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domingo, 27 de novembro de 2016

Pezão e Cabral repassaram para Globo R$ 78 milhões via fundação Roberto Marinho


Sérgio Cabral, Aluizio Mercadante e José Roberto Marinho
Sérgio Cabral, Aluizio Mercadante e José Roberto Marinho



Sérgio Cabral, Aluizio Mercadante e José Roberto Marinho

A Globo é sócia de todos os grandes negócios do país — futebol, carnavais variados e, obviamente, política.

Não é a parceira, digamos, ideal. Ela sempre se dá bem, enquanto a outra parte se afunda. Quando julgou necessário, queimou Ricardo Teixeira, por exemplo, ex-presidente da CBF, sem avisar seu público da relação íntima e lucrativa de Teixeira com a casa.

Com Sérgio Cabral, o ex-governador do Rio caído em desgraça, não está sendo diferente.

O grupo Pequena Mídia fez o levantamento de quanto os governos Cabral e Pezão investiram na Fundação Roberto Marinho.

O valor ultrapassa 78 milhões de reais. As tabelas estão publicadas abaixo.

A maior parte do dinheiro foi para o MIS e o Museu do Amanhã. Mas um dado que também chama a atenção é o montante destinado para o que aparece descrito como “implantação da metodologia do Telecurso nas escolas na rede estadual de jovens e adultos”.

Em 2013, a FRM ganhou 4,2 milhões para “atender 36 mil alunos”. “Adoraria ver como eles prestaram contas disso”, disse ao DCM um ex-diretor do MinC, especialista em Lei Rouanet. “Duvido que comprovem”.

Apesar da grana no Telecurso, a educação no Rio é uma calamidade.

Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, Ideb, de 2015, o estado não atingiu as metas estipuladas pelo Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira em nenhum dos níveis analisados. O pior resultado é o do ensino médio, que se mantém sem avanço há três anos.

Em 2010, um caso acabou causando certo barulho. A Secretaria do Ambiente, em nota, informou que “uma obra monumental surgirá em breve no píer Mauá”.

Tratava-se do Museu do Amanhã. A própria SEA divulgou que “o custo total do projeto gira em torno de R$ 130 milhões, cabendo ao Estado cerca de R$ 24 milhões do investimento e o restante à Prefeitura. Os recursos estaduais são oriundos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), da Secretaria do Ambiente”.

Essa verba, originalmente, era usada em obras de contenção de encostas, dragagem de rios e prevenção de enchentes.

De acordo com a apuração do Pequena Mídia, o ex-governador Anthony Garotinho e sua mulher e sucessora Rosinha não liberaram nada para a Fundação Roberto Marinho durante suas gestões.

PS: como se pôde notar, não entraram nessa conta os gastos com publicidade. O Portal da Transparência aponta apenas o que foi desembolsado para as agências, não para os destinatários finais. É um truque.

O DCM está apurando esses números e os apresentará oportunamente.





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sábado, 19 de novembro de 2016

Globo dita as regras da realidade conforme seus interesses




Por Bajonas Teixeira, colunista de política do Cafezinho

Na foto, o ex-governador Sérgio Cabral, figura das mais sinistras da política brasileira, que, não é de hoje, vivia envolto em uma espessa nuvem de suspeitas e denúncias, aparece de frente e de perfil, vestindo o uniforme da prisão, uma reles e popular camiseta verde, sendo fotografado para o álbum de recordações da cadeia. Não é uma imagem que, pessoalmente, me desagrade. Ao contrário.

E mais, na atual situação de crise do Rio, é uma imagem capaz de levar um breve alento à milhões de revoltados, de humilhados e ofendidos, que sofrem diariamente com os efeitos da crise. Além disso, dá uma satisfação aos que estão lutando para reverter as políticas do atual governador Pezão, homem de Sérgio Cabral, em sua tentativa de descarregar sobre as costas as vítimas a responsabilidade por uma crise nascida da corrupção.

Calcula-se, por exemplo, em 140 bilhões o tamanho das isenções ofertadas graciosamente por Cabral às grandes empresas no estado. O impacto de medidas como essa para a crise do estado é por demais evidente. Na época em que os recursos entravam à rodo com os royalties do petróleo, o governador deve ter imaginado que tinha nas mãos uma galinha dos ovos de ouro: as isenções pesavam pouco no orçamento, e os agraciados devolveriam a gentileza nas medida  de sua gratidão.

Cabral isentava as empresas, a esposa, a advogada Adriana Ancelmo, depois recebia polpudos honorários advocatícios trabalhando para essas mesmas empresas. Tudo legal, comprovado e seguro. No entanto, vistos agora com olhos menos parciais, as isenções se mostram excessivas e criminosas, os valores pagos por serviços de advocacia à esposa do denunciado, parecem incompatíveis com os serviços prestados, que até se suspeita se foram prestados mesmo.

O curioso é que ao colocar a imagem de Sérgio Cabral sendo fotografado na cadeia, a Globo faz a seguinte chamada: Preso, Cabral usa uniforme e tem a cabeça raspada.

No entanto, a imagem não mostra o governador de cabeça raspada, mas apenas de cabelo curto. A Globo evidentemente quis criar sensação dando ao leitor a sentimento de vingança, ou seja, o velho pacote compensatório de fim de novela. E um público viciado, não deixará de ver o ex-governador de cabeça raspada, por mais que seu escalpo tenha sido mantido no lugar.

Esse poder da Globo, numa país em que os ricos e poderosos sempre ditaram o que é visível e o que é invisível, é uma das coisas sobre as quais se tornou urgente pensar. Mais ainda agora em que, desde o início da conspiração do golpe, as aparência são fabricadas diariamente.


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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Qual era mesmo o motivo do impeachment?



LULA: “FAZ CINCO MESES QUE SÓ SE OUVE FALAR EM CRISE”


Rio 247 – O ex-presidente Lula discursou na manhã desta quinta-feira 17 aos funcionários do estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), durante um ato em defesa da indústria naval. Ele disse que "existe um desmonte da indústria naval brasileira em todo território brasileiro" e convocou os trabalhadores a se unirem contra o desemprego.

"Não existe outro remédio: é preciso reagir enquanto é tempo. Vocês sabem que esse país mudou para melhor e não podemos deixar que retroceda", disse Lula. "Não conheço nenhum momento da história que a gente ganhou alguma coisa abaixando a cabeça", acrescentou.

"O trabalhador fica com medo de parar numa assembleia como essa e perder o emprego. Mas não é hora de covardia. Isso não garante emprego", prosseguiu o ex-presidente aos trabalhadores. Ele destacou que "passar flanela na mesa do chefe não garante emprego. O que garante emprego é a organização do trabalhador e a luta dos sindicatos".

Lula também condenou as novas políticas da Petrobras sob a gestão de Pedro Parente, nomeado no governo de Michel Temer. "Não podemos permitir que a Petrobras abra mão do conteúdo nacional. Se a direção da Petrobras resolver comprar navios e sondas fora, eles vão engordar os estrangeiros e vocês vão ficar desempregados", alertou.

E lembrou que "eles tiraram a Dilma num golpe e disseram que o país ia melhorar. Mas faz cinco meses que só se ouve falar em crise".

Assista ao discurso:


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