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sábado, 12 de junho de 2021

‘Quem está falando ‘fora, Bolsonaro!’ deveria ir de jegue’, diz presidente em avião

 

Desta vez, Bolsonaro estava de máscara


Crédito: Reprodução/Youtube “Quem está falando ‘fora, Bolsonaro’ deveria ir de jegue”, disse presidente a apoiadores e tripulação

No aeroporto de Vitória, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) visitou um avião antes da decolagem para cumprimentar apoiadores e a equipe de voo. Um grupo que tinha embarcado se manifestou contra o chefe do executivo, gritando “fora, Bolsonaro” e “genocida”.

“‘Fora, Bolsonaro’ tem que estar viajando de jegue, não de avião É ou não é?”, questionou o presidente. “Para ser solidário ao candidato deles”, conclui.

Abaixo, assista a um dos vídeos:



 A comitiva presidencial chegou ao Espírito Santo para a cerimônia de entrega do Residencial Solar São Mateus, em São Mateus (ES), com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o ex-senador Magno Malta (PL-ES).

Na saída do aeroporto, Maria Clara Gama, de 27 anos, que fazia um protesto sozinha contra a gestão do governo federal durante a crise da pandemia do coronavírus, foi hostilizada por bolsonaristas. Ela foi xingada de “lixo” e de “vagabunda”.



Fonte: Catraca Livre


CNN Brasil

O presidente Jair Bolsonaro foi vaiado e xingado nesta sexta-feira (11) quando entrou em um avião para cumprimentar passageiros no aeroporto de Vitória, no Espírito Santo. Bolsonaro respondeu aos ataques: "Quem fala 'Fora Bolsonaro' tinha que estar viajando de jegue e não de avião".

Assista ao VÍDEO


quinta-feira, 3 de junho de 2021

Após panelaço, oposição marca novo ato contra Bolsonaro em 19 de junho


"Hoje foi panelaço. No dia 19 vai ser na rua", afirmou Guilherme Boulos


Foto: Redes sociais

Após fortes “panelaços” realizados em todo o país durante o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite desta quarta-feira (2), a oposição foi às redes sociais para firmar uma nova data de protestos contra o mandatário. No dia 19 de junho, internautas querem fazer mais uma manifestação nas ruas contra Bolsonaro, de forma a repetir a manifestação histórica do último sábado (29).

A convocação do novo ato foi feita nas redes sociais por entidades estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), assim como políticos do PSOL e do PT.

“Dia 19 de junho vamos voltar às ruas para cobrar seu impeachment. Queremos é o fim desse projeto genocida, que tira a vida de milhares de brasileiros e brasileiras”, escreveu o perfil oficial do Partido dos Trabalhadores no Twitter, acrescentando a hashtag #19JForaBolsonaro.

“Hoje foi panelaço. No dia 19 vai ser na rua”, afirmou o líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL). “A luta pelo #ForaBolsonaro só cresce. Dia 19, é povo na rua para derrotar o genocida”, escreveu a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). O ato também foi confirmado pelo presidente nacional do partido, Ivan Valente.

O panelaço desta quarta ocorreu enquanto Bolsonaro tentava mudar o tom em seu discurso, afirmando que “lamenta” as mortes por Covid-19, algo que não está habituado a fazer.

Confira algumas das convocações para o ato de 19 de junho:


 

 

 

 

 

 


 Fonte: Revista Fórum

 

COTV - CausaOperariaTV

PCO chama todos às ruas no dia 19 de junho

Assista ao VÍDEO


Brasil fez imenso panelaço contra Bolsonaro durante pronunciamento; veja repercussão


Presidente convocou cadeia nacional de rádio e televisão em meio à pressão da CPI da Covid e das manifestações contra seu governo que tomaram o país


Reprodução/Instagram

Durante seu pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite desta quarta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro foi alvo, mais uma vez, de fortes “panelaços” realizados em todo o país, assim como aconteceu em todos os seus outros pronunciamentos.

Esse tipo de protesto nas janelas ganhou força principalmente em março do ano passado, quando o presidente foi à público para minimizar a pandemia do coronavírus que, apesar de recente à época, já colocava o país todo em alerta. A partir dali, os panelaços passaram a ser feitos semanalmente até meados de abril.

