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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Deputado revela esquema entre FHC, Globo, Brasif e Fifa



Paulo Pimenta (PT-RS) apresenta no dia(25/02/2016 à imprensa. 


Um organograma detalhando o esquema envolvendo o ex-presidente, as organizações Globo, Brasif, Fifa e a empresa panamenha Mossack Fonseca. O levantamento, que você confere a seguir, será entregue ao Ministério da Justiça e à Procuradoria-Geral da República.
 

Na tarde de quinta-feira (25), o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) apresentou um organograma detalhando o esquema envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), as organizações Globo, Brasif, FIFA e a empresa panamenha Mossack Fonseca, acusada de realizar operações com offshores destinadas à lavagem de dinheiro, evasão de divisas e ocultação de patrimônio.

O levantamento, feito a partir da compilação do trabalho investigativo de jornalistas e blogueiros, será entregue ao Ministério da Justiça e à Procuradoria-Geral da República. “Esse é um trabalho colaborativo que merece ser continuado. Um esforço em reunir informações para subsidiar nossa ação militante”, afirmou o parlamentar.


Na terça (23), deputados do PT e do PCdoB entregaram ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um ofício solicitando a investigação de crimes que teriam sido cometidos pelo tucano. “Não se trata, por óbvio, de adentrar na intimidade da vida amorosa do ex-presidente. No entanto, os fatos relatados podem ser tipificados como crime de evasão de divisas, corrupção passiva e crime contra a ordem tributária, o que torna inafastável a atuação de Sua Excelência”, afirmaram no documento sobre as acusações levantadas pela ex-amante de FHC, Mirian Dutra.


MIRIAN DUTRA ENTREGA IRMÃ E RELAÇÃO GLOBO-BNDES

Em  entrevista, desta vez ao jornalista Joaquim Carvalho, publicada no DCM, a ex-amante de FHC revela que a irmã, Margrit Schmidt, funcionária-fantasma de José Serra e presença constante nos protestos anticorrupção, ficou milionária explorando o filho que ela, Mirian, teve com FHC; "era a cunhadinha do Brasil"; ela disse ainda que a Globo recebeu subsídios do BNDES por tê-la exilado na Europa e disse que Alberico Souza Cruz, ex-diretor da emissora, ganhou uma concessão de TV em Minas; quando ela quis voltar, percebeu que não poderia atrapalhar a reeleição de FHC; Mirian também ironiza Eliane Cantanhede, que, segundo ela, "sabe muito bem da história"; "Esse pessoal perde a compostura quando é para defender seus amigos",critica


Mirian chama sua saída do Brasil de um autoexílio, e diz que o diretor de jornalismo da Globo à época, Alberico de Souza Cruz, padrinho do seu filho Tomás, o ajudou muito nessa saída.

“Eu gosto muito do Alberico, e ele dizia que me ajudou porque me respeitava profissionalmente. Éramos amigos, conhecíamos segredos um do outro, mas eu fiquei surpresa quando, mais tarde, no governo de Fernando Henrique, ele ganhou a concessão de uma TV em Minas. Será que foi retribuição pelo bem que fez ao Fernando Henrique por me ajudar a sair do Brasil?”

No caso de Alberico, ela não passa da insinuação, mas quando o assunto é uma de suas irmãs, Margrit Dutra Schmidt, a jornalista é direta. Segundo Mirian, a irmã era dona da Polimídia, uma empresa de lobby em sociedade com o marido, Fernando Lemos, que cresceu nos anos 90, com a venda de serviços de gestão de crise.

“A minha irmã tinha as portas abertas em tudo quanto é lugar e era chamada de ‘a cunhadinha do Brasil.’ Agora soube que ela tem um cargo de assessora do Serra no Senado e não aparece para trabalhar. Eu não sabia, mas não fiquei surpresa. Este é o bando de gente para quem ela sempre trabalhou. E o Serra eu conheço bem.”

“Por que a imprensa não vai atrás dessas informações? A minha irmã, funcionária pública sem nenhuma expressão, tem um patrimônio muito grande. Só o terreno dela em Troncoso vale mais de 1 milhão de reais. Tem conta no Canadá e apartamentos no Brasil. Era a ‘cunhadinha do Brasil’”.

No que diz respeito a seu contrato com a Globo, nos anos que ela considera de exílio no exterior, Mirian quebra o silêncio e vai além das declarações protocolares. “Sabe o que eles fizeram comigo? Ensaboa mulata, ensaboa…”, diz, cantarolando a música de Cartola.

Segundo ela, quem ensaboava era Carlos Henrique Schroeder, atual diretor geral da Globo, na época o número 2 do jornalismo.

