Crédito: Reprodução/Youtube “Quem está falando ‘fora, Bolsonaro’ deveria ir de jegue”,
disse presidente a apoiadores e tripulação
No aeroporto de Vitória, o presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) visitou um avião antes da decolagem para
cumprimentar apoiadores e a equipe de voo. Um grupo que tinha embarcado se
manifestou contra o chefe do executivo, gritando “fora, Bolsonaro” e
“genocida”.
“‘Fora, Bolsonaro’ tem que estar viajando de jegue, não de
avião É ou não é?”, questionou o presidente. “Para ser solidário ao candidato
deles”, conclui.
Abaixo, assista a um dos vídeos:
Bolsonaro foi vaiado nesse voo. Se fosse você no mesmo avião que ele, faria igual? pic.twitter.com/U97vmF20QZ
A comitiva presidencial chegou ao Espírito Santo para a
cerimônia de entrega do Residencial Solar São Mateus, em São Mateus (ES), com o
ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o deputado federal
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o ex-senador Magno Malta (PL-ES).
Na saída do aeroporto, Maria Clara Gama, de 27 anos, que
fazia um protesto sozinha contra a gestão do governo federal durante a crise da
pandemia do coronavírus, foi hostilizada por bolsonaristas. Ela foi
xingada de “lixo” e de “vagabunda”.
Ela sozinha. Sozinha na frente de fanáticos. Em silêncio. O cartaz gritava por todos nós. A cena é de uma coragem estonteante. Assistam ao vídeo no @MidiaNINJApic.twitter.com/PFHJ6Ww06z
O presidente Jair Bolsonaro foi vaiado e xingado nesta
sexta-feira (11) quando entrou em um avião para cumprimentar passageiros no
aeroporto de Vitória, no Espírito Santo. Bolsonaro respondeu aos ataques:
"Quem fala 'Fora Bolsonaro' tinha que estar viajando de jegue e não de
avião".
"Hoje foi panelaço. No dia 19 vai ser na rua",
afirmou Guilherme Boulos
Foto: Redes sociais
Após fortes “panelaços” realizados em todo o país durante o
pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em cadeia nacional de rádio e
televisão, na noite desta quarta-feira (2), a oposição foi às redes sociais
para firmar uma nova data de protestos contra o mandatário. No dia 19 de junho,
internautas querem fazer mais uma manifestação nas ruas contra Bolsonaro, de forma a repetir amanifestação histórica do último sábado (29).
A convocação do novo ato foi feita nas redes sociais por
entidades estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), assim como políticos do PSOL e do PT.
“Dia 19 de junho vamos voltar às ruas para cobrar seu
impeachment. Queremos é o fim desse projeto genocida, que tira a vida de
milhares de brasileiros e brasileiras”, escreveu o perfil oficial do Partido
dos Trabalhadores no Twitter, acrescentando a hashtag #19JForaBolsonaro.
“Hoje foi panelaço. No dia 19 vai ser na rua”, afirmou o
líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL). “A luta pelo#ForaBolsonarosó cresce.
Dia 19, é povo na rua para derrotar o genocida”, escreveu a deputada Sâmia
Bomfim (PSOL-SP). O ato também foi confirmado pelo presidente nacional do
partido, Ivan Valente.
O panelaço desta quarta ocorreu enquanto Bolsonaro tentava
mudar o tom em seu discurso, afirmando que “lamenta” as mortes por Covid-19,
algo que não está habituado a fazer.
Confira algumas das convocações para o ato de 19 de
junho:
O panelaço de hoje mostrou que seguimos fortes, dia 19 de Junho tem mais na rua. Imagina se estivéssemos todos vacinados e podendo sair em segurança? #19JForaBolsonaro
E dia 19 de junho vamos voltar às ruas para cobrar seu impeachment. Queremos é o fim desse projeto genocida, que tira a vida de milhares de brasileiros e brasileiras. FORA BOLSONARO! ✊ #19JForaBolsonaro
Presidente convocou cadeia nacional de rádio e televisão em
meio à pressão da CPI da Covid e das manifestações contra seu governo que
tomaram o país
Reprodução/Instagram
Durante seu pronunciamento em cadeia nacional de rádio e
televisão, na noite desta quarta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro foi
alvo, mais uma vez, de fortes “panelaços” realizados em todo o país, assim como
aconteceu em todos os seus outros pronunciamentos.
