Ao invés de mais autonomia ao BC, devemos lutar para um novo modelo de política econômica, que privilegie não o Mercado Financeiro, que não produz nada, mas sim a quem produz riqueza no país: o povo.
Auditoria Cidadã da Dívida
Desde o fim do ano passado, tramita no Congresso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 65/2023), que amplia a “autonomia” do Banco Central. Se aprovado o texto, o órgão deixará de ser uma autarquia federal com orçamento vinculado à União e passará a ser uma empresa pública com autonomia financeira e orçamentária. O presidente do BC está cada vez mais ansioso pela PEC, que, na prática, protege ainda mais a atual política monetária, que estabelece juros altíssimos, sob a desculpa de combater uma inflação preços de alimentos e tarifas públicas que não caem com a alta de juros.
Ao invés de dar mais autonomia ao Banco Central, devemos é lutar para um novo modelo de política econômica, que privilegie não o Mercado Financeiro, que não produz nada, mas sim a quem produz riqueza no país e necessita dos recursos governamentais: o povo. Por isso, convidamos você a fazer parte da Campanha “É Hora de Virar o Jogo”!
O dinheiro para emendas parlamentares aumenta a cada ano,
tendo o próprio Congresso aprovado R$53 bilhões para seus pares! Lula vetou
apenas R$5,6 bilhões e a gritaria foi geral. VOCÊS VIRAM ALGUÉM GRITANDO SOBRE
OS R$2,5 TRILHÕES PARA O SISTEMA DA DÍVIDA?
Auditoria Cidadã da Dívida
Em sua coluna no UOL, o Jornalista Leonardo Sakamoto
comentou a notícia da ampliação do fundo eleitoral destinado aos partidos
políticos de R$ 2 bi para R$ 4,9 bi e de um pacote de emendas parlamentares de
mais de R$ 53 bi, dos quais Lula vetou apenas R$ 5,6 bi (veto que já está
causando “comoção, ameaças e ranger de dentes”, segundo o jornalista).
Ao querer cada vez mais, o Congresso lembra que sua grande prioridade é se
manter no poder. O povo? Um detalhe menor, de acordo com o jornalista.
Outro fato que chama atenção em relação às notícias relacionadas ao fundo
eleitoral é que a grande mídia está dando mais destaque ao veto de Lula (R$5,6
bilhões) do que, propriamente, ao imenso volume das emendas parlamentares
aprovadas pelo Congresso (R$53 bilhões), que atingem patamares cada vez mais
altos.
Se, de uma forma ou de outra, estes valores causam repercussão na mídia,
imagina o que aconteceria se a população despertasse e entendesse que estes
valores das emendas parlamentares correspondem a menos de 10 dias do gasto com
o Sistema da Dívida? O orçamento para 2024 aprovado pelo Congresso Nacional
destina R$2,5 trilhões para gastos com juros e amortizações da chamada dívida
pública nunca auditada!
A conscientização da população em relação ao modelo econômico adotado no Brasil
é essencial para mudar os rumos desta situação, como tratamos na campanha
#Éhoradevirarojogo. Conheça aqui a
campanha e participe!
O dinheiro para emendas parlamentares aumenta a cada ano, tendo o próprio Congresso aprovado R$53 bilhões para seus pares! Lula vetou apenas R$5,6 bilhões e a gritaria foi geral. VOCÊS VIRAM ALGUÉM GRITANDO SOBRE OS R$2,5 TRILHÕES PARA O SISTEMA DA DÍVIDA? https://t.co/pXsek1mf5dpic.twitter.com/h4fvaaOWDH
Lembra do que falamos antes? O Brasil é riquíssimo e o
cenário de escassez é fabricado!
Auditoria Cidadã da Dívida
O cenário de escassez é produzido pelo modelo econômico
aplicado no Brasil e os principais eixos que sustentam esse equivocado modelo
são os seguintes:
– Sistema da Dívida, que usa o instrumento de endividamento
público como um mecanismo de transferência de recursos públicos para bancos;
– Política monetária suicida praticada pelo Banco Central,
que amarra a economia brasileira com a prática de juros altíssimos e falsa
escassez de moeda provocada pelas operações compromissadas, que remuneram a
sobra de caixa dos bancos;
– Modelo tributário regressivo, que faz com que os mais
pobres paguem muitos tributos embutidos em tudo que consomem, enquanto os
elevados lucros, fortunas, remessas ao exterior e produtos de luxo fiquem
isentos e, em muitos casos, grandes corporações ainda recebem incentivos
fiscais;
– Exploração mineral predatória e agronegócio voltado
para exportação, garantindo os lucros de grandes corporações e deixando aqui
somente o dano ambiental e a exploração da classe trabalhadora.
