato, contestado pelas autoridades israelenses e muitas
vezes ignorado ou qualificado pela imprensa, é um elemento importante do apelo
palestino à justiça e à autodeterminação e é crucial para demonstrar por que a
resistência palestina é uma luta de libertação legítima e não apenas terrorismo
irracional e antissemitismo, como querem fazer crer.
4. “Israel respondeu à agressão palestina” (A Palestina é
sempre o agressor)
Os ataques israelenses a civis palestinos — que são crimes
de guerra — são quase sempre enquadrados como respostas às provocações
palestinas, colocando assim o ônus sobre os palestinos colonizados. Este
enquadramento por grande parte da imprensa ajuda a atenuar a culpabilidade
israelense, e é geralmente uma delimitação arbitrária que ignora as provocações
criminosas dos israelenses contra os palestinos – muitas vezes feitas
com pleno conhecimento de que estes atos levarão a uma resposta bélica.
Nada une melhor as sociedades do que uma ameaça comum e, em
diversas ocasiões no passado, os líderes israelenses foram
acusados de provocar respostas violentas intencionalmente, a fim de
aumentar a coesão política e obter apoio público.
O Hamas é explícito ao afirmar que as suas ações hoje são
uma tentativa de atrair a atenção da comunidade internacional para a situação
do povo palestino. “Queremos que a comunidade internacional pare com as
atrocidades em Gaza, contra o povo palestino e aos nossos locais sagrados como
al-Aqsa. Todas essas coisas são a razão por trás do início desta batalha”, disse o
porta-voz do Hamas, Khaled Qadomi, à Al Jazeera.
Israel é liderado atualmente pelo governo mais da
extrema-direita da sua história e está passando por graves turbulências
políticas, incluindo manifestações
históricas que atraíram milhões de cidadãos nas ruas, protestando
contra novas reformas autoritárias que diminuem o poder do judiciário. Este
governo extremista tem provocado agressivamente tensões com os palestinos há
meses e os líderes palestinos têm alertado a comunidade internacional de que
estas provocações eram uma escalada que levaria a uma nova escalada.
Em julho passado Israel invadiu Jenin,
um dos maiores campos de refugiados da Cisjordânia, matando 12 pessoas e
atingindo 80% das casas depois de “terraplanar” as ruas com escavadeiras. Um
ministro do governo declarou publicamente
que “não existe” povo palestino e, após uma chacina perpetrada por colonos
israelenses no povoado palestino de Huwara, disse que o local deveria
ser “apagado” pelo Estado.
As provocações israelenses são demasiado numerosas para
serem enumeradas, mas muitas se centraram em torno da mesquita de Al-Aqsa, em
Jerusalém, o terceiro local mais sagrado do Islã. A mesquita e seus arredores
têm sido palco de
repetidas e incessantes atos de violência por parte das forças de segurança
israelenses e de colonos judeus ultraortodoxos, muitas vezes gritando“morte aos
árabes”.
“Os ataques diários contra locais sagrados e fiéis durante o
mês sagrado do Ramadã são ações condenáveis e inaceitáveis que irão inflamar a
região e arrastá-la para o abismo”, disse um
porta-voz da Organização para a Libertação da Palestina, que representa o povo
palestino internacionalmente, em abril deste ano. As provocações continuaram e
há três dias, judeus ultraortodoxos invadiram os arredores da mesquita – uma
ofensa grave e intencional – com a ajuda das forças de segurança
israelenses.
Israel também reduziu recentemente
os direitos dos prisioneiros palestinos, o que levou a uma greve de fome de
centenas de prisioneiros e a um protesto em Gaza, onde soldados
israelenses mataram um
manifestante e feriram outros nove. Mais de 5.000 palestinos são presos pelo
Israel, inclusive muitos líderes políticos eleitos, como o popular herói da
resistência palestina Marwan Barghouti.
Tudo isto somado a 75 anos de ocupação, a 16 anos de embargo
a Gaza e racionamento de bens básicos — que vão de água e comida a insumos
médicos — que está propositalmente estrangulando a economia local.