Mirian tomou a decisão de comprar um apartamento em Barcelona e ir para lá, como contratada da Globo, e produzir matérias de lá. A empresa topou, mas, mesmo pagando a ela um salário de 4 mil euros (cerca de R$ 18 mil), não aprovou a realização de nenhuma pauta em muitos anos.

“Me manter longe do Brasil era um grande negócio para a Globo”, diz. “Minha imagem na TV era propaganda subliminar contra Fernando Henrique e isso prejudicaria o projeto da reeleição.”

Mas o que a empresa ganhou com isso?

“BNDES”.

Como assim?

“Financiamentos a juro baixo, e não foram poucos”.

Mirian afirma que a demissão da TV Globo, em setembro do ano passado, foi o que a levou a decidir fazer um relato da sua vida.

Foi um episódio que ela considera cruel. Depois de 25 anos de Globo, entre afiliada em Santa Catarina e Brasília, recebeu um e-mail de José Mariano Boni de Mathis, diretor executivo da Central Globo de Jornalismo. Curto e seco, ele informou: seu contrato não será renovado.

“A partir daí, eu não era mais a Mirian da TV Globo e me senti livre para fazer o que sempre quis, mas não podia: desenterrar os ossos e enterrar de novo, era como publicar um diário. Mas vi que esse cadáver incomoda muita gente, e a repercussão foi maior do que eu imaginava. Agora eu tenho que ler até o artigo de uma jornalista que me conhece e sabe bem dessa história, a Eliane Cantanhede, que me compara ao caso da Luriam, Miriam Cordeiro. Esse pessoal perde a compostura quando é para defender seus amigos. Absurdo.”

E qual a relação do seu exílio com o projeto de poder representado pela emenda da reeleição?

“Mostra o jogo pesado que foi a continuidade do governo de Fernando Henrique Cardoso. Só olhar para o que aconteceu no segundo governo: as privatizações mais selvagens. Não podia dar errado, a Mirian não podia atrapalhar os grandes negócios. Está na hora de quebrar a blindagem desse pessoal. Mas onde estão os jornalistas, que não investigam?”

Via: 247

Link da matéria na integra.



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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Neymar é denunciado pelo MPF por sonegação fiscal e falsidade ideológica




O atacante Neymar foi denunciado pelo Ministério Público Federal pelos crimes de sonegação fiscal e falsidade ideológica. O pai do jogador, Neymar da Silva Santos, o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rossell, e o atual mandatário, Josep Maria Bartomeu. A denuncia é sobre os valores recebidos pela empresa do jogador, a NR Sports, do clube espanhol, em 2013.

A informação foi publicada pelo Globoesporte.com. A assessoria de imprensa do Ministério Público Federal não confirmou porque o processo corre em sigilo de Justiça

O Barcelona já admitiu ter pago 40 milhões de euros a empresa de Neymar, valor que nem sequer passou pelo Santos - o clube alvinegro sempre disse ter recebido 17,1 milhões de euros pel a venda do atacante ao clube espanhol, em maio de 2013.

A equipe da Catalunha, por sua vez, sempre disse ter gasto 57,1 milhões de euros, valor que englobaria as duas quantias. A transação também é investigada na Espanha.

Ainda segundo a reportagem, a Receita Federal multou o jogador por não ter declarado os valores de forma oficial. No ano passado, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 188 milhões por dolo, fraude e simulação de operações para tentar enganar o Fisco e sonegar impostos.

Na época, o pai de Neymar informou por meio de uma nota que o filho e a empresa da família não tinha qualquer pendência com a ReceitaFederal é que todos os valores tinham sido declarados. Dessa vez, ao atender contato do ESPN.com.br, o estafe do craque informou não ter sido notificado pelo Ministério Público Federal sobre a denuncia.


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domingo, 24 de janeiro de 2016

Governo define acordo para recuperar Rio Doce após rompimento de barragem em Minas

" OUVIRAM DO RIO DOCE ÀS MARGENS ENLAMEADAS, DE UM POVO PERPLEXO, O CHORO AGONIZANTE "




O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, se reuniu em Brasília com representantes das mineradoras Samarco, Vale e BHP, para definir as ações de recuperação do Rio Doce, que teve a flora e a fauna destruídas após a tragédia com a barragem da Samarco que se rompeu em Mariana, Minas Gerais, no dia 5 de novembro de 2015, matando 17 pessoas.


O rompimento da barragem da mineradora causou uma enxurrada de lama que destruiu o distrito de Bento Rodrigues, se estendendo até o mar pelo Rio Doce, após passar por municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Durante o encontro, que contou também com a participação de representantes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), e de procuradores gerais de Minas Gerais e do Espírito Santo, ficou definido que as ações de reparação serão implantadas por uma fundação, financiada pelas mineradoras.