Desta vez, os panelaços acontecem em meio ao que pode ser o início de um levante popular contra Bolsonaro iniciado nas manifestações massivas que ocorreram em todo o país no último sábado (29) e também em meio à pressão da CPI do Genocídio, que apura as omissões do governo no combate à pandemia.

Em seu discurso nesta noite, Bolsonaro tentou mudar o tom e afirmou que “lamenta” as mortes por Covid, algo que não está habituado a fazer.

Confira alguns registros dos panelaços divulgados nas redes sociais.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Fórum


CNN Brasil

Capitais registram panelaço durante pronunciamento de Bolsonaro | EXPRESSO CNN

Assista ao VÍDEO


sábado, 30 de janeiro de 2021

250 mil já assinaram o abaixo-assinado pelo impeachment de Bolsonaro


O manifesto afirma que Bolsonaro desrespeita a Constituição, comete crimes de responsabilidade, coloca em risco o Estado Democrático de Direito e, infelizmente, a vida de milhares de brasileiros.



Se dependesse do distinto público, o presidente Jair Bolsonaro seria impichado. Até a manhã deste sábado (30) ao menos 250 mil pessoas assinaram o abaixo-assinado pelo Fora Bolsonaro. Você também pode fazê-lo clicando aqui.

O objetivo é reunir mais de um milhão de assinaturas para encaminhá-las à Câmara sob a alegação de que estão presentes as condições jurídicas para dar-se o impedimento do presidente da República.

O abaixo-assinado visa ainda pressionar os deputados a se posicionarem favoravelmente ao impeachment de Bolsonaro.

Leia a íntegra do documento:


#ForaBolsonaro – Assine pela abertura do impeachment e compartilhe!

Estamos diante de uma situação onde o Presidente da República, desrespeita a Constituição, comete crimes de responsabilidade, coloca em risco o Estado Democrático de Direito e, infelizmente, a vida de milhares de brasileiros.

O remédio para esse quadro existe e está previsto em Lei. É o impeachment do Presidente da República. O impeachment é um processo jurídico e político. Isso equivale a dizer que presentes as condições jurídicas para dar-se o impedimento do presidente é necessário um ambiente político favorável.

As condições jurídicas encontram-se configuradas e foram fornecidas pelas ações irresponsáveis do presidente Jair Bolsonaro.

– Crime contra a probidade na administração, procedendo de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo (Art. 9, 7, da Lei 1079/50) e infringir no provimento dos cargos públicos as normas legais (Art. 9, 5, da Lei 1079/50).
– Crime contra o livre exercício do poder judiciário por oposição direta e por fatos ao seu livre exercício (Art. 6, 5, da Lei 1079/50).
– Crime contra o livre exercício do direito individual ao se servir das autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder, ou tolerar que essas autoridades o pratiquem sem repressão sua (Art. 7, 5, Lei 1079/50).
– Crime contra o livre exercício dos direitos políticos ao impedir por violência, ameaça ou corrupção, o livre exercício do voto (Art. 7, 1 da Lei 1079/50).
– Crime contra a existência politica da União ao cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo de guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade (Art. 5, 3, da Lei1079/50).

O que precisamos agora é mostrar aos deputados, que ainda não apoiam a abertura desse processo, que chegou a hora de fazê-lo. Já existe o clima político.

O Presidente Bolsonaro é um mal para o Brasil e não podemos nos omitir, caberá a nós, o povo, o dever de trabalhar para que ele seja afastado. Se você concorda com abertura do processo de impeachment, assine esse abaixo assinado e saiba que a missão de tirar Bolsonaro do poder acabou de dar o seu primeiro passo.

BOLSONARO NOTÍCIAS POLÍ­TICA

Fonte: Blog do Esmael


domingo, 24 de janeiro de 2021

Em carreatas em todo o País, brasileiros pedem vacina e Fora Bolsonaro (vídeos)


Mobilizações são grandes em várias capitais e levam carros às ruas, com buzinaço, também em cidades do interior. Manifestantes gritam “Fora Bolsonaro” e intensificam debate para o impeachment em meio à gravidade da pandemia


Carreata por Fora Bolsonaro em Brasília (23/01/2021) (Foto: Reprodução)
 
247 - Cidades de todo o Brasil foram palco neste sábado (23) de carreatas em defesa do impeachment de Jair Bolsonaro em meio ao agravamento da pandemia do coronavírus, com aumento do número de mortes. As manifestações, que começaram cedo, também pediram vacina para todas e todos e defenderam a continuidade do auxílio emergencial.