5. Israel tem o direito de se defender (a Palestina não)
Israel, seus aliados como os governos dos Estados Unidos e
da Alemanha, e os principais meios de comunicação corporativos, tendem a
repetir a mesma frase pouco antes de Israel bombardear áreas civis: “Israel tem
o direito absoluto de se defender”. Foi o que disse o
primeiro-ministro britânico Rishi Sunak no sábado.
Que as nações podem e devem defender a sua soberania é
universalmente aceito, mas esse conceito não se aplica a ações ofensivas, nem a
ataques contra civis. A imprensa segue enquadrando os ataques israelenses aos
palestinos como legítimos atos de guerra “retaliatórios” e “defensivos”, como
se todos os ataques que lançam fossem “absolutamente” justificados, mesmo
alvejando civis.
Se a violência fosse vista em seu contexto completo, seria
mais provável que fosse vista como atos agressivos de violência para
desmoralizar e rachar um povo colonizado, até mesmo usando castigos coletivos,
o que segundo as leis internacionais, é crime de guerra.
Ao passo que Israel é sempre enquadrado (incorretamente)
como defensivo, o Hamas é apresentado como beligerante e, portanto, seu
“direito absoluto de se defender” não é sequer discutido. Nas ocasiões em que a
dinâmica é levantada, a resposta comum é rotular o Hamas como uma força
terrorista e citar como as suas operações afetam os civis israelenses —
argumentos que seriam enfraquecidos se não fossem aplicados unilateralmente.
Em teoria, como Israel é responsável pelo ato inicial de
agressão – a ocupação – e é a força de ocupação com esmagadora superioridade
bélica, deveria ser considerado como o provocador e também sujeito a mais
cobranças do que um movimento guerrilheiro de resistência anticolonial. Na
realidade, ocorre exatamente o oposto na grande imprensa.
Estragos causado por ofensiva israelense na cidade de Gaza,
na Palestina, neste sábado (7). Foto: Mohammed Abu Oun/Thenews2/Folhapress
6. O Hamas é uma organização terrorista (mas Israel não)
O governo dos Estados Unidos rotulou o
Hamas como uma organização terrorista em 1997 e fornece a Israel bilhões de
dólares em ajuda todos os anos.
Segundo a
ONU, antes da Operação Tempestade al-Aqsa, as forças israelenses mataram
mais de 6.300 palestinos desde 2008, mais da metade deles civis, e feriram
outros 150.000. Os palestinos mataram 308 israelenses – 131 dos quais eram
civis – e feriram mais 6.307.
Foi repetidamente demonstrado que
Israel alveja civis intencionalmente, detém crianças em confinamento solitário
durante longos períodos, tortura prisioneiros detidos sem acusações, fornece
proteção a colonos enquanto eles saqueiam povoados palestinos, demolem casas,
racionam água abaixo das necessidades diárias mínimas estabelecidas pela
Organização Mundial da Saúde — e muito mais. A Human Rights Watch chegou ao
ponto de rotular as
ações de Israel como “crimes contra a humanidade”.
Esta é uma lista muito incompleta do terrorismo diário do
Estado israelense.
Claramente, há um duplo padrão em jogo e este rótulo de
“terrorista” é importante retoricamente para cobrir corretamente as atrocidades
cometidas por Israel.
Todos nós deveríamos ficar horrorizados com o terrorismo. E
por isso, condenar os atos do lado mais fraco e, ao mesmo tempo, dar passe
livre aos colonizadores, minimizar seus crimes ou, pior, fornecer apoio
financeiro, político e retórico a eles, só serve para perpetuar a situação e
incentivar mais atos de terror.
Assista ao documentário que Israel não quer que você veja
7. Todos os ataques palestinos a Israel são terrorismo
As convenções internacionais de direitos humanos têm
afirmado repetidamente o direito dos povos colonizados e ocupados de resistir à
sua colonização.
Múltiplas resoluções da
Assembleia Geral da ONU “reafirmam a legitimidade da luta dos povos pela
independência, integridade territorial, unidade nacional e libertação da
dominação colonial, do apartheid e da ocupação estrangeirapor
todos os meios disponíveis, incluindo a luta armada.”