A fundação desenvolverá 38 programas.  Serão 19 programas conjuntos de ações socioeconômicos, e 19 socioambientais. As ações contemplarão dragagem dos rejeitos, restauração florestal em áreas de preservação, recuperação da fauna e da flora local, recuperação das nascentes, além do pagamento de indenização às pessoas atingidas, reconstrução de moradias, pontes e escolas. As empresas concordaram em financiar integralmente todos os projetos.


Em coletiva à imprensa, o ministro Luís Inácio Adams afirmou que na reunião houve um avanço significativo para coordenação das ações. “O acordo avançou muito positivamente, e nós estamos em uma fase de afinação. A fase de detalhamento que vai permitir, inclusive, trazer os parceiros que são essenciais, como o Ministério Público Federal e Estaduais. Eu diria para vocês que, se é para dar uma opinião, eu estou muito confiante que esse acordo vai sair. O nível de debate e de entendimento que se estabeleceu mostra: todos os autores estão em uma posição de convergência.”
Adams voltou a afirmar que a intenção do governo é concluir o acordo até a primeira semana de fevereiro, antes do Carnaval. Segundo as estimativas, as ações serão realizadas em um período de até dez anos.
Em novembro de 2015, logo após o desastre ambiental, o governo anunciou que moveria uma ação civil pública contra a Samarco, para que a Justiça determinasse a criação de um fundo no valor de R$ 20 bilhões em medidas para revitalizar a bacia do Rio Doce. Inicialmente, o valor seria investido nos próximos dez anos para recuperar a bacia. Na coletiva, o  advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, reafirmou que esse valor pode ser modificado, dependendo das ações que forem realizadas até 2026. “Não temos a estimativa por conta de uma dimensão de risco. Pode ser mais, pode ser menos. Vai depender das ações concretas. Das despesas relacionadas. Não estamos focados em conquistar R$ 20 bilhões. Estamos focados em ter ações plenamente financiadas. O resultante dessas ações é que vai definir o volume de recursos necessários para cada ano e no período total”.


De acordo com a presidente do IBAMA, Marilene Ramos, o próximo passo será estabelecer um cronograma e metas claras para a execução das medidas. "Queremos um acordo com metas técnicas, quantitativas. Um cronograma, para que não tenhamos só um grande programa de boas intenções, mas objetivos concretos, estabelecidos em acordo, para que sua execução integral possa ser exigida", afirmou.
A sociedade civil também deverá ter um instrumento para fiscalizar as ações de reparação e recuperação da bacia do Rio Doce. O tema estava na pauta da reunião. A proposta da fundação contempla a formação de um conselho consultivo, formado por ONGs, associações e especialistas, de modo a assegurar participação ativa da sociedade civil no processo. Será um instrumento para apontar as necessidades, estabelecer diretrizes e fiscalizar o cumprimento das medidas estipuladas. O conselho também vai acompanhar o auxílio às pessoas atingidas pelo rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana (MG).


Rogério Correia:  O dinheiro da CFEM – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, que seria investido em segurança e fiscalização das mineradoras que operam em Minas Gerais, foi para o Minas Arena, o estádio de futebol Mineirão. Esse desvio durante o governo tucano Antonio Anastasia foi citado pelo deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), durante pronunciamento nesta quarta-feira (25/11), na Assembleia Legislativa de Minas. Está em discussão no Legislativo mineiro a reformulação da atual política ambiental. Reportagem Marilu Cabañas.


# Brasil Sabotado, povo dopado.


Esta sopa de lama tóxica que desce no rio Doce e descerá por alguns anos toda vez que houver chuvas fortes e irá para a região litorânea do ES, espalhando-se por uns 3.000 km2 no litoral norte e uns 7000 km2 no litoral ao sul, atingindo três UCs marinhas – Comboios, APA Costa das Algas e RVS de Santa Cruz, que juntos somam uns 200.000 ha no mar.

Os minerais mais tóxicos e que estão em pequenas quantidades na massa total da lama, aparecerão concentrados na cadeia alimentar por muitos anos, talvez uns 100 anos.

RVS de Santa Cruz é um dos mais importantes criadouros marinhos do Oceano Atlântico.

1 hectare de criadouro marinho equivale a 100 ha de floresta tropical primária.
Isto significa que o impacto no mar equivale a uma descarga tóxica que contaminaria uma área terrestre de de 20.000.000 de hectares ou 200.000 km2 de floresta tropical primária.
E a mata ciliar também tem valor em dobro.
Considerando as duas margens são 1.500 km lineares x 2 = 3.000 km2 ou 300.000 ha de floresta tropical primária.

