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quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Veto de Lula de R$ 5,6 bilhões é destaque na mídia, que se cala diante dos R$ 2,5 trilhões aprovados para o Sistema da Dívida


O dinheiro para emendas parlamentares aumenta a cada ano, tendo o próprio Congresso aprovado R$53 bilhões para seus pares! Lula vetou apenas R$5,6 bilhões e a gritaria foi geral. VOCÊS VIRAM ALGUÉM GRITANDO SOBRE OS R$2,5 TRILHÕES PARA O SISTEMA DA DÍVIDA?


Auditoria Cidadã da Dívida

Em sua coluna no UOL, o Jornalista Leonardo Sakamoto comentou a notícia da ampliação do fundo eleitoral destinado aos partidos políticos de R$ 2 bi para R$ 4,9 bi e de um pacote de emendas parlamentares de mais de R$ 53 bi, dos quais Lula vetou apenas R$ 5,6 bi (veto que já está causando “comoção, ameaças e ranger de dentes”, segundo o jornalista).

Ao querer cada vez mais, o Congresso lembra que sua grande prioridade é se manter no poder. O povo? Um detalhe menor, de acordo com o jornalista.

Outro fato que chama atenção em relação às notícias relacionadas ao fundo eleitoral é que a grande mídia está dando mais destaque ao veto de Lula (R$5,6 bilhões) do que, propriamente, ao imenso volume das emendas parlamentares aprovadas pelo Congresso (R$53 bilhões), que atingem patamares cada vez mais altos.

Se, de uma forma ou de outra, estes valores causam repercussão na mídia, imagina o que aconteceria se a população despertasse e entendesse que estes valores das emendas parlamentares correspondem a menos de 10 dias do gasto com o Sistema da Dívida? O orçamento para 2024 aprovado pelo Congresso Nacional destina R$2,5 trilhões para gastos com juros e amortizações da chamada dívida pública nunca auditada!

A conscientização da população em relação ao modelo econômico adotado no Brasil é essencial para mudar os rumos desta situação, como tratamos na campanha #Éhoradevirarojogo. Conheça aqui a campanha e participe!



Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida

 

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Fattorelli discursa em Ato em Brasília contra a PEC 23 e a PEC 32


Maria Lucia Fattorelli discursou na manhã desta quinta-feira (18) no Ato em Brasília CONTRA A PEC do Calote – PEC 23. A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida questionou a quem os parlamentares realmente representam, já que diversas propostas de emenda à Constituição extremamente prejudiciais à população como a PEC 10 e a PEC 186 foram aprovadas, beneficiando amplamente o setor financeiro e seus riquíssimos banqueiros. “Milhares de pessoas indo morar na rua, morrendo de fome. E os bancos batendo recorde de lucro”.




 Fattorelli também destacou como a utilização da pobreza para aprovar estas pautas têm sido um fato recorrente, sendo novamente a estratégia principal do governo para forçar a aprovação da PEC 23, apoiada no Auxílio Brasil. “Não tem uma palavra sobre esse auxílio lá… Além do calote em trabalhadores e trabalhadoras que lutaram décadas para reaver seus direitos, o que está lá no texto e ninguém está falando? O esquema da securitização, que desvia o dinheiro dos impostos que pagamos antes que ele chegue ao orçamento! O desvio é feito durante o trânsito do dinheiro pela rede bancário. É um roubo”.

Fechando sua fala, mostrou como a PEC 23 está diretamente ligada a PEC 32, já que a chamada “reforma administrativa” usa o discurso de que é preciso cortar dos servidores, pois não há dinheiro. “Mentira, tem dinheiro! Mas ele está indo para essa dívida ilegal e ilegítima”.

Assista o vídeo no Youtube da ACD e confira o discurso completo.

vídeo via Sinasefe Nacional

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 


Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida

 

sábado, 6 de abril de 2019

Bolsonaro libera R$ 1 bilhão em emendas parlamentares para agradar deputados




As emendas são uma das mais clássicas moedas de troca usadas entre Executivo e Legislativo e o novo governo vinha sendo cobrado pelos deputados. Objetivo é tentar obter apoio para a reforma da Previdência. Ouça osdestaques do Jornal da CBN.







Fattorelli fala sobre "Reforma da Previdência: Quem paga essa conta?"

