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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Fattorelli discursa em Ato em Brasília contra a PEC 23 e a PEC 32


Maria Lucia Fattorelli discursou na manhã desta quinta-feira (18) no Ato em Brasília CONTRA A PEC do Calote – PEC 23. A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida questionou a quem os parlamentares realmente representam, já que diversas propostas de emenda à Constituição extremamente prejudiciais à população como a PEC 10 e a PEC 186 foram aprovadas, beneficiando amplamente o setor financeiro e seus riquíssimos banqueiros. “Milhares de pessoas indo morar na rua, morrendo de fome. E os bancos batendo recorde de lucro”.




 Fattorelli também destacou como a utilização da pobreza para aprovar estas pautas têm sido um fato recorrente, sendo novamente a estratégia principal do governo para forçar a aprovação da PEC 23, apoiada no Auxílio Brasil. “Não tem uma palavra sobre esse auxílio lá… Além do calote em trabalhadores e trabalhadoras que lutaram décadas para reaver seus direitos, o que está lá no texto e ninguém está falando? O esquema da securitização, que desvia o dinheiro dos impostos que pagamos antes que ele chegue ao orçamento! O desvio é feito durante o trânsito do dinheiro pela rede bancário. É um roubo”.

Fechando sua fala, mostrou como a PEC 23 está diretamente ligada a PEC 32, já que a chamada “reforma administrativa” usa o discurso de que é preciso cortar dos servidores, pois não há dinheiro. “Mentira, tem dinheiro! Mas ele está indo para essa dívida ilegal e ilegítima”.

Assista o vídeo no Youtube da ACD e confira o discurso completo.

vídeo via Sinasefe Nacional

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 


Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida

 

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Defesa de Lula vai à Justiça para OAS cumprir decisão e devolver dinheiro de apartamento no Guarujá


Segundo o advogado Cristiano Zanin, a defesa entrou com pedido após o TJSP reconhecer a existência do crédito em favor do espólio de Dona Marisa até o momento a empreiteira não ter devolvido o dinheiro


(Foto: Reuters | Reprodução)

247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cuida do espólio da ex-primeira-dama Marisa Letícia, ingressou com ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) contra a empreiteira OAS para que ela restitua R$ 662,4 mil referente a cotas da compra do apartamento no edifício Solaris, no Guarujá. 

Segundo o advogado Cristiano Zanin, a defesa entrou com pedido após o TJSP reconhecer a existência do crédito em favor do espólio de Dona Marisa até o momento a empreiteira não ter devolvido o dinheiro.

A Lava Jato acusou falsamente Lula de ter recebido um triplex no Guarujá como suposta retribuição por contratos assinados entre o Grupo OAS e o governo federal, mas os advogados do petista provaram que ele nunca recebeu nem foi dono do imóvel, que pertencia à OAS e foi inclusive dado em garantia de um empréstimo feito à Caixa Econômica Federal.

Os advogados ainda demonstraram que dona Marisa Letícia pagou, em prestações à cooperativa Bancoop, parte de uma cota que lhe daria direito a um apartamento no local, mas desistiu do negócio quando o empreendimento foi transferido à OAS. Ainda viva, a ex-esposa de Lula requereu a devolução dos valores pagos ao banco, que deverá ser feita diante de determinação do TJSP.

“Requer-se seja dado início à execução provisória da sentença, com a intimação da ré OAS, na pessoa de seus advogados constituídos, para que pague o valor atualizado da condenação, que em setembro de 2021 é de R$ 662.473.32 (seiscentos e sessenta e dois mil, quatrocentos e setenta e três reais e trinta e dois centavos), conforme cálculo descritivos anexos, sob pena da aplicação de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento”, diz a defesa no pedido.


TV 247

Tribunal de Justiça de São Paulo divulgou nesta quarta-feira, 26 de maio, acórdão sobre a decisão que determinou à OAS devolver ao espólio de Marisa Letícia Lula da Silva os valores que ela pagou pela cota de um apartamento simples no empreendimento, que nunca foi entregue a ela nem à família do ex-presidente Lula.

Assista ao VÍDEO


domingo, 31 de janeiro de 2016

BB Iniciará segunda-feira, 1º de fevereiro, R$ 10 bilhões para o pré-custeio da safra



BRASÍLIA


O Banco do Brasil informou que vai disponibilizar, a partir da próxima segunda-feira, 1º de fevereiro, R$ 10 bilhões a juros subsidiados pelo governo para o pré-custeio da safra 2016/17. A presidente Dilma Rousseff inclusive anunciou esses recursos como parte dos R$ 83 bilhões em medidasde crédito para tentar reanimar a economia brasileira.

Esse crédito será concedido dentro de linhas vigentes no atual Plano Safra 2015/16, tanto para o custeio agrícola, a 8,75% ao ano e até o limite de R$ 1,2 milhão por produtor, quanto para médios produtores no âmbito do programa Pronamp, a 7,75% ao ano até o teto de R$ 710 mil por tomador.

Geralmente, os agricultores tomam esses recursos no chamado período de pré-custeio, entre abril e junho de cada ano, que são usados para antecipar as compras de insumos como fertilizantes e defensivos que serão utilizados na safra seguinte.