Voces não fazem ideia.

O fluxo de nutrientes de toda a cadeia alimentar de 1/3 da região sudeste e o eixo de ½ do Oceano Atlântico Sul está comprometido e pouco funcional por no mínimo 100 anos!

Conclusão: esta empresa tem que fechar.
Além de pagar pelo assassinato da 5ª maior bacia hidrográfica brasileira.
Eles debocharam da prevenção e são reincidentes em diversos casos.
Demonstram incapacidade de operação crassa e com consequências trágicas e incomensuráveis.
Como não fechar?
Representam perigo para a segurança da nação!

O que restava de biodiversidade castigada pela seca agora terminou de ir.

Quem sobreviverá?
Quais espécies de peixes, anfíbios, moluscos, anelídeos, insetos aquáticos jamais serão vistas novamente?

A lista de espécies desaparecidas foram quantas?

Se alguém tiver informações, ajudariam a pensar.

Barragens e lagoas de contenção de dejetos necessitam ter barragens de emergência e plano de contingência.
Como licenciar o projeto sem estes quesitos cumpridos?
Qual a legalidade da licença para operação sem a garantia de segurança para a sociedade e o meio ambiente?

Mar de lama... mas não seria melhor evitar que a lama chegasse ao mar?
Quem teve a brilhante ideia de abrir as comportas das barragens rio abaixo em vez de fechá-las para conter a lama e depois retirar a lama da calha do rio?
Quem ainda pensa que o mar tem o poder de diluição da poluição?
Isto é um retrocesso da ciência de mais de 1 século!!!!!

Sendo Rio Federal a juridição é do governo federal portanto os encaminhamentos devem serem feitos ao MPF.

Fica a advertência para os olheiros das empresas: se essa coisa chegar ao mar o caso entra para juridição internacional. Lá tem prisão perpétua, pena de morte, sequestro de bens internacionais, etc.

André Ruschi
Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi
Aracruz, Santa Cruz, ES

#E querem vender a Petrobras.


ExameA Vale foi eleita a pior empresa do mundo pelo “Public Eye People´s”, premiação realizada desde 2000 pelas ONGs Greenpeace e Declaração de Berna. É a primeira vez que uma companhia brasileira recebe o prêmio conhecido como "Oscar da Vergonha", que avalia os impactos socioambientais causados pelas empresas. O resultado foi divulgado nesta sexta, durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. Em votação aberta ao público, a Vale foi eleita com 25 mil votos.

GGN 2015: Desastre ambiental: lama da Samarco destrói Rio Doce, em MG


Caos em Governador Valadares demonstra que plano de emergência era para inglês ver e que Estado brasileiro foi submetido ao interesse das mineradoras


Uma semana depois do rompimento das barragens da Vale/BHP Billiton/Samarco em Mariana, o que escrevi aqui — depois de ter estado pessoalmente na região — se confirmou: o crime ambiental expôs quanto o Estado brasileiro está entregue à iniciativa privada. Sim, isso é natural no capitalismo, mas o Brasil é recordista no “entreguismo”.

1. O plano de emergência da Samarco, propagandeado pelos relações públicas da empresa e disseminado pela mídia que faz “jornalismo declaratório”– na feliz frase de meu colega Caco Barcellos — era para inglês ver. Dez minutos se passaram entre o rompimento das barragens e a chegada da lama a Bento Rodrigues, mas não havia sistema de alerta para os moradores do vilarejo, nem plano adequado para fazer um rápido resgate, nem qualquer ideia de como conter a lama antes de chegar a grandes centros populacionais, como Governador Valadares, com quase 280 mil habitantes. Recebi mensagem de um leitor segundo o qual o caos na cidade é completo e moradores começam a ir embora por falta de água!

2. A “lama inerte” propagandeada pela Samarco contém altas concentrações de ferro, manganês e alumínio que inviabilizam o tratamento da água para consumo humano e oferecem riscos à saúde. Para não falar no chumbo, arsênio e antimônio — metais pesados que podem estar presentes na lama. No entanto, não se ouviu um alerta sequer — nem da empresa, nem das autoridades municipais, estaduais e federais — para que a população ribeirinha se mantenha distante da lama que cobre as margens do rio do Carmo e, agora, do rio Doce. O governo de Minas fez uma única análise sobre a óbvia turbidez da água. O serviço de água e esgoto de Governador Valadares fez uma análise incompleta pornão dispor do equipamento necessário. Ou seja, ou o Estado brasileiro dá cobertura às mineradoras, ou é incompetente/desaparelhado para lidar com elas. Provavelmente os dois.