Esse tipo de protesto nas janelas ganhou força
principalmente em março do ano passado, quando o presidente foi à público para
minimizar a pandemia do coronavírus que, apesar de recente à época, já colocava
o país todo em alerta. A partir dali, os panelaços passaram a ser feitos
semanalmente até meados de abril.
Desta vez, os panelaços acontecem em meio ao que pode ser o
início de um levante popular contra Bolsonaro iniciado nas manifestações
massivas que ocorreram em todo o país no último sábado (29) e também em meio à
pressão da CPI do Genocídio, que apura as omissões do governo no combate à
pandemia.
Em seu discurso nesta noite, Bolsonaro tentou mudar o tom e
afirmou que “lamenta” as mortes por Covid, algo que não está habituado a fazer.
Confira alguns registros dos panelaços divulgados nas redes
sociais.
O manifesto afirma que Bolsonaro desrespeita a Constituição,
comete crimes de responsabilidade, coloca em risco o Estado Democrático de
Direito e, infelizmente, a vida de milhares de brasileiros.
Se dependesse do distinto público, o presidente Jair
Bolsonaro seria impichado. Até a manhã deste sábado (30) ao menos 250
mil pessoas assinaram o abaixo-assinado pelo Fora
Bolsonaro. Você também pode fazê-lo clicando aqui.
O objetivo é reunir mais de um milhão de assinaturas para
encaminhá-las à Câmara sob a alegação de que estão presentes as condições
jurídicas para dar-se o impedimento do presidente da República.
O abaixo-assinado visa ainda pressionar os deputados a se
posicionarem favoravelmente ao impeachment de Bolsonaro.
Leia a íntegra do documento:
#ForaBolsonaro – Assine pela abertura do impeachment e
compartilhe!
Estamos diante de uma situação onde o Presidente da
República, desrespeita a Constituição, comete crimes de responsabilidade,
coloca em risco o Estado Democrático de Direito e, infelizmente, a vida de
milhares de brasileiros.
O remédio para esse quadro existe e está previsto em Lei.
É o impeachment do Presidente da República. O impeachment é um processo
jurídico e político. Isso equivale a dizer que presentes as condições jurídicas
para dar-se o impedimento do presidente é necessário um ambiente político favorável.
As condições jurídicas encontram-se configuradas e foram
fornecidas pelas ações irresponsáveis do presidente Jair Bolsonaro.
– Crime contra a probidade na administração, procedendo
de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo (Art. 9, 7,
da Lei 1079/50) e infringir no provimento dos cargos públicos as normas legais
(Art. 9, 5, da Lei 1079/50). – Crime contra o livre exercício do poder judiciário por oposição direta e
por fatos ao seu livre exercício (Art. 6, 5, da Lei 1079/50). – Crime contra o livre exercício do direito individual ao se servir das autoridades
sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder, ou tolerar que
essas autoridades o pratiquem sem repressão sua (Art. 7, 5, Lei 1079/50). – Crime contra o livre exercício dos direitos políticos ao impedir por
violência, ameaça ou corrupção, o livre exercício do voto (Art. 7, 1 da Lei
1079/50). – Crime contra a existência politica da União ao cometer ato de hostilidade
contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo de guerra, ou
comprometendo-lhe a neutralidade (Art. 5, 3, da Lei1079/50).
O que precisamos agora é mostrar aos deputados, que ainda
não apoiam a abertura desse processo, que chegou a hora de fazê-lo. Já existe o
clima político.
O Presidente Bolsonaro é um mal para o Brasil e não
podemos nos omitir, caberá a nós, o povo, o dever de trabalhar para que ele
seja afastado. Se você concorda com abertura do processo de impeachment, assine
esse abaixo assinado e saiba que a missão de tirar Bolsonaro do poder acabou de
dar o seu primeiro passo.