Em algumas capitais, como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, as mobilizações foram enormes, levando centenas de carros às ruas, com buzinaço e muitos gritos e bandeiras. Mas os protestos aconteceram também em centenas de cidades do interior de todos os estados. Confira abaixo imagens postadas nas redes sociais:




 

 

 

 

 

 

 

 



UOL

Carreata Fora Bolsonaro: ato pelo país pede impeachment do presidente

Carreatas organizadas em várias cidades do Brasil saíram às ruas neste sábado (23) pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os atos foram convocados em protesto pelo agravamento da crise do coronavírus e dificuldade do governo federal de agilizar uma ampla campanha de vacinação no país.

Assista ao VÍDEO


domingo, 17 de janeiro de 2021

Presidente da OAB diz que crime de responsabilidade de Bolsonaro é “cristalino”


Felipe Santa Cruz, presidente da OAB (Divulgação)

A Ordem dos Advogados do Brasil discute internamente a possibilidade de apresentar um pedido de impeachment contra o chefe do Executivo


O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, usou as redes sociais na noite desta sexta-feira (15) para comentar sobre a possibilidade de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, que voltou com força após o colapso sanitário de Manaus, que sofre com falta de oxigênio em seus hospitais desde a quinta-feira (14).

Leia também: Inaugurado nas redes o placar do impeachment de Bolsonaro

“Não existe enquadramento mais cristalino em cometimento de crime de responsabilidade por presidente da República do que atentar contra a inviolabilidade do direito à vida. É urgente restaurar a garantia dos direitos fundamentais no país. Estamos ouvindo a todos”, escreveu o presidente da entidade.

A OAB discute internamente a possibilidade de apresentar um pedido de impeachment contra o chefe do Executivo. Desde o ano passado, a entidade estuda a apresentação de uma peça contra o presidente. Com o agravamento da pandemia, o debate foi retomado.

Nesta sexta-feira, PT, PSB, PDT, PCdoB e Rede anunciaram que vão apresentar um novo processo de impeachment contra Bolsonaro, o 62ª. Segundo os partidos, o presidente “deve ser política e criminalmente responsabilizado por deixar sem oxigênio o Amazonas”.



Fonte: Revista Fórum


Marco Antonio Villa


O Governo ignorou os alertas e desprezou as recomendações das autoridades sanitárias.
Sem a vacinação em massa não haverá recuperação econômica.
Nova variante do vírus poderá levar à permanência da pandemia.
O Impeachment é urgente. É o instrumento para interrompermos o genocídio.
O Congresso Nacional tem de ser imediatamente convocado.




Veja mais no Twitter 

 #ImpeachmentBolsonaroUrgente - #ForaBolsonaro - #impeachment


 

 

 

 

sábado, 16 de janeiro de 2021

O PT apresentou junto com outros partidos mais um pedido de impeachment contra Bolsonaro



 Art. 85 da Constituição e Art. 9º da Lei de Impeachment


Rui Falcão, atualmente deputado federal (PT), foi presidente nacional do PT entre 2011 e 2017. Por ter sido perseguido pelo Regime Militar, preso e torturado, entendeu como “dever moral” apresentar a denúncia contra Jair Bolsonaro. O presidente, em 28 de dezembro de 2020, ironizou a tortura sofrida por Dilma Rousseff.

 “Ao fazer apologia da tortura, da ditadura, o Presidente da República manifesta um total desrespeito pela função que ele exerce, o que ele jamais poderia no cargo em que está”, afirmou em entrevista à Agência Pública. 

O deputado espera que o próximo líder da Câmara, a ser eleito em fevereiro, paute os pedidos de impeachment: “Já que o Rodrigo disse que não vai pautar, o próximo pode pautar”.



O PT apresentou, junto com outros partidos, um pedido no ano passado. Por que apresentar outro pedido agora?

Primeiro, porque está apoiado em outros fatos. No ano passado era mais sobre as manifestações antidemocráticas e o Supremo [Tribunal Federal]. Agora é a questão de apologia à tortura e da ditadura. A OAB provavelmente vai fazer outro agora também, voltado à negligência no trato da pandemia. Eu também já fiz uma denúncia na Comissão Nacional dos Direitos Humanos no ano passado, por conta desse comportamento do Bolsonaro também de apologia à tortura, e o comportamento dele misógino e racista.