3. A Samarco prometeu “monitorar as águas” dos rios e as autoridades e jornalistas levaram isso a sério. Como se a raposa tivesse credibilidade para monitorar o galinheiro. É a naturalização de um Estado dependente da iniciativa privada para “defender” o interesse público. Ou de um Estado capturado pelo poder econômico. Escolham. Notem como prefeitos e autoridades em geral pedem ajuda diretamente à Vale ou à Samarco. Praticamente imploram por água potável, por exemplo. Mas onde estão os planos de emergência que deveriam existir em função de barragens que acumulavam 62 milhões de metros cúbicos de lama e água?

4. A Assembleia Legislativa de Minas finalmente aprovou uma comissão para investigar as mineradoras no Estado, o que os tucanos haviam barrado durante o governo Anastasia. Porém, a comissão inclui deputados que receberam R$ 587 mil em doações de mineradoras! É a desmoralização completa e absoluta… Enquanto pagam a políticos por dentro e por fora, as mineradoras deixam uma fração minúscula de seus lucros nas comunidades locais — 0,7% no caso de Mariana, em 2014. O grosso do lucro vai para acionistas estrangeiros, que não têm qualquer relação com Mariana, Minas Gerais e o Brasil e não vão arcar com os custos ambientais presentes ou futuros deixados pela mineração.

5. Fernando Henrique Cardoso é o político que vendeu a Vale, patrimônio do povo brasileiro, a preço de banana. Um crime, entre outros motivos por não incluir no preço as reservas minerais que já haviam sido descobertas! Infelizmente, a lógica de submeter o Estado aos interesses privados, que ele aperfeiçoou ao exercer o poder, continuou vigorando, inclusive em empresas supostamente “estatais” como a Petrobras, Cemig, Sabesp, Sanepar e muitas outras… O lucro é sempre privado, os prejuízos são sempre públicos. A população, esta fica ao Deus dará.

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Câmara e Senado iniciam atividades com um pacote de maldades que podem transformar 2016 em um ano de avanço do conservadorismo.

AINDA TEM UM CARNAVAL PRA NOS SEPARAR DESSAS BELEZINHAS, MAS JÁ É BOM IR CONHECENDO OS PROJETOS QUE AMEAÇAM DIREITOS E A DEMOCRACIA NO CONGRESSO, EM 2016




Estatuto do desarmamento, criminalização da vítima de agressão sexual, estatuto da família e privatização de estatais estão entre as pautas. Confira



Por Luiz Carvalho, no site da CUT

Deputados federais e senadores retomam os trabalhos em fevereiro, logo após o Carnaval, e terão na agenda um pacote com ao menos 10 projetos muito polêmicos. A lista faz de 2016 um ano essencial na atuação dos movimentos sindical e sociais em defesa da democracia, da manutenção de direitos e contra o conservadorismo.

O primeiro passo anunciado pela CUT será uma manifestação marcada para março, em que os movimentos marcharão em Brasília para pressionar os parlamentares contra qualquer tidpo de retrocesso.

Em entrevista, o analista político do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) Antônio Augusto Queiroz, o Toninho, avaliou que a temática trabalhista deve tomar o lugar dos temas ditos sociais na agenda do parlamento. Especialmente, se o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deixar a Casa.

Isso, porém, não significa que assuntos como a lei antiterrorismo, o Estatuto do Desarmamento e a privatização das estatais saiam de cena. A depender da pressão que sofrerá, Cunha pode jogar no quanto pior melhor, ao lado da oposição, que busca desgastar o governo federal com uma agenda negativa.

A pedido da CUT, Toninho avalia quais as perspectivas para cada um desses textos e reforça que o sucesso ou fracasso de cada um dos pontos passa diretamente pela capacidade de mobilização da classe trabalhadora.

Estatuto da Família (PL 6583/2013)
Autor: deputado Anderson Ferreira (PR-PE)
Resumo: determina que a família é formada exclusivamente por homens e mulheres e exclui, portanto, casais LGBTs desse conceito
Situação: aprovado por comissões, aguarda a resposta ao recurso do PT, que é contra o texto ser incluído na pauta da Câmara.
Perspectiva: desde que se readotou o poder terminativo para aprovação projetos, foram apresentados centenas de recursos e poucos foram apreciados. Não faria sentido votar esse texto furando a fila em detrimento dos demais. Mas, se for votado, tem a tendência de ser aprovado.

Maioridade Penal (PEC 171/1993)
Autor: deputado Benedito Domingos (PP-DF)
Resumo: reduz a maioridade penal para 16 anos
Situação: aprovado na Câmara, está agora no Senado.
Perspectiva: o Senado não aprova e vai optar por modificar o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), aumentando o tempo de reclusão e, eventualmente, retirando a condição de primário do até então menor de idade.