Mobilizações são grandes em várias capitais e levam carros
às ruas, com buzinaço, também em cidades do interior. Manifestantes gritam
“Fora Bolsonaro” e intensificam debate para o impeachment em meio à gravidade
da pandemia
Carreata por Fora Bolsonaro em Brasília (23/01/2021) (Foto: Reprodução)
247- Cidades de todo o Brasil foram palco neste
sábado (23) de carreatas em defesa do impeachment de Jair Bolsonaro em meio ao
agravamento da pandemia do coronavírus, com aumento do número de mortes. As
manifestações, que começaram cedo, também pediram vacina para todas e
todos e defenderam a continuidade do auxílio emergencial.
Em algumas capitais, como Brasília, São Paulo e Rio de
Janeiro, as mobilizações foram enormes, levando centenas de carros às ruas, com
buzinaço e muitos gritos e bandeiras. Mas os protestos aconteceram também em
centenas de cidades do interior de todos os estados. Confira abaixo imagens
postadas nas redes sociais:
Carreata pelo impeachment do genocida Jair Bolsonaro em Brasília foi enorme.
Rio, Brasília, Belém e Rondônia já se levantaram contra Bolsonaro em grandes carreatas pedindo por #impeachmentJa! A nossa aqui em Porto Alegre é daqui a pouco! Nos encontramos às 16h no Largo Zumbi. pic.twitter.com/3jBG16kXjQ
Em Fortaleza, grupos que pedem a saída de Bolsonaro se reúnem neste momento na Rua Dragão do Mar para início da carreata. Nossa equipe está no local enviando informações. Acompanhe.
Em Porto Velho, carreata pede impeachment de Bolsonaro e vacina pra todos e todas! Ato percorreu o centro da capital de Rondônia. Vídeo: Luciana Oliveira pic.twitter.com/tSD40BFXMX
Carreata Fora Bolsonaro: ato pelo país pede impeachment do
presidente
Carreatas organizadas em várias cidades do Brasil saíram às ruas neste sábado (23) pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os atos foram convocados em protesto pelo agravamento da crise do coronavírus e dificuldade do governo federal de agilizar uma ampla campanha de vacinação no país.
A Ordem dos Advogados do Brasil discute internamente a
possibilidade de apresentar um pedido de impeachment contra o chefe do
Executivo
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe
Santa Cruz, usou as redes sociais na noite desta sexta-feira (15) para comentar
sobre a possibilidade de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, que voltou
com força após o colapso
sanitário de Manaus, que sofre com falta
de oxigênio em seus hospitais desde a quinta-feira (14).
“Não existe enquadramento mais cristalino em cometimento de crime de responsabilidade por presidente da República do que atentar contra a inviolabilidade do direito à vida. É urgente restaurar a garantia dos direitos fundamentais no país. Estamos ouvindo a todos”, escreveu o presidente da entidade.
Nesta sexta-feira, PT, PSB, PDT, PCdoB e Rede anunciaram que
vão apresentar um novo processo de impeachment contra Bolsonaro, o 62ª. Segundo
os partidos, o presidente “deve ser política e criminalmente responsabilizado
por deixar sem oxigênio o Amazonas”.
Não existe enquadramento mais cristalino em cometimento de crime de responsabilidade por presidente da República do que atentar contra a inviolabilidade do direito à vida. É urgente restaurar a garantia dos direitos fundamentais no país. Estamos ouvindo a todos.
O Governo ignorou os alertas e desprezou as recomendações das autoridades sanitárias. Sem a vacinação em massa não haverá recuperação econômica. Nova variante do vírus poderá levar à permanência da pandemia. O Impeachment é urgente. É o instrumento para interrompermos o genocídio. O Congresso Nacional tem de ser imediatamente convocado.