Resoluções da ONU também afirmam explicitamente
que “a negação dos direitos inalienáveis do povo palestino à autodeterminação,
à soberania, à independência e ao regresso à Palestina […], bem como
[reconhecem que] a repetida agressão israelense contra a população da região,
constituem uma séria ameaça à paz e à segurança internacionais.”
As Convenções de Genebra protegem os
indivíduos que “lutam contra a dominação colonial e a ocupação estrangeira e
contra os regimes racistas no exercício do seu direito à autodeterminação” — um
reconhecimento da legitimidade de tais lutas armadas.
As mesmas convenções não permitem ataques a civis, o que
inclui colonos ilegais fortemente armados ou reservistas militares — a maioria
da população israelense adulta — que não estejam ativamente envolvidos em
combate.
Esta é a tática retórica favorita dos sionistas liberais que
não querem defender abertamente os crimes de guerra e das pessoas que têm medo
de assumir uma posição moral impopular. Existem muitos detalhes, fatos e
nuances, é claro.
Mas o quadro geral é ainda mais claro: Israel é uma nação
colonial que roubou terras palestinas com armas em punho, perpetrando uma
limpeza étnica que dura até hoje. É, portanto, um governo imoral, genocida,
terrorista e ilegítimo e a resistência palestina é justificada sob a lei
internacional e convenções morais.
Os refugiados palestinos mundo afora têm o direito de voltar
para casa. A comunidade internacional deve tomar medidas para forçar Israel a
aceitar uma solução justa e evitar o derramamento de sangue inocente e a
limpeza étnica. A existência de um estado etno-religioso é antagônico a todos
os valores liberais e democráticos modernos.
9. “A solução de dois Estados”
Durante anos, a solução política preferida para a ocupação
israelense da Palestina foi a chamada “solução de dois Estados”, na qual a
Palestina histórica seria dividida em dois Estados que viveriam lado a lado, um
predominantemente judeu e o outro predominantemente não-judeu. Isto
significaria o fim da ocupação e uma oportunidade para uma paz duradoura.
Os detalhes de tal resolução foram longamente negociados e
os dois lados chegaram muito perto de um acordo na década 90, mas essa
oportunidade acabou quando um terrorista israelense de extrema-direita assassinou o
primeiro-ministro israelense Yitzkah Rabin em 1995. Desde então, o
establishment político israelense deslocou-se ainda mais para a direita e
Israel passou a ocupar ilegalmente grandes áreas da Cisjordânia, tornando
efetivamente impossível qualquer acordo. Hoje, três quartos dos
palestinos acreditam que
uma solução de dois Estados não é mais possível.
A única opção possível neste momento é uma solução de um
Estado único. E se isso ocorresse hoje, os judeus estariam em minoria, portanto
os sionistas hoje preferem manter o status quo de um Estado único com
territórios ocupados e apartheid e não considerariam uma solução democrática de
um Estado único com os palestinos da Cisjordânia e de Gaza tendo plenos
direitos políticos.
Aqueles que ainda estejam discutindo a possibilidade de uma
solução de dois Estados está essencialmente ganhando tempo para o status quo, à
medida que Israel aumenta a sua ocupação territorial ilegal e tenta ultrapassar
os palestinos em termos de população através da política do retorno, inflando a
imigração, e das elevadas taxas de natalidade fomentada entre as comunidades
religiosas fundamentalistas.
10. As críticas a Israel são “antissemitas”
Durante muitos anos, qualquer crítica a Israel foi rotulada
de antissemitismo. Isto tem sido especialmente verdade nos Estados Unidos, onde
muitos jornalistas foram demitidos por fazerem comentários fatuais que não eram
suficientemente pró-Israel. A autocensura extrema sobre o assunto nas redações
estadunidenses tornou-se a norma — uma realidade que vivenciei pessoalmente.
Embora, é claro, os antissemitas pudessem criticar Israel e
as críticas a Israel pudessem ser feitas de uma forma antissemita, essa
correlação muitas vezes não está presente.