No primeiro semestre do ano passado, no entanto, o Banco do Brasil dispunha de apenas R$ 4 bilhões a juros subsidiados, enquanto a demanda geral do mercado era por R$ 7 bilhões.

A decisão do banco à época foi conceder financiamentos ao agronegócio por meio de um “mix” de recursos, que incluía depósitos à vista e poupança rural (fontes de recursos controlados), mas também recursos próprios, o que fez as taxas alcançarem até 10% ao ano, contra os 6,5% ao ano praticados para a modalidade custeio dentro do Plano Safra daquela temporada, 2014/15

 Segundo o banco em nota divulgada nesta sexta-feira, a disponibilidade dos R$ 10 bilhões “resulta de uma combinação de fatores relacionados”, principalmente, à elevação da exigibilidade da poupança rural de 72% para 74%, na safra 2015/2016. Trata-se do percentual de recursos da poupança que os bancos precisam direcionar ao crédito rural, conforme norma do Banco Central. “Esse fator, conjugado com ações de premiação, comunicação e mobilização da rede de agências do Banco do Brasil, propiciou o crescimento dos saldos da modalidade no período de junho a dezembro de 2015, permitindo assim o atendimento das demandas de crédito rural”, acrescentou o BB.

Há duas semanas, o Valor mostrou, contudo, que além da estratégia comercial bem-sucedida do banco, os R$ 10 bilhões só puderam ser ofertados porque o governo montou uma engenharia financeira para ampliar o volume de recursos no crédito rural sem que os subsídios apareçam explicitamente no orçamento federal. Essa foi uma das primeiras medidas da nova gestão do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para reativar a economia com a ajuda dos bancos públicos.

No último dia do ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) mudou as regras de cálculo das aplicações compulsórias em agricultura das captações em poupança rural, que na prática permitiram que o Banco do Brasil libere cerca de R$ 12 bilhões que estavam retidos no Banco Central - o que não seria possível sem a regra.

No último dia do ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) mudou as regras de cálculo das aplicações compulsórias em agricultura das captações em poupança rural, que na prática permitiram que o Banco do Brasil libere cerca de R$ 12 bilhões que estavam retidos no Banco Central - o que não seria possível sem a regra.

A engenharia financeira, segundo explicou a Fazenda, vai poupar estimados R$ 815 milhões em pagamentos de subsídios pelo Tesouro Nacional, que poderiam dificultar ainda o cumprimento da meta de superávit primário deste ano.

Mas, pelo que tudo indica, o governo não deixará de bancar os subsídios – só não o fará for meio do Orçamento, mas sim por meio dos chamados subsídios implícitos. O BC vai liberar recursos retidos do crédito rural, mas será obrigado a enxugar o excesso de liquidez por meio de operações compromissadas.

O subsídio implícito é a diferença entre o que o BC paga sobre os depósitos retidos, iguais à remuneração da caderneta de poupança, e a taxa Selic, paga nas operações compromissadas que recolhem excesso de dinheiro em circulação na economia.

  Apenas essa engenharia propiciou ao Banco do Brasil contar com R$ 2,6 bilhões a mais para emprestar apenas no âmbito do Pronamp, linha que agora contará com mais recursos além dos R$ 6 bilhões previstos no lançamento do Plano Safra 2015/16 em junho do ano passado.



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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Neymar é denunciado pelo MPF por sonegação fiscal e falsidade ideológica




O atacante Neymar foi denunciado pelo Ministério Público Federal pelos crimes de sonegação fiscal e falsidade ideológica. O pai do jogador, Neymar da Silva Santos, o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rossell, e o atual mandatário, Josep Maria Bartomeu. A denuncia é sobre os valores recebidos pela empresa do jogador, a NR Sports, do clube espanhol, em 2013.

A informação foi publicada pelo Globoesporte.com. A assessoria de imprensa do Ministério Público Federal não confirmou porque o processo corre em sigilo de Justiça

O Barcelona já admitiu ter pago 40 milhões de euros a empresa de Neymar, valor que nem sequer passou pelo Santos - o clube alvinegro sempre disse ter recebido 17,1 milhões de euros pel a venda do atacante ao clube espanhol, em maio de 2013.

A equipe da Catalunha, por sua vez, sempre disse ter gasto 57,1 milhões de euros, valor que englobaria as duas quantias. A transação também é investigada na Espanha.

Ainda segundo a reportagem, a Receita Federal multou o jogador por não ter declarado os valores de forma oficial. No ano passado, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 188 milhões por dolo, fraude e simulação de operações para tentar enganar o Fisco e sonegar impostos.

Na época, o pai de Neymar informou por meio de uma nota que o filho e a empresa da família não tinha qualquer pendência com a ReceitaFederal é que todos os valores tinham sido declarados. Dessa vez, ao atender contato do ESPN.com.br, o estafe do craque informou não ter sido notificado pelo Ministério Público Federal sobre a denuncia.


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EUA dizem que elevar comércio com Brasil é prioridade




As exportações dos Estados Unidos para o Brasil poderiam aumentar em 78% até 2030 se os dois países tivessem um acordo de livre comércio, estimou estudo divulgado nesta quinta-feira, 28, pelo Brazil-US Business Council em evento realizado em Washington.