De alguma forma precisa começar e vai começar com uma carreata do @VemPraRua_br eu estou levando 20 carros confirmados,leve a bandeira do Brasil, não tem partido político, tem coração Brasileiro .Vamos respeitar todas as regras sanitárias, usem máscaras, fiquem nos carros. Dia 24 pic.twitter.com/5c7nSwDdn5
O panelaço já tem 10 minutos. Gritos de “assassino”. Alguém põe “apesar de vc”, do Chico Buarque. Panelas são batidas com mais força. Higienópolis, bairro nobre de SP, onde Bolsonaro ganhou em 2018 pic.twitter.com/L9GvcUhl3I
Art. 85 da Constituição e Art. 9º da Lei de
Impeachment
Rui Falcão, atualmente deputado federal (PT), foi presidente
nacional do PT entre 2011 e 2017. Por ter sido perseguido pelo Regime Militar,
preso e torturado, entendeu como “dever moral” apresentar a denúncia contra
Jair Bolsonaro. O presidente, em 28 de dezembro de 2020, ironizou
a tortura sofrida por Dilma Rousseff.
“Ao fazer apologia da tortura, da ditadura, o
Presidente da República manifesta um total desrespeito pela função que ele
exerce, o que ele jamais poderia no cargo em que está”, afirmou em entrevista
à Agência Pública.
O deputado espera que o próximo líder da Câmara, a ser
eleito em fevereiro, paute os pedidos de impeachment: “Já que o Rodrigo disse
que não vai pautar, o próximo pode pautar”.
O PT apresentou, junto com outros partidos, um pedido no ano
passado. Por que apresentar outro pedido agora?
Primeiro, porque está apoiado em outros fatos. No ano
passado era mais sobre as manifestações antidemocráticas e o Supremo [Tribunal
Federal]. Agora é a questão de apologia à tortura e da ditadura. A OAB
provavelmente vai fazer outro agora também, voltado à negligência no trato da
pandemia. Eu também já fiz uma denúncia na Comissão Nacional dos Direitos
Humanos no ano passado, por conta desse comportamento do Bolsonaro também de
apologia à tortura, e o comportamento dele misógino e racista.
Por que o crime de apologia à tortura justifica um
impeachment?
Porque é um crime de responsabilidade. Ao fazer apologia da
tortura, da ditadura, o Presidente da República manifesta um total desrespeito
pela função que ele exerce, o que ele jamais poderia [fazer] no cargo em que
está. A tortura e a apologia da tortura são crimes para qualquer cidadão, está
configurado na Constituição, mas isso por si só não daria para configurar crime
de responsabilidade. Mas o tratamento desrespeitoso, sim, está previsto como
crime de responsabilidade. A perda da própria função presidencial, a perda de
decoro, justificam um pedido de impeachment.
Em um momento de pandemia, com mais de 200 mil mortes, o
debate em torno das vacinas e as consequências desse contexto, por que vocês
consideram que a fala do Bolsonaro ironizando a tortura sofrida por Dilma é o
crime de responsabilidade que deveria levar ao impeachment?
É um problema de divisão de trabalho, porque a OAB já está
preparando esse das vacinas, da negligência no trato da pandemia. Mas nesse
caso especial tem uma simbologia também, por isso que é um projeto dos
deputados. Eu fui preso político e torturado, a Eleonora Menicucci também foi
presa e torturada, ficou na mesma cela que a Dilma. O Rogério Correia também.
Então a gente tinha quase que um dever moral de propor esse pedido de
impeachment para alguém que fica defendendo a tortura.
Ele jogou isso na Dilma dizendo que queria ver uma
radiografia do maxilar dela para ver se realmente ela tinha sido torturada. É
um negócio desumano, e no caso ainda misógino, porque a Dilma foi uma das que
mais sofreu atentado de misoginia inclusive. Mas eu concordo que ambos [a
apologia à tortura e o trato da pandemia] são importantes, e no caso até de
repercussão teria mais apelo popular esse da vacina do que o da tortura.
Se o Bolsonaro sai, quem assume é o Mourão, que é um
militar. Considerando também isso, por que o impeachment é a melhor saída?