Ironicamente, a acusação de que a oposição a Israel é
inerentemente antissemita é, em si, um conceito antissemita, pois
junta uma identidade etno-religiosa diversificada em uma posição política
única. É tão errado e ofensivo como dizer que todos os muçulmanos são
terroristas porque o ISIS é “islâmico”, o que é um sentimento islamofóbico
cultivado nesta sociedade educada por algumas das mesmas pessoas que argumentam
que qualquer crítica a Israel é antissemita.
A utilização deste argumento cínico pelos defensores de um
estado racista de apartheid tem, na verdade, o efeito de aumentar o
antissemitismo no mundo ao dizer aos não-judeus que todos os judeus são iguais
e apoiam as políticas terroristas do governo sionista israelense.
Entre os judeus
não-israelenses, especialmente os mais
jovens, o apoio ao sionismo e a Israel está caindo vertiginosamente
ano após ano – e isso preocupa o governo.
A crítica a Israel não é antissemita.
11. Israel é um farol de valores progressistas num mar de
inimigos islâmicos regressivos
Israel é uma nação de colonos na qual um movimento
ideológico de judeus sionistas, predominantemente vindos da Europa e da América
do Norte, se propôs a estabelecer um “pátria” para o povo judeu – a sua Sião. O
Estado foi fundado depois
dos horrores do Holocausto, mas o movimento dos colonos o antecede em meio
século.
Para criar este estado, os judeus sionistas se deslocaram de
outros países e assassinaram sistematicamente os palestinos que ali viveram
muito antes da palavra “sionismo” ter sido pronunciada. Também criaram leis com
dezenas de tipos de discriminação legal contra os palestinos, num esforço
forçar a saída do território e ter menos filhos para que os judeus sionistas
pudessem se tornar majoritários na população.
Os palestinos vivem sob um regime de apartheid
etnorreligioso desde que as milícias terroristas paramilitares judaicas
varreram a histórica Palestina em 15 de maio de 1948. O que os israelenses
consideram sua declaração de independência, palestinos chamam de Nakba – “a
Catástrofe”. Pelo menos 750 mil palestinos, entre muçulmanos e cristãos, foram
forçados a fugir de suas casas enquanto forças determinadas a estabelecer um
“Estado Judeu” ocupavam 78 por cento da região ondemuitos grupos étnicos, de
várias religiões, coabitaram durante milhares de anos.
Cerca de 530 cidades e aldeias palestinas foram atacadas e
pelo menos 15 mil palestinos foram mortos na Nakba. Nas ações militares e
paramilitares subsequentes, Israel ocupou cada vez mais terras, construindo
colônias militarizadas populadas com fanáticos religiosos nascidos em várias
partes do mundo e que não têm intenção de desistir de um centímetro dessas
terras, pois vêem a sua ocupação da terra como uma profecia bíblica.
E, de fato, será difícil remover esses fanáticos religiosos,
pois o governo israelense, cada vez mais controlador e extremista, tem um
estoque de armas nucleares e apoio contínuo do governo dos Estados Unidos.
Um enorme escândalo em que a mídia americana mentiu
A CNN esqueceu que seu âncora estava transmitindo ao vivo e
pediu ao repórter e ao cinegrafista por telefone que fingissem que estavam sob
a ameaça de mísseis do Hamas. Ele também pediu ao cinegrafista que focalizasse
a imagem perto deles para que pudessem aparecer sinais de medo. Ele também lhes
pediu que olhassem ao redor como se estivessem aterrorizados pelo medo.
Foguetes do Hamas!
#CNN esqueceu que estava no ar e o diretor de notícias
instruiu o repórter e o cinegrafista ao telefone a fingir que foram atingidos
por foguetes do Hamas quando ele disse a ela para olhar em volta de uma forma
que "você está em pânico"
A Globo não consegue ser objetiva sobre Lula ou Gaza.
Juntos, é ainda pior
Click Verdade - Jornal Missão
A situação em Gaza está chegando a um ponto de inflexão
crítico e a mídia corporativa brasileira está tentando pressionar o governo - e
todo o país - a não criticar o massacre em massa de civis palestinos por
Israel. Precisamos reagir em nome da verdade e da humanidade.
