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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

FHC, o Godfather do petrolão é um tremendo mau-caráter! " Parabéns juiz Moro pelo bom trabalho!"



Miriam Dutra detona papai FHC, Globo e Mario Sergio Conti

247 – Depois de 30 anos, a jornalista Miriam Dutra, que foi uma das principais profissionais da televisão brasileira, resolveu quebrar o silêncio em relação a seu caso extraconjugal com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.


A entrevista é reveladora. Ao mesmo tempo em que qualifica FHC como uma pessoa sorrateira e manipuladora, Miriam também aponta os bastidores da blindagem midiática em torno do caso. Enquanto a Globo decidiu exilá-la em Portugal, Veja publicou uma entrevista em que ela própria contava uma mentira para proteger FHC: a de que seu filho era fruto do relacionamento com um biólogo.

Antes da disputa presidencial de 1994, quando FHC se elegeu presidente pela primeira vez, vários veículos de comunicação investigaram a história do filho extraconjugal do então candidato tucano. Mas nada foi publicado.

Miriam só decidiu falar após ter saído oficialmente da Rede Globo, onde já não aparecia nem por meio de buscas no site, numa entrevista a uma revista internacional, focada no Brasil.

No depoimento, ela conta à repórter Fernanda Sampaio, da revista BrazilcomZ, os bastidores de seu relacionamento com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e as consequências da gravidez de Tomas Dutra Schimidt, que seria filho presumido de FHC – uma história sempre abafada pela imprensa brasileira.
Miriam conheceu Fernando Henrique quando o tucano era suplente de Franco Montoro, que assumiu o governo de São Paulo (83-87). Ela comenta o fatídico episódio em que FHC se sentou na cadeira de prefeito de São Paulo antes do resultado das eleições: "Ele se acha o máximo". Depois de anos, tentou romper o relacionamento. "Ele não deixava romper... ele me perseguia... quando eu ia sozinha nos lugares, ele ia atrás".

Miriam também disse que ficou 'assustada' quando o político começou a fazer de tudo para assumir o poder. "Ele mudou muito, me assustou". Disse que "era apaixonada por ele" e que o ex-presidente dizia que ela era para ele um pé na realidade. "Ele era muito... como é que eu vou falar... da aristocracia de São Paulo... sabe? Irreal".

Sobre a gravidez de Tomas, em janeiro de 1990, afirma que quis ter o filho. "Eu tive uma relação de seis anos, fiquei grávida, decidi manter a gravidez, então é meu. Eu sou uma mulher, eu que decido isso! Se eles não querem, eles que se cuidem". Ela nega uma história relatadapelo jornalista Palmério Dória, autor do livro Privataria Tucana, de que teria sido chamada de 'rameira' pelo então senador, quando teria ido ao seu gabinete comunicar a gravidez.

"Eu nunca fui ao gabinete dele! Ele dormia na minha casa, eu não precisava disso", rebateu. "Como ele tinha histórias com secretárias, assistentes, com milhões de jornalistas, ele [Palmério] deve ter me confundido com outra pessoa", provocou a jornalista. "Até agora, tudo o que foi publicado sobre mim foi mentira", ressaltou Miriam.

Ao falar do famoso exame de DNA, que teria dado resultado negativo, ela diz que foi o próprio FHC quem divulgou: "Ele divulgou! E isso me prejudicou muito. É o estilo dele: fazer tudo sorrateiramente e posar de bom moço". Ela desmente a história de que Fernando Henrique teria decidido assumir o garoto mesmo não sendo seu filho. "O Tomas nunca teve pai, nunca foi reconhecido", afirma. "Se falarem... provem! Porque eu nunca vi nenhum documento. Essa história de que veio aqui em Madri é tudo mentira!".

Questionada sobre o episódio em que FHC teria ido até aos Estados Unidos se encontrar com Tomas para um segundo teste, ela responde: "Eu acho que é mentira, porque eu só vi um documento, mas todo mundo pode enganar com um DNA". Miriam diz ainda que nunca proibiu que se fizesse o exame de DNA. "Ao contrário, eu sempre incentivei que fizesse, que tivesse contato, essa coisa toda". Outra importante revelação feita pela jornalista é a de que FHC, segundo ela, a forçou dar uma entrevista à revista Veja: "Me obrigou a dar uma entrevista pra Veja dizendo que o pai do meu filho era um biólogo. Foi Fernando Henrique com Mário Sérgio Conde (Mário Sérgio Conti, ex-diretor da revista, hoje na Globonews)".