Nós também estamos trabalhando com os quatro processos que
estão tramitando. Tem dois no TSE e dois no STF, eles abordam a eleição da
chapa Bolsonaro e Mourão. Um desses processos poderia levar ao afastamento dos
dois, que seria o ideal. Mas o impeachment você só pode propor do Bolsonaro,
não tem como propor impeachment do Mourão, então vamos por partes. Se você
conseguir tirar o Bolsonaro, pode criar a situação também de que se tire o
outro. Tem gente que acredita que se colocar o Mourão as coisas são mais no
eixo, mais moderadas, mas o problema é que a política é a mesma. Nós não
estamos tirando o Bolsonaro porque achamos que o Mourão é melhor, é porque o
impeachment possível é de Bolsonaro, e ao mesmo tempo a gente está o tempo todo
dizendo que é importante que o STF e o TSE prossigam com as investigações sobre
fake news que ajudaram na campanha e o uso de caixa 2 na campanha, que é
irregular.
A que você atribui a demora de Rodrigo Maia em analisar
os pedidos e pautar o impeachment?
Porque ele não está cumprindo o papel funcional e
administrativo dele, que é pautar pelo menos um dos pedidos que esteja
legalmente fundamentado. Não significa que ele tem que apoiar o pedido, ou que
os deputados vão dar curso ao pedido, mas ele tem o dever de apresentar, de
pautar.
Se tem algum dos processos que está fundamentado, se tem um
crime de responsabilidade claramente configurado na peça, ele tem que pautar. E
aí os deputados podem dizer ‘não é cabível, não tem clima político, vai gerar
instabilidade, não tem apoio da população’, aí são avaliações políticas. Mas o
curso legal funcional é dele, se está bem fundamentado deve propor, como
fizeram no caso do Collor com o pedido de impeachment da OAB.
E que comportamento vocês esperam de um novo presidente
da Câmara quanto a isso? Existe uma intenção de que os pedidos sejam pautados?
Embora isso não esteja escrito com todas as letras no
compromisso de apoio ao Baleia Rossi, nós estamos entendendo, até pela evolução
da situação, de como está o país hoje, empregos saindo do país, o desemprego
aumentando, a fome voltando, até hoje não tem vacina, a Ford saindo, outras
empresas ameaçando sair, a economia mal das pernas, seria natural que o próximo
presidente pelo menos, já que o Rodrigo já disse que não vai pautar, o próximo
pode pautar. Nós achamos que o fato do Rodrigo Maia, apesar de não ter pautado,
não ter arquivado os pedidos, e disse que não vai arquivar, é um sinal de que a
gente pode continuar na tentativa.
Existe uma expectativa de que o Baleia Rossi, que você
citou, coloque isso em pauta?
Eu acho que sim, e nós vamos diligenciar nessa direção.
Vamos pressionar, vamos cobrar. Não só nós, os pedidos de impeachment envolvem
outros partidos também, entidades, então esse movimento pode aparecer no
governo esse ano. Não é por outra razão que o Bolsonaro está arregimentando uma
série de deputados, prometendo mudanças de ministérios, prometendo cargos,
temendo sofrer um processo de impeachment.
Resumo do pedido
O pedido de impeachment protocolado pelo Partido dos
Trabalhadores (PT) denuncia o atual presidente Jair Bolsonaro por “crime de apologia
à tortura”, por “debochar e ironizar” em 28
de dezembro de 2020 da tortura sofrida pela ex-presidente Dilma
Rouseff durante a Ditadura Civil-Militar.
“[Bolsonaro] tem sido pródigo em demonstrar que a democracia
é um valor menor”, consideram os proponentes, que argumentam que a apologia à
tortura se configuraria como “violação dos princípios da administração”, como a
horna e decoro do cargo, punível com impeachment pela Lei 1.079/1950. Para
eles, Bolsonaro expressa “desrespeito às vítimas da Ditadura
Civil-Militar”.
De acordo com o pedido, a fala de Bolsonaro é “criminosa” e
“não pode se confundir com o exercício da liberdade de expressão”. “Não se
trata de liberdade quando se põe em risco as garantias constitucionais”,
conclui a peça.
