Enquanto o presidente Jair Bolsonaro aglomera na Praia do Forte, em São Francisco do Sul (SC), o prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), anuncia que a cidade terá de interromper a campanha de vacinação contra a Covid-19 na quarta-feira (17) por falta de doses do imunizante.
“Recebi a notícia de que não chegaram novas doses. Teremos
que interromper amanhã a nossa campanha. Hoje vacinamos pessoas de 84 anos e
amanhã de 83. Estamos prontos e já vacinamos 244.852. Só precisamos que a
vacina chegue. Nova leva deve chegar do Butantan na próxima semana”, escreveu
em suas redes sociais Eduardo Paes.
Já em Santa Catarina, onde passa o feriadão do Carnaval,
Bolsonaro tem aglomerado com apoiadores, não usa máscara, e ainda se irrita com
perguntas sobre a volta do auxílio emergencial de R$ 600.
Sobre a vacina, então, parece um problema distante do
presidente da República em um momento que o Brasil só vacinou apenas 2,5% da
população de um total de 212 milhões de almas.
A título de comparação, Israel vacinou 70% de sua população
formada por 9 milhões de habitantes.
“Infelizmente, a gente vai ter que interromper o calendário,
voltar para o calendário original, porque a gente antecipou uma semana o
calendário no Rio”, lamentou Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde,
enquanto Bolsonaro se diverte e aglomera no litoral catarinense.
A falta de vacinas não é uma exclusividade do Rio. Pelo
contrário. A vacinação também foi interrompida em Ananindeua, na Região
Metropolitana de Belém, no domingo (14). Motivo: falta de imunizante.
Fonte: Blog do Esmael
Jornal O Globo
A cidade do Rio de Janeiro vai interromper a campanha de vacinação contra covid-19 a partir desta quarta-feira, dia 17. A vacinação será suspensa após pessoas com 83 anos receberem a primeira dose. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, explicou em mensagem no Twitter que o município contava com a entrega de novo lote de imunizantes do Instituto Butantan nesta segunda-feira, dia 15, para continuar a campanha. A expectativa, agora, é de que mais doses cheguem na próxima semana. O Brasil registrou a maior média móvel de óbitos desde o início da pandemia.