Israel encurralou a maioria dos mais de 2 milhões de civis
de Gaza na pequena área de Rafah e agora está ameaçando invadi-la. Atacar a
cidadezinha que se transformou em um campo de refugiados lotado seria um
desastre humanitário criminoso ainda maior e sem precedentes.
Quase toda a Faixa de Gaza está em escombros. Os palestinos
mal têm o que comer e beber. A fome está piorando. A renomada Universidade
Johns Hopkins, nos Estados Unidos, estima que o número de mortos em Gaza poderá
chegar a 259 mil nos próximos seis meses se essa escalada continuar - 1 em cada
9 palestinos em Gaza. Estamos em um ponto de inflexão importante e essa
pressão pode ajudar a pôr fim à operação genocida.
Mas a grande mídia, que durante meses justificou e defendeu
essa barbárie por meio de comentaristas, entrevistas e artigos mentirosos, está
mais preocupada com a comparação que Lula fez da situação enfrentada pelos
palestinos com a vivida por judeus no Holocausto, condenando-a como
"antissemita" e uma "gafe" que prejudicará o Brasil
geopoliticamente.
Se você tem lido o Intercept — um dos pouquíssimos veículos
mostrando a verdade — sabe que a grande mídia está errada. Estão apenas expondo
seu viés extremamente pró-EUA e pró-corporativo, que está completamente fora de
sintonia com a opinião popular global e despreocupado com os interesses reais
da maioria dos brasileiros. Se a grande mídia está disposta a apoiar esse
tipo de massacre no exterior, pode apostar que encontrará um motivo para fazer
o mesmo em casa. Aliás, já faz.
A situação em Gaza está chegando a um ponto de inflexão
crítico e a mídia corporativa brasileira está tentando pressionar o governo - e
todo o país - a não criticar o massacre em massa de civis palestinos por
Israel. Precisamos reagir em nome da verdade e da humanidade.
Israel encurralou a maioria dos mais de 2 milhões de civis
de Gaza na pequena área de Rafah e agora está ameaçando invadi-la. Atacar a
cidadezinha que se transformou em um campo de refugiados lotado seria um
desastre humanitário criminoso ainda maior e sem precedentes.
Quase toda a Faixa de Gaza está em escombros. Os palestinos
mal têm o que comer e beber. A fome está piorando. A renomada Universidade
Johns Hopkins, nos Estados Unidos, estima que o número de mortos em Gaza poderá
chegar a 259 mil nos próximos seis meses se essa escalada continuar - 1 em cada
9 palestinos em Gaza. Estamos em um ponto de inflexão importante e essa
pressão pode ajudar a pôr fim à operação genocida.
Mas a grande mídia, que durante meses justificou e defendeu
essa barbárie por meio de comentaristas, entrevistas e artigos mentirosos, está
mais preocupada com a comparação que Lula fez da situação enfrentada pelos
palestinos com a vivida por judeus no Holocausto, condenando-a como
"antissemita" e uma "gafe" que prejudicará o Brasil
geopoliticamente.
Se você tem lido o Intercept — um dos pouquíssimos veículos
mostrando a verdade — sabe que a grande mídia está errada. Estão apenas expondo
seu viés extremamente pró-EUA e pró-corporativo, que está completamente fora de
sintonia com a opinião popular global e despreocupado com os interesses reais
da maioria dos brasileiros. Se a grande mídia está disposta a apoiar esse
tipo de massacre no exterior, pode apostar que encontrará um motivo para fazer
o mesmo em casa. Aliás, já faz.
ISRAEL-PALESTINA: 5 DISTORÇÕES SOBRE GAZA E HAMAS QUE A
MÍDIA VAI TE CONTAR HOJE
O jornalismo corporativo tem um viés pró-Israel importado
dos EUA. Fique de olho nestas distorções enquanto Israel embarca em uma
campanha terrorista que promete “transformar Gaza numa ilha deserta”. - 11 de out. de 2023
GRAVE!! O terrorista genocida Netanyahu chamou Lula de antissemita e todos os jornalistas da Globo ficaram do lado do genocida!!
GLOBO APOIA O GENOCÍDIO!!
Nas últimas 24h a Globo endeusou um NAZISTA e defendeu um terrorista genocida.