Número dois do Departamento de Comércio americano, Bruce Andrews disse que o Brasil é uma das prioridades do governo americano na área comercial.

"Os Estados Unidos acreditam firmemente que a parceria econômica entre os EUA e o Brasil é crucial para fortalecer a estabilidade e a segurança não apenas de nossos dois países, mas de toda a região", disse.

A negociação de um tratado de livre comércio ainda não está na mesa, mas é um objetivo de longo prazo da comunidade empresarial de ambos os lados. A avaliação detalhada do potencial impacto de um acordo do tipo para o Brasil está sendo realizada pela Fundação Getulio Vargas de São Paulo a pedido da Câmara Americana de Comércio (Amcham). Os resultados devem ser apresentados em março. A análise divulgada ontem aponta crescimento de 21% das importações de produtos brasileiros pelos EUA em 2030.

Andrews observou que a crise atual é uma "oportunidade" para o Brasil adotar medidas "difíceis" que aumentem a competitividade do País no longo prazo. Apesar da turbulência atual, ele disse que empresários americanos olham para as perspectivas futuras do País e veem possibilidades "reais e substanciais" para seus investimentos.

Em seu último evento como chairman do Brazil-US Business Council, o vice-presidente executivo da Coca-Cola, Ahmet Bozer, ressaltou que a empresa aumentou seus investimentos no Brasil no ano passado e continua a apostar no País. "Em todos os lugares do mundo há dificuldades econômicas de curto prazo", disse ao Estado. "Mas quando você olha no longo prazo em um país como o Brasil, você só pode ser otimista."

"Nós temos investido e continuaremos a investir no Brasil, apesar dos desafios", declarou Tim Glenn, presidente da DuPont Crop Protection e vice-chairman do Brazil-US Business Council.


Apesar de o acordo de livre comércio ser um objetivo distante, Andrews observou que os dois países estão adotando medidas de facilitação de comércio, convergência regulatória e padronização que poderão aumentar as vendas bilaterais no curto e médio prazo.



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Pacotes de medidas do governo disponibilizará e ampliará crédito em R$ 83 bilhões




Em sua exposição aos integrantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CNDES), o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, apresentou um cardápio de medidas para ampliar a oferta de crédito em R$ 83 bilhões

O governo vai autorizar a utilização do FGTS como garantia para operações de crédito consignado. A medida depende de votação no Congresso Nacional e prevê o uso da multa e de até 10% do saldo da conta vinculada, conforme noticiou o Valor em sua edição de hoje. O impacto estimado pelo governo com a medida é de até R$ 17 bilhões. 

Segundo o ministro, essa autorização conterá regras para evitar o sobre-endividamento. Depois da aprovação pelo Congresso, explicou, a medida precisará ser regulamentada pelo conselho gestor do FGTS. 

Essa utilização do FGTS será formalizada via edição de Medida Provisória, segundo nota divulgada nesta noite pelo Ministério da Fazenda em complemento ao anúncio feito. No entanto, não há indicação de quando será encaminhada essa MP.

Em uma perspectiva macroeconômica, ressalta a Fazenda, a medida pode melhorar a potência da política monetária conforme cria um vetor de expansão do crédito livre.

A nota da Fazenda apresenta um quadro estimando o potencial de crescimento do estoque atual do crédito consignado, que fechou 2015, com R$ 18,8 bilhões. No cenário base, que considera o uso de 10% do FGTS e uma razão de alavancagem de R$ 1 em empréstimo para cada R$ 1 em garantia, o estoque sobe, em cerca de R$ 17 bilhões “no médio prazo”. Se a razão de alavancagem subir a 1,5, esse valor pode chegar a R$ 25,5 bilhões.

A Fazenda também apresentou um cenário considerando o uso de 15% do FGTS como garantia. Nesse exercício, o estoque subiria para R$ 25 bilhões com alavancagem de um para um. Com alavancagem de 1,5 vezes, esse valor subiria para R$ 37,5 bilhões. 


BB


Barbosa também anunciou a retomada da linha de pré-custeio do Banco do Brasil, voltada para o crédito rural, que pode chegar a R$ 10 bilhões. Os recursos antecipados servirão para que os produtores rurais comprem insumos (sementes, fertilizantes e defensivos) voltados para a safra 2016/17. Os encargos financeiros (recursos a taxas controladas) são de 7,75% ao ano para médios produtores, ou seja, que são aqueles com renda até R$ 1,6 milhão ao ano, e de 8,75% ao ano para os demais produtores rurais.

O governo irá oferecer também uma linha de R$ 10 bilhões do FTGS para compra de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), de forma a permitir que instituições financeiras reciclem parte da sua carteira de financiamento imobiliário para realização de novas operações.

 Na área de títulos ligados à infraestrutura, o governo deve agilizar a aplicação do FI-FGTS em infraestrutura e simplificar a emissão de debêntures de infraestrutura, conjunto de iniciativas que devem envolver R$ 22 bilhões. 