Lei Antiterrorismo (PL 2016/2015)
Autor: Poder Executivo
Resumo: altera a lei para reformular o conceito de organização terrorista
Situação: aprovado na Câmara, já foi modificado pelo Senado e volta à Câmara.
Perspectiva: da forma como está redigido, pode permitir que manifestações de trabalhadores possam ser entendidas como um atentado à estabilidade democrática. O movimento sindical precisa pressionar o governo para que imponha vetos a artigos com o objetivo de impedir que a definição de terrorismo alcance manifestações populares. A tendência é que seja aprovado como está.

Criminalização da vítima de violência sexual (PL 5069/2013)
Autores: deputado Eduardo Cunha e outros
Resumo: abre brechas para punir qualquer pessoa que oriente o uso de método contraceptivo e preste orientações sobre o aborto legal definido pela Constituição
Situação: Aguarda inclusão na pauta da Câmara. Esse projeto deve perder densidade, caso Cunha seja afastado. Não tem apoio político suficiente para, sem ele, ser pautado. Depende de alguém muito conservador, mas a tendência é que não passe pelo colégio de líderes da Câmara.

Terceirização (PLC 30/2015)
Autor: deputado Sandro Mabel
Resumo: permite a terceirização sem limites
Situação: o projeto é a continuidade do PL 4330, aprovado na Câmara, e aguarda votação no Senado
Perspectiva: tinha a tendência de ser rejeitado pelo relator, senador Paulo Paim (PT-RS). Mas começa a haver sinalização de que o Renan Calheiros (presidente do Senado) não vai mais dar o tempo que se imaginava para discuti-lo. Senado deve retirar a atividade-fim e aprová-lo, independente do parecer do Paim. O risco é o texto voltar à Câmara, onde há muitos parlamentares eleitos com recursos de empresários que pressionam pela aprovação da matéria.

Altera participação da Petrobrás na exploração do pré-sal (PLS 131/2015)
Autor: senador José Serra (PSDB-SP)
Resumo: retira a obrigatoriedade da Petrobrás como exploradora exclusiva do pré-sal
Situação: aguarda votação no Senado
Perspectiva: a tendência é que seja aprovado, ainda que possa haver mudança no seu conteúdo para que a condição da Petrobrás, como operadora única, seja facultativa e não mais obrigatória.

Estatuto do desarmamento (PL 3722/2012)
Autor: deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC)
Resumo: facilita a aquisição e o porte de armas de fogo
Situação: aguarda inclusão na pauta da Câmara
Perspectiva: tema deve ser de votação muito apertada na Câmara. Mas, no Senado, a tendência é que esse projeto mude radicalmente para que o desarmamento geral seja impedido. O estatuto foi ideia do Renan Calheiros, ele liderou o processo. O problema é que a matéria volta à Câmara, se houver alteração, onde a bancada da bala é muito forte. Após isso, só restará o veto da presidenta.

Privatização das Estatais (PLS 555/2015)
Autor: substitutivo aos projetos de lei do Senado 167/2015, dos senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), e 343/2015, de Aécio Neves (PSDB-MG); e do anteprojeto apresentado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Resumo: permite a venda e particpação do capital privado em empresas estatais como Correios e Caixa Econômica
Situação: aguarda apreciação do Senado
Perspectiva: como parte da Agenda Brasil, proposta pelo Senado, tem altíssima chance de aprovação já que, segundo o Jereissati, conta com apoio do atual ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Com neutralidade do governo, apoio do poder econômico para terceirizar e o líder do PSDB comandando, é o que conta com maior chance de aprovação dessa lista.

Flexibilização do Conceito do Trabalho Escravo (PLS 432/13)
Autor: Romero Jucá (PMDB-RR)
Resumo: desconfigura e ameniza o conceito de trabalho escravo
Situação: retirado da pauta do Senado após pressão dos movimentos sociais, passará por todas as comissões do Senado
Perspectiva: há várias iniciativas na Câmara e no Senado para modificar o Código Civil e dar conteúdo semelhante ao que a OIT (Organização Internacional do Trabalho) prevê e que é mais brando do que a legislação brasileira. Tema tem apelo popular contrário e pode cair, mas dependente também da sinalização do governo, que ainda não se manifestou.

Redução da idade de trabalho (PEC 18/2011)
Autor: Dilceu Sperafico (PP-PR)
Resumo: autoriza o trabalho de regime parcial a partir dos 14 anos
Situação: está na CCJ (Comissão de Constituição Justiça e Cidadania da Câmara) e aguarda aprovação
Perspectiva: A PEC exige 308 votos, fórum qualificado. Não é um assunto que mobilize todas as bancadas conservadoras e não deve ir a plenário, porque depende da constituição de uma comissão especial, que consumiria 40 sessões. Não é uma das maiores ameaças.