O pedido também cita as manifestações de março e maio de
2020, como exemplos de momentos em que o presidente “irresponsavelmente atentou
contra o livre exercício do Poder Legislativo e do Poder Judiciário”.
Além disso, os autores consideram que o atual presidente
teria atacado o “processo eleitoral brasileiro de 2018” e feito “ameaças em relação
às futuras eleições de 2022” ao
se posicionar depois da invasão do Capitólio por eleitores trumpistas.
Tal situação desestabilizaria as instituições e colocaria “em xeque a
credibilidade, a presunção de legalidade e de moralidade” da justiça eleitoral
brasileira.
O evento, organizado por um grupo de ativistas que defendem
a democracia, protestou em prol do meio ambiente
Otávio Augusto, Metrópoles - Um protesto neste
domingo (11/10), cobrou ações do presidente
Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento às queimadas no
Pantanal. O ato ocorreu na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Essa é a terceira edição do Stop Bolsonaro Mundial. O evento
é organizado por um grupo de ativistas que defendem a democracia. Hoje o
protesto foi em prol do meio ambiente.
Dezenas de organizações ambientais se reuniram em frente à sede diplomática para fazer uma manifestação da campanha “Amazônia não é pasto”, contra a devastação recorde registrada em 2020 e a omissão do governo brasileiro sobre o tema https://t.co/mSBz6LYP8L
Neste domingo, o BLF (Brazilian Left Front) se juntou a outros coletivos ao redor do mundo para mais um ato: "Stop Bolsonaro Mundial". É o terceiro ato mundial para chamar a atenção internacional para o governo genocida de Bolsonaro. Em Dublin, o ato aconteceu online. Vídeo: BLF pic.twitter.com/jo4tr3CeLR
O número de mortes por COVID-19 registrou um aumento de
892 óbitos nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pelo novo
coronavírus no Brasil subiu para 114.250.
De acordo com o ministério, a taxa de letalidade
(número de mortes pelo total de casos) está em 3,2%, e a de mortalidade
(quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) em 54,4. Já a incidência dos
casos de COVID-19 por 100 mil habitantes está em 1.704,7.
Os estados que registraram mais mortes são: São Paulo (28.392), Rio de Janeiro (15.267), Ceará (8.268),
Pernambuco (7.364) e Pará (6.047). Já Tocantis lidera entre as unidades da
federação com menos óbitos, com 573 mortes. Em seguida vem Roraima (579), Acre
(598), Amapá (630) e Mato Grosso do Sul (722).
São Paulo também lidera entre os estados com mais casos confirmados de COVID-19, com
749.244. Depois vem Bahia (234.204), Rio de Janeiro (210.464), Ceará (204.587)
e Pará (188.644). Já os estados com menor número de casos são: Acre (23.665),
Mato Grosso do Sul (41.888), Tocantins (42.839), Amapá (41.031) e Roraima
(41.527).
O número de mortes causadas pela covid-19 está sendo
questionados através de notícias falsas na internet. Posts circulam afirmando
que óbitos decorrentes de pneumonia e insuficiência respiratória estariam sendo
registrados como coronavírus. Outro, destaca que governadores baixaram decretos
solicitando que todas as mortes fossem atribuídas a covid-19. Uma pesquisa
publicada nos Estados Unidos colocou o Brasil como um dos seis países com mais
casos de fakenews.
Nesta quarta-feira (12), o Brasil registrou 1.164 mortes
por COVID-19 e chegou a um total de 104.263 óbitos pela doença.
As informações foram publicadas pelo consórcio dos veículos de imprensa com
base em dados das secretarias estaduais de Saúde do Brasil.
Os dados apontam ainda que foram registrados 58.081 casos do
novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 3.170.474 casos da doença no
Brasil.
A média móvel divulgada pelo consórcio nos últimos sete dias
foi de 978 mortes diárias, o que mostra uma queda de 5% em relação à média
registrada nos últimos 14 dias. Já a média móvel de casos confirmados chegou a
43.959, também com queda de 5% no mesmo período.