BNDES


As medidas preveem ainda a reabertura da linha de capital de giro do BNDES com garantia do FGI e redução da taxa de juros, no valor de R$ 5 bilhões. Entre as condições financeiras, o custo da taxa Selic será substituído para micro e pequena empresa por 50% do custo de captação do BNDES + 50% da TJLP; para médias empresas o custo será 80% do custo de captação do BNDES + 20% TJLP; e para média-grande e grande empresa o custo será de 100% da Selic. A remuneração do BNDES não muda em nenhum dos casos e o prazo de financiamento será de 60 meses, incluída carência de 1 a 24 meses para todos os portes.

As propostas também incluem a reabertura da possibilidade de refinanciamento junto ao BNDES, sem equalização de taxa de juros, para prestações do PSI e Finame no valor de R$ 15 bilhões. O cliente poderá refinanciar as parcelas de amortização que vencerão nos próximos 24 meses. Durante esse período haverá o pagamento apenas dos juros. As parcelas refinanciadas serão pagas em até 30 meses, que serão acrescidos no fim do contrato atual. O custo financeiro previsto é de Selic mais 1,48% ao ano mais spread bancário.

Haverá ainda aumento do prazo máximo e redução da taxa de juro da linha de pré-embarque do BNDES no valor de R$ 4 bilhões. O financiamento será dado à produção destinada à exportação de bens de capital, com prazo máximo ampliado de 24 meses para até 30 meses. Haverá ainda mudança na proporção entre TJLP e Selic que era 50/50, de forma que micro e pequenas empresas contarão com até 80% TJLP mais 20% Selic mais 1,5% ao ano mais spread bancário; e grandes empresas contarão com até 70% TJLP mais 30% Selic mais 1,5% ao ano mais spread bancário.


Oferta


Barbosa afirmou tratar-se do “desafio de normalizar a oferta de crédito no país”, após o Brasil ter encerrado o ano passado com queda real no estoque de crédito.

 “Para estabilizar e depois recuperar a economia é necessário normalizar as condições de crédito no Brasil”, disse Barbosa. “Isso envolve uma série de iniciativas sem gerar custo adicional para a União. Temos que usar melhor os recursos que já estão disponíveis”, concluiu.


Teto para gasto público


Barbosa ainda propôs a criação de um limite legal para o crescimento do gasto público e o estabelecimento de uma margem fiscal para acomodar flutuações na receita.

 Hoje a Fazenda anunciou déficit primário recorde - um rombo de quase R$ 155 bilhões. O governo sofreu ao longo de 2015 com uma queda nas receitas devido à retração econômica e teve que alterar a meta de superávit primário prevista para o ano para acomodar essa frustração de receitas.


Desenvolvimento


Ainda durante a reunião do Conselhão, o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, apontou que o comércio exterior é um "fator muito importante para a recuperação da atividade econômica".

 A balança comercial brasileira teve um superávit de quase US$ 20 bilhões em 2015. O resultado positivo se deve, em grande parte, à recessão econômica do Brasil e a alta do dólar, que levaram a uma diminuição forte nas importações, acima da verificada nas exportações.

Em 2016, até a terceira semana de janeiro, o superávit acumulado é de US$ 315 milhões. A expectativa do governo é que o saldo positivo nas transações com o exterior de bens seja ainda maior neste ano do que o verificado em 2015.


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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

FMI atribui recessão do Brasil à Lava Jato e, prejuízo é pra enganar " trouxa."



A mídia, naturalmente, tentou esconder. Mas está lá.


O relatório Panorama Econômico Mundial, divulgado hoje pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), atribui a recessão econômica do Brasil à "incerteza política em meio às sequelas ininterruptas da investigação na Petrobras".

Em espanhol, o texto diz o seguinte: " En términos de la composición por países, las revisiones pueden atribuirse principalmente a Brasil, cuya recesión (causada por la incertidumbre política en medio de las secuelas ininterrumpidas de la investigación de Petrobras) está demostrando ser más profunda y prolongada que lo esperado."

O FMI deveria também alinhar, como causa das incertezas políticas, não apenas a Lava Jato, mas ao golpismo da oposição, ao histerismo apocalíptico da mídia, além da militância dos ministros do TCU.

A irresponsabilidade da força-tarefa da Lava Jato, incluindo aí o justiceiro da Globo, Sergio Moro, já causou prejuízo de dezenas, quiçá centenas de bilhões de dólares ao país.


O gráfico do FMI, com a estimativa para todos os países, é este:



Enfim, a democracia brasileira experimenta, desde que foram divulgados os resultados eleitorais em outubro de 2014, uma dura prova de resistência.

O governo tem culpa no cartório, claro, porque jamais entendeu a importância da política, que foi solenemente subestimada.

Não se criou narrativas, não se produziu agendas positivas, não se usou o poder da palavra e da semiótica para fazer um contraponto, elegante, necessário, à demolição diária da imagem da presidenta e do governo. ( O Cafezinho ).

Vejam o cúmulo da insensatez; Quem realmente deve algo e deveria ser investigado a fundo, esta aí solto e dono de um Apartamento em Paris de mais de ( 11 Milhões de Euros ). 


Governo FHC recebeu propina de US$ #‎FHC100milhoes , corrigido em valores atuais seria R$ 1 bilhão denuncia Nestor Cerveró ‪ na compra da Perez Companc pela Petrobras. 





Prejuízo da Petrobras é barulho para enganar trouxa. Empresa opera com alto lucro.