"Exílio" da Globo


Ao contrário do que já foi divulgado, a jornalista assegura que foi ela quem decidiu sair do Brasil. "Eu decidi sair sozinha do Brasil, ninguém me mandou pra fora, isso é muito importante ficar bem claro, ninguém me mandou embora!". Ela descreve o cenário na Globo à época: "me colocaram abaixo de qualquer coisa". "Aquele 'Globo memória' eles não me colocaram. Eu fui a primeira mulher que fiz o Bom Dia Brasil, eles não me colocaram, não colocaram sequer o meu nome. Tentaram apagar a minha imagem, porque não interessava pra eles".

"Esse exílio foi muito pesado e todo mundo achando que era um exílio dourado, que eu estava super bem. Eu passei muita dificuldade, muita solidão, focada nos meus filhos, e tentando muito sempre trabalhar e pedindo pra Globo, pelo amor de Deus pra fazer alguma coisa, e eu era sempre cortada, sempre cortada", conta.

O prejuízo na carreira é a coisa que mais lhe dói nessa história, admite à repórter. "Agora meu trabalho sempre foi tão importante pra mim, isso me dói. Ter lutado tanto e de repente, por um homem completamente manipulador e por ter trabalhado em um grupo de comunicação tão... eu queria usar um verbo, mas não me permito usar esse verbo... eu fui prejudicada".




Moralista sem moral. FHC admite em livro que conhecia esquemas de corrupção na Petrobras quando foi presidente


O livro Diários da Presidência, de Fernando Henrique Cardoso, sobre seus anos como dirigente máximo da nossa república, precisa ser anexado aos autos da Operação Lava Jato. Entre outras revelações, o ex-presidente relata ter sido alertado, em 16 de outubro de 1996, que ocorria um "escândalo" dentro da Petrobras. Quem o alertou foi o dono da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, nomeado pelo ex-presidente para o Conselho de Administração da estatal. Nunca é demais lembrar que hoje seu próprio partido, o PSDB, chama as denúncias de corrupção dentro da estatal de "petrolão".

Esse trecho reproduzido do livro é revelador: “Eu queria ouvi-lo sobre a Petrobras. Ele me disse que a Petrobras é um escândalo. Quem manobra tudo e manda mesmo é o Orlando Galvão Filho, embora Joel Rennó tenha autoridade sobre Orlando Galvão (...) todos os diretores da Petrobras são os mesmos do Conselho de Administração (...) São sete diretores e sete membros do conselho. Uma coisa completamente descabida (...) Acho que é preciso intervir na Petrobras. O problema é que eu não quero mexer antes da aprovação da lei de regulamentação do petróleo pelo Congresso".

Ou seja, FHC sabia que havia graves vícios na empresa, uma vez que o Conselho de Administração não controlava a diretoria. Pelo contrário, era a diretoria quem controlava o Conselho, que dava carta branca para fazerem o que quisessem – lembremos que diretores são funcionários de carreira, que ingressaram na Petrobras por concurso.

Mas FHC não fez nada. Fez vista grossa e engavetou o assunto, segundo ele, para não atrapalhar o plano de entrega das riquezas da Petrobras para multinacionais estadunidenses e europeias, que àquela altura tramitava no Congresso Nacional.

Para contextualizar: Joel Rennó era o presidente da Petrobras, ligado ao finado Antônio Carlos de Magalhães (ACM) desde 1992, no governo Itamar Franco. Eram amigos desde 1975, quando ACM presidiu a Eletrobras, em plena ditadura. Ao sair, em 1999, um dos nomes cogitados para substituí-lo era, pasmem, Eduardo Azeredo, então sem mandato, após ter perdido a eleição para o governo de Minas Gerais.

Muito do que vemos hoje poderia ter sido desbaratado antes ou ter sido evitado, se FHC tivesse assumido seu compromisso republicano de combater a corrupção, em vez de varrê-la para baixo do tapete.

Orlando Galvão Filho, aquele que mandava de fato, segundo o ex-presidente, era o manda-chuva da BR Distribuidora e diretor financeiro da Petrobras. Manteve-se lá até 1999. Tinha como diretor João Augusto Rezende Henriques, hoje preso na Operação Lava Jato como operador de propinas do PMDB junto à diretoria internacional e que delatou ter pago propina ao deputado Eduardo Cunha via contas na Suíça.

Ambos responderam processos de tomada de contas no Tribunal de Contas da União (TCU) e foram condenados a devolver R$ 46 milhões (em valores da época) aos cofres da estatal, dinheiro pago por um contrato irregular com o Instituto de Organização Racional do Trabalho do Rio de Janeiro (Idort-RJ). Também foi condenado no mesmo processo Djalma Bastos de Morais, vice-presidente da BR entre 1995 e 1999, quando saiu para ser presidente da Cemig, onde permaneceu durante os governos tucanos de Minas.