O jornal O Globo publicou extensa reportagem nesta segunda-feira para atacar o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva e defender o governo de Israel, que vem
perpetrando um genocídio contra o povo palestino em Gaza. A reportagem do Globo
foi elaborada a partir de supostas declarações "em off", no
anonimato, de diplomatas.
"Em conversas informais, trocas de mensagens e-mails,
diplomatas brasileiros disseram ter compartilhado com colegas uma opinião
profundamente negativa sobre as declarações de Lula na Etiópia, no fim de
semana passado. Para um país como o Brasil, que busca ser mediador de
conflitos, ter tomado partido da maneira como o presidente fez foi, segundo os
diplomatas ouvidos, 'um tiro no pé difícil de ser contornado'", diz o
texto do Globo, que não aponta uma única fonte na reportagem.
Também era antisemita Hajo Meyer, sobrevivente do holocausto, tendo passado por Auschwitz? “Os sionistas não tem nenhum direito de usar o holocausto para qualquer propósito. Eles desistiram de tudo que tem a ver com humanidade, com empatia”. pic.twitter.com/Zwwe2b9YXn
O sábado (2/12) e o domingo (3/12) registraram o pior desempenho na média da audiência em 2023
O último sábado, quando a emissora fez média de apenas 9,6 pontos, foi o pior de 2023. No domingo, o recorde negativo se repetiu, com 10,4 pontos de média no Ibope – a mais baixa marca para este dia da semana no ano.
Em comparação com o primeiro sábado do ano (7/1), houve uma queda de 33,3%. Na comparação do atual domingo com o “inaugural de 2023”, em 1º de janeiro, o índice caiu 22,1%
Esse dado se refere à soma da audiência de todos os braços
do Grupo Globo, com o serviço de streaming Globoplay, os canais pagos e os
sites da emissora. Se mensurado apenas a grade da TV aberta, o número cai,
ainda mais, para 70 milhões. O alcance é a soma do número de pessoas que sintonizam
a programação durante pelo menos um minuto durante o período analisado.
A queda de 24 milhões de telespectadores/usuários, segundo a
Globo, é consequência da concorrência com o streaming, os novos canais, as
redes sociais e os sites. Esse embate é impulsionado pelo aumento das TVs
conectadas à web, hoje presentes em pelo menos 60% dos lares brasileiros.
*Colaborou Letícia Perdigão
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Apresentadoras sem alma, sem atitude, fantoches, incapazes de criticar. Estão alí só para transmitirem a "informação", pronta, já selecionada! Porta vozes de um lado. O contexto histórico anterior ao 07 de outubro, simplesmente, ocultado intencionalmente!https://t.co/NUQhCIZ3vm
A entidade dos advogados quer analisar as mensagens
apreendidas na operação Spoofing para decidir quais medidas judiciais são
cabíveis
Felipe Santa Cruz, Sergio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: OAB
| ABr)
247 - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
pedirá ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski acesso
às mensagens apreendidas na operação Spoofing. A informação é da
jornalista Bela Megale, de O Globo.
A decisão de pedir acesso ao material foi aprovada na
reunião de conselheiros da OAB por unanimidade nesta segunda-feira (8). O
objetivo da Ordem é analisar o material para avaliar quais medidas judiciais
são cabíveis.
Em janeiro, Lewandowski concedeu à defesa do ex-presidente
Lula acesso à íntegra das mensagens apreendidas na operação Spoofing. Com base
no material, os advogados do petista vêm apresentando uma série de petições ao
STF.
Na petição apresentada nesta segunda-feira, a defesa do
ex-presidente Lula apresentou novos elementos que comprovam que o ex-juiz
Sergio Moro era o verdadeiro chefe da força-tarefa da Lava Jato. Na petição mais recente, há novas provas de que Moro
mandava na Lava Jato e ordenava reuniões com FBI, MP suíço e Embaixada dos EUA.
No Twitter
“Eu vou chegar em casa amanhã, vou almoçar com oito netos e uma bisneta de seis meses. Eu posso olhar na cara dos meus filhos e dizer que eu vim a Curitiba prestar depoimento a um juiz imparcial?”.