Com seu ódio mortal à Petrobras, a imprensa brasileira faz um carnaval com o balanço negativo em R$ 3,75 bilhões da Petrobras do terceiro trimestre do ano. Um bilhão de dólares, em números redondos.

Foi um desastre?

Absolutamente não. Tanto que o mercado “after hours” de Wall Street apresenta, no instante em que escrevo, uma alta de 1,5% no valor das ADRs (equivalentes a ações) da empresa, nos EUA.

Mas eles deixam de lado o dado que mostra a saúde da empresa: nos nove primeiros meses do ano o lucro operacional da empresa – o que ela ganha menos o que gasta para funcionar, excluído os pagamentos de financiamentos, subiu 149%.

Os investidores americanos não são bobos como os nossos editores de economia.

A Petrobras saiu-se melhor do que muitas das suas concorrentes no trimestre.

A Shell, por exemplo, teve um prejuízo seis vezes maior – US$ 6,1 bilhões –  e seus investidoresbateram palmas, porque ela fez isso assumindo os prejuízos por maus negócios, como o da fracassada exploração no Ártico.

Depois, o resultado veio absolutamente dentro do que estava, já, “precificado” pelo mercado, por conta da desvalorização cambial e da persistência dos preços deprimidos do petróleo: as previsões variavam de um resultado contábil negativo entre US$ 0,5 e US$ 1,8 bilhão. E considerando que a empresa teve despesas extraordinárias de US$ 0,8 bi com a quitação de seus débitos ficais (que foram parcelados, com o pagamento de uma “entrada”) o resultado foi bem próximo de zero.

E seria de lucro, e lucro alto se a empresa não tivesse as pesadas dívidas que tem,

Por que?

Porque as dívidas da Petrobras são em dólar e o dólar, entre o primeiro dia de julho e o último de setembro subiu mais de 26%.

E porque a Petrobras deve tanto? Por causa das roubalheiras de Costa & Companhia por lá? Nem de longe. Eles são ladrões, roubaram uma fortuna que nós, mortais, nem conseguimos imaginar mas, perto do que a Petrobras investia e investe, não tapa nem o buraco da cárie.

A Petrobras deve porque está desenvolvendo o maior projeto exploratório  de petróleo no mundo que, se é rentável ao extremo, também exige gastos imensos: cada uma das dezenas de sondas, por exemplo, tem um custo de arrendamento que, na cotação de hoje, é de US$ 518 mil por dia!

E tem de gastar, porque, do contrário, o Brasil terá de entregar seu maior tesouro mineral ao saque internacional.

Parece claro, claríssimo, que à Petrobras não falta senão um processo de estruturação de sua dívida, talvez por um tipo de securitização que encontre, em agentes financeiros internacionais voltados para o fomento econômico, a estabilidade pelo alongamento dos créditos e sua garantia em equivalente-petróleo, porque é um negócio sem risco de xabu a exploração de nosso pré-sal.

Mais cedo ou mais tarde, é o que ocorrerá, se houve lucidez e coragem. É muito melhor que ir vendendo, picados, ativos lucrativos da empresa e fazendo a política de “suspende pagamento” que arruina a indústria nacional voltada para a cadeira de petróleo, sobretudo a naval. ( Tijolaço )


O esquema do PSDB é ignorado pela “grande mídia” e burgueses maçônicos que tem grande apoio do “ PIG” ( partido da imprensa golpista )  de comunicação, governam pelos seus  interesses mesquinhos e sujos,   parece um partido honesto, mas não é!  Apoiam o sistema neoliberal capitalista que representa a riqueza de 1% que deverá ultrapassar a dos outros 99% até 2016 dapopulação do planeta, Tem apoio da polícia federal e judiciário para derrubar partidos de esquerda que contrariam os interesses dos imperialistas.




SAIBA AQUI O QUE O PIG (PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA) ESCONDEU DE VOCÊ SOBRE O “GOVERNO” FHC/PSDB.
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Café com Dilma: à mesa, aposentadoria, desemprego, manifestações de rua e Michel Temer




Pela segunda semana seguida a Presidenta Dilma Rousseff tomou café da manhã, nesta sexta-feira (15), com jornalistas e falou sobre questões ligadas à política e à economia do país. Dilma disse que as grandes preocupações do Governo no momento, mais que a ameaça de impeachment, são a reforma da Previdência e o desemprego.

Segundo Dilma, a reforma da Previdência tem um papel fundamental para garantir a estabilidade e o futuro do Brasil, mas ela novamente afirmou que as alterações nas regras previdenciárias serão feitas de formas gradual, garantindo que não vão modificar direitos já conquistados pelos trabalhadores.

“Nós estamos cada vez mais vivendo mais. É por isso que uma reforma da Previdência inexoravelmente vai ter que ser discutida pela sociedade. Não é uma questão desse ou daquele governo, e muito menos uma questão que pode ser tratada de forma a ser politizada, dada a sua importância para as futuras gerações.”

Sobre a situação do desemprego, a presidente comentou os dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE, que apontou uma taxa de desemprego de 9% no trimestre que terminou em outubro de 2015 – a maior alta da série histórica, iniciada em 2012.

De acordo com Dilma, todo o esforço atual do Governo Federal está focado em impedir que a taxa de desemprego se eleve ainda mais.