Evento realizado pela Comissão de Justiça e Paz da CNBB debate a reforma da previdência e as consequências para a população.



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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Bolsonaro lança campanha mentirosa para conseguir apoio à reforma da Previdência



Fonte: CUT

Governo prepara ofensiva publicitária enganosa para dizer à população que a reforma da Previdência vai corrigir distorções e combater privilégios. Uma grande mentira

Jair Bolsonaro (PSL) e sua equipe devem utilizar as mesmas técnicas usadas durante a campanha para a Presidência da República, as fakes news (notícias falsas), além de métodos publicitários mentirosos e ardilosos para que a população acredite que a reforma da Previdência é necessária e que sem ela o país vai quebrar.

O próprio Bolsonaro deverá apresentar a proposta da “Nova Previdência”, em rede nacional de rádio e TV, no próximo dia 20 (quarta-feira), iniciando a campanha de comunicação em defesa das novas regras que, na verdade, dificultam o acesso dos trabalhadores e trabalhadoras à aposentadoria e reduzem o valor dos benefícios que serão pagos pelo INSS.

A proposta prevê a obrigatoriedade de idades mínimas para aposentadoria de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres e uma regra de transição de apenas 12 anos, o que prejudica mais os trabalhadores e as trabalhadoras, em especial os que ganham menos, têm uma expectativa de vida mais baixa, entram no mercado de trabalho mais cedo e em profissões que exigem mais esforço físico.


Para defender essa proposta, a campanha publicitária que está sendo preparada vai dizer que a reforma de Bolsonaro vai acabar com as desigualdades - uma mentira de acordo com especialistas e economistas - e que para isso é preciso cortar na carne. A peça publicitária vai focar no combate aos privilégios, outra mentira, já que só atinge o Regime Geral da Previdência Social (RGPS), onde não existem privilégios.

O publicitário Renato Monteiro, especialista em marketing político, acredita que ao aparecer nas rádios e televisão defendendo sua proposta, Bolsonaro assume o posto de garoto propaganda da campanha publicitária da reforma, aproveitando a confiança que a população ainda tem nele. Ao contrário do ilegítimo Michel Temer (MDB), que não conseguiu aprovar a sua proposta, pois não tinha o apoio da maioria da população.

  • O que chama a atenção é Bolsonaro dizer que não gostaria de fazer a reforma da Previdência, mas que ela é necessária. Ao dizer isto, ele se coloca como humilde, popular, que dói nele essa situação, mas o país está quebrado e é preciso cortar privilégios
  • - Renato Monteiro

“Assim, Bolsonaro se aproveita da sua popularidade e da confiança da população, apesar dos recentes escândalos envolvendo seus filhos e membros da sua equipe de governo”, analisa o publicitário, se referindo às denúncias contra o senador Flávio Bolsonaro que estão sendo investigadas pelo Ministério Público.

Essa tese de Renato Monteiro se enquadra nas “10 Estratégias de Manipulação de Massas”, de Noam Chomsky , linguista, filósofo e ativista político norte-americano, chamado de o “pai da linguística moderna”.

Na estratégia nº 4, a “Estratégia do Deferido”, Chomsky diz que os governos e as elites, para manipular as massas, apresentam uma decisão impopular como dolorosa, mas necessária de aplicação futura. É o sacrifício futuro - Bolsonaro diz que a transição da reforma levará 12 anos.

Segundo o linguista, a população tem a tendência de pensar ingenuamente que tudo será resolvido, tudo vai melhorar amanhã, que o sacrifício exigido não chegará.


AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO DAS MASSAS Por NOAM CHOMSKYResumo Animado



O publicitário, que já coordenou campanhas de candidatos a Assembleias Estaduais, Câmara Federal e Senado, analisa ainda que, Bolsonaro, com um governo autoritário, deverá contar com todo o arsenal da base conservadora e reacionária do Congresso.

“Com certeza será ali, no Congresso, que ele utilizará todo o seu arsenal e passará o seu rolo compressor. Mas, também não está descartada a hipótese de Bolsonaro aproveitar essa campanha publicitária para fazer “as pazes” com a mídia, após ameaçar cortar verbas públicas de algumas emissoras de TV e jornais contrários a ele”, diz Renato.