Por que o crime de apologia à tortura justifica um impeachment? 

Porque é um crime de responsabilidade. Ao fazer apologia da tortura, da ditadura, o Presidente da República manifesta um total desrespeito pela função que ele exerce, o que ele jamais poderia [fazer] no cargo em que está. A tortura e a apologia da tortura são crimes para qualquer cidadão, está configurado na Constituição, mas isso por si só não daria para configurar crime de responsabilidade. Mas o tratamento desrespeitoso, sim, está previsto como crime de responsabilidade. A perda da própria função presidencial, a perda de decoro, justificam um pedido de impeachment.

Em um momento de pandemia, com mais de 200 mil mortes, o debate em torno das vacinas e as consequências desse contexto, por que vocês consideram que a fala do Bolsonaro ironizando a tortura sofrida por Dilma é o crime de responsabilidade que deveria levar ao impeachment?

É um problema de divisão de trabalho, porque a OAB já está preparando esse das vacinas, da negligência no trato da pandemia. Mas nesse caso especial tem uma simbologia também, por isso que é um projeto dos deputados. Eu fui preso político e torturado, a Eleonora Menicucci também foi presa e torturada, ficou na mesma cela que a Dilma. O Rogério Correia também. Então a gente tinha quase que um dever moral de propor esse pedido de impeachment para alguém que fica defendendo a tortura. 

Ele jogou isso na Dilma dizendo que queria ver uma radiografia do maxilar dela para ver se realmente ela tinha sido torturada. É um negócio desumano, e no caso ainda misógino, porque a Dilma foi uma das que mais sofreu atentado de misoginia inclusive. Mas eu concordo que ambos [a apologia à tortura e o trato da pandemia] são importantes, e no caso até de repercussão teria mais apelo popular esse da vacina do que o da tortura.

Se o Bolsonaro sai, quem assume é o Mourão, que é um militar. Considerando também isso, por que o impeachment é a melhor saída?

Nós também estamos trabalhando com os quatro processos que estão tramitando. Tem dois no TSE e dois no STF, eles abordam a eleição da chapa Bolsonaro e Mourão. Um desses processos poderia levar ao afastamento dos dois, que seria o ideal. Mas o impeachment você só pode propor do Bolsonaro, não tem como propor impeachment do Mourão, então vamos por partes. Se você conseguir tirar o Bolsonaro, pode criar a situação também de que se tire o outro. Tem gente que acredita que se colocar o Mourão as coisas são mais no eixo, mais moderadas, mas o problema é que a política é a mesma. Nós não estamos tirando o Bolsonaro porque achamos que o Mourão é melhor, é porque o impeachment possível é de Bolsonaro, e ao mesmo tempo a gente está o tempo todo dizendo que é importante que o STF e o TSE prossigam com as investigações sobre fake news que ajudaram na campanha e o uso de caixa 2 na campanha, que é irregular. 

A que você atribui a demora de Rodrigo Maia em analisar os pedidos e pautar o impeachment?

Porque ele não está cumprindo o papel funcional e administrativo dele, que é pautar pelo menos um dos pedidos que esteja legalmente fundamentado. Não significa que ele tem que apoiar o pedido, ou que os deputados vão dar curso ao pedido, mas ele tem o dever de apresentar, de pautar. 

Se tem algum dos processos que está fundamentado, se tem um crime de responsabilidade claramente configurado na peça, ele tem que pautar. E aí os deputados podem dizer ‘não é cabível, não tem clima político, vai gerar instabilidade, não tem apoio da população’, aí são avaliações políticas. Mas o curso legal funcional é dele, se está bem fundamentado deve propor, como fizeram no caso do Collor com o pedido de impeachment da OAB.

E que comportamento vocês esperam de um novo presidente da Câmara quanto a isso? Existe uma intenção de que os pedidos sejam pautados?

Embora isso não esteja escrito com todas as letras no compromisso de apoio ao Baleia Rossi, nós estamos entendendo, até pela evolução da situação, de como está o país hoje, empregos saindo do país, o desemprego aumentando, a fome voltando, até hoje não tem vacina, a Ford saindo, outras empresas ameaçando sair, a economia mal das pernas, seria natural que o próximo presidente pelo menos, já que o Rodrigo já disse que não vai pautar, o próximo pode pautar. Nós achamos que o fato do Rodrigo Maia, apesar de não ter pautado, não ter arquivado os pedidos, e disse que não vai arquivar, é um sinal de que a gente pode continuar na tentativa.