“Para mim é a grande preocupação, é o que nós olhamos todos os dias, é aquilo que mais nos preocupa e aquilo que requer atenção do Governo. Nós olhamos setores por setores. Eu fiz uma boa reunião ontem [14] com o setor de biotecnologia, onde estamos nos expandindo bastante. E, se nós perdemos um pouco a guerra na área da farmoquímica, não vamos perder na área da biotecnologia.”

A presidente também voltou a dizer que considera como urgente a aprovação de medidas tributárias que estão no Congresso Nacional, como a prorrogação da DRU – Desvinculação de Receitas da União, a alteração nos critérios de juros sobre capital próprio e ganhos de capital, além da aprovação da CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira.

“Nós achamos que algumas medidas são urgentes. Reequilibrar o Brasil em um quadro em que há queda de atividade implica necessariamente em ampliar impostos. Eu estou me referindo à CPMF. Acho que é fundamental para o país sair mais rápido da crise aprovar a CPMF.”

Dilma Rousseff ressaltou que também não tira a importância do processo de impeachment, que, segundo ela, precisa ser tratado para garantir a estabilidade política no país. A presidente voltou a criticar as tentativas golpistas de alguns segmentos da oposição, de repetirem sistematicamente a questão do impeachment.

“Não se pode achar que se tira um presidente porque não está se simpatizando com ele. Isso não é nem um pouco democrático.”

A Presidenta Dilma também foi questionada sobre a retomada das manifestações pelas ruas do país, principalmente em São Paulo, contra o aumento nas tarifas do transporte público.  Sem polemizar, ela apenas repetiu o discurso que o Governo vem fazendo de que os protestos fazem parte da democracia e que é preciso respeitá-los.

“Manifestação é algo com que nós aprendemos a conviver. Temos que zelar pelo convívio com as manifestações e respeitá-las, e tratá-las de forma a perceber que elas são não o anormal num regime democrático, mas a normalidade. E acho que tratar das questões da democracia para nós tem que se tornar uma prática normal.”

A presidente também falou sobre sua relação com o Vice-Presidente Michel Temer e o partido dele, o PMDB, e disse que o mais importante no momento, para ambos, é que haja uma relação de absoluta responsabilidade com o país. Dilma destacou que o Planalto não vai interferir em questões internas do PMDB nem do PT, ou de qualquer partido, porque não seria correto nem democrático.

“O Governo não pode querer guerra entre partidos nem intrapartidos. É importante que a relação em qualquer partido seja harmônica e unida. O Governo e eu, especificamente, temos toda a consideração com o Vice-Presidente Temer. Eu tenho conversado com ele. É muito importante uma relação de absoluto respeito, de proximidade, uma relação fraterna com o Vice-Presidente Temer.” 

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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Péssima notícia para quem vive do " quanto pior melhor." Mercados Brasil Irã promissor com fim do embargo

Irã abre novas possibilidades de negócio com o Brasil


A suspensão do embargo comercial imposto ao Irã pelos Estados Unidos e a União Europeia pode triplicar a balança comercial entre aquele país e o Brasil nos próximos três anos, segundo projeções divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

No ano passado, o Brasil exportou US$ 1,67 bilhão para o Irã e importou apenas US$ 3,3 milhões. Embora o Irã represente hoje apenas 0,8% do total da corrente de comércio brasileira – atrás de vizinhos da região, como Arábia Saudita (para onde foram exportados US$ 2,75 bilhões) e Emirados Árabes Unidos (US$ 2,5 bilhões) –, o fim das sanções anima empresários e industriais de ambos os países.
A presidente da Câmara de Comércio Brasil-Irã, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Romana Dovganiuk, é uma das vozes otimistas quanto ao incremento dessas relações:

“O Brasil é um grande exportador de grãos, e o Irã, um grande importador. Só no ano passado empresas brasileiras exportaram para lá 4,2 milhões de toneladas de produtos como carne, farelo de soja e açúcar, entre outros. Nossa expectativa é que, com o fim das sanções, as exportações possam dobrar”.

Segundo a Sra. Dovganiuk, o incremento dos negócios não passa apenas pelas commodities agropecuárias, mas envolve outros setores como transferência de tecnologia, montadoras e indústrias em geral. Em novembro de 2015, foram criados diversos incentivos de atração de empresas brasileiras para instalação nas Zonas Livres de Exportação no Irã. Entre esses incentivos, destacam-se a isenção por 20 anos na cobrança de impostos e descontos significativos nas tarifas de energia.

“Na área de petróleo, nos últimos anos, temos trabalhado com a Petrobras em vários projetos relacionados à qualidade do óleo. O iraniano é do tipo leve e condensado, bastante demandado no Brasil”, diz Romana Dovganiuk.

A presidente da Câmara de Comércio Brasil-Irã no Rio de Janeiro lembra ainda que os dois países têm assinado recentemente uma série de acordos de cooperação em diversas áreas, como o Esporte Sem Fronteiras, o Artes Sem Fronteiras, e de transferência de tecnologia. A Câmara também está organizando, para o final de fevereiro, uma missão de empresas brasileiras para conhecer o Irã e as possibilidades de negócios para ambos os países.