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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Tirem suas próprias conclusões, " FHC vendeu o Brasil." Lula e Dilma o reconstruiu

A AMÉRICA LATINA CLAMA POR UM TERRITÓRIO LIVRE E DE PAZ!!!




Internet na Amazônia e independência em comunicação militar não é notícia


Para ser justo, O Globo publicou uma pequena nota. No resto da grande imprensa, silêncio sobre a conclusão  da primeira das duas torres de controle do Satélite de de Comunicações e Defesa (SGCD), primeiro equipamento do  controlado pelo governo brasileiro, desde que Fernando Henrique Cardoso vendeu a Embratel e seus satélites, hoje sob o controle do estranhíssimo Carlos Slim, o bilionário mexicano.

O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa (MD) e das Comunicações (MC) e envolve investimentos da ordem de R$ 1,7 bilhão, com previsão de lançamento em órbita em 2017. Um quarto de sua capacidade será exclusivo das comunicações militares e três  quartos vão servir para levar internet á Amazônia, onde o cabeamento físico para alta velocidade  seria economicamente inviável.

Associa-se, assim, o essencial investimento em defesa com o uso civil e comercial.

O satélite é do tipo geoestacionário, isto é, vai orbitar a Terra na mesma velocidade de rotação do planeta, permanecendo “fixo” em relação ao território brasileiro. Apesar de estar sendo construído na França, nas oficinas da empresa franco-italiana Thales Alenia Space, sua construção é gerida pela Visiona, uma joint-venture entre a Embraer e a Telebras.

A torre, instalada no Comando da Aeronáutica em Brasília, é a primeira das duas unidades de controle do satélite: a segunda será erguida no Rio de Janeiro. Hoje, o Ministério da Defesa paga R$ 13 milhões para usar dois satélites privados – estrangeiros – para suas comunicações sensíveis.

Não estão incluídos no contrato mas, com certeza, estão no “pacote” a escuta de tudo o que se transmite nas comunicacões militares. Que, se quiserem, “apagam” com um clique no computador.

Esencial para a nossa estratégia de Defesa nacional, embora haja um pequeno – e minguante – grupo de militares do tipo Jair Bolsonaro, que não comemora conquistas de governos nacionalistas, nem mesmo estas. Talvez achem que comunicações militares se façam ainda com telefones de campanha – aquele de manivela, da 2a. Guerra Mundial, ou com reflexos de espelhinho ou ainda, quem sabe, sinais de fumaça. ( Tijolaço ).


Brasil assina acordo de construção de novo cabo submarino de internet com a Europa


O governo brasileiro assinou nesta quarta-feira (30) um acordo com a empresa espanhola IslaLink para a construção e operação de um cabo submarino de comunicações, que ligará América do Sul e Europa. Com 5.875 km de extensão, o cabo fará a ligação entre Fortaleza (CE) Lisboa (Portugal), e a expectativa do governo e da IslaLink é iniciar a construção do cabo em 2016, para colocá-lo em operação no segundo semestre de 2017.

De acordo com o presidente da estatal Telebras, Jorge Bittar, o cabo melhorará a comunicação entre os dois continentes, com menos risco de vazamento de dados para espiões. Hoje, o tráfego de informações da América do Sul para a Europa passa antes pelos Estados Unidos. Ele disse que o cabo vai criar facilidade para o tráfego geral dos cidadãos. "Em vez de percorrer os Estados Unidos até a Europa, você irá direto, com a vantagem de equipamentos mais seguros do que são hoje", salientou.

O presidente da IslaLink, Alfonso Gajate, reforçou que a comunicação direta entre os continentes será mais segura e evitará espionagem de dados. Ele destacou que "a Europa, por estar no meio da África, Ásia e América, é o ponto mais importante para trocar informação. E as redes europeias garantem a confidencialidade de informação".

Será criada uma empresa para tocar o projeto, com participação acionária de 35% da Telebras, 45% da IslaLink e 20% de uma empresa privada brasileira. O próximo passo será captar essa terceira empresa para dar sequência ao projeto. O custo total, de acordo com a empresa espanhola, foi estimado em 185 milhões de dólares (575 milhões de reais). A União Europeia anunciou investimento de 25 milhões de euros (87 milhões de reais) no projeto.

De acordo com Bittar, está prevista no Orçamento de 2015 a utilização de 50 milhões de reais para o projeto, incluído dentre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento. O presidente da estatal, no entanto, não divulgou o investimento total da Telebras. ( Exame ).