Acórdão do TCU inabilitava diretores da Petrobras para cargos na administração pública federal


Detalhe: um acórdão do TCU inabilitava todos eles para ocupação de cargos na administração pública federal por oito anos.

O jornalista Hélio Fernandes, da Tribuna da Imprensa, denunciou na edição de 15 de novembro de 2002: "Esses pagamentos não eram feitos a céu aberto, e sim creditados numa conta fantasma do Banco Itaú. Uma auditoria interna da própria BR descobriu coisas incríveis. Mas os que protestavam foram imobilizados pela palavra do vice-presidente da BR (ficou no cargo de 20 de julho de 1995 a 12 de janeiro de 1999), que disse aos diretores divergentes: 'Seguimos ordens do presidente Orlando Galvão, que por sua vez recebe ordens do Planalto'".

Um memorando de 1997 mostra que o poderoso Orlando Galvão Filho mantinha sob rédeas curtas até o fundo de pensão Petros, cobrando do presidente do fundo a íntegra de um "acordo" feito com o Banco Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, para gerir a carteira de ações. Chama atenção a palavra "acordo" aparecer entre aspas no memorando.


Em memorando, Galvão diz a presidente de estatal para honrar 'acordo' com banqueiro.




Ao sair da BR, Orlando Galvão passou a trabalhar como consultor. Abriu a Ogefi - Serviços Financeiros, tendo como sócia Mary Nelma Galvão, funcionária aposentada do Tribunal de Justiça (TJ), envolvida no escândalo do inventário do ex-senador e antropólogo Darcy Ribeiro. Ao morrer, Darcy deixou sua metade de um apartamento para sua ex-mulher Berta Gleizer Ribeiro, que também faleceu nove meses depois, sem deixar filhos. Mary Galvão foi nomeada inventariante judicial e alugou o imóvel para funcionários do TJ por R$ 800 – quando o valor de mercado do aluguel era R$ 5 mil.

Paulo Ribeiro, sobrinho de Darcy, descobriu o golpe por acaso. A partir daí surgiram fortes indícios de que funcionários do TJ atrasavam o processo de inventário para usufruírem dos bens. Mary Galvão foi destituída do inventário e, em março deste ano, a Corregedoria-Geral da Justiça do Rio mandou lacrar a Central de Inventariantes do Tribunal de Justiça e afastou todos os serventuários do órgão para apurar as ocorrências.

A Ogefi - Serviços Financeiros é uma empresa discreta. Não tem site na internet e não há notícias de qual seja sua atuação. Dividia uma sala no centro do Rio com a Carioca Mineração, empresa baixada pela Receita Federal por omissão contumaz – quando pessoas jurídicas deixam de apresentar a declaração anual de imposto de renda por cinco ou mais anos.
Só uma observação: com este perfil, se fosse empresa de um petista logo diriam ser uma consultoria "de fachada".
Como o mundo é pequeno! Orlando Galvão prestou depoimento ao lado de alguns nomes hoje famosos na Lava Jato. Foi na CPI da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro que investigou o afundamento da Plataforma P-36, em 2001. Depuseram o então gerente de engenharia Pedro Barusco Filho e o então engenheiro da Marítima Petróleo Hamylton Padilha, hoje delator que, segundo o Ministério Público, pagou propinas de US$ 31 milhões para diretores da Petrobras da área internacional e para João Augusto Henriques, que repassou a peemedebistas.
Detalhe: o então deputado estadual Eduardo Cunha foi o atuante vice-presidente da CPI da P-36 na Assembleia Legislativa do Rio.
Orlando Galvão, ao lado de João Augusto Henriques, Djalma Morais e outros também responderam no TCU pelo escândalo da compra de álcool acima do preço. Assinaram aditivos de contratos com várias usinas aceitando acréscimos quando o preço estava em queda.

Esses fatos, entre outros, mostra que os investigadores da Lava Jato só não verão se não quiserem que esquemas de corrupção detectados na Petrobras vieram dos tempos do governo FHC e até de antes. E que bancadas de parlamentares inescrupulosos, diplomados pela Justiça Eleitoral com a chancela de "fichas limpas", exigiam nomeações para garantir a governabilidade no Congresso. Assim, procuraram manter seus antigos esquemas após a mudança de governo de 2003, quando o ex-presidente Lula assumiu seu primeiro mandato.