Do lado das empresas brasileiras, a expectativa também é positiva. O diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi, aposta que, a partir de agora haverá uma transformação expressiva nas relações com o Irã, país que já estava incluído como parceiro estratégico no Plano Nacional de Exportação.

“O Irã teve uma relação comercial muito forte com o Brasil anos atrás (em 2011, as exportações brasileiras para lá somaram US$ 2,37 bilhões), mas agora esse intercâmbio está sendo retomado, e num momento em que o Brasil precisa aumentar suas exportações”, diz Abijaodi.

Em 2015, a balança comercial brasileira fechou com superávit de US$ 19,68 bilhões, o melhor resultado desde 2011, revertendo o déficit de US$ 4 bilhões registrado em 2014.

Para o diretor da CNI, alguns setores no Brasil serão mais beneficiados por esse esperado aumento de comércio, como embarques de commodities agrícolas, como carne, soja, açúcar, embora haja também boas perspectivas para as parcerias. “Os empresários iranianos gostam muito desse tipo de negócio”.

Quanto ao apoio ao crédito à exportação, Abijaoudi diz que o mercado internacional ainda não está muito demandado, como parte da lenta recuperação após a crise global de 2008. Ele prevê algumas dificuldades na contratação de programas por parte dos interessados, embora o Brasil conte com agentes de peso como o Programa de Financiamento às Exportações (Proex) e as linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Via: ( Sputnik )


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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Tirem suas próprias conclusões, " FHC vendeu o Brasil." Lula e Dilma o reconstruiu

A AMÉRICA LATINA CLAMA POR UM TERRITÓRIO LIVRE E DE PAZ!!!




Internet na Amazônia e independência em comunicação militar não é notícia


Para ser justo, O Globo publicou uma pequena nota. No resto da grande imprensa, silêncio sobre a conclusão  da primeira das duas torres de controle do Satélite de de Comunicações e Defesa (SGCD), primeiro equipamento do  controlado pelo governo brasileiro, desde que Fernando Henrique Cardoso vendeu a Embratel e seus satélites, hoje sob o controle do estranhíssimo Carlos Slim, o bilionário mexicano.

O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa (MD) e das Comunicações (MC) e envolve investimentos da ordem de R$ 1,7 bilhão, com previsão de lançamento em órbita em 2017. Um quarto de sua capacidade será exclusivo das comunicações militares e três  quartos vão servir para levar internet á Amazônia, onde o cabeamento físico para alta velocidade  seria economicamente inviável.

Associa-se, assim, o essencial investimento em defesa com o uso civil e comercial.

O satélite é do tipo geoestacionário, isto é, vai orbitar a Terra na mesma velocidade de rotação do planeta, permanecendo “fixo” em relação ao território brasileiro. Apesar de estar sendo construído na França, nas oficinas da empresa franco-italiana Thales Alenia Space, sua construção é gerida pela Visiona, uma joint-venture entre a Embraer e a Telebras.

A torre, instalada no Comando da Aeronáutica em Brasília, é a primeira das duas unidades de controle do satélite: a segunda será erguida no Rio de Janeiro. Hoje, o Ministério da Defesa paga R$ 13 milhões para usar dois satélites privados – estrangeiros – para suas comunicações sensíveis.

Não estão incluídos no contrato mas, com certeza, estão no “pacote” a escuta de tudo o que se transmite nas comunicacões militares. Que, se quiserem, “apagam” com um clique no computador.

Esencial para a nossa estratégia de Defesa nacional, embora haja um pequeno – e minguante – grupo de militares do tipo Jair Bolsonaro, que não comemora conquistas de governos nacionalistas, nem mesmo estas. Talvez achem que comunicações militares se façam ainda com telefones de campanha – aquele de manivela, da 2a. Guerra Mundial, ou com reflexos de espelhinho ou ainda, quem sabe, sinais de fumaça. ( Tijolaço ).


Brasil assina acordo de construção de novo cabo submarino de internet com a Europa


O governo brasileiro assinou nesta quarta-feira (30) um acordo com a empresa espanhola IslaLink para a construção e operação de um cabo submarino de comunicações, que ligará América do Sul e Europa. Com 5.875 km de extensão, o cabo fará a ligação entre Fortaleza (CE) Lisboa (Portugal), e a expectativa do governo e da IslaLink é iniciar a construção do cabo em 2016, para colocá-lo em operação no segundo semestre de 2017.

De acordo com o presidente da estatal Telebras, Jorge Bittar, o cabo melhorará a comunicação entre os dois continentes, com menos risco de vazamento de dados para espiões. Hoje, o tráfego de informações da América do Sul para a Europa passa antes pelos Estados Unidos. Ele disse que o cabo vai criar facilidade para o tráfego geral dos cidadãos. "Em vez de percorrer os Estados Unidos até a Europa, você irá direto, com a vantagem de equipamentos mais seguros do que são hoje", salientou.

O presidente da IslaLink, Alfonso Gajate, reforçou que a comunicação direta entre os continentes será mais segura e evitará espionagem de dados. Ele destacou que "a Europa, por estar no meio da África, Ásia e América, é o ponto mais importante para trocar informação. E as redes europeias garantem a confidencialidade de informação".