Cabo submarino irá ligar telecomunicações de Brasil e Europa



Wikileaks revela gravíssima sabotagem dos EUA contra Brasil com aval de FHC

Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países


Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. Segue o artigo do jornalista Beto Almeida.
O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão. ( Leia na íntegra ).


Coronel previu que base de Alcântara sofreria sabotagem dos EUA




Como FHC vendeu a Segurança Nacional
 Só um bobo dá a telefonia a estrangeiros. Ele deu.

Muito, mas muito boa mesmo a matéria sobre o livro branco da defesa.
Cedo ou tarde a questão do poder militar brasileiro 
como política econômica e garantia defensiva das próprias políticas sociais (que vão depender muito do pré-sal, do xisto do Amapá e por aí vai) tem que ser recuperada pelos progressistas.  
A matéria foi estigmatizada pela associação de capacidade atômica e nuclear ao imperialismo americano (década de 50, campanha pelo desarmamento mundial etc).
O FHC assinou o Tratado de Não—Proliferação Atômica.
Para mim, traição nacional, traição mesmo, convicta, essa foi, seguramente.  
O resto foi entreguismo barato.
Quero ver como os socialistas históricos do PSB vão se ver com o Atlântico às escuras da Marina que o Miguel do Rosário sublinhou. 
A leitura do CAf pela manhã foi um banho de leite de cabra enquanto aguardo realizar uns exames médicos. Sem preocupação, sairei no carnaval fantasiado de Pré-Sal. 
Grande abraço
Navalha 
O Príncipe da Privataria cometeu alguns atos de traição.
Pode-se dizer que ele vendeu, deliberadamente, a Segurança Nacional. 
Em junho de 1993, ele vendeu à estrangeira Bunge a Ultrafértil, que produzia 42% dos fertilizantes do país. 
Junto foi a Petrofértil, que produzia – e só ela – o combustível pesado para acionar os foguetes que saem de Alcântara. 
Foguetes demandam combustíveis líquidos e sólidos.
Os sólidos são os mais complicados, porque, altamente poluentes, exigem um transporte complexo. 
A Petrofértil foi fechada e o Brasil perdeu o fornecedor doméstico – e estatal - de combustível para foguetes. 
(Depois a Petrobras recomprou a Ultrafértil.) 
Outra traição à Segurança Nacional se deu em 1º de julho de 1998, no fim do primeiro mandato – para que não houvesse o risco de não conseguir fazê-lo mais tarde. 
Foi quando ele assinou o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares. 
E jogou no lixo décadas de luta da diplomacia brasileira, de JK aos militares, que resistiu à furiosa pressão dos americanos, que, claro, querem o monopólio da energia nuclear.
Assinar o TNP foi a traição MAIOR, na opinião do amigo navegante. 
Tem mais traição. 
No dia 29 de julho, ele vendeu a Embratel à americana MCI.
Depois comprada pelo mexicano Slim 
Com a Embratel ele vendeu um satélite de comunicações com banda militar e a base terrestre para operá-la. 
O Brasil tem que alugá-los ao Slim. 
Enquanto não chega, ano que vem, o mega-satélite geoestacionário que a Dilma mandou comprar.
Como diria o então tucano Bresser Pereira, “só um bobo dá a telefonia para estrangeiros”. 
O FHC deu
Mas, de bobo não tem nada. 
A outra traição à Segurança Nacional foi deixar de herança ao Lula uma licitação quase pronta de compra de caças. 
A pedido dos americanos, ele tirou da licitação os Sukhoi-35 russos. 
E deixou os americanos, os suecos – um clone dos americanos e da preferência da Tacanhêde -, e os franceses. 
Agora, provavelmente, a Dilma vai ter que incluir os Sukhoi-35 de volta à competição. 
O Príncipe da Privataria entregou a mercadoria. 
Como lhe encomendaram. 
Ele se elegeu para vender e entregar o Brasil aos americanos. 
E foi o que ele fez.
Tirou o sapato ! 
Porque sempre acreditou em tirar o sapato.
Sua famosa “teoria da dependência” não passa disso: o Brasil não tem futuro, mesmo, então, é melhor ser dependente dos americanos. 
Qual a surpresa, amigo navegante ?
Quem disse que “o 7 de setembro é uma palhaçada”?

Em tempo do amigo navegante missivista: lembrei: o primeiro ato do Nunca Dantes foi criar o Fome Zero... Essa é a diferença entre um governo que tem a preocupação com a população como inabalável prioridade máxima e seus opositores, qualquer um deles.

Paulo Henrique Amorim





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