Entendeu? O cenário de escassez é fabricado por esse modelo
econômico errado.
Sendo assim, a tarefa dos movimentos sociais é identificar o
que é que está produzindo o cenário de escassez e modificar isso. Temos que nos
unir e organizar para isso!
É HORA DE VIRAR O JOGO para alavancar o nosso
desenvolvimento socioeconômico com respeito ao ambiente e garantia de vida
digna para todas as pessoas! Vamos nos unir!
O SISTEMA DA DÍVIDA PÚBLICA, A CONTRARREFORMA DA PREVIDÊNCIA
E O RISCO PARA A SEGURIDADE SOCIAL, POR ANTÔNIO GONÇALVES FILHO, JOSÉ MENEZES
GOMES, MARIA LUCIA FATTORELLI, OSMAR GOMES DE ALENCAR JÚNIOR
Auditoria Cidadã da Dívida
Desde o governo de FHC (1994-2002) até os governos de
Lula-Dilma (2003-2015), a Previdência com maior ou menor grau é apresentada
para a sociedade como deficitária e o Estado como incapaz de mantê-la. Inúmeros
estudos demonstraram que este não passa de um discurso ideológico, cujo
objetivo central trata de uma aberta privatização da previdência social. O
governo Bolsonaro, com bases em falsas notícias, apresenta uma proposta de
“reforma” da previdência que coloca em risco o Sistema de Seguridade Social.
Além de dificultar o acesso aos benefícios previdenciários dos mais pobres,
mantendo os privilégios dos mais ricos, a proposta desestrutura e asfixia
financeiramente a seguridade social para alimentar o sistema da dívida pública,
que remunera cada vez mais os banqueiros e rentistas nacionais e
internacionais. É necessária uma ampla discussão na sociedade, para que se
desvelem as verdadeiras intenções por trás da contrarreforma privatista.
O modelo econômico errado vem sendo o responsável pela por
sucessivas crises econômicas e imenso sacrifício social. Esse modelo é
sustentado por quatro eixos. Saiba mais.
PEC 32 É REFORMA IDEOLÓGICA A MANDO DO BIS - Vídeo 16
#EHORAdeVIRARoJOGO
Você já percebeu a relação entre a CRISE FABRICADA pela
política monetária suicida do Banco Central e a Reforma Administrativa? Vamos
ver como isso acontece.
Para entendermos como podemos virar esse jogo é necessário
estarmos cientes das nossas imensas possibilidades.
O Brasil é o país
da abundância, com riquezas impressionantes, sob todos os aspectos!
Temos petróleo, nióbio e diversos minerais estratégicos; a
maior reserva de água doce do planeta; grande extensão de terras agricultáveis;
clima favorável; ricas florestas, cerrados, praias; todas as matrizes
energéticas; riqueza humana e cultural impressionantes, além de outras riquezas
financeiras que comentaremos na próxima publicação.
A realidade brasileira é de extrema abundância em todos os
sentidos. Paradoxalmente, vivemos em inaceitável cenário
de escassez. Faltam recursos para investimentos estratégicos e para o
atendimento aos direitos sociais básicos.
Desde 2015, enfrentamos crises econômica, financeira,
social, ambiental, política e ética; contínuas
privatizações de patrimônio público e brutal retrocesso decorrente de
contrarreformas que retiram as poucas conquistas alcançadas pela classe
trabalhadora.
Com a pandemia do coronavírus, essas crises se agravaram e a
situação atual é de verdadeira calamidade social.
Precisamos desmascarar o que separa a realidade de
abundância do cenário de escassez, a fim de adotar as medidas necessárias para
redirecionar os rumos e garantir o nosso desenvolvimento socioeconômico.
É HORA DE VIRAR O JOGO, para que as riquezas e a abundância
que existem no Brasil cheguem à vida de todas as pessoas!
Somos um país rico, mas estamos submetidos a um inaceitável
cenário de escassez. Falta dinheiro para tudo, menos para as despesas
financeiras. Precisamos reverter essa situação!