Mensagens vazadas mostram que procurador Januário Paludo foi ao sítio de Atibia e enviou textos jocosos sobre o local
Deltan Dallagnol e Januário Paludo; procuradores do
Ministério Público mantinham diálogo ilegal com ex-juiz Sérgio Moro sobre
julgamento de processos da Lava Jato - Reprodução/MPF
A força-tarefa da Lava Jato no Paraná anunciou, nesta
quarta-feira (3), que oficialmente deixou de existir. Os procuradores e integrantes da
operação passarão a atuar no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal (MPF).
A mudança ocorreu após uma portaria de 7 de dezembro da
Procuradoria-Geral da República (PGR), que determinou a integração de quatro
integrantes da Lava-Jato ao Gaeco, que já contava com cinco membros. Entre os
procuradores estão Laura Tessler e Roberson Henrique Pozzobon.
Outros dez membros da Lava Jato permanecem designados para
atuação em casos específicos ou de forma eventual até 1º de outubro de 2021,
sem integrar o Gaeco e sem dedicação exclusiva ao caso, trabalhando a partir
das lotações de origem.
As últimas conversas reveladas, no último dia 1º, entre os
procuradores da Lava Jato e o ex-juiz federal Sergio Moro, após determinação do
Supremo Tribunal Federal (STF) de levantar o sigilo dos diálogos, revelam
preconceitos de classe dos integrantes da força-tarefa e ataques depreciativos contra o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva.
O procurador Januário Paludo relatou suas impressões sobre o
local. Com piadas, os colegas, incluindo Deltan Dallagnol, pediram mais
detalhes. Jerusa Viecili, também procuradora, reagiu a Paludo também imprimindo
tom jocoso: “Kkkkkk Januario! Quero saber da adega!”.
Então, Paludo ridicularizou o ex-presidente e sua esposa,
Marisa Letícia. “Sem dúvida, o sítio é do Lula, porque a roupa de mulher era
muito brega. Decoração horrorosa. Muitos tipos de aguardente. Vinhos de boa
qualidade, mas mal conservados. Achei o sítio deprimente. Local para pouso de
helicóptero confirmado à esquerda da entrada em campo de futebol, para
helicóptero pequeno”, escreveu.
No caso do sítio de Atibaia, Lula foi condenado a 17 anos de
prisão, sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro relacionada a reformas
no local. O ex-presidente nega que o local seja seu. Mensagens mostram que a
Lava Jato escolheu momento para fazer acusação no caso do sítio em
Atibaia para tirar foco de escândalo Temer-Joesley e acobertar ações de colegas
procuradores.
As mensagens preconceituosas dos procuradores seguiram no
dia seguinte à operação. Januario Paludo escreveu: “Não me deixaram ficar na
adega com medo que eu pegasse um Brunello, botasse um chapéu do MST no patinho
e saísse pedalando!!!”, escreveu. Os colegas riram, e a procuradora Laura
Tessler ainda acrescentou: “O sítio é mesmo do Lula: a 1ª foto mostra uma 51
[referindo-se a uma marca de cachaça]!!! Essas fotos da adega deveriam ser
divulgadas”.
As conversas foram obtidas pelos advogados de Lula, e o
material foi apreendido na Operação
Spoofing, que teve como alvo o caso de rastreamento dos celulares de
diversas autoridades, entre elas Moro e integrantes da força-tarefa da Lava
Jato.
Boa Noite 247 - Fim da Lava Jato faz aumentar a pressão pelo
volta Lula
A Lava Jato deixou de existir no Paraná e passou a integrar
o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por decisão
do Ministério Público Federal. A medida acontece dias depois da revelação dos
novos diálogos de Sérgio Moro com procuradores evidenciando o conluio contra
Lula.
O programa desta quarta (3) vai contar com a participação da
subprocuradora da República Deborah Duprat, ex-Procuradora Federal dos Direitos
do Cidadão; do jornalista Marcelo Auler; e do cartunista Renato Aroeira.