Será criada uma empresa para tocar o projeto, com participação acionária de 35% da Telebras, 45% da IslaLink e 20% de uma empresa privada brasileira. O próximo passo será captar essa terceira empresa para dar sequência ao projeto. O custo total, de acordo com a empresa espanhola, foi estimado em 185 milhões de dólares (575 milhões de reais). A União Europeia anunciou investimento de 25 milhões de euros (87 milhões de reais) no projeto.

De acordo com Bittar, está prevista no Orçamento de 2015 a utilização de 50 milhões de reais para o projeto, incluído dentre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento. O presidente da estatal, no entanto, não divulgou o investimento total da Telebras. ( Exame ).


Cabo submarino irá ligar telecomunicações de Brasil e Europa



Wikileaks revela gravíssima sabotagem dos EUA contra Brasil com aval de FHC

Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países


Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. Segue o artigo do jornalista Beto Almeida.
O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão. ( Leia na íntegra ).


Coronel previu que base de Alcântara sofreria sabotagem dos EUA




Como FHC vendeu a Segurança Nacional
 Só um bobo dá a telefonia a estrangeiros. Ele deu.

Muito, mas muito boa mesmo a matéria sobre o livro branco da defesa.
Cedo ou tarde a questão do poder militar brasileiro 
como política econômica e garantia defensiva das próprias políticas sociais (que vão depender muito do pré-sal, do xisto do Amapá e por aí vai) tem que ser recuperada pelos progressistas.  
A matéria foi estigmatizada pela associação de capacidade atômica e nuclear ao imperialismo americano (década de 50, campanha pelo desarmamento mundial etc).
O FHC assinou o Tratado de Não—Proliferação Atômica.
Para mim, traição nacional, traição mesmo, convicta, essa foi, seguramente.  
O resto foi entreguismo barato.
Quero ver como os socialistas históricos do PSB vão se ver com o Atlântico às escuras da Marina que o Miguel do Rosário sublinhou. 
A leitura do CAf pela manhã foi um banho de leite de cabra enquanto aguardo realizar uns exames médicos. Sem preocupação, sairei no carnaval fantasiado de Pré-Sal. 
Grande abraço
Navalha 
O Príncipe da Privataria cometeu alguns atos de traição.
Pode-se dizer que ele vendeu, deliberadamente, a Segurança Nacional. 
Em junho de 1993, ele vendeu à estrangeira Bunge a Ultrafértil, que produzia 42% dos fertilizantes do país. 
Junto foi a Petrofértil, que produzia – e só ela – o combustível pesado para acionar os foguetes que saem de Alcântara. 
Foguetes demandam combustíveis líquidos e sólidos.
Os sólidos são os mais complicados, porque, altamente poluentes, exigem um transporte complexo. 
A Petrofértil foi fechada e o Brasil perdeu o fornecedor doméstico – e estatal - de combustível para foguetes. 
(Depois a Petrobras recomprou a Ultrafértil.) 
Outra traição à Segurança Nacional se deu em 1º de julho de 1998, no fim do primeiro mandato – para que não houvesse o risco de não conseguir fazê-lo mais tarde. 
Foi quando ele assinou o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares. 
E jogou no lixo décadas de luta da diplomacia brasileira, de JK aos militares, que resistiu à furiosa pressão dos americanos, que, claro, querem o monopólio da energia nuclear.
Assinar o TNP foi a traição MAIOR, na opinião do amigo navegante. 
Tem mais traição. 
No dia 29 de julho, ele vendeu a Embratel à americana MCI.
Depois comprada pelo mexicano Slim 
Com a Embratel ele vendeu um satélite de comunicações com banda militar e a base terrestre para operá-la. 
O Brasil tem que alugá-los ao Slim. 
Enquanto não chega, ano que vem, o mega-satélite geoestacionário que a Dilma mandou comprar.
Como diria o então tucano Bresser Pereira, “só um bobo dá a telefonia para estrangeiros”. 
O FHC deu
Mas, de bobo não tem nada. 
A outra traição à Segurança Nacional foi deixar de herança ao Lula uma licitação quase pronta de compra de caças. 
A pedido dos americanos, ele tirou da licitação os Sukhoi-35 russos. 
E deixou os americanos, os suecos – um clone dos americanos e da preferência da Tacanhêde -, e os franceses. 
Agora, provavelmente, a Dilma vai ter que incluir os Sukhoi-35 de volta à competição. 
O Príncipe da Privataria entregou a mercadoria. 
Como lhe encomendaram. 
Ele se elegeu para vender e entregar o Brasil aos americanos. 
E foi o que ele fez.
Tirou o sapato ! 
Porque sempre acreditou em tirar o sapato.
Sua famosa “teoria da dependência” não passa disso: o Brasil não tem futuro, mesmo, então, é melhor ser dependente dos americanos. 
Qual a surpresa, amigo navegante ?
Quem disse que “o 7 de setembro é uma palhaçada”?

Em tempo do amigo navegante missivista: lembrei: o primeiro ato do Nunca Dantes foi criar o Fome Zero... Essa é a diferença entre um governo que tem a preocupação com a população como inabalável prioridade máxima e seus opositores, qualquer um deles.

Paulo Henrique Amorim





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