Existe uma expectativa de que o Baleia Rossi, que você citou, coloque isso em pauta?

Eu acho que sim, e nós vamos diligenciar nessa direção. Vamos pressionar, vamos cobrar. Não só nós, os pedidos de impeachment envolvem outros partidos também, entidades, então esse movimento pode aparecer no governo esse ano. Não é por outra razão que o Bolsonaro está arregimentando uma série de deputados, prometendo mudanças de ministérios, prometendo cargos, temendo sofrer um processo de impeachment. 




Resumo do pedido

O pedido de impeachment protocolado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) denuncia o atual presidente Jair Bolsonaro por “crime de apologia à tortura”, por “debochar e ironizar” em 28 de dezembro de 2020 da tortura sofrida pela ex-presidente Dilma Rouseff durante a Ditadura Civil-Militar.

“[Bolsonaro] tem sido pródigo em demonstrar que a democracia é um valor menor”, consideram os proponentes, que argumentam que a apologia à tortura se configuraria como “violação dos princípios da administração”, como a horna e decoro do cargo, punível com impeachment pela Lei 1.079/1950. Para eles, Bolsonaro expressa “desrespeito às vítimas da Ditadura Civil-Militar”. 

De acordo com o pedido, a fala de Bolsonaro é “criminosa” e “não pode se confundir com o exercício da liberdade de expressão”. “Não se trata de liberdade quando se põe em risco as garantias constitucionais”, conclui a peça. 

O pedido também cita as manifestações de março e maio de 2020, como exemplos de momentos em que o presidente “irresponsavelmente atentou contra o livre exercício do Poder Legislativo e do Poder Judiciário”. 

Além disso, os autores consideram que o atual presidente teria atacado o “processo eleitoral brasileiro de 2018” e feito “ameaças em relação às futuras eleições de 2022” ao se posicionar depois da invasão do Capitólio por eleitores trumpistas. Tal situação desestabilizaria as instituições e colocaria “em xeque a credibilidade, a presunção de legalidade e de moralidade” da justiça eleitoral brasileira.


Pedido 0042 na íntegra



Proposta por: 

Deputados do Partido dos Trabalhadores (PT)

Em análise há 4 dias

Os pedidos de impeachment de Bolsonaro



Plantão Brasil

MAIA FALA EM IMPEACHMENT!! GLOBO PRESSIONA!! NOVA CPI VEM AÍ!!

Assista ao VÍDEO




No Twitter 

 #ImpeachmentBolsonaroUrgente - #ForaBolsonaro - #impeachment


 

 

 

 

domingo, 11 de outubro de 2020

Stop Bolsonaro: manifestantes pedem saída de Bolsonaro em frente ao Congresso



O evento, organizado por um grupo de ativistas que defendem a democracia, protestou em prol do meio ambiente

Otávio Augusto, Metrópoles - Um protesto neste domingo (11/10), cobrou ações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento às queimadas no Pantanal. O ato ocorreu na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Essa é a terceira edição do Stop Bolsonaro Mundial. O evento é organizado por um grupo de ativistas que defendem a democracia. Hoje o protesto foi em prol do meio ambiente.

Fonte: Brasil 247 /  Metrópoles.


Boa Noite 247 (11.10.20) - “Stop Bolsonaro Mundial” tem protestos em 23 países



No Twitter sigam a tag: #StopBolsonaro


 

 

 

 

domingo, 23 de agosto de 2020

Brasil soma 3,58 milhões de casos e 114,25 mil mortes por COVID-19



O número de mortes por COVID-19 registrou um aumento de 892 óbitos nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pelo novo coronavírus no Brasil subiu para 114.250.

Segundo o boletim diário do Ministério da Saúde, dos 3.582.362 casos já confirmados – número que inclui 50.032 casos registrados entre sexta-feira (21) e sábado (22) – 2.709.638 se recuperaram.

  • De acordo com o ministério, a taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) está em 3,2%, e a de mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) em 54,4. Já a incidência dos casos de COVID-19 por 100 mil habitantes está em 1.704,7.

Os estados que registraram mais mortes são: São Paulo (28.392), Rio de Janeiro (15.267), Ceará (8.268), Pernambuco (7.364) e Pará (6.047). Já Tocantis lidera entre as unidades da federação com menos óbitos, com 573 mortes. Em seguida vem Roraima (579), Acre (598), Amapá (630) e Mato Grosso do Sul (722).