"Relacionar o impeachment dela ao de Bolsonaro é falsa
equivalência", aponta o colunista
Kennedy Alencar (Foto: Editora 247)
247 – "Dilma tá certa. Relacionar o
impeachment dela ao de Bolsonaro é falsa equivalência. Houve golpe parlamentar
em 2016. Foi um impeachment sem crime de responsabilidade. No caso do genocida,
sobram crimes de responsabilidade. Não dá para reescrever a História. Falta de
aviso não foi", escreveu o jornalista Kennedy Alencar, em suas redes
sociais. Leia abaixo a nota da ex-presidente Dilma Rousseff, em que ela rebate
pontos escritos por Miriam Leitão:
Nota da ex-presidente Dilma Rousseff sobre o artigo de Miriam
Leitão deste domingo - Miriam Leitão comete sincericidio tardio em sua coluna
no Globo de hoje (24 de janeiro), ao admitir que o impeachment que me derrubou
foi ilegal e, portanto, injusto, porque, segundo ela, motivado pela situação da
economia brasileira e pela queda da minha popularidade. Sabidamente, crises
econômicas e maus resultados em pesquisas de opinião não estão previstos na
Constituição como justificativas legais para impeachment. Miriam Leitão sabe
disso, mas finge ignorar. Sabia disso, na época, mas atuou como uma das
principais porta vozes da defesa de um impeachment que, sem comprovação de
crime de responsabilidade, foi um golpe de estado.
Agora, Miriam Leitão, aplicando uma lógica absurda, pois
baseada em analogia sem fundamento legal e factual, diz que se Bolsonaro
"permanecer intocado e com seu mandato até o fim, a história será
reescrita naturalmente. O impeachment da presidente Dilma parecerá injusto e
terá sido." O impeachment de Bolsonaro deveria ser, entre outros crimes,
por genocídio, devido ao negacionismo diante da Covid-19, que levou brasileiros
à morte até por falta de oxigênio hospitalar, e por descaso em providenciar
vacinas.
O golpe de 2016, que levou ao meu impeachment, foi liderado
por políticos sabidamente corruptos, defendido pela mídia e tolerado pelo
Judiciário. Um golpe que usou como pretexto medidas fiscais rotineiras de
governo idênticas às que meus antecessores haviam adotado e meus sucessores
continuaram adotando. Naquela época, muitos colunistas, como Miriam Leitão,
escolheram o lado errado da história, e agora tentam se justificar. Tarde
demais: a história de 2016 já está escrita. A relação entre os dois processos
não é análoga, mas de causa e efeito. Com o golpe de 2016, nasceu o ovo da
serpente que resultou em Bolsonaro e na tragédia que o Brasil vive hoje, da
qual foram cúmplices Miriam Leitão e seus patrões da Globo.
Ex-presidenta acusa jornalista de ser cúmplice da tragédia que levou a Bolsonaro
No #ElesNão do Jornal da Fórum, Cynara Menezes, Ivana Bentes e Laura Capriglione falam do passa-fora dado pela ex-presidenta Dilma Rousseff em Miriam Leitão, do jornal O Globo, após artigo em que a jornalista defende que, se Bolsonaro não sofrer impeachment, o dela foi "injusto". E mais: o evento de João Doria com Temer, FHC e Sarney; e orçamento para meio ambiente de Bolsonaro é o menor do século
Reportagem da Al Jazeera desmascara participação da Globo no golpe - 31 de ago. de 2016
Reportagem da Al Jazeera English resolveu ir a fundo para desvendar a participação da Rede Globo no processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A matéria destaca que o grupo configura o maior conglomerado midiático da América Latina e pertence à família Marinho, considerada a mais rica do Brasil.
A LÓGICA ABSURDA DE MIRIAM LEITÃO Processos são incomparáveis. Impeachment de 2016 usou pretextos fiscais; Bolsonaro deve ser punido por genocídio e descaso pela vacinação. Leia a íntegra da nota no linkhttps://t.co/pPFKhMFCSLpic.twitter.com/O4Sumwlghz
Foi golpe, sim, @miriamleitao. Governo sem crimes que se quer trocar se troca COM ELEIÇÃO. Esse fato histórico vegonhoso contra Dilma em 2016 e amplamente apoiado pela Grande Mídia não será modificado em comparações esdrúxulas como os crimes de Bolsonaro na pandemia.