Se Eduardo Azeredo foi chamado de pai do "mensalão" por ter instaurado o mensalão tucano anos antes do valerioduto chegar aos petistas, as memórias de FHC o fazem candidato à alcunha de "pai do petrolão".

Via: Pataxó


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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Tirem suas próprias conclusões, " FHC vendeu o Brasil." Lula e Dilma o reconstruiu

A AMÉRICA LATINA CLAMA POR UM TERRITÓRIO LIVRE E DE PAZ!!!




Internet na Amazônia e independência em comunicação militar não é notícia


Para ser justo, O Globo publicou uma pequena nota. No resto da grande imprensa, silêncio sobre a conclusão  da primeira das duas torres de controle do Satélite de de Comunicações e Defesa (SGCD), primeiro equipamento do  controlado pelo governo brasileiro, desde que Fernando Henrique Cardoso vendeu a Embratel e seus satélites, hoje sob o controle do estranhíssimo Carlos Slim, o bilionário mexicano.

O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa (MD) e das Comunicações (MC) e envolve investimentos da ordem de R$ 1,7 bilhão, com previsão de lançamento em órbita em 2017. Um quarto de sua capacidade será exclusivo das comunicações militares e três  quartos vão servir para levar internet á Amazônia, onde o cabeamento físico para alta velocidade  seria economicamente inviável.

Associa-se, assim, o essencial investimento em defesa com o uso civil e comercial.

O satélite é do tipo geoestacionário, isto é, vai orbitar a Terra na mesma velocidade de rotação do planeta, permanecendo “fixo” em relação ao território brasileiro. Apesar de estar sendo construído na França, nas oficinas da empresa franco-italiana Thales Alenia Space, sua construção é gerida pela Visiona, uma joint-venture entre a Embraer e a Telebras.

A torre, instalada no Comando da Aeronáutica em Brasília, é a primeira das duas unidades de controle do satélite: a segunda será erguida no Rio de Janeiro. Hoje, o Ministério da Defesa paga R$ 13 milhões para usar dois satélites privados – estrangeiros – para suas comunicações sensíveis.

Não estão incluídos no contrato mas, com certeza, estão no “pacote” a escuta de tudo o que se transmite nas comunicacões militares. Que, se quiserem, “apagam” com um clique no computador.

Esencial para a nossa estratégia de Defesa nacional, embora haja um pequeno – e minguante – grupo de militares do tipo Jair Bolsonaro, que não comemora conquistas de governos nacionalistas, nem mesmo estas. Talvez achem que comunicações militares se façam ainda com telefones de campanha – aquele de manivela, da 2a. Guerra Mundial, ou com reflexos de espelhinho ou ainda, quem sabe, sinais de fumaça. ( Tijolaço ).


Brasil assina acordo de construção de novo cabo submarino de internet com a Europa


O governo brasileiro assinou nesta quarta-feira (30) um acordo com a empresa espanhola IslaLink para a construção e operação de um cabo submarino de comunicações, que ligará América do Sul e Europa. Com 5.875 km de extensão, o cabo fará a ligação entre Fortaleza (CE) Lisboa (Portugal), e a expectativa do governo e da IslaLink é iniciar a construção do cabo em 2016, para colocá-lo em operação no segundo semestre de 2017.

De acordo com o presidente da estatal Telebras, Jorge Bittar, o cabo melhorará a comunicação entre os dois continentes, com menos risco de vazamento de dados para espiões. Hoje, o tráfego de informações da América do Sul para a Europa passa antes pelos Estados Unidos. Ele disse que o cabo vai criar facilidade para o tráfego geral dos cidadãos. "Em vez de percorrer os Estados Unidos até a Europa, você irá direto, com a vantagem de equipamentos mais seguros do que são hoje", salientou.

O presidente da IslaLink, Alfonso Gajate, reforçou que a comunicação direta entre os continentes será mais segura e evitará espionagem de dados. Ele destacou que "a Europa, por estar no meio da África, Ásia e América, é o ponto mais importante para trocar informação. E as redes europeias garantem a confidencialidade de informação".

Será criada uma empresa para tocar o projeto, com participação acionária de 35% da Telebras, 45% da IslaLink e 20% de uma empresa privada brasileira. O próximo passo será captar essa terceira empresa para dar sequência ao projeto. O custo total, de acordo com a empresa espanhola, foi estimado em 185 milhões de dólares (575 milhões de reais). A União Europeia anunciou investimento de 25 milhões de euros (87 milhões de reais) no projeto.

De acordo com Bittar, está prevista no Orçamento de 2015 a utilização de 50 milhões de reais para o projeto, incluído dentre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento. O presidente da estatal, no entanto, não divulgou o investimento total da Telebras. ( Exame ).