Ato da ONG Rio de Paz sobre as 100 mil mortes por COVID-19
no Brasil, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em 8 de agosto de 2020.
Os dados do
Ministério da Saúde apontam que São Paulo e Rio de Janeiro seguem sendo os dois
estados com mais
casos e mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil. São Paulo tem
655.181 casos e 25.869 mortes, enquanto o Rio de Janeiro tem 185.610 casos e
14.295 mortes.
O Brasil é o segundo
país do mundo com mais casos e mortes na pandemia do novo coronavírus,
atrás apenas dos Estados Unidos, que registram mais de 5 milhões de casos e
quase 166 mil mortes pela doença. No mundo inteiro, a COVID-19 já infectou mais
de 20 milhões de pessoas e matou
mais de 745 mil vezes, segundo os dados da
Universidade Johns Hopkins.
O Brasil superou a marca de 103 mil mortes por covid-19. Nas
últimas 24 horas foram 1.274 óbitos. O total de casos confirmados da doença
passa de 3,1 milhões.
"O maior responsável pela tragédia se chama Jair
Bolsonaro. Em vez de liderar uma ação nacional, negou a gravidade da emergência
de saúde pública, promoveu aglomerações e falsas terapias, como a
cloroquina", aponta o texto
247 – No dia em que o Brasil alcançou 100 mil
mortos por coronavírus, o jornal Folha de S. Paulo lançou um editorial em
que culpa Jair Bolsonaro pela tragédia. "O maior responsável pela tragédia
se chama Jair Bolsonaro. Em vez de liderar uma ação nacional, negou a gravidade
da emergência de saúde pública, promoveu aglomerações e falsas terapias, como a
cloroquina, e colheu oito casos de ministros infectados (outro provável recorde
mundial), além de si próprio e da primeira-dama", aponta o texto.
"Não há panaceia nem vacina por ora. Infeliz a nação
que tem necessidade de heróis, disse Bertolt Brecht; mais que infelicidade, a
desdita do Brasil é nem mesmo poder contar com um presidente e um ministro da
Saúde efetivo neste momento de luto", aponta ainda o editorial.
Mauro Lopes conversa com o monge Marcelo Barros sobre os 100
mil mortos pelo coronavírus no país e a morte do bispo dom Pedro Casaldáliga,
uma referência na luta pelo meio ambiente, pelos mais pobres e contra o poder
do agronegócio. A líder indígena pankararu Cristiane Julião fala de sua aldeia
de Brejo dos Padres, em Pernambuco, sobre a assembleia nacional das mulheres
indígenas que ocorreu nesta sexta e sábado, online, sob o tema “O sagrado da
existência e a cura da terra”
No Twitter
Brasil chega a 100.543 mortes e aos 3 milhões de infectados pela Covid-19 https://t.co/Ng0BjoxiLy
— Vivicarabina Lula da Silva🌹 (@vivicarabina17) August 8, 2020
Não ficará somente nas #Bolsonaro100Mil, presidente. No ritmo que a carruagem está andando... logo mais chegaremos às 200 mil. O pior é vê a indiferença por parte do desgoverno genocida, quantos mais pobres e velhos mortos, para eles estará melhor. Malditos sejam! pic.twitter.com/mY8ypsnttd
O total acumulado até o último balanço do Ministério da
Saúde indica 99.572 vítimas do novo coronavírus. O número total de casos chega
perto da marca de 3 milhões
247 - O Ministério da Saúde informou em relatório divulgado
nesta sexta-feira (7) que o Brasil registrou 1.079 mortes nas últimas 24h,
aproximando o País da marca das 100 mil mortes desde o início da pandemia do
novo coronavírus. O balanço indica um total de 99.572 vítimas.
O governo federal também confirmou 50.230 novos diagnósticos
de infecção pelo novo coronavírus de ontem para hoje. O número total de casos
no país chegou a 2.962.442, chegando perto também da marca de 3 milhões.