Para o secretário de comunicação da CUT Roni Barbosa, a propaganda da reforma da Previdência será uma fake news e ele espera que a população não compre essa ideia porque é um equivoco. A reforma na verdade prejudica os mais pobres e não acaba com privilégios. Servirá apenas para aumentar a miséria.

  • A dignidade na velhice será uma exceção. O Brasil no futuro terá poucos aposentados, se essa reforma for aprovada
  • - Roni Barbosa

Reforma não acaba com desigualdade


Quanto ao foco da campanha publicitária que vai falar no fim das desigualdades, Renato Monteiro acredita que, com esse enfoque, Bolsonaro fará um apelo emocional dizendo que quer tirar o país da crise econômica.

Ele se baseia nas informações vazadas pela imprensa e um dos discursos que vêm sendo construído pela equipe governamental é o ataque à aposentadoria por tempo de contribuição, que é de 35 anos para homens e 30 para mulheres.

Segundo os jornais, a peça publicitária vai afirmar que o modelo atual de Previdência beneficia mais os trabalhadores de renda mais alta e de emprego formal por mais tempo, cujo valor do benefício é maior. Segundo eles é, em média, de R$ 3.051,52, como se este valor fosse o salário de um marajá.

Bolsonaro não leva em conta os cálculos do Dieese de que o valor do salário mínimo para uma família de quatro pessoas este ano deveria ser de R$ 3.928,73, portanto acima da média dos benefícios pagos aos “privilegiados”.

“Se o governo citar números vai se contradizer. Há muitos argumentos e dados contrários, como os da  CPI da Previdência que mostrou que não há déficit. Creio que a melhor estratégia para a oposição é desmontar os argumentos do governo número a número, racionalizando o debate”, diz Renato Monteiro.

Sobre os números da Previdência não serem favoráveis ao governo, a técnica do Dieese da subseção da CUT, Adriana Marcolino, concorda. Segundo ela, o governo esconde que os trabalhadores de renda mais alta entram mais tarde no mercado de trabalho, depois de terminar a faculdade, em alguns casos depois do mestrado e doutorado, em ocupações menos penosas e ainda se aposentarão com a mesma idade dos mais pobres, que começam a trabalhar mais cedo em tarefas mais duras.

“Isso pode parecer uma boa ideia para países europeus onde as desigualdades sociais são menores. No Brasil, é mais uma política que reforça desigualdade, atrasa ou impede o benefício”, diz Adriana sobre a proposta de reforma de Bolsonaro.

  • Possivelmente os mais pobres morrerão antes de se aposentar
  • - Adriana Marcolino

Já Roni Barbosa acredita que a proposta de reforma, ao contrário do que diz Bolsonaro, irá retirar direitos e piorar a vida dos mais pobres e daqueles que têm que começar a trabalhar muito cedo.

Segundo o dirigente, o governo não vai efetivamente combater a desigualdade. Pelo contrário, irá reforçar as diferenças de renda entre os brasileiros.

“Bolsonaro pretende socializar a miséria e não vai mexer nas castas que deveriam ser mexidas. O governo deveria elevar o piso da aposentadoria e não fazer o contrário, prejudicando os mais pobres e quem entra no mercado de trabalho mais cedo”, diz Roni.

O secretário de comunicação lembra que a proposta de Bolsonaro de capitalização é semelhante a de países como Peru, México, Chile eColômbia, que já não deram certo.

“Nesses países os aposentados recebem menos que o salário mínimo local, e seus governos estão sendo obrigados a rever seus sistemas. Bolsonaro quer que o Brasil vá exatamente para um caminho que já deu errado e ainda vai investir uma fortuna em uma campanha para enganar a classe trabalhadora”, afirma.

“Vamos fazer o nosso papel como dirigentes sindicais, vamos combater a reforma porque é ruim para a classe trabalhadora e vamos deixar claro para os trabalhadores e as trabalhadoras todos os pontos obscuros e mentirosos da campanha publicitária de Bolsonaro”, conclui o dirigente.



Em entrevista ao canal Duplo Expresso, Fattorelli fala sobre a imoralidade da PEC da Reforma da Previdência, que o governo quer aprovar ainda no primeiro semestre.

"O governo não considera todas as fontes, o governo libera determinados setores de contribuir (INSS), o governo dá a "mordida" da DRU, governo não faz investimento na cobrança das contribuições e ainda mantém essa legislação que incentiva a sonegação".





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