Cabo submarino irá ligar telecomunicações de Brasil e Europa



Wikileaks revela gravíssima sabotagem dos EUA contra Brasil com aval de FHC

Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países


Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. Segue o artigo do jornalista Beto Almeida.
O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão. ( Leia na íntegra ).


Coronel previu que base de Alcântara sofreria sabotagem dos EUA




Como FHC vendeu a Segurança Nacional
 Só um bobo dá a telefonia a estrangeiros. Ele deu.

Muito, mas muito boa mesmo a matéria sobre o livro branco da defesa.
Cedo ou tarde a questão do poder militar brasileiro 
como política econômica e garantia defensiva das próprias políticas sociais (que vão depender muito do pré-sal, do xisto do Amapá e por aí vai) tem que ser recuperada pelos progressistas.  
A matéria foi estigmatizada pela associação de capacidade atômica e nuclear ao imperialismo americano (década de 50, campanha pelo desarmamento mundial etc).
O FHC assinou o Tratado de Não—Proliferação Atômica.
Para mim, traição nacional, traição mesmo, convicta, essa foi, seguramente.  
O resto foi entreguismo barato.
Quero ver como os socialistas históricos do PSB vão se ver com o Atlântico às escuras da Marina que o Miguel do Rosário sublinhou. 
A leitura do CAf pela manhã foi um banho de leite de cabra enquanto aguardo realizar uns exames médicos. Sem preocupação, sairei no carnaval fantasiado de Pré-Sal. 
Grande abraço
Navalha 
O Príncipe da Privataria cometeu alguns atos de traição.
Pode-se dizer que ele vendeu, deliberadamente, a Segurança Nacional. 
Em junho de 1993, ele vendeu à estrangeira Bunge a Ultrafértil, que produzia 42% dos fertilizantes do país. 
Junto foi a Petrofértil, que produzia – e só ela – o combustível pesado para acionar os foguetes que saem de Alcântara. 
Foguetes demandam combustíveis líquidos e sólidos.
Os sólidos são os mais complicados, porque, altamente poluentes, exigem um transporte complexo. 
A Petrofértil foi fechada e o Brasil perdeu o fornecedor doméstico – e estatal - de combustível para foguetes. 
(Depois a Petrobras recomprou a Ultrafértil.) 
Outra traição à Segurança Nacional se deu em 1º de julho de 1998, no fim do primeiro mandato – para que não houvesse o risco de não conseguir fazê-lo mais tarde. 
Foi quando ele assinou o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares. 
E jogou no lixo décadas de luta da diplomacia brasileira, de JK aos militares, que resistiu à furiosa pressão dos americanos, que, claro, querem o monopólio da energia nuclear.
Assinar o TNP foi a traição MAIOR, na opinião do amigo navegante. 
Tem mais traição. 
No dia 29 de julho, ele vendeu a Embratel à americana MCI.
Depois comprada pelo mexicano Slim 
Com a Embratel ele vendeu um satélite de comunicações com banda militar e a base terrestre para operá-la. 
O Brasil tem que alugá-los ao Slim. 
Enquanto não chega, ano que vem, o mega-satélite geoestacionário que a Dilma mandou comprar.
Como diria o então tucano Bresser Pereira, “só um bobo dá a telefonia para estrangeiros”. 
O FHC deu
Mas, de bobo não tem nada. 
A outra traição à Segurança Nacional foi deixar de herança ao Lula uma licitação quase pronta de compra de caças. 
A pedido dos americanos, ele tirou da licitação os Sukhoi-35 russos. 
E deixou os americanos, os suecos – um clone dos americanos e da preferência da Tacanhêde -, e os franceses. 
Agora, provavelmente, a Dilma vai ter que incluir os Sukhoi-35 de volta à competição. 
O Príncipe da Privataria entregou a mercadoria. 
Como lhe encomendaram. 
Ele se elegeu para vender e entregar o Brasil aos americanos. 
E foi o que ele fez.
Tirou o sapato ! 
Porque sempre acreditou em tirar o sapato.
Sua famosa “teoria da dependência” não passa disso: o Brasil não tem futuro, mesmo, então, é melhor ser dependente dos americanos. 
Qual a surpresa, amigo navegante ?
Quem disse que “o 7 de setembro é uma palhaçada”?

Em tempo do amigo navegante missivista: lembrei: o primeiro ato do Nunca Dantes foi criar o Fome Zero... Essa é a diferença entre um governo que tem a preocupação com a população como inabalável prioridade máxima e seus opositores, qualquer um deles.

Paulo Henrique Amorim





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