São Paulo também lidera entre os estados com mais casos confirmados de COVID-19, com 749.244. Depois vem Bahia (234.204), Rio de Janeiro (210.464), Ceará (204.587) e Pará (188.644). Já os estados com menor número de casos são: Acre (23.665), Mato Grosso do Sul (41.888), Tocantins (42.839), Amapá (41.031) e Roraima (41.527).

Fonte: Sputnik Brasil



O número de mortes causadas pela covid-19 está sendo questionados através de notícias falsas na internet. Posts circulam afirmando que óbitos decorrentes de pneumonia e insuficiência respiratória estariam sendo registrados como coronavírus. Outro, destaca que governadores baixaram decretos solicitando que todas as mortes fossem atribuídas a covid-19. Uma pesquisa publicada nos Estados Unidos colocou o Brasil como um dos seis países com mais casos de fakenews.



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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Brasil registra 1.164 mortes em 24 horas e passa de 104 mil óbitos por COVID-19



Nesta quarta-feira (12), o Brasil registrou 1.164 mortes por COVID-19 e chegou a um total de 104.263 óbitos pela doença.

As informações foram publicadas pelo consórcio dos veículos de imprensa com base em dados das secretarias estaduais de Saúde do Brasil.

Os dados apontam ainda que foram registrados 58.081 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 3.170.474 casos da doença no Brasil. 

A média móvel divulgada pelo consórcio nos últimos sete dias foi de 978 mortes diárias, o que mostra uma queda de 5% em relação à média registrada nos últimos 14 dias. Já a média móvel de casos confirmados chegou a 43.959, também com queda de 5% no mesmo período.

Ato da ONG Rio de Paz sobre as 100 mil mortes por COVID-19 no Brasil, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em 8 de agosto de 2020.

Os dados do Ministério da Saúde apontam que São Paulo e Rio de Janeiro seguem sendo os dois estados com mais casos e mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil. São Paulo tem 655.181 casos e 25.869 mortes, enquanto o Rio de Janeiro tem 185.610 casos e 14.295 mortes.

O Brasil é o segundo país do mundo com mais casos e mortes na pandemia do novo coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram mais de 5 milhões de casos e quase 166 mil mortes pela doença. No mundo inteiro, a COVID-19 já infectou mais de 20 milhões de pessoas e matou mais de 745 mil vezes, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins.




O Brasil superou a marca de 103 mil mortes por covid-19. Nas últimas 24 horas foram 1.274 óbitos. O total de casos confirmados da doença passa de 3,1 milhões.


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sábado, 8 de agosto de 2020

Em editorial, Folha culpa Bolsonaro pelas 100 mil mortes por coronavírus




"O maior responsável pela tragédia se chama Jair Bolsonaro. Em vez de liderar uma ação nacional, negou a gravidade da emergência de saúde pública, promoveu aglomerações e falsas terapias, como a cloroquina", aponta o texto


247 – No dia em que o Brasil alcançou 100 mil mortos por coronavírus, o jornal Folha de S. Paulo lançou um editorial em que culpa Jair Bolsonaro pela tragédia. "O maior responsável pela tragédia se chama Jair Bolsonaro. Em vez de liderar uma ação nacional, negou a gravidade da emergência de saúde pública, promoveu aglomerações e falsas terapias, como a cloroquina, e colheu oito casos de ministros infectados (outro provável recorde mundial), além de si próprio e da primeira-dama", aponta o texto.

"Não há panaceia nem vacina por ora. Infeliz a nação que tem necessidade de heróis, disse Bertolt Brecht; mais que infelicidade, a desdita do Brasil é nem mesmo poder contar com um presidente e um ministro da Saúde efetivo neste momento de luto", aponta ainda o editorial.