Segundo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), o
Brasil ficou na liderança mundial pelo segundo dia consecutivo em mortes
confirmadas por Covid em 24 horas.
A quantidade de casos de COVID-19 confirmados oficialmente
no mundo aumentou para 18.902.735. O número de mortes causadas pelo novo
coronavírus ao redor do mundo subiu para 709.511.
No Rio Grande do Sul, o Dia Nacional de Luta pela Vida e
Emprego teve manifestações na capital gaúcha, e lembrou que as 100 mil mortes
provocadas pela covid-19 é a mais grave consequência da falta de políticas de
enfrentamento do governo Bolsonaro, mas não é a única.
Não é aceitável que de cada 100 pessoas que morrem mundo por Covid-19, 14 sejam brasileiros e brasileiras.
Não há saída para a crise econômica, política, social e sanitária sem arrancar Bolsonaro da presidência. #100MilMortospic.twitter.com/ujJH6QRDEd
Entidades da área de saúde apresentaram denúncia contra o
presidente Jair Bolsonaro por "prática de crime contra a Humanidade"
no Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia.
A denúncia teve como base a atuação do chefe de Estado na
pandemia da COVID-19. O texto diz que "alguns governantes menosprezaram a
gravidade da pandemia, dentre eles o presidente do Brasil", segundo o jornal O Globo.
A apresentação foi feita pela Rede Sindical Brasileira
UNISaúde, coalizão de entidades que representa mais de 1.000.000 de
trabalhadores de saúde do Brasil.
O documento afirma que a "atitude de menosprezo,
descaso e negacionismo" trouxe "consequências desastrosas",
"com total estrangulamento dos serviços de saúde, que se viu sem as
mínimas condições de prestar assistência às populações, advindo disso, mortes
sem mais controles".
'Falhas graves e mortais'
A denúncia conclui que "omissão" do governo
brasileiro pode ser considerada "crime contra a humanidade" e
"genocídio". O texto fala ainda em "falhas graves e
mortais" na condução da resposta à epidemia no país.
Para sustentar essa tese, as entidades citam a campanha
feita por Bolsonaro sobre o uso da hidroxicloroquina, medicamento que não tem
eficácia comprovada no tratamento da COVID-19. Além disso, é mencionado o fato
de o presidente ter promovido aglomerações, com agravante de não usar
máscara.
"No entendimento da coalizão, há indícios de que
Bolsonaro tenha cometido crime contra a humanidade durante sua gestão frente à
pandemia, ao adotar ações negligentes e irresponsáveis, que contribuíram para
as mais de 80 mil mortes pela doença no país", diz o texto.
Bolsonaro foi denunciado outras vezes
O documento também acusa o ministro da Saúde, Eduardo
Pazuello, de ter abandonado "a defesa do distanciamento social mais
rígido" e passado a recomendar tratamentos para a doença sem comprovação
científica.
Essa não é a primeira denúncia envolvendo Bolsonaro em
Haia, que fica nos Países Baixos. Recentemente, ele foi acusado de risco de
genocídio devido à política adotada em relação aos indígenas durante a pandemia
do coronavírus. Outra, da Associação Brasileira de Juristas pela
Democracia, também se refere à atuação de Bolsonaro na resposta à COVID-19.
O tribunal recebe centenas de denúncias por ano e leva
meses até decidir sobre a abertura de uma investigação.
Segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado neste
domingo (26), o Brasil tem 2.419.091 infectados pelo coronavírus e 87.004 mortes
causadas pela COVID-19.
O presidente Jair Bolsonaro foi denunciado neste domingo
(26) por crimes contra a humanidade e genocídio no Tribunal Penal
Internacional, com sede em Haia.
A iniciativa, protocolada na noite deste domingo, está sendo
liderada por uma coalizão que representa mais de um milhão de trabalhadores da
saúde no Brasil e apoiado por entidades internacionais.
A Rede Sindical Brasileira UNISaúde acusa o presidente de
"falhas graves e mortais" na condução da resposta à pandemia de
covid-19.