Mauro Lopes conversa com o monge Marcelo Barros sobre os 100 mil mortos pelo coronavírus no país e a morte do bispo dom Pedro Casaldáliga, uma referência na luta pelo meio ambiente, pelos mais pobres e contra o poder do agronegócio. A líder indígena pankararu Cristiane Julião fala de sua aldeia de Brejo dos Padres, em Pernambuco, sobre a assembleia nacional das mulheres indígenas que ocorreu nesta sexta e sábado, online, sob o tema “O sagrado da existência e a cura da terra”



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Brasil registra 1.079 mortes nas últimas 24h e se aproxima dos 100 mil óbitos por Covid-19



O total acumulado até o último balanço do Ministério da Saúde indica 99.572 vítimas do novo coronavírus. O número total de casos chega perto da marca de 3 milhões


247 - O Ministério da Saúde informou em relatório divulgado nesta sexta-feira (7) que o Brasil registrou 1.079 mortes nas últimas 24h, aproximando o País da marca das 100 mil mortes desde o início da pandemia do novo coronavírus. O balanço indica um total de 99.572 vítimas.

O governo federal também confirmou 50.230 novos diagnósticos de infecção pelo novo coronavírus de ontem para hoje. O número total de casos no país chegou a 2.962.442, chegando perto também da marca de 3 milhões.

Segundo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil ficou na liderança mundial pelo segundo dia consecutivo em mortes confirmadas por Covid em 24 horas.

A quantidade de casos de COVID-19 confirmados oficialmente no mundo aumentou para 18.902.735. O número de mortes causadas pelo novo coronavírus ao redor do mundo subiu para 709.511.



No Rio Grande do Sul, o Dia Nacional de Luta pela Vida e Emprego teve manifestações na capital gaúcha, e lembrou que as 100 mil mortes provocadas pela covid-19 é a mais grave consequência da falta de políticas de enfrentamento do governo Bolsonaro, mas não é a única.



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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Entidades de saúde denunciam Bolsonaro por crime contra humanidade em Tribunal Internacional




Por: Sputnik Brasil

Entidades da área de saúde apresentaram denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro por "prática de crime contra a Humanidade" no Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia.

A denúncia teve como base a atuação do chefe de Estado na pandemia da COVID-19. O texto diz que "alguns governantes menosprezaram a gravidade da pandemia, dentre eles o presidente do Brasil", segundo o jornal O Globo. 

A apresentação foi feita pela Rede Sindical Brasileira UNISaúde, coalizão de entidades que representa mais de 1.000.000 de trabalhadores de saúde do Brasil.

O documento afirma que a "atitude de menosprezo, descaso e negacionismo" trouxe "consequências desastrosas", "com total estrangulamento dos serviços de saúde, que se viu sem as mínimas condições de prestar assistência às populações, advindo disso, mortes sem mais controles". 

'Falhas graves e mortais'

A denúncia conclui que "omissão" do governo brasileiro pode ser considerada "crime contra a humanidade" e "genocídio". O texto fala ainda em "falhas graves e mortais" na condução da resposta à epidemia no país.

Para sustentar essa tese, as entidades citam a campanha feita por Bolsonaro sobre o uso da hidroxicloroquina, medicamento que não tem eficácia comprovada no tratamento da COVID-19. Além disso, é mencionado o fato de o presidente ter promovido aglomerações, com agravante de não usar máscara. 

  • "No entendimento da coalizão, há indícios de que Bolsonaro tenha cometido crime contra a humanidade durante sua gestão frente à pandemia, ao adotar ações negligentes e irresponsáveis, que contribuíram para as mais de 80 mil mortes pela doença no país", diz o texto. 


Bolsonaro foi denunciado outras vezes

O documento também acusa o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de ter abandonado "a defesa do distanciamento social mais rígido" e passado a recomendar tratamentos para a doença sem comprovação científica. 



Essa não é a primeira denúncia envolvendo Bolsonaro em Haia, que fica nos Países Baixos. Recentemente, ele foi acusado de risco de genocídio devido à política adotada em relação aos indígenas durante a pandemia do coronavírus. Outra, da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, também se refere à atuação de Bolsonaro na resposta à COVID-19.

O tribunal recebe centenas de denúncias por ano e leva meses até decidir sobre a abertura de uma investigação.

Segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado neste domingo (26), o Brasil tem 2.419.091 infectados pelo coronavírus e 87.004 mortes causadas pela COVID-19. 



O presidente Jair Bolsonaro foi denunciado neste domingo (26) por crimes contra a humanidade e genocídio no Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia.

A iniciativa, protocolada na noite deste domingo, está sendo liderada por uma coalizão que representa mais de um milhão de trabalhadores da saúde no Brasil e apoiado por entidades internacionais.

A Rede Sindical Brasileira UNISaúde acusa o presidente de "falhas graves e mortais" na condução da resposta à pandemia